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Bem-vindo ao site de Terezinha Sodré. Saiba mais sobre a artista através das informações e fotos. Conheça a carreira e os eventos que ela apresenta nos Estados Unidos.
Quer divulgar seu trabalho nos EUA e no circuito Brasil? Entre em Planet Florida e descubra como!
Sobre Terezinha
TEREZINHA SODRÉ começou sua carreira muita nova, com apenas 8 anos. Aos 12 já havia participado de praticamente toda a programação infantil da emissora Tupy. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, começou sua longa jornada pelas novelas. Chegando a trabalhar com nomes de sucesso da teledramaturgia brasileira.
Terezinha chegou a ser chamada por um país inteiro em coro. Isto se deve ao fato do saudoso apresentador Chacrinha ter imortalizado o famoso bordão TEREZINHAAA ...
Chacrinha foi um grande amigo de Terezinha. Compartilharam ótimos momentos, como o os programas do apresentador nas tardes de sábado. Presença constante em seus programas, Terezinha sentiu duramente a perda do apresentador.
Com um humor irônico e despretencioso, Terezinha conquistou o público com todos os personagens de sua carreira. Devido a isso, a entrada de Terezinha para o grupo das apresentadoras foi um processo natural. Sempre usando seu carisma, comanda com charme entrega de prêmios, o grande “Brazilian Street Festival” e seu programa semanal na televisão de Miami, o Planet Florida.
Reconhecida por seus méritos na defesa das mulheres, foi apresentadora do prêmio mulheres do ano. Prêmio este que escolhe a cada ano a mulher que mais se destaca por suas posições e ações.
Carreira
Cinema
Terezinha fez por volta de doze filmes: “Na Chamada”, “Nas Inocentes”, “O Corno Manso”, “Como ganhar na Loteria sem perder a Esportiva”, “As Libertinas” com Carlos Rainchenbha, “A Filha do Padre”, “O Homem de Papel”, três filmes com Renato Aragão, muita coisa para Cinesdistri e para Aníbal Massaini, filmou com Antônio Calmon, etc.
Televisão
Começou aos 8 anos de idade com quase toda programação infantil da extinta TV Tupy. A primeira versão da novela, “A Viagem” de Ivani Ribeiro com Richelli , durante dois anos com o falecido Otelo Zeloni no seriado “Camilo e os Cabeludos”.
Depois vieram novelas e mais novelas. “Beto Rockfeller” segunda parte, “O Machão”, “Sheik de Ipanema” com Luiz Gustavo, no Rio a patir de 1977 “Locomotivas”, a primeira novela em cores, “Te Contei??”, “Água Viva”, “Louco Amor”, “Ti-Ti-Ti”, “Guerra dos Sexos”, “Cambalacho” de Sílvio de Abreu, “ Gente Fina” com Hugo Carvana. Mini série “Anos Rebeldes” e participações em seriados “Você decide”, humorísticos, etc. Participou de inúmeros comerciais para a televisão.
Adquiriu grande notoriedade com participação durante muitos anos no programa do saudoso Chacrinha, onde ela usava muito Terezinhaaa...
Teatro
Todas as peças em que atuou ficavam muito tempo em cartaz. Fazia versões Rio-São Paulo como “Um Edifício chamado 200”, “Bonifácio Bilhões”, “Marido, Matriz e Filial”, “ Trair e coçar, é só começar”, “Freud explica?” de João Bitencourt.
Apresentadora
Começou na TV Manchete nos Festivais da RIOTUR, Concurso de músicas de Carnaval, faz um evento em Nova Iorque há 15 anos na Rua 46, Reduto dos brasileiros, foi convidada para apresentar o Miss USA, e contratada para a produtora em Miami e fazer toda a cobertura de brasileiro por lá. Cobriu as Copas de 94 e 98, olimpíadas de Atlanta.
Continua com o programa semanal Planet Flórida, onde recebe e entrevista as celebridades da música brasileira, apresenta lugares badalados e exóticos da Flórida e cobre eventos no Brasil.
Planet Florida
O Planet Florida é o programa semanal de Terezinha Sodré que é exibido pelo canal WLRN, do estado da Flórida. No programa, ela recebe e entrevista nomes conhecidos da música e personalidades da televisão brasileira. Terezinha mostra também os lugares mais exóticos e fascinantes dos EUA.
Além de mostrar a Flórida, ela também cobre acontecimentos do Brasil nos Eua, como a Copa e as Olimpíadas, e no Brasil, como o Carnaval do Rio, entrega do prêmio Sharp, shows, reveillón em Copacabana e outros diversos eventos.
Terezinha já entrevistou celebridades Internacionais e brasileiras como Gloria Stefan, Julio Iglesias, Gilberto Gil, Pelé, Emerson Fittipaldi, Daniela Mercury, Rudolf Giuliani e Rick Martin.
Alô, alô, gravadoras!!! Quer fazer divulgação dos seus artistas nos Estados Unidos? Então entre em contato e envie seu material!!!
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Festival
O “BRAZILIAN STREET FESTIVAL” mais conhecido como “DIA DO BRASIL” é o maior festival brasileiro nos Estados Unidos. Realizado anualmente na Rua 46, ou Litle Brasil, em Nova York, o evento leva um pouco da cultura brasileira ao exterior.
Promovido desde 1984, TEREZINHA SODRÉ é a apresentadora oficial da festa há 15 anos. Sempre contagiando a platéia e, principalmente, fazendo todos se sentirem no Brasil, Terezinha conseguiu o carinho do público Nova Iorquino e tornou-se marca registrada do festival, assim como as baterias das escolas de samba.
