Elementos dinamizadores
(4ª sessão do Curso de animadores - Outubro 1996)
1. Reflexão
No grupo deve partilhar-se a descoberta que cada um dos seus membros vai fazendo da mensagem de Jesus.
Esta descoberta tem que ir provocando a opção por viver os valores do Reino e a comunhão com Jesus.
A reflexão em cada reunião do grupo tem este objectivo. Prepará-la bem significa levar a sério o próprio processo de fé e o dos outros companheiros do grupo.
2. Formação
Não basta reflectir em grupo. Cada um de nós tem o seu próprio ritmo de amadurecimento pessoal, na formação da nossa própria identidade.
A leitura pessoal de tipo formativo-religioso, de acordo com os temas que cada um necessita, é uma peça-chave para esta progressão pessoal.
3. Encontros do grupo
Esquecendo a televisão, o café, a comodidade... em locais que favoreçam a austeridade e a concentração, reunimo-nos para tomar consciência daquilo que fazemos.
São necessários quando fazemos o nosso próprio projecto, as nossas revisões...
4. O Compromisso
Que nos faça mudar a nós próprios.
Que ajude o grupo a andar melhor.
Que promova algum valor do Reino, em especial o do serviço e partilha com os mais necessitados.
5. Momentos fortes no processo de fé
A Páscoa, Encontros de Oração, Encontros de grupos, Taizé, Campos de Trabalho, Acampamentos são momentos especiais que iluminam o nosso dia a dia e nos dão forças para os viver segundo o Evangelho.
Neles podemos participar como grupo, recebendo novos desafios para a caminhada do grupo.
6. Abertura à Igreja
Cada um dos crentes possui uma porção do rosto de Jesus. Todos juntos formamos o seu corpo. Precisamos de contactar com outros crentes e outros grupos da Igreja para ir descobrindo a sua universalidade.
7. Interdependência entre os grupos
Conhecer o que fazem os outros grupos ajuda-nos a esclarecer a nossa caminhada de grupo.
Por isso os encontros entre os grupos são tão importantes para descobrir o que todos temos em comum e a experiência de fé que vivemos.
8. Leitura crente da realidade
Há muitas realidades do mundo que se opõem ao reino de fraternidade que Deus quer construir entre os homens.
Por vezes, sem nos apercebermos, também nós as vivemos.
Precisamos de abrir os olhos, de renunciar a elas e ajudar a desterrá-las do nosso mundo.
Os meios para concretizar tudo isto são as revisões de vida em grupo, o "ver", "julgar" e "agir" em relação aos factos do nosso mundo.
9. A oração
Faz-se desde o coração se é sincera. Nela assume-se a decisão de conversão, o grupo e o compromisso.
O grupo ajuda-nos a descobrir a importância de rezar e como se pode fazer.
Mas cada um possui a sua própria relação com Deus e temos que nos irmos comprometendo numa oração pessoal.
Rezar juntos é a máxima expressão da nossa fé. Deus Pai gosta de ver os seus filhos reunidos.
10. FIM
Tudo isto concretiza-se no PROJECTO DO GRUPO.
Nele estabelecemos os compromissos comuns para cada ano e que manifestam o nosso progresso de grupo.
© Equipa
Arciprestal da Pastoral Juvenil de Barcelos
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Última revisão: 21-04-1997