Nº 14 - JANEIRO 98

Ano novo, vida nova!...

Este é um dos “chavões” que é costume ouvir nesta altura do ano. Desejar uma vida nova para o novo ano, não será admitir que o que passou foi um fracasso? Ou será que o que está por detrás desta frase é mais o gosto pela mudança, não querer cair na monotonia?

“Ano novo, pastoral juvenil nova”? Qualquer trabalho com jovens é por definição temporário, e deve ser sempre original, não caíndo na monotonia. Fazer “porque é costume fazer” não tem lógica na pastoral juvenil. Mas, significa isto que tudo o que está para trás é mau e só o que é novo é bom?

Esta Equipa procurou aproveitar o que se fazia de bom nos anos que nos precederam e procurou romper com a monotonia em que se tinha caído. Temos procurado ter um discurso optimista em relação ao futuro da pastoral juvenil, inovando nos meios, mas mantendo um rumo firme em relação aos fins.

Depois de um período inicial de algum debate em relação aos fins da pastoral juvenil, a Equipa tem concentrado esforços em procurar os melhores meios para os atingir.

“Persevernça em relação aos fins, e originalidade nos meios“ - pode-se resumir assim o nosso trabalho. Bastará isto? Não, porque não há pastoral juvenil sem jovens, animadores, grupos, sacerdotes e demais agentes da pastoral juvenil. Por isso a riqueza que é cada jovem deve ser partilhada, ser um ”dom” para os outros, para que as palavras de João Paulo II encontrem eco no nosso coração:

“Rezo por todos com alegria, porque cooperastes no anúncio do Evangelho desde o primeiro dia até agora”

Artur Jorge


© Equipa Arciprestal da Pastoral Juvenil de Barcelos
eapjb@geocities.com
Útima revisão: 01-02-1998

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