O festival, que objetiva promover a cultura brasileira no exterior, tornou-se a maior comemoração desta natureza realizada fora do Brasil. Sempre reunindo figuras importantes de nosso país, a festa faz os membros da comunidade brasileira de Nova Iorque se sentirem em casa.
A música e a animação são intensas. Já passaram pelo festival personalidades como José Wilker, Joana, Ângela Maria, Supla, Alexandre Pires e outros.
A presença de Rudolf Giuliani e suas irreverentes conversas com Terezinha já viraram marca registrada da festa. Foi à Terezinha que Rudolf comunicou e entregou pessoalmente, a placa que proclama oficialmente a 46th Street como Litle Brazil e o dia 7 de setembro como o dia do Brasil.
A festa, por ser realizada entre as avenidas da Broadway e Madison, fica no coração de Nova Iorque. Não apenas membros da comunidade brasileira comparecem ao evento. Grande parte do Público é composta por americanos que simpatizam com a cultura brasileira.
Todo esse evento é organizado por JOÃO DE MATTOS e pelo jornalista EDILBERTO MENDES.
HOME PAGE ELIANA PITTMAN
Coloque o endereço abaixo e vejam Eliana Pittman no JoSoares.
EMAIL:elianapittman@globo.com Telf.Rio de Janeiro 25410756.
"Minhas Influências" com Eliana Pittman
Local: Mutante - Endereço: Rua Rodolfo Dantas, nº 26 - Copacabana.
Horário: 21:00 horas.
Atrações: Filha de pai americano (Booker Pittman um dos maiores saxofonistas de jazz de todos os tempos) com mãe brasileira, Eliana Pittman promove uma festa-show onde apresenta sua mistura única de soul, samba, blues e partido alto.
Preço: Entrada R$ 8 (com flyer) / R$ 10 (sem flyer). Consumação mínima R$ 10.
Informações: 2295-0605
http://www.mutante.net
O Estado de S. Paulo
Sábado,13 de novembro de 1999
Eliana Pittman volta em nome do pai.
Cantora faz shows para homenagear a figura do saxofonista Booker Pittman
A cantora botafoguense Eliana Pittman volta aos palcos brasileiros anunciando duas missões. A primeira é a de realizar uma homenagem ao pai adotivo, o saxofonista americano Booker Pittman, na quinta-feira, no novo teatro da Universidade Iguaçu (Unig) e, nos dias 23 e 24, no Canecão. A segunda é a produção de um filme sobre a vida do músico. "Ele conseguiu unir duas culturas diferentes numa história de amor e arte", acredita. Para esse objetivo, a cantora tem consciência da dificuldade de patrocínio e está aguardando algumas respostas afirmativas de diretores americanos, como Spike Lee.
"Você conhece a história do Buca (o apelido dele)?", pergunta. "É experiência de vida, cheia de bom-humor, que não tem igual." Booker morreu, aos 60 anos, em 1969, por causa de um câncer na laringe. Após 30 anos, Eliana revive as canções que tornaram-se clássicos no sax alto e soprano do músico. "Também, só posso contar os grandes momentos da vida dele, pois os meus, esses eu tenho de manter calados, senão vai sobrar pra todo mundo", diz, referindo-se às histórias (algumas picantes) da juventude.
Segundo Eliana, Booker praticamente não tem registros audiovisuais. "Com os incêndios e a falta de dinheiro das TVs Tupi e Excelsior, as raras imagens do Buca desapareceram", conta. Mesmo assim, por meio de fotografias e gravações antigas de shows, ela vai resconstituir passagens da carreira dele - além de todo o aparato de uma orquestra e uma escola de samba, da Baixada Fluminense (somente no dia da estréia).
A história - O novo encontro com a história de Buca deu-se em março, quando Eliana viajou para a terra do pai, os EUA. Além de passar por Dallas, ela resolveu conhecer as origens da família, em Alabama. Descobriu que seu bisavô fundou a primeira universidade da cidade de Puskegee. "Dei-me conta de quanto meu pai foi corajoso; filho de um arquiteto e uma professora, largou tudo para aventurar-se na França, no mundo e depois no Brasil", relembra. "E por que eu não poderia conseguir patrocínio para homenageá-lo, já que ele é exemplo de vitória?"
A aventura de Booker pelo mundo começou em 1933, quando acompanhou a orquestra de Lucky Miller, na França, onde morou por quatro anos. Nesse período, conheceu o músico brasileiro Romeu Silva, que o levou para uma excursão com outros latinos. A bordo do navio Siqueira Campos, eles foram para a Bahia. Booker adorou o Brasil. Trabalhou no Cassino da Urca, fez amizade com Jorge Guinle, morou em Copacabana, ficou amigo de Pixinguinha. Além disso, continuava tocando em outros países, como a Argentina.
Há quatro anos, Eliana não grava. O último trabalho, Sentimento de Brasil, foi lançado pela gravadora BMG de Portugal. "Não me sinto triste por isso, sou uma pessoa feliz por continuar íntegra e não precisar mostrar o meu traseiro para ninguém", declara. "Não tenho nada contra a nudez, mas nada a favor dessa música que é cantada somente para fazer coreografias iguais à do É Tchan e à do padre Marcelo." Seu único lamento é a falta do Chacrinha: "Ele criava até troféu para me prestigiar."
Com uma discografia que ultrapassa 20 álbuns, Eliana conta que, se tivesse a oportunidade de fazer um espetáculo com o glamour do passado, aproveitaria para parodiar (já que é uma pessoa muito divertida) os ritmos pagode, axé e sertanejo. "Adoro uma música do Leandro, que morreu", diz. (J.R.)
VIRADOURO.
