A mais reveladora e 
impactante obra do século XX
 
 

         Procura-se um editor corajoso, determinado, independente e de mente aberta, para publicar o "Paradoxo Bíblico", a mais reveladora e impactante obra do século XX; a obra que todos aguardavam; que vem mostrar o abismo existente entre a fé bíblico-religiosa, ensinada pelas religiões convencionais, e a fé raciocinada, revelada pela ciência e pelo desenvolvimento mental da humanidade; a obra que pretende auxiliar o ser humano, na procura de um caminho que o reconduza à fé, à esperança e à felicidade, sem se chocar com a lógica, a razão ou o bom senso.
 

         Necessidade e Oportunidade desta obra Depois que "as sanções sobrenaturais" ensinadas pelas religiões, em nome de Deus, "perderam sua influência moralizantes sobre a conduta humana", o homem caminha num perigoso individualismo, colocando em risco a individualidade, a família e a própria Civilização. Ao entrar na "Idade da Razão", o homem perdeu sua antiga fé, em Deus e na religião, ocasionando um imediatismo e indiferentismo moral nunca visto na Historia da Humanidade. A constatação de que o desenvolvimento cientifico e cultural da humanidade desmentia suas antigas crenças foi um golpe moral à antiga fé e aos antigos fundamentos da moralidade humana. 
          Antes que seja tarde demais, é imprescindível que oponhamos um dique às imprevisíveis consequências da "teologia da morte de Deus" e do "colapso da fé humana". Ainda que, para despertar o ser humano de tão caótico estado moral, tenhamos de lhe aplicar um choque violento, de alta voltagem, não podemos perder mais tempo. E este livro – que não se dedica às pessoas fanáticas, nem impressionáveis, nem àquelas que ainda não aprenderam a pensar com a própria mente – tem o objetivo de despertar as pessoas cultas, inteligentes, sinceras e piedosas, a fim de se preocuparem com o futuro do indivíduo, da célula máter da sociedade e da própria Civilização! Aos negativistas e opositores profissionais encarecemos apenas que se eximam de condenar nosso trabalho antes de conhece-lo; porque isso seria uma atitude desonesta, injusta e leviana! 
          Embora contrariamente às nossas convicções de ex-católico, depois de três décadas de convivência com a problemática da moralidade humana, chegamos a conclusão de que velhos hábitos e conceitos devem ser desprezados, para nos apoiarmos em princípios realmente conforme os padrões racionais e lógicos de nossos tempos. Nunca tivemos qualquer intenção de polemizar nem de nos indispor contra as pessoas honestas, sinceras e piedosas. Entretanto, na nossa opinião, deixar de repartir nossas experiências com os irmãos de humanidade, seria uma negligencia moral. Will Durant ensinou que "devemos aprender a amar e a respeitar a Verdade, ainda quando ela se inclina em direção aos nossos desejos". Por isso, é nosso dever de consciência divulgar a verdade e espalhar o entendimento, onde quer que isso se faça indispensável. 
 

