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VAMPIROS, que calados e embriagados vos cercam,

almejam e vos enfraquecem; E como não clamar pelo funesto

se é na retidão que se encontra mais puro ódio e o mais artificial amor?

 

    Surpreende-me a regularidade com a qual os mortais esbarram em verdades e meias verdades algumas delas bastante profundas, pela mais casual e ardilosa das filosofias; e então, alheios ao que descobriram, prosseguem discutindo generalidades de natureza absolutamente equivocada.

Vivemos em um mundo que foi cegado pela igreja. Sim, a mesma igreja que alguns séculos atrás vendia lugares pelos reinos do paraíso, além de matar milhões de pessoas em nome de Deus. É engraçado a contradição nisso tudo, pois apesar de ridículo, há milhões de seguidores. Existe ainda hoje várias dúvidas em relação a essas coisas. Veja por exemplo um dos livros mais conhecidos no mundo. Achas que a Bíblia que você leu é verdadeira? Quem garante? Os mesmos da Inquisição.. os mesmos manipuladores da idade média e de hoje. Esses sim deveriam ser rotulados Monstros.

O que a literatura fala

    Alguma metodologia se fez necessária para levar em consideração a crença humana em entidades que objetivamente não existem, assim como para compreender meu próprio fascínio com um arquétipo ficcional. O problema não é novo e a vasta literatura sobre o vampirismo nos favorece de duas maneiras. A primeira oferece explicações de contexto social, isto é, a existência dos vampiros dá às pessoas uma explicação para eventos de outra forma inexplicáveis (que no ocidente moderno tentamos explicar em termos científicos). A segunda abordagem é psicológica e explica o vampiro como existindo no cenário psíquico íntimo do indivíduo. As duas abordagens não necessariamente se excluem. Vosso contínuo interesse pelos chupadores de sangue que desabrocham na noite - homens e mulheres - é óbvio. Não há nenhuma outra criatura no mundo do horror que tenha causado mais medo, mais pavor e no entanto mais fascínio do que o vampiro. A obra de ficção que isoladamente é mais freqüentemente levada à tela não é dos grandes trabalhos literários do século XIX e sim o romance gótico Dracula. A obra foi transformada em filme mais de 12 vezes, e encorajado pela melhoria tecnológica e pelos efeitos especiais, Dracula inspirou mais de duzentos outros filmes nos quais Conde Drácula era o personagem central. Aliás, o conde ocupa segundo lugar nas telas prateadas, estando atrás apenas de Sherlock Holmes em termos de freqüência. Desde a publicação de Dracula, em 1897, o livro tem sido constantemente impresso em diversas versões e edições e tem inspirado centenas de outros romances e contos. Embora possa aparecer que os autores já esgotaram o tema, a quantidade de romances novos sobre vampiros tem crescido surpreendentemente. Desde 1992, uma média de dois novos romances sobre vampiros ou sobre o Drácula aparecem todos os meses.

Alguns vestígios da realidade

       Tentarei explicar do melhor modo aos leitores o fenômeno do Vampirismo, mesmo que pouco aprofundado, se bem que sendo um fato "natural", sempre existiu. Tanto em tempos remotos, como na atualidade.

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    A ciência atual somente se preocupa em estudar o que os seus limitados bisturis podem sondar, o que seus cegos olhos podem ver. Por isso por que estudar fenômenos como o vampirismo entre outros? Esse que quando citado provoca um sorriso irônico na maioria, assim como a pergunta: Existe vida após a morte? Estamos sozinhos no universo? (esse último já respondido,  mas desconhecido ainda pela sociedade). Hoje em dia essas perguntas são um dos principais motivos da discussão de grupos religiosos, ou de estudo.

    Independente da religião seguida, já é aceitável a existência do espírito. O não aceitável por todos, Ainda, é a existência do Perispírito. Seria algo como a "casca" do corpo material, algo entre o corpo humano e a essência de sua vida, o espírito. O peristírito carrega consigo os pesos da matéria, algo como a memória do que passamos e fizemos. É ele que emana as vibrações boas ou ruins, que consequentemente irão atrais coisas boas ou ruins. Logo um assassino teria um perispírito pesado, então iria atrais somente coisas pesadas (ruins).