Com o enredo "Brasil: Visões de Paraísos e Infernos"
Personalidades - Luma de Oliveira, Jorge Lafond e Eliana Pittman.
Na década de 70, a cantora Eliana Pittman divulgou o carimbó no Sudeste do Brasil, mas se resumiu a um modismo. O carimbó inspirou a moda da lambada, em 1990.
Ronaldo Bôscoli
Lembrei que a Eliana Pittman era muito vaidosa. A mãe dela, a Ofélia, mais vaidosa ainda; portanto, seria fácil fazê-las aparecer no casamento sem convite. Cida ligou para a casa delas, Ofélia atendeu, e explicou-se que o Guido Maciel era um grande admirador da cantora Eliana Pittman, um fã, e gostaria que ela fizesse um show no casamento, uma coisa diferente. Imaginem: casamento com show! A Ofélia não era boba, bem que desconfiou, mas tinha lido a notícia no jornal e ficou logo de olho grande... coluna social era com ela mesma. Pediu um tempo para dar a resposta.Ficamos, então de ligar depois, para confirmar ou não.
Em seguida, Cida ligou para a casa do Guido Maciel e mandou chamar a mãe de Ângela Catrambi, uma típica mãe de miss que, mais feliz do que pinto no lixo, estava eufórica com o casamento da filha com um homem tão rico e poderoso. Iria descontar uma promissória.
A senhora é a mãe da Ângela? Minha filha, Eliana Pittman, gostaria de, humildemente, prestar uma homenagem aos noivos, dar um abraço na Ângela -- explicou Cida, fazendo-se passar por Ofélia.
A orgulhosa senhora conhecia Eliana de nome, achou a oferta muito natural e aceitou logo.
-Que beleza a Eliana Pittman cantando no casamento! Podem vir.
Em seguida, avisou à filha, que, numa euforia total, também gostou da idéia.
Era um duelo de titãs. Duas mães de miss no mesmo jogo, só podia dar empate. Cida ligou novamente para Ofélia, que continuou a colocar obstáculos:
-Não sei, assim de repente... Temos de localizar os músicos, o problema do cachê...
-Por favor, não me fale em cachê! ofendeu-se Cida, no papel de mãe da noiva. Cachê não tem problema. Que tal trinta mil?
Era uma nota preta. Os olhos de Ofélia devem ter revirado dentro das órbitas. Ir a uma festança dessas e ainda por cima ganhar essa nota! Era demais. Topou voando.
-E com que roupa a Eliana deve ir? -- quis saber Ofélia.
Naturalmente, uma roupa bem chamativa, bem Broadway.
-Tudo bem. Eliana gosta de se apresentar assim.
-Então estamos combinadas.
Dá pra imaginar o espanto na entrada triunfal de Eliana, toda emperetecada.
DEPOIMENTO DE EDIL PACHECO
Quando em 1969, a cantora Eliana Pittman, esteve em Salvador para participar do filme chamado "Capitães de Areia" (uma produção francesa rodada aqui sobre a obra de Jorge Amado), ela quis conhecer compositores novos; daí, o Vita insistiu tanto que terminou me levando onde ela estava hospedada, no antigo hotel Oxumaré, que ficava na ladeira do São Bento. Chegando lá, eu deixei com a Eliana duas canções num gravador, as quais ela viria a gravar algum tempo depois. As músicas foram "Fim de Tarde" com Luiz Galvão (dos Novos Baianos) e "Passatempo", parceria minha com Batatinha e o poeta Cid Seixas, aliás, essa última, foi cortada do disco por problemas com a censura, que encontrou conotações políticas na letra, não me lembro de detalhes, mas na época, existia uma repressão muito grande.O meu batismo como compositor gravado em disco.
HOME PAGE DE ANA FLÁVIA TARCITANO.
JB Online - Carnaval 2002 - Márcia Peltier Jorginho Guinle não desgrudou de Ana Flávia Tarcitano. A moça casou sensação quando entrou nos salões de Copa, ao lado do playboy. Estava seminua, apenas com uma calcinha e uma rede de metal dourada sobre o corpo, com uma capa brilhosa e uma coroa com plumas na cabeça. Jorginho estava sem palavras. Era só sorrisos...
Stripper Ana Flávia Tarcitano (foto à direita), 22 anos, foi a única das virgens que preferiu brilhar sem concorrentes na Tijuca. Exibindo atestado de virgindade assinado pelo IML, ela desfilou com os seios de fora no carro Flor da Obsessão. Acostumada a usar pouca roupa em seus shows, ela faz questão de propalar a virgindade comprovada para promover seu trabalho.
Sila Monteiro.silande@no.com.br
Há quatro anos, estimulada pela mãe, Ana Flávia Tarcitano assumiu o negócio da família. Não foi dirigir uma loja ou restaurante. Virou stripper. Filha da famosa vedete Esther Tarcitano, Ana Flávia trabalha no Café Sensoo, um inferninho em Copacabana. Lá, ao lado de outras garotas, ela exibe os atributos que já lhe garantiram acesso a festas de alta sociedade e programas de televisão. "É tudo original de fábrica, não tem silicone", orgulha-se Ana Flávia. Mas o principal diferencial de Ana Flávia para as outras coristas não é visível. Aos 22 anos, ela garante que é virgem.
JORNAL DO BRASIL.Segunda-feira, 26 de Novembro de 2001 Vedetes de ontem e de hoje
Esther Tarcitano foi uma das vedetes de Carlos Machado e não esconde a saudade. ''Não tem mais roupa bonita para tirar. Os grandes espetáculos acabaram'', diz. Apesar disso, a filha, Ana Flávia, 23 anos, seguiu seus passos. Aos 18 começou se apresentando de biquíni. Com o tempo foi perdendo a timidez, e hoje fica nua em pêlo numa boa. Ana Flávia - que a mãe faz questão de dizer, é virgem -, se exibe todas as noites na casa de strip-tease Sensoo, na Avenida Princesa Isabel.
