Habitats Artificiais para Peixes

Habitats Artificiais para Peixes

Os peixes destes habitats;

Classificação quanto ao uso do habitat.

A atração dos peixes para os habitats artificiais, é devido sobretudo, aos seus instintos naturais que devem variar muito entre diferentes espécies e diferentes estágios da vida. Depois de muitos anos de estudos, alguns pesquisadores têm afirmado que a atração dos peixes pelos habitatas artificiais, se deve ao instinto e à afinidade dos peixes pela estrutura (Nakamura, 1985).

A orientação dos peixes em relação a vários referenciais é importante para determinarmos o tipo de habitat artificial que é mais propício para uma determinada comunidade e para entendermos seu comportamento com relação às estruturas artificiais (e naturais). Para fins de padronização de linguagem, a orientação (ou resposta) do peixe a um referencial adotado, é dito "taxis". Assim, quando citamos "rheotaxis", "geotaxis", "thigmotaxis", "phototaxis" e "chemotaxis" estamos nos referindo à orientação do peixe tomando-se como referencial referencial respectivamente, a corrente, o fundo, a um objeto com que tenha contato físico, à luz e a elementos químicos.

Utilizando destas indagações e destes conceitos, os pesquisadores conseguiram classificar os peixes de acordo com suas diferentes respostas aos recifes artificiais. Deste modo, são encontradas três categorias: a) tipo A; refere-se ao grupo de peixes que são associados ao fundo e, consequentemente preferem manter contato físico com o recife, ocupando seus buracos e ranhuras. b) tipo B; refere-se ao grupo de peixes que prefere não manter contato físico com o recife. A afinidade dos peixes pelo recife é mantido pela visão e por sons. c) tipo C; refere-se ao grupo de peixes que localizam-se na coluna d'água ou próximos à superfície, mantendo assim, maior distância do recife.

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