    O vampirismo se encaixa nesse emaranhado todo pelo seguinte: quando morremos, todos os laços existentes entre o corpo e o perispírito se rompem, e então desencarnamos. O que ocorre com o vampirismo é que esses laços não se rompem por completo, o corpo não cede a putrefação e o espírito permanece ali preso. O corpo fica num estado de letargia...mais ou menos isso. Essas coisas ocorrem ou naturalmente (espíritos de baixo nível), ou com a ajuda de algo que na maioria das vezes é bruxaria.

    Não cabe a mim falar toda a verdade sobre os vampiros, por ser difícil de acreditar, já que nossa ciência mal saiu da pré-história. Mas vou quebrar mais algumas falsas crenças sobre a realidade vampírica, as crenças que os protegem de humanos e justiçeiros idiotas. Esqueça tudo que você ouviu sobre objetos que podem mata-los, luzes, etc. Aparentemente são parecidos com humanos, alguns um pouco atordoados devido ao tempo. O tempo... Vampiros não tem vida eterna, ao contrário do que se pensa. Essa palavra (etrnidade) tem um toque profundo, pois engloba muita coisa. Mas o fato é que a maioria dos vampíros morrem ou se matam. Ficam loucos com o passar dos anos, décadas...séculos. Ver pessoas morrendo, tempos passarem, impérios sendo criados e destruidos, a mudança do mundo dia após dia, século após século é uma coisa que só os mais fortes suportam. O tempo é o maior inimigo. Quanto a estacas, alho e a luz solar..."são crenças feitas por um Irlandês idiota", Bram Stoker, o "inventor" de Dracula. O sol, assim como nos humanos, nao inibe o vampiro em nada, porém, a maioria dos vampiros procura mover-se a noite. Essa história começou ainda no Antigo Egito, quando o Príncipe de Mênfis Horemseb (conhecido como o Bruxo de Mênfis), que ainda não era um vampiro, se movia apenas durante a noite. Mas não porque o sol o queimava ou algo assim...mas porque o Sol, era conhecido pelos egípcios como o Deus Ra, e como ja havia muitas estórias sobre esse indivíduo... Quanto a estacas...elas não fazem nada. nem aos mais fracos, porém, ferimentos graves causa a paralisia temporária, mesmo assim não mata. É como um sono profundo, um estado de coma. A falta de sangue pode leva-los a isso também, assim como a falta de alimentos pode fazer um mortal desmaiar e morrer. Quando famintos, os vampiros ficam pálidos. A fome dos vampiros é diferente, eles sofrem mais com ela do que os humanos, pois a vida, prazer e beleza dependem da alimentação.

    Também existe o tabu das presas afiadas...bem...é impressionante e essencial para quem gosta de filmes do gênero. Ver as afiadas presas de um vampiro sendo afundadas amargamente no pescoço de uma vítima qualquer. Bem, pode ter seu valor cultural, bem como estacas, caixões, e o abrasivo sol, mas não deixa de ser mais uma coisa sem sentido... Vampiros usam dedais porém, é mais fácil fazer o uso de uma faca, ou coisa parecida. E o alvo na maioria das vezes não é o pescoço, mas sim o coração. É mais rápido beber do coração.

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    Fico por aqui, junto de minhas lamentações. É fato que isso não é de todos fácil de aceitar, pois vai contra à lógica. Cabe a cada um tirar suas próprias conclusões não só sobre isso, mas sobre todas as coisas que costumamos aceitar de graça. E não vale a pena ir sempre de acordo com a lógica, ela nos prega peças. Mesmo que um fantasma estiver atormentando uma casa, arrastando correntes,fazendo os relógios soarem a toda hora, os mortais aceitarão qualquer 'explicação natural' para o que está acontecendo, por mais absurda que seja, e não a sobrenatural que é óbvia...e não esqueçam...as aparências enganam.

 

Qualquer dúvida, crítica entre em contato comigo--->vampire@rzmail.com.br

Tenha personalidade: não copie.

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