Apesar de desejada pelos homens, ela, que faz o gênero Marilyn Monroe, jura que está só. ''Ainda não encontrei a pessoa certa'', diz Ana, que pretende se casar e ter filhos. Ana Flávia já mostrou o corpo no Canadá, e em breve estará no Japão. Como não podia deixar de ser, defende o strip-tease. ''Bem feito é reconhecido até pelo sindicato dos artistas'', diz. Dona do Sensoo, Dirlene Oliveira acha que sempre haverá espaço para essa arte. ''Os turistas gostam. Tem menina que faz programa, sim. Ganham bem. Também não temos do que nos queixar''.
ANA FLAVIA ATENDE RIO FONE 22950515 EMAIL anaflaviatarcitano@globo.com
Belas sem mistério
Duas modelos em trajes transparentes brilharam na festa promovida pela colunável Madeleine Saad no apartamento 1001 do Edifício Chopin, em Copacabana. Luciana Gimenez, que em 1999 teve um filho com Mick Jagger, brilhou envolta por um vestido branco que deixava à mostra uma tanga. Comprovou-se o sumiço dos quilos adicionados pela gravidez. Na fila do elevador, Luciana mostrou a amigos e jornalistas uma foto do filho Lucas, de 7 meses. A segunda atração estava lá a trabalho. Ana Flávia Tarcitano, de 21 anos, fantasiou-se de sereia para receber os convidados. Da cintura para cima, apenas pérolas tentavam disfarçar-lhe a nudez.
Rodolfo Espinoza
With a certificate of virginity in hand issued by Rio's IML (Instituto Médico Legal—Medical Legal Institute), stripper Ana Flávia Tarcitano, 22, breasts exposed, was shining by herself at the Obsession Flower float, part of escola de samba Unidos da Tijuca's The Virgins' group. "It is a paradox to pose as virgin in the Carnaval parade, but I do my work honestly. You cannot mistake liberty for libertinage. I am the only here who proved her own virginity." As for keeping her virginity among so much temptation the belle was emphatic that she didn't make any vow of chastity and is not thinking about joining the Carmelite sisters. "I haven't met anyone that's worthwhile. That's all."
Ana Flávia was only one of the hundreds of naked or semi-naked women taking part in the popular Rio's escola de sambas' parade that happens every Carnaval season broadcast live to the whole country. Other virgins weren't that adamant about their virginal condition. Gisele de Oliveira, 22, confessed being a virgin "only once in a while" And Cristiana Monteiro, 19, admitted that "it depends on which virginity you're talking about."
JORNAL O DIA:
Domingo, 18 de fevereiro de 2001 Na festa profana, a hora e a vez da inocência. Cinco belas jovens, que jamais teriam estado com um homem na cama, são o trunfo da Unidos da Tijuca, uma homenagem ao anjo pornográfico Nelson Rodrigues. “Todas me garantiram que são virgens. Foi um jogo franco”, afirma o presidente da escola, Fernando Horta. Uma das selecionadas inicialmente, a atriz Ana Flávia Tarcitano, 22 anos,mostra exame do IML.
As musas
Andréa Flores e Pedro Landim.Lolitas, popozudas e cachorras invadem a Passarela do Samba.
Não é à toa que os estrangeiros adoram o Brasil e o Carnaval. O samba é tocado em uma língua que todos entendem: o corpo nu. Fantasias estão se tornando cada vez mais discretas até, praticamente, sumir. Este ano, a Avenida foi das lolitas sedutoras – que encantavam o dramaturgo Nelson Rodrigues – e das popozudas e cachorras que costumam animar os bailes funk.
As virgens – pelo menos, assim elas se declaram – tiveram seu dia de glória na Unidos da Tijuca. Elas foram destaque no carro Televisão e Cinema: Cabra Vadia e Beijo no Asfalto.
No melhor estilo rodrigueano, o ator Cláudio Marzo caiu de encantos por moças como a da foto acima. Desfilando como destaque no mesmo carro, ele bem que tentou tirar uma casquinha das colegas. Na hora das despedidas, beijos e abraços calorosos. Na hora das entrevistas, porém, fugiu como o Diabo da cruz.
A atriz e stripper Ana Flávia Tarcitano, 22 anos, foi a única das virgens que preferiu brilhar sem concorrentes na Tijuca. Exibindo atestado de virgindade assinado pelo IML, ela desfilou com os seios de fora no carro Flor da Obsessão. Acostumada a usar pouca roupa em seus shows, ela faz questão de propalar a virgindade comprovada para promover seu trabalho.
“É um paradoxo posar de virgem no desfile, mas faço meu trabalho honestamente. Não se pode confundir liberdade com libertinagem. Sou a única que provou a virgindade”, lembrou, deixando claro que não pretende fazer nenhum voto de castidade. “Não apareceu ninguém que valesse a pena”.
Stripper comprova virgindade A atriz Ana Flávia Tarcitano confirmou a exigência da virgindade na Unidos da Tijuca. Ela contou que, logo após ser chamada para desfilar no carro alegórico Cabra Vadia, foi informada sobre a norma. Aos 22 anos, ela faz strip-tease na noite carioca e também é virgem. Para quem duvida, ela exibe – até mesmo em programas de TV – um exame que comprova a virgindade.
Depois de fazer o teste, em dezembro, no Instituto Médico Legal, Ana Flávia entrou na Justiça com pedido de retratação contra um jornalista que a acusara de se prostituir.
