Essa seção vai ensinar algumas "manhas" simples para guitarra - algo que faça você aproveitar melhor os recursos de sua guitarra, ou simplesmente algumas técnicas que talvez você não saiba. Muitas dessas manhas podem ser executadas no violão também.

Powerchords (algo como "acordes poderosos") são acordes que não se pode definir se são maiores ou menores. Eles têm esse nome porque dão uma certa sensação de poder. São usados geralmente em músicas de rock, e isso inclui Nirvana, Iron Maiden, Silverchair, OffSpring, GreenDay, entre vários outros...

A forma geral desse tipo de acorde é assim: (esse gráfico representa sua guitarra "em pé")

Ou seja, o powerchord pode começar na 6ª ou na 5ª corda (ou seja, numa das duas cordas de cima). O powerchord leva o nome da nota da corda de cima. Por exemplo, no primeiro gráfico acima, o powerchord é de FÁ, porque a nota da 6ª corda, na 1ª casa, é FÁ. No outro gráfico, temos um powerchord de LÁ Sustenido, porque a 5ª corda (a corda de cima desse powerchord) está tocando LÁ Sustenido.  

Você pode arrastar essa forma ao longo do braço, gerando outros powerchords. Mas sempre na 6ª e na 5ª corda. Outra coisa importante: você só deve tocar 3 cordas a partir da corda onde começa o powerchord. As outras cordas não fazem parte do powerchord. 

Os powerchords também são conhecidos como acordes com quinta. Em músicas cifradas, esses acordes são escritos com o nome da nota principal e o número 5 do lado. Assim: C5, F5, A#5, etc (lê-se DÓ com quinta, FÁ com quinta, LÁ Sustenido com quinta). Eu pessoalmente não concordo muito com essa notação, mas fazer o que... 

Há várias maneiras de você posicionar sua mão para montar o powerchord. Vamos numerar os dedos de sua mão de 1 a 4, a partir do indicador. Aí vão algumas maneiras de montar o powerchord:  

Essas não são todas as maneiras possíveis de se montar um powerchord. Você pode também colocar o dedo indicador de uma mão na primeira corda do powerchord, colocar o dedão da outra mão nas outras duas cordas e tocar com os dentes, por exemplo (não recomendável para quem usa aparelho nos dentes)...

Eu recomendo as duas primeiras opções de montagem. 

É uma técnica que produz um som diferente e que se prolonga mesmo depois de você tirar o dedo da nota. Basta você posicionar o dedo na corda desejada em um ponto "estratégico" sem pressionar a corda, apenas encostando nela. Então você você toca essa corda e tira rapidamente o dedo da corda. Se tudo der certo, você vai ouvir um som meio metálico (às vezes lembra um xilofone). Esses pontos estratégicos se encontram nos trastes logo após as casas 12, 9, 7, 5, 4 e 3 (trastes são aquilo que separa uma casa de outra, no braço da guitarra). O melhor lugar para tentar é na 12ª casa, e a corda mais fácil é a 6ª (a de cima). 

Para quem não sabe, bend é o ato de de deixar uma nota mais aguda, puxando a corda para baixo ou empurrando para cima (com a mão onde você faz a nota). Mas acontece que quando você faz um harmônico, você não pode tocar na corda para fazer o bend, porque isso vai parar o harmônico. A solução pode ser encontrada em algumas guitarras. Algumas guitarras, na cabeça (parte onde ficam as tarrachas) têm um espaço debaixo das cordas, o que permite que você aperte essas cordas para fazer o bend. Nas guitarras semi-acústicas, há outra maneira de fazer isso. No corpo de algumas guitarras desse tipo, há uma parte onde as cordas ficam tensionadas, e há um espaço onde voce pode puxar a corda. 

Você pode gerar alguns efeitos legais quando usando distorção.

Separei dois para a home page:

1. Efeito avião (ou "pick slide"):

aperte uma das três cordas de cima em algum lugar do braço da guitarra e então deslize a palheta (tocando na corda com o lado) desde o fim da corda até a nota pressionada. 

2. Efeito Titanic:

abaixe todo o volume da guitarra, toque uma nota na corda de cima (um SI, por exemplo) e então vá aumentando o volume aos poucos.