         Histórico do Livro Este livro não surgiu, repentinamente, no último ano do Milénio, para aproveitar-se das expectativas e incertezas que assolam a humanidade – ele resulta de um trabalho de 38 anos de estudos, aprendizado, pesquisas e analises de assuntos referentes à Filosofia da Religião. 
          Entre 1955 – 1960, quando completei vinte anos de idade, eu era católico praticante: assistia à missa e comungava diariamente, alem de ser membro da Congregação Mariana e da Legião de Maria, na Catedral Metropolitana de Uberaba. Foi naqueles tempos que comecei os estudos que me conduziram a esta obra. 
          Naquele tempo, eu acreditava que a vida era perfeitamente explicável pela religião católica; por isso, eu rejeitava e fugia de qualquer explicação existencial que não procedesse das autoridades católicas. Eu me preocupava mais com a minha "Salvação individual" do que com a sorte e o futuro dos outros. Talvez esse "egoísmo teológico" fosse uma consequência direta da minha crença religiosa na "salvação" ou " condenação" eterna. Garantida a minha salvação individual – pensava eu – não me cabia preocupar com a sorte alheia. 
          Mas eu me ingressei no Curso Cientifico (atual 2ª), e minha vida mental e cultural começava a desabrochar-se para a realidade da vida, mostrando-me profundos conflitos entre minha fé religiosa e o meu aprendizado dos livros ou do colégio. Pouco a pouco, fui percebendo que quase tudo aquilo que a religião me havia ensinado, como verdade ensinada por Deus, estava em contradição com os livro, com os professores e o conhecimento cientifico. Meu cérebro foi se tornando mais exigente, mais critico e analítico. E eu já percebia a dificuldade de conciliar minha fé bíblica, religiosa e católica, com as revelações feitas pela ciência e pela cultura do meu tempo. Como acreditar que Deus tivesse criado o mundo do nada, em seis dias e depois descansado no sétimo dia? E a ideia de um "Deus transcendente" separado do mundo me confundia mais ainda minha inteligência: se Deus e transcendente e descansou no sétimo dia da criação, sem duvida ele permanece inativo para todo o sempre. Afinal o que estaria errado: a bíblia, a religião, a teologia ou a ciência? 
          Eu me recordo ainda de que, certa feita um professor do colégio nos ensinou que " o sol e apenas uma estrela de Quinta grandeza; há bilhões de bilhões de sóis e planetas preenchendo o vasto oceano cósmico". Eu ainda não sabia se, em Astronomia, grandeza significava volume, luminosidade ou importância, mas pude deduzir que, necessariamente, deveria haver quatro sóis ou sistemas solares mais importantes, mais luminosos ou maiores que o nosso. Logo, a vida inteligente não poderia estar reduzido à Terra. Por que teria Deus feito o homem precisamente no nosso minúsculo planeta e deixado se matar por suas próprias criaturas? Minhas crença na bíblia na religião e na teologia já não me parecia tão firme como antes; Minha fé estava perdendo terreno para minha "educação e escolarização". Seria o conhecimento e a escolarização o mal? Deveria o ser humano permanecer na ignorância? Por que estava a minha fé, cada vez mais, fugindo ao meu próprio controle? 
          Com esse primeiro desafio, passei a procurar um meio de conciliar minha antiga fé com os novos conhecimentos. A tarefa que impus a mim mesmo a 38 anos atrás, foi a de tentar solucionar esse impasse. Mas, cada vez mas, eu percebia que os meus conhecimentos científicos e culturais, descobertos pelos seres humanos, mostravam incomparável superioridade sobre os conhecimentos atribuídos a Deus. 
          Nasceu em mim o gosto pela leitura, a paixão pelos livros e pelas pesquisas. E, durante 30 anos, li, pesquisei, consultei, analisei e cataloguei tudo o que me chegou as maos, sobre os problemas da fé humana. Não tardou muito para que eu percebesse que os textos bíblicos que fundamentavam a minha crença religiosa e teoligica, não poderiam Ter origem divina; não resistiam a uma simples analise de um cerebro adulto e luçido. Depois de 30 anos de pesquisas, foi a esta conclusao que pude chegar. 
          Eu não pretendia publicar o resultado de minhas pesquisas, a fim de não desmerecer a crença alheia, nem magoar a pessoas honestas e piedosas. Entretanto, depois de ver tanto preconceito religioso, tanta intolerância religiosa, decidi compartilhar com os outros as minhas importantes descobertas. Convencido de que as estruturas morais da sociedade se encontram abaladas, corrompidas e apodrecidas – apesar de tantas religiões existentes – eu comecei a montar o presente livro, há 8 anos atrás. Procurei colocar nele todas as informações, ideias e resultados das minhas pesquisas. 
          A humanidade tornou-se adulta, consciente e responsável pelos seus próprios atos, e deve ser tratado como tal. O "Paradoxo Bíblico" e o choque de que necessitam os seres humanos, para se despertarem do pesadelo em que vivem. E um roteiro literário para todos quantos amam os livros e anseiam pela descoberta da Verdade. Embora produza, violentos abalos à fé convencional, este livro conduzira o leitor às plagas da esperança e da consolação, pois ele encontrara uma luz, no final do túnel, como caridoso convite para que venhamos sentar-nos, juntos, pela Confraternização Universal. 
 

         O conteúdo do Livro Hegel ensinou que o "método dialético" com seus momentos da tese, antítese, análise e conclusão, e o método mais justo racional e honesto para se investigar a verdade. Por isso, nos tentamos aplica-lo no "Paradoxo Bíblico". 

         Na tese Tentamos mostrar todos os fundamentos da fé bíblico-religiosa, incluindo algumas encíclicas papais, documentos conciliares e ensinos do magistério eclesiástico. 
                        1.0.0  Primeira parte – A Era da Fé Bíblico – Religiosa: (Tese) 
                        1.1.0  Momentos históricos da fé religiosa convencional; 
                        1.2.0  Os fundamentos de nossa fé na Bíblia; 
                        1.3.0  O Magistério, a Tradição e o Direito Canónico; 
                        1.4.0  Sinopse da Teologia Cristã convencional; 
                        1.5.0  O Vaticano, o Santo Ofício e as Heresias. 

         Na antítese Fizemos uma transcrição das ideias cientificas, filosóficas e espirituais opostas à fé convencional; além de pequena síntese dos ensinamentos dos seis primeiros livros da Bíblia, com suas incoerências, contradições e absurdos. 