Ana Flávia é filha da vedete Esther Tarcitano, ex-jurada do Chacrinha. Atualmente, encena a peça A Virgem Nua (no Teatro Sidney Domingues, Flamengo) e faz show sobre teatro de revista (no Café Sensoo, Copacabana).
Apesar da virgindade juramentada, Ana Flávia vai desfilar em outro carro. “Precisaram de uma menina com 1,70 metro e me transferiram”, diz ela, que admite usar o fato de ser virgem como promoção. “Optei por minha virgindade para atrair a atenção da mídia”, observa a atriz, à espera da pessoa certa para a noite fatal.
Ana Flávia contou que um namorado do meio artístico quis levá-la ao motel. “Expliquei a minha opção, e ele se afastou de mim”, disse. A declaração de que era virgem rendeu dor-de-cabeça à atriz Lizandra Souto. Ela não suportava mais ter de falar sobre o assunto. Ao sair da igreja ao lado do noivo, o jogador Tande, a primeira pergunta que um repórter de TV fez, ao vivo, foi sobre sua ameaçada virgindade.
Istoé nº1625
Ana Flávia Tarciano é carioca, tem 22 anos e faz shows de strip-tease em casas noturnas no Rio de Janeiro. Diz que é virgem para as suas colegas de trabalho, mas ninguém acredita nela. Ana Flávia teve então uma idéia original para provar que não está mentindo e, ao mesmo tempo, promover o seu novo espetáculo, a peça A virgem nua: fez um exame no IML que atesta a sua virgindade e o exibe a quem quiser ver.
ISTOÉ – “O que eles querem eu não dou”
Ana Flávia Tarcitano, stripper de 22 anos, que também se diz virgem e atribui a isso o seu sucesso profissional
Por que você se mantém virgem? Ana Flávia – Não estou encalhada, não. Só não encontrei o homem certo, que me ame e aceite a minha profissão.
CENTRO CULTURAL DE APOIO TOTAL AO ARTISTA, JORNALISTA E CINEASTA.
PRESIDENTE: IVO CARABAJAL
O que é o CCATAJ.É um espaço totalmente equipado com Internet.3 linhas telefonicas, Fax ,Filmadora para eventos,Studio para gravações musicais,Cd,Dat,espaços de apresentações e etc...
UMA GRANDE,MARAVILHOSA E CORAJOSA ATRIZ.
Com a cara e a coragem
Narjara Turetta, ex-atriz da Globo, destaque do seriado 'Malu Mulher', vende água-de-coco para sobreviver.
Turetta rala o coco em Copa
Sem conseguir trabalho na TV, ex-atriz da Globo, destaque do seriado ‘Malu Mulher’, começa a vender água-de-coco para sobreviver.
Eusébio Galvão
Se você passar por uma carrocinha de coco no início da Rua Inhangá, em Copacabana, e achar que conhece a dona, acredite em você. A atriz Narjara Turetta, a garotinha espevitada que azucrinava a vida de Regina Duarte no seriado Malu Mulher, em 1980, agora ganha a vida de outra maneira: passa o dia em frente ao seu prédio, na companhia da mãe, Maria Antônia, vendendo coco. “Cansei de esperar”, resume Narjara.
A idéia do carrinho surgiu em conversa com amiga que também trabalha no ramo. “Não faria nada para os outros que não fosse na minha profissão. Mas estou trabalhando para mim. Uma amiga sugeriu que eu comprasse um carrinho. Mas não dava, não tinha dinheiro”, lembra. Incentivada pela mãe, Narjara tentou a sorte: mandou, em 1º de fevereiro, um e-mail para a Vertbelo – dona da patente Coco Express. “Disse que era atriz desempregada e não tinha como pagar pelo carrinho”, lembra. O equipamento chegou há uma semana, mas a venda começou apenas segunda-feira.
Narjara reclama da falta de oportunidade.
A atriz, hoje com 36 anos, pôde ser vista, há pouco tempo, em programas de TV, reclamando da falta de oportunidade. “Fui muito mal interpretada. Trataram a coisa de forma irônica”, lamenta Narjara, que completa, mês que vem, 31 anos de carreira. Por isso mesmo, ela não quer mais holofotes, nem que façam de sua vida um drama que beire a novela mexicana.
Na calçada, a resposta é sempre a mesma para quem passa e se surpreende com a cena. “Algumas pessoas ficam espantadas, perguntam o que aconteceu, com tom de lamento. Digo que não há nada de mais. Não sou coitada e não desisti da minha carreira. Só não posso ficar de braços cruzados. Preciso pagar as contas”, simplifica.
Média de clientes, por enquanto, ela nem tem idéia. “Faz pouco tempo que trabalho com isso. Ainda estou formando clientela”, ri. Além do mais, ela se diz contente de contar com o apoio de amigos. “Os porteiros do prédio me ajudam, o carrinho é pesado”, conta. A tranqüilidade é tanta, que Narjara nem esconde um sorriso grato quando o policial militar Maiquel, que faz a guarda da área, vem se despedir. “Ele é bem mais novo que eu, mas me reconheceu. É meu guarda-costas”, brinca.
Assim, a vida de Narjara segue, sem perder a dignidade jamais. “Tô fazendo uma rifa de uma máquina fotográfica para fazer dinheiro e pôr no negócio”, planeja. Aos que lamentam o momento, ela manda um recado. “Não perdi as esperanças, não. Isso aqui, além de tudo, é um grande laboratório para minha profissão. Já, já, vão me ver atuando de novo”, sonha.
CCATAJ OFERECE AO ARTISTA E JORNALISTA.Quase que totalmente Grátis: Acomodações em Hotel .Passagens Aéreas(Rio-São Paulo-Rio).Por viagem 70,00 reais.(Fortaleza 250,00 reais p/viagem)Onibus,Taxi ,Van.Etc...
Ajudar o Artista(Jorn./cineasta).Iniciante,o Artista(Jorn./cineasta)consagrado e principalmente o Artista(Jorn./cineasta) abandonados é nossa Bandeira.
Também apoiamos aos jornalistas,cineastas.Free-lance,Acadêmicos e divulgadores.
Emprestamos espaço em Copacabana,celulares no Rio e São Paulo.Anotamos recados.
Abaixo relação de serviços inteiramente Grátis: Fax e ligações para o Rio de Janeiro.Celular em São Paulo e Rio.Anotamos recados.Internet.
Idem aos divulgadores de Artista. Demais serviços: Realizações de Eventos.Filmagens VHS. Ensaios no Studio Hannoy em Botafogo . Feitura de CDS.Cópias para CDS. Mixagem,etc...E atenção quando for preciso gastos é tudo pelo preço de custo sem lucros.Musicos registrados na OMB para gravarem pelo preço minimo.O presidente desta entidade ensina gratuitamente,você em 30 minutos ligar e desligar computador entrar na internet,enviar email gratuitamente.
Noticias:
Destaques em Revistas e Jornais do Brasil e do Mundo:
18/01/20001 JBRASIL Rock B in Rio Leticia Pimenta
Roqueiro místico Para espantar os maus fluidos durante sua apresentação no festival.AXL ROSE recorreu ao bruxo IVO CARABAJAL.Seguindo a orientação do guru,o vocalista se dirigiu à plateia três vezes invocando o Pai, o Filho e o Espirito Santo.AXEL ganhou de IVO uma camiseta abençoada cuja estampa era AXL ROSE A KING IN ROCK IN RIO.Escrita Ingles,Alemão e Portugues.
1ªAna Flavia 23 anos .1ºlugar no concurso de fantasias 2000 do Hotel Glória. Capa do Ele Ela de Abril 2000 .Telf.de sua emprezaria Esther Tarcitano 2950515.
2ªEm Minas Gerais Eustáchio Barros quando canta recebe o espirito de Frank Sinatra.Perde a noção de tudo a sua volta.Cientistas ,Espiritas ficaram surpresos.fone 31 4424843 Belo Horizonte.
3ºZoraid Mendes a enfermeira que juntou economias fez um Cd independente e esta no mundo com muito sucesso .Telf.Rio 22568900.Vende seus cds com a consagrada musica de Ivo Carabajal Brinquedo de Amor.
4ºMarcel Rio fone 91832346,veio a pé de Fortaleza fez uma dupla denominada Marcel e Léo .Hoje esta nas bancas na revista Radio Magazine sua história é uma das responsaveis pela grande vendagem deste cd que conta com 2 musicas de Ivo Carabajal. “Pra saber de voce e Menina da Praia”.Musicas em homenagem a ex-paquita?????
5ªFoi no Sesc Tijuca tel.22384566 15/07 a 29/outubro/2000 um espetáculo de Dinho Valladare "Romeu & Julieta grande sucesso.
6ªTambem foi de Grande sucesso no Cafe Teatro Arena nos dias 21 e 28 de agosto do ano 2000 LIQUIDIFICALOUCA.
7ªSucesso o livro de Narcisa Tamborideguy "Ai que Loucura".Sucesso também a sua home page www.narcisa.com.br visitem.
8ªO Presidente do CCATAJRM sr.IVO CARABAJAL 6ªe sab.21hs.Dom.19hs.Recebeu homenagens durante maio,junho/2000.Na peça Paulista “ALMA DE TODOS OS TEMPOS”DE ERIBERTO LEÃO E GABRIEL VILELLA.Com musica de sua autoria É Quase Tudo Ladrão. NO TEATRO RUBENS CORREIA EM IPANEMA.
Estranhos é a banda cuja madrinha é a Tiazinha namorada de Eriberto Leão ator principal da peça.Tiazinha esteve em todos os espetáculos.Nabia Vilella é uma das consagrações.Johny Monsther é muito aplaudido.Jeff e Jack Molina fazem o som do lembrado Sepultura.Eriberto Leão canta e encanta. Eriberto Monteiro o emprezario de artistas consagrados como Regina Duarte, Fagner...É,direção foi presença constante.O Advogado José Firmo deu aquela força quando tentarão sensurar as verdades ditas. A ópera-rock "Alma de todos os tempos", escrita pelo diretor Gabriel Villela, em parceria com Eriberto Leão . A trilha é tocada ao vivo pela banda "Estranhos" integrada pelo próprio Eriberto Leão (voz e guitarra), Johnny Monster (baixo e voz), Jaques Molina (guitarra), Jeff Molina (bateria) e pela cantora Nábia Villela, que faz uma participação especial. O diretor e autor estreante Gabriel Villela, que se prepara para ser diretor de arte do filme "Hoje é dia de rock", de Neville de Almeida, diz nunca ter feito uma trabalho tão detalhado em toda sua carreira. O figurino do espetáculo, assinado por Villela e Leopoldo Pacheco, faz uma releitura da indumentária hippie dos anos 70, incluindo batas, vestidos, calças e camisas bordadas com espelhos e miçangas e saris indianos. Há também grandes armaduras, que remetem às lendas do Rei Arthur e sua Távola Redonda. No epílogo, os atores trocam de roupa e voltam em armaduras medievais. O espetáculo foi visto do dia 12 de maio ao dia 30 de junho 2000 no Teatro Rubens Corrêa (Rua Prudente de Moraes, 824. Tel.: 523-9794)sexta e sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h.
