Bastante é a terra
Que tudo enterra.
Bastante é a Vida
Que, de nada, abre mão.
Bastante é o Ser
Que não se recusa
Ao apelo da terra
Ao apelo da Vida.
Bastante é a sina
De cada ser, apartado.
Bastante é o destino
De cada encontro marcado.
Bastante é a crença
De si e do outro.
Bastante é a esperança
Do eterno reencontro
Que anima a vida a persistir...
Bastante é o Acaso
Que não se contenta
Em perder uma chance
Da vida que se renova,
Toda nova,
A cada instante...
Fernando A.Moreira