Alucinogénios

Introdução

Os alucinogénios são indubitavelmente as mais interessantes de todas as substancias psicotrópicas. Muitas substancias, quando tomadas em doses suficientemente elevadas, frequentemente tóxicas, produzem ilusões, alucinações e outros efeitos psicológicos que superficialmente se assemelham aos sintomas exibidos pelos pacientes psicóticos. Estas substancias também produzem acentuados efeitos físicos. Os alucinogénios genuínos, por seu lado, exercem uma forte influencia na psique humana sem produzirem efeitos físicos significativos. Hofmann, (Nota 83) definiu as substancias alucinogénicas como as substancias "que numa forma especifica modificam a percepção e a experiência do mundo exterior e interior, e que se podem tornar em alucinações em doses elevadas, enquanto que a consciência e a memória e a memória são completamente mantidas, e sem que exista perturbações nas funções vegetativas". Os alucinogénios provocam uma espécie de mundo de ilusão, mas que é experimentado com total consciência. Foi apenas após a descoberta do LSD que a ciência demonstrou um sério interesse nestas substancias. Actualmente tornou-se claro que muitos grupos de substancias que diferem uns dos outros quimicamente e que têm sido utilizados pela humanidade há vários séculos possuem propriedades alucinogénicas.

É obvio que as moléculas dos alucinogénios diferem bastante umas das outras, e deve ser tido em mente que os seus efeitos não são apenas diferentes no tipo (somente as alucinações visuais podem variar, entre imagens passageiras que apenas podem ser vistas com os olhos fechados e se esvanecem quando os olhos são abertos, a ilusões persistentes que podem ser percepcionadas com os olhos abertos), mas são também em larga medida influenciadas pelas variáveis pessoais e contextuais. (Nota 1)

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Tradução do texto disponível no Drugtext website.

Publicado com o consentimento da DrugText.

Julho de 1997

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