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Entrevista com a Banda Estranho( Chananda Rovere Bento)
Realizamos para esta edição do Clariarte uma entrevista com a banda de rock Estranhos no Teatro Paulo Eiró em São Paulo, onde estiveram em cartaz com a ópera/rock Alma de Todos os Tempos até o dia 27 de agosto de 2000.
O espetáculo do ator Eriberto Leão e do diretor teatral Gabriel Villela, que estreou em setembro do ano passado no Teatro Ruth Escobar/SP e já passou por cidades como Rio de Janeiro, Campinas e São Carlos, homenageia unindo teatro e música os ícones do rock que buscaram através de suas músicas criticar a realidade e lutar por um mundo mais justo.
Fonte: Jornal Estado de São Paulo
A banda é formada pelo ator e cantor Eriberto Leão (vocal e guitarra), pelos músicos Johnny Monster (baixo e voz), Jaques Molina (guitarra) e Jeff Molina (bateria) e surgiu após o fim do Hip Monsters, conjunto musical do qual faziam parte.
Alma de Todos os Tempos impressiona pela atuação dos músicos e pela direção cenários e figurinos de Gabriel Villela ( diretor de espetáculos como Replay e Romeu e Julieta com o Grupo Galpão). Além da banda, participa do espetáculo a cantora Nábia Villela que dá o toque de ópera ao espetáculo e um brilho especial com sua voz impressionante.
A entrevista transcorreu, entre outras coisas, sobre as influências da banda, sobre Alma de Todos os Tempos, sobre teatro (afinal Eriberto é ator de teatro e de novelas de TV) e projetos da banda para o futuro.
Entrevista
Clariarte - Como vocês decidiram formar a Banda Estranhos, já que exceto o Jaques, todos vocês faziam parte do Hip Monsters? Vocês diriam que o Hip Monsters trabalhava essencialmente com a ufologia e com o esoterismo e os Estranhos são mais contestadores da nossa realidade?
Todos: Nós resolvemos formar os Estranhos depois que o Hip Monsters se desfez com a saída do líder da banda Gastão Moreira e do tecladista Bolão. Um pouco antes do Hip Monsters terminar , no final da turnê do CD Música Popular do Espaço, o Jaques Molina entrou na banda e quando terminamos a turnê começamos a compor músicas e destas músicas- mais ou menos em 1998- é que a banda Estranhos surgiu. O tema principal do Hip Monsters era a música popular do espaço, falava sobre discos voadores. Existia, portanto, um foco na ufologia. Agora, esotéricos todos nós somos hoje em dia, pois é o único jeito de sermos otimistas e acreditarmos em dias melhores neste final de milênio. Já os Estranhos possui uma espiritualidade voltada para o pop, as letras fazem as pessoas pensarem e terem acesso à espiritualidade dentro da música pop.
Clariarte: Como surgiu o nome Estranhos?
Todos: Na verdade, nós somos meio estranhos... Pode-se dizer que o nome veio do além, pois quem o escolheu foi Ivo Carabajal, um famoso vidente do Rio de Janeiro. Ele falou que o nome da banda deveria ser Estranhos.
Clariarte: Como surgiu a idéia de escrever um texto teatral? Quando você escreveu o texto já pretendia montá-lo com a sua banda?
Eriberto: Sim, desde o início pretendia montá-lo com a Banda. A idéia de escrever o texto partiu de um momento de sofrimento e são nestes momentos que nós realmente criamos de verdade. Quando nós estamos felizes (a falsa felicidade de nossa sociedade) não criamos nada de revolucionário, criamos algo que contribui para a manutenção desta felicidade; quando estamos sofrendo queremos reclamar de alguma coisa.
Clariarte: Como você vê a sociedade brasileira atual?
Eriberto: Na minha opinião a nossa sociedade falhou, apesar de nossa tecnologia, porque ela esqueceu da sabedoria universal, do que é intuição e sensibilidade, esqueceu de juntar a razão com o espírito. As regras de todas as ordens secretas que existiram em toda a história da humanidade sempre ficou guardada por uma elite que nunca dividiu com ninguém e esta elite se corrompeu pois usou o seu conhecimento de maneira negativa, por isso existe muito mais a magia negra do que a branca. À população é dada uma falsa felicidade e por este motivo a sociedade não avança. Nós estamos desequilibrados, com uma tecnologia tremenda e uma elite irrisória. O que me impulsionou a escrever Alma de Todos os Tempos foi uma inquietação total e do fato de ter certeza que ninguém iria homenagear Jesus Cristo, sua passagem há dois mil anos pela Terra, com um espetáculo revolucionário, porque Jesus Cristo foi um revolucionário. A Igreja não acredita nisso, mas na verdade, cristus em grego significa que ele está dentro de cada um de nós e ao nosso redor e não nos templos.
Clariarte: O que o levou a convidar o Gabriel Villela para a direção?
Eriberto: É como se eu fosse o Arthur e o Gabriel o Merlim para mim. Ele é meu mestre no teatro porque foi ele que me iniciou na carreira de ator e a direção dele é extremamente espiritual, não é nem um pouco stanislaviskiana. Cada ator tem que ter a sua verdade cênica e as regras básicas, por que ele trabalha com o ator como se ele já soubesse o básico da arte de representar; o Gabriel vai para o invisível, isto é, para a grande qualidade que o verdadeiro ator deve ter que é ser visionário, compreender as coisas que estão acontecendo ao seu redor e captar uma freqüência acima da maioria das pessoas.
Clariarte: A Nábia, com sua belíssima voz e presença no palco, dá um brilho especial ao espetáculo. Qual foi a intenção ao convidá-la para o show/espetáculo?
