As drogas e a saúde
Como este Site
está voltado para o estudo espírita, o nosso objetivo é disponibilizar
informações que possam ser utilizadas por grupos-jovens ou grupos de estudo, ou
mesmo para aqueles que tem interesse pelos temas aqui apresentados.
As
drogas e suas influenciações
Por: Warwick Mota
Segundo
a Organização Mundial de Saúde, droga é toda substância que, após ingerida,
pode modificar uma ou mais funções do indivíduo. Desde o alvorecer das
primeiras civilização o homem já fazia uso das drogas, tanto no intuito de
obter prazer, como na tentativa de entrar em contato com supostas divindades.
Por
muito a tempo a questão das drogas quanto ao seu uso, foi tratada apenas como
assunto jurídico ou médico, hoje porém, a sociedade tem das drogas, uma visão
muito mais ampliada. Ver os nossos jovens sendo consumidos, minados pelos
vícios, em virtude da falta de informação, de problemas familiares e de
problemas sociais, tem movimentado um grande segmento da sociedade, que busca
soluções que contenha a invasão das drogas nos nossos lares.
Normalmente
os jovens que se iniciam no uso de substâncias tóxicas não dispõem de
informações adequadas, sobre o assunto, às vezes na busca de um prazer ilusório
e passageiro, ou via de regra, em busca de uma auto-afirmação dentro do grupo a
que pertencem, acabam condicionados ao vício, vítimas da dependência física e
psicológica, que os levam, na grande maioria das vezes a cometer atos de
extrema gravidade, contra si próprios, contra seus familiares e contra outrens,
quando buscam arrancar recursos que lhes supra o vício.
Sabemos
que as nossas companhias, a nível social, está diretamente ligada aos nossos
interesses, se analisarmos a forma como as pessoas se relacionam socialmente, veremos
que tudo gira em torno de interesses afins, é muito natural as pessoas
afinizarem-se por gostos e hábitos idênticos, no caso dos jovens a tônica não
poderia ser diferente.
O
mesmo se dá com relação as nossas companhias espirituais, que via de regra, se
dão por identidade fluídica, onde a nossa vibração é fator determinante para
atrair os desencarnados. Ora! os nossos pensamentos são o espelho do nosso
estado evolutivo, somos nós que escolhemos as nossas companhias espirituais,
nós é que procuramos o obsessor, quando abrimos as portas a eles, somos nós que
proporcionamos a atração, e quando essa atração se refere aos vícios,
obviamente existe uma parceria consentida dentro do contexto.
Muitos
hábitos, considerados por muitos, como incapazes de prejudicar alguém, tem por
principal prejudicado o próprio emissor da ação. As primeiras tragadas
inocentes, dadas pelos jovens em cigarros nas famosas festinhas, é o primeiro
passo para a incorporação de um vício ao cotidiano destes, da simples tragada
inicial passa-se ao primeiro cigarro, depois vem o primeiro maço, e quando
vêem, o vício já incorporou-se sutilmente, porém eficazmente às suas vidas.
Estar
atento ao comportamento de nossos filhos, acompanhar o crescimento destes de
forma participativa, buscar o entendimento através do diálogo, são quesitos
fundamentais no combate às más inclinações, ainda inerentes aos mundos de
provas e expiações. A recomendação do Cristo "vigiai e que nos¹orai ", nos remete às recomendações
do Espírito Joanna de Ângelis propõe um posicionamento efetivo e atento dentro
do contexto.
"A
educação moral à luz dos Evangelhos sem disfarces nem distorções, a
conscientização espiritual sem alardes; a liberdade e orientação com bases na
responsabilidade; as disciplinas morais desde de cedo; a vigilância carinhosa
dos pais e mestres cautelosos; a assistência social e médica em contribuição
fraternal constitui antídotos eficazes para o aberrante problema dos tóxicos __
auto-flagelo que a Humanidade está sofrendo, por haver trocado os valores reais
do amor e da verdade pelo comportamentos irrelevantes quão insensatos da
frivolidade".
(1) Após a
Tempestade, Cap. 8 - Divaldo P. Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis -
Editora LEAL 19992
Por Fernando Falabella T. de Lima
Neste texto
pretendo abordar, de maneira lúcida e objetiva, uma questão que aflige demais
aos pais e educadores de crianças e adolescentes, do nosso País. A situação que
abordarei, diz respeito à forma de educação dos nossos filhos e à sua direta
relação ao uso de drogas psicotrópicas.
Recentemente,
tive acesso a um boletim informativo que apontava para os perigos relacionados
à presença de "drogas e venenos em tatuagens infantis", ou seja,
naqueles pequenos selos que são molhados em água e colocados na pele, imitando
uma tatuagem. São imagens coloridas, que apresentam vários desenhos, como
super-heróis, personagens de desenhos animados, etc... O boletim em questão, apontava
para os riscos da presença de Ácido Lisérgico, o popularmente conhecido LSD,
nesses selos em questão.
Perguntei-me:
será possível que a grande rede de tráfico de drogas internacional
utilizar-se-ia deste recurso para causar a dependência em nossas crianças e
adolescentes ? Não por duvidar dos métodos cruéis que os traficantes se
utilizam, mas, sinceramente, não acredito que seria interessante para a
indústria do tráfico utilizar-se desse recurso, simplesmente porque a droga em
questão, o LSD, é muito cara! Alguém daria droga sem receber nada por isso,
simplesmente com a perspectiva de possuir, na criança, um possível futuro
usuário? E se a criança não voltar a comprar essas substâncias
"disfarçadas"? Quem arcaria com as primeiras doses necessárias até
que se estabeleça um vínculo entre vendedor e compradores de drogas?
