As folhas frescas da Catha edulis são mascadas no Iémen, Etiópia e Somália. Estas folhas contêm catina, (+)-treo-2-amino-1-hidroxi-1-fenilpropano, ou d-nor-pseudo-efedrina, fraco estimulante que desobstrui a mente, produz um estado de euforia e elimina a fome.
O uso de qat tornou-se um importante ritual diário, em especial nos dois Iémens. A primeira fase começa cerca de 30 minutos após o inicio da sua mascagem: um incremento na capacidade de concentração e um aumento na capacidade de ouvir os outros leva ao estabelecimento de conversações. A conversa acaba por terminar de forma gradual e surge uma tranquilidade pacifica e harmoniosa, preparando o começo da segunda fase. O consumidor canta e ouve musica e recolhe-se, completamente dominado por uma sensação de poder e discernimento.
Gradualmente surge uma terceira fase de características depressivas. Antes que os participantes abandonem o local, este estado de espirito deprimido é contrariado pelo consumo de café que é bebido em conjunto. Após o retorno à realidade, o sentimento de insegurança que todos os presentes sentem é removido pela solidariedade de grupo e pelos efeitos estimulantes do café. (Notas 78, 79)
O qat é também encontrado na Europa ocidental, fundamentalmente devido ao influxo de refugiados da Somália, se bem que o seu consumo esteja confinado a este grupo.
Foram efectuadas as seguintes alterações em relação ao original traduzido:
- a introdução da formula química
Tradução do texto disponível no Drugtext website.
Publicado com o consentimento da DrugText.
Julho de 1997