Todos: Para dar um toque feminino ao espetáculo de yin yang, pois o espetáculo somente com nós quatro seria machista e o tom de ópera é a Nábia quem dá com o seu tom lírico, dando sentido ao caráter operístico e epopéia da montagem.
Os Estranhos é uma banda essencialmente de rock e se não fosse a Nábia para dar esse outro colorido, Alma de Todos os Tempos seria somente um show de rock. A Nábia é muito pura e transmite a idéia da feminilidade, dando um equilíbrio de energia ao espetáculo. Ela fala com a alma das mulheres.
Clariarte: Além do The Doors, quais artistas e/ou grupos influenciam no trabalho de vocês?
Todos: Queen, Oasis, Kiss, U2. Nós gostamos de trazer o rock para a esfera do pop; nós temos compromisso de ser uma banda de rock'n'roll, mas de fazer músicas pop (pop/rock) para um maior número de pessoas ficarem antenadas com nossas idéias. Quem faz muito bem este tipo de música é o U2 e o Oasis, e, no Brasil, o Legião Urbana realizava muito bem este tipo de trabalho, mas hoje em dia ninguém faz mais nada neste sentido.
Clariarte: Vocês pretendem continuar aliando música e teatro nos próximos trabalhos?
Todos: Pretendemos sim, não queremos abandonar a teatralidade comocaracterística do nosso trabalho, mas pretendemos nos voltar para um lado mais pop. Estamos canalizando os esforços como banda para as nossas músicas serem tocadas nas rádios, pois este é o caminho para um maior número de pessoas conhecerem a nossa mensagem, valorizando ainda mais nossas intervenções teatrais.
Clariarte: E como é o espaço na mídia para grupos como o de vocês?
Todos: É difícil conquistar espaço, mas ele existe. Nós temos muita estrada e conhecemos bem o mercado fonográfico. Nós não queremos repudiar a mídia; sermos considerados somente uma banda underground, e sim usá-la para fazermos as nossas idéias presentes. Nós adoramos quebrar barreiras.
Clariarte: Vocês tem um fã-clube, Alma de Todos os Tempos. De que forma ele ajuda na divulgação do trabalho de vocês?
Todos: Eles fazem a gente acreditar na qualidade do que nós estamos realizando. O apoio, a admiração deles pelo nosso trabalho, contribuem para a permanência do rock'n'roll e da nossa garra para continuar compondo e tocando.
Clariarte: Como vocês transmitiriam em algumas palavras o objetivo da Banda?
Todos: Através do rock mostrar o óbvio, mas sem querer ser herói/ entrar para a História, pois quem tem que entrar para a história é um povo, uma sociedade.
Clariarte: Quais são os projetos da Banda e a agenda do espetáculo Alma de Todos os Tempos?
Todos: Ainda não temos nenhum projeto específico. Depois deste espetáculo pretendemos realizar um trabalho menos panfletário, mais simples e menos pesado do que Alma de Todos os Tempos. O espetáculo está na sua fase final de apresentações, mais faremos alguns SESCS, vamos para Ribeirão Perto e talvez voltar para o Rio de Janeiro.
Clariarte: Como você percebe o movimento teatral na atualidade brasileira?
Eriberto: Tem produções muito boas como Apocalipse, como O Rei da Vela, mas a classe artística e classe teatral poderia ser muito mais ativa. Ela está muito em cima do muro, o que não é só um problema dos artistas e, sim, de toda a sociedade.
As pessoas não arriscam porque é muito difícil se conseguir público em espetáculos que são visionários e contestam a nossa realidade. É muito mais fácil fazer o óbvio, o simples; só que o simples mesmo é o que está no ar agora e ninguém capta: que o mundo vai acabar, não o mundo físico, mas este mundo ignorante e limitado que não vê o céu.
Clariarte: Eu acho que vocês (Estranhos e o Gabriel) conseguem realizar trabalhos de uma simplicidade tremenda, mas com profundidade.
Eriberto: É o que falta, mas ninguém está interessado nisso.
Clariarte Assistindo Alma de Todos os Tempos percebemos nitidamente o caráter de contestação do espetáculo. Como o artista pode contribuir para melhorar a nossa sociedade?
Eriberto: Só á partir do momento em que todo mundo assumir que está de mãos atadas, aí com esta humildade poderemos chegar a uma linguagem que consiga modificar a nossa sociedade. Senão ficamos só no panfletário, numa revolta inútil. Devemos nos perguntar o que está sendo apresentado para modificar a nossa realidade? O que o Zé Celso apresenta com os seus espetáculos Dionisíacos? O Dionísio caos, sexo e rock'n'roll.!? Ele apresenta alguma coisa concreta para modificar o mundo? Ser moderno hoje em dia é romper com as regras, só que isto não transforma a sociedade apenas mostra as suas feridas. A classe artística também não tem uma filosofia, não tem subsídios para compreender a nossa sociedade, não sabe nem o que é teosofia, por exemplo... Para conseguirmos transformar o mundo nós temos que ter uma filosofia de vida e uma idéia sobre política, sobre o governo, mas as pessoas tem preguiça de procurar saber sobre isso.
Clariarte: Qual é o teu sonho?
Eriberto: Continuar tocando e fazendo rock'n'roll com a banda e ver o nosso país mudar/ melhorar; transformar-se numa grande potência.
Eriberto Leão(vocal e guitarra)Johnny Monster (baixo e voz)
Jaques Molina (guitarra)Jeff Molina (bateria)
E-mail do fã-clube almadetodosostempos@ig.com.br
Entrevista concedida a Chananda Rovere, Historiadora
e Produtora Cultural do Clariarte( Belo Horizonte - outubro/2000)