Proponho que nos
aprofundemos um pouco mais nessa discussão em relação ao efeitos do Ácido
Lisérgico, para que possamos tirar as nossas próprias conclusões...
A Dietilamida do
Ácido Lisérgico, ou LSD, é um alucinógeno, ou seja, uma droga psicodélica que
pode causar fortes alucinações em seu usuário. Os efeitos do uso dessa droga,
da chamada "viagem" causada pelo consumo de uma pequena quantidade,
podem ser, por exemplo: fantásticas visões de objetos coloridos e sons, vindas
de qualquer lugar; para alguns, essa sensação pode ser muito prazerosa, porém,
para outros, isso pode ser vivido com muita angústia e medo. Esses efeitos de
ilusão e alucinação duram em média de seis a oito horas.
Poucos sabem que
o LSD pode levar as pessoas a um estado de permanente confusão mental, isto é:
não podemos saber, na sociedade como um todo, quais as pessoas que possuem uma
pré-disposição para a "loucura" (Estados esquizofrênicos e outras
psicoses). Contudo, ao usar o Ácido, as pessoas têm suas percepções alteradas
(delírios e alucinações), características desses estados perturbados, que
consideramos vulgarmente como "loucuras". Porém, caso a pessoa tenha
uma pré-disposição para esses quadros, os alucinógenos, dentre eles o LSD,
podem apressar o aparecimento dessas alucinações e delírios, fazendo com que,
mesmo ao cessar o efeito da droga, a pessoa continue apresentando essas
alterações perceptivas.
Quando falamos a
respeito do uso de drogas, devemos ser o mais preciso possível, para que
tenhamos, assim, confiança do nosso público. Logo, não devemos deixar de
abordar o prazer que o uso de psicotrópicos pode propiciar às pessoas.
Evidentemente estamos falando de uma "faca de dois gumes": por um
lado as drogas podem causar prazer, por outro, há um custo para isso!!! O LSD
não é uma droga que cause dependência física, ou seja, organicamente a pessoa
não ficará com necessidade de utilizar a droga após alguns contatos, como pode
ocorrer com os derivados do Ópio, a Morfina e a Heroína, por exemplo, ou mesmo
com o, legalizado, Álcool.
Embora não cause
dependência, o LSD é uma substância extremamente forte, como foi dito, causando
alterações de percepção. Logo, podemos supor os riscos envolvidos em uma
situação onde a pessoa está sob o efeito do Ácido e decide atravessar uma
avenida, ou dirigir um automóvel!!! Além disso, há mais um detalhe, pouco
conhecido a respeito do uso freqüente do Ácido Lisérgico: é um efeito residual
chamado de "Flash-back". Após alguns meses do último contato com a
droga, em geral entre seis e oito meses, a pessoa pode, repentinamente, voltar
a ter os efeitos, como se tivesse utilizado o LSD. Assim, o sujeito que mal se
lembrava que havia usado a droga há vários meses, pode subitamente começar a
ter alucinações, ainda relacionadas ao antigo uso. Nem precisamos alertar para
os riscos que estão envolvidos, caso a pessoa esteja em sua rotina cotidiana e
comece a alucinar em pleno trânsito ou, operando uma máquina perigosa,... Em
geral, ninguém relaciona este efeito ao uso antigo da droga, assim, muitas
pessoas vão parar em hospitais psiquiátricos, internados como delirantes,
confusos, enfim, como "desequilibrados", em função do
"Flash-back".
Vale ainda
lembrar que o uso e o porte de LSD, no Brasil, é ilegal. Assim, tanto o
traficante, como a pessoa que usa a droga estão sujeitos as sanções legais. O
LSD pode ser detectado na urina do usuário até três dias após o consumo.
Colocadas todas
estas informações, retornemos às nossas questões iniciais. Parece-me pouco
provável que drogas caras sejam dadas de graça em porta de escolas e clubes (a
lenda do "pipoqueiro traficante"). Há um grande mercado consumidor de
drogas no Brasil, assim, acredito que as famílias devam estar muito atentas
para estas questões em relação aos filhos. Mas, não entremos em pânico, que não
resolve nada. Não crucifiquemos os vendedores de pipoca!!! A atenção dos pais e
de toda a sociedade deve estar voltada para a prevenção; o diálogo franco e
aberto com os filhos, não fugindo ao essencial papel de educação, não pode ser
deixado de lado.
Principalmente
durante a adolescência, é comum que as pessoas desejem ter muitas experiências,
fato que muitas vezes leva ao consumo de drogas. Contudo, as drogas possuem
diferentes efeitos. Não devemos "tapar o sol com a peneira": a
educação, a presença dos pais, o diálogo aberto são as melhores maneiras de
evitarmos que os jovens venham a se envolver de forma séria com o consumo de
drogas...
É bem verdade,
que para facilitar o tráfico, o LSD poderia ser apresentado em forma de
"figurinhas ou selos", pois a quantidade de droga necessária para
horas de efeitos é muito pequena, podendo ser concentrada, por exemplo, em um
ponto de caneta, numa folha em branco! Assim, as figurinhas são formas
"seguras" para os traficantes passarem a droga. Devemos estar atentos
e aconselharmos as crianças com as antigas máximas: não aceitarem nada de
estranhos na rua; não pegar balas de desconhecidos, etc... Assim, sem pânico,
sem grandes preconceitos (já que todos nós possuímos uma boa dose deles),
poderemos ampliar as discussões sobre o uso de drogas e seus efeitos, exercendo
assim um importante papel nessa luta, que parece infindável, contra o uso
indiscriminado de diversas substâncias, na busca de uma satisfação ilimitada,
fato que, há pelo menos um século, como disse o fundador da Psicanálise, Dr.
Freud, é impossível de ser alcançada...
Gