Modelo de
referência:
Igreja como Comunidade de Comunidades
(1ª sessão do Curso de animadores - Outubro 1996)
"todos tinham um só coração e uma só alma"
Predomina o comunitário em relação ao institucional. Cada comunidade quer realizar, onde se encontra, o Reino de Deus.
A hierarquia é um serviço.
O fiel participa através dos ministérios.
A Igreja situa-se no centro do mundo. O institucional ultrapassa o comunitário
Igreja da Idade Média.
Perdem-se todas as características comunitárias.
A hierarquia detém o poder humano e espiritual.
O fiel apenas "pertence" à Igreja.
Duas sociedades: A Igreja, sociedade religiosa; o Mundo, sociedade civil.
O importante do Reino de Deus é o Céu. Por isso interessa mais a salvação pessoal que o elemento comunitário.
A hierarquia está à frente do poder civil
Comunidade: único meio para o estabelecimento do Reino.
Os valores não se vivem apenas no seio da comunidade, mas só têm sentido pleno se forem vividos em comunidade ("Povo de Deus", "correcção fraterna", "amar como Jesus amou",...).
O rumo comunitário da Igreja mudou devido a uma circunstância, um momento chave: a "era Constantiniana", a partir da qual a Igreja adopta o padrão da sociedade civil e acaba sendo uma cópia dela.
O Concílio Vaticano II vem acabar com o equívoco que existia na Igreja. O Concílio recordou que a sua principal característica é ser Povo de Deus, Comunidade.
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Arciprestal da Pastoral Juvenil de Barcelos
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Última revisão: 21-04-1997