                        2.0.0  Segunda parte – A Era da fé Cientifica e Raciocinada: (Antítese) 
                        2.1.0  Nasce a Consciência Cientifica; 
                        2.2.0  A Filosofia indaga o significado da Vida; 
                        2.3.0  O Advento do Espirito da Verdade (ou Consolador); 
                        2.4.0  Pesquisas científicas à procura da alma; 
                        2.5.0  O "Consolador" Sobrevive ao Desafio da Razão. 

          Mostramos a existência de importantes civilizações antes de Moisés, cujas crenças entraram na composição do Pentateuco; O período de "tradição oral" da cultura e religião dos israelitas, antes de ser levado à escrita, em 400 a.C. Mostramos que o "papiro" foi descoberto no Egito, cerca de 3.000 anos a.C., mas era de uso exclusivo dos faraós. Vimos que nos tempos de Moisés, em 1.500 a.C., não havia matéria de escrita; e que o livro Exodo informou que "Deus escreveu, em duas laminas de pedras, os Dez Mandamentos". Vimos que segundo a ciência alemã, as correntes literário-teológicas, da tradição oral, chamadas "Javeísta, Eloísta, Deuteronômica e Sacerdotal", só foram reunidas num conjunto único, que conhecemos por Pentateuco, no ano 400 a.C. 
          Vimos que o "Pergaminho" surgiu em Pérgamo, no ano 200 a.C., feito de peles de animais. Vimos que, nos tempos de Jesus, a 2.000 anos atrás, não havia outro material de escrita; que a cultura popular não o exigia, porque a religião dominava a vida e a morte das pessoas; e que Jesus mesmo não deixou sequer uma palavra escrita. Vimos que o "papel" só foi inventado no ano 1.000 d.C, mas não teve utilização, senão depois da invenção da "Imprensa Metálica", em 1440 d.C com Guttenberg; mas que foi no Concílio de Trento (1545-1563) que a Igreja decidiu, pela votação da maioria dos Bispos presentes, quais eram os livros considerados por ela divinos, e quais eram apócrifos. Vimos que, mesmo de lá ate nossos dias e humanamente impossível encontrarem-se duas Bíblias iguais: elas diferem de uma língua para outra, de uma religião para outro e ate de uma edição para outra. 

         Na Análise comparamos os textos da "tese" com os da "antítese". Na nossa exposição e analise dos textos, fizemos uma comparação textual da Vulgata Latina com a Bíblia católica em Português, com a Bíblia Protestante em Português, com a Bíblia em Espanhol, com a Bíblia em Francês, com a Bíblia em Italiano, com a Bíblia em Inglês e com a Bíblia em Esperanto. Vimos que, embora pequenas diferenças, todas são contraditórias, incoerentes e nos leva a pensar que não possuem origem divina. 

                        3.0.0  Terceira parte – Confronto Textual (Análise): 
                        3.1.0  O Atual Texto do Antigo Testamento; 
                        3.2.0  À Espera de um Messias ou Salvador do Mundo; 
                        3.3.0  O Atual Texto do Novo Testamento; 
                        3.4.0  As Fontes e Origens da Nossa Fé Religiosas; 
                        3.5.0  O Ser Humano à Luz da Eternidade. 

          Fizemos a transcrição de todos os textos que nos pareciam incoerentes, contraditórios e absurdos; depois fizemos uma analise lógica e racional dos mesmos. Na analise dos cincos primeiros livros, vimos que "aquele Senhor, aquele Deus", não inspirou todos os livros bíblicos, dada à contraditoriedade dos mesmos. 
          Ora, se Deus não possui forma humana, nem corpo, não poderia Ter aparecido nem falado aos patriarcas. Aquele personagem Bíblico, que mandava ferir, matar, saquear, invadir, expropriar e incendiar, não podia ser Deus: ele não possui os atributos essenciais à Divindade Suprema do Universo; Além do mais, possui tantos defeitos e vicissitudes que não nos permitem considera-lo seque uma entidade espiritual evoluída! Ora, se aquele personagem bíblico não era Deus – como se percebe do texto transcrito – não podemos continuar afirmando que "a Bíblia é a fiel palavra de Deus aos homens". E caem por terra todos os fundamentos textuais da nossa fé bíblica e religiosa. Alias, os textos não resistem a uma analise lógica, seria e racional; e alguns exemplos dos patriarcas chegam a ser atentatórios à moralidade humana. 
          Na transcrição dos textos do Novo Testamento, também vimos que muitos deles diferem da teologia ensinada pelas religiões: há texto bíblico provando que Maria e José coabitaram (Mateus – 1:24); que Jesus teve outros irmãos e irmãs; que Jesus não fazia milagres, que e de competência exclusiva de Deus, mas apenas curas espirituais, dependentes da fé de cada um; que Jesus não foi "tentado pelo demónio", porque não existe demónio, neste mundo criado por Deus; que Jesus não desceu aos "infernos", para pregar aos mortos, porque não existe um lugar de "sofrimento sem fim" chamado de inferno; que Jesus não ressuscitou no corpo físico, mas no "corpo astral, corpo perispiritual ou segundo corpo", por isso também não subiu corporalmente ao céu. 
          Ao compararmos e analisarmos a teologia religiosa, supostamente vinda dos textos bíblicos, encontramos algumas inverdades e contradições. Vimos, por exemplo, que, por interesse puramente institucional, a Igreja tentou confundir, na mente dos fieis, o "Animismo" (evocação dos mortos, aparição de fantasmas, de anjos e santos, magia, adivinhação, revelação de coisas ocultas etc.) com "Espiritismo" (Doutrina ou Conjunto de Ensinamentos trazidos pelos Espíritos Superiores), que so foi codificada na França, por Allan Kardec, entre 1857-1868. Vimos, ainda, que o padre Boaventura Kloppenburg escreveu que "em 1857, Allan Kardec publicava, na França, o Livro dos Espíritos, e com aquela obra surgia, pela primeira vez, na historia da humanidade, a palavra Espiritismo". Como poderia a Igreja Ter condenado ou proibido o Espiritismo (a Doutrina dos Espíritos) antes dela existir? 
          Para nós, uma das causas da estagnação mental e espiritual da humanidade tem origem na confusão entre Doutrina dos Espíritos e as antigas praticas Judaicas de Animismo. A Evocação dos mortos, aparição de fantasmas, de anjos, de espíritos e de deuses; a magia, a adivinhação, a revelação de coisas ocultas – tudo isso esta conforme as leis da natureza, existiram em todos os tempos e lugares, estão registrados em todos os livros religiosos do passado, inclusive na Bíblia. Entretanto, isso nunca foi "Espiritismo ou Doutrina ensinada pelos Espíritos Superiores", que só foi revelada a partir de 1857. 
          Nós verificamos que certos conceitos religiosos e teológicos não são apenas falsos, mas também nocivos, blasfemos e atentatórios ao nome de Deus. Vimos que na Era da Razão, da ciência, da Internet, não podemos mais acreditar nos textos bíblicos. 

         Na conclusão Mostramos algumas consequências surgidas depois da "teologia da Morte de Deus" e do "Colapso da fé humana". 

                        4.0.0  Quarta parte – Problemas da Humanidade sem Fé (Conclusão): 
                        4.1.0  A Eclosão dos problemas atuais; 
                        4.2.0  O Homem da Era Espacial e da Internet; 
                        4.3.0  Alguns Proble mas Brasileiros da Atualidade; 
                        4.4.0  Em defesa da Juventude, da Família e da Moralidade; 
                        4.5.0  A Reeducação do Homem Espiritual. 

          Destacamos, como conseqüência da falta de fé humana, a I e II Guerras Mundiais; a Guerra-Fria e ameaças internacionais de uma Guerra-Bacteriológica; vimos a perestróika de Gorbachev com a conseqüente queda do Comunismo e o nascimento da Globalização. Sobre a solução das barreiras lingüísticas, nestes tempos de globalização, sugerimos o Esperanto como o mais eficiente, fácil, regular e oportuno instrumento de unificação dos povos. 
          Destacamos alguns problemas da Democracia Brasileira, como a insuficiência de algumas leis estruturais; sobre a deficiência dos instrumentos legais com que pretendem reprimir a criminalidade, coibir o uso de drogas, proteger os laços da família e conservar a moralidade humana. Falamos até do problema da Reforma Agrária, apresentando três sugestões para se fazer uma reforma com lógica, justiça e inteligência. Falamos sobre a educação da juventude, os excessos da telemídia e as agressões à dignidade humana. 
          Finalizando, no capitulo "Reeducação do homem espiritual", mostramos alguns lembretes e ensinamentos chegados através da Doutrina dos Espíritos. Segundo eles, "nosso objetivo é Jesus"; que todas as religiões passaram, só Jesus não passará jamais. Segundo ensinamentos de André Luiz, a terra é uma escola, onde o espírito se habilita para experiências superiores; que "cada qual está aprendendo e passando"; que "o que importa é a intensificação da luz, o progresso da verdade e a vitoria do bem". 
          Se algum editor, com as características requeridas, para o impacto e efeito desejado, se interessar pelo "Paradoxo Bíblico", de mais ou menos 500 páginas, escreva para Eurípedes Martins

Eurípedes Martins
 

emartins@ldc.com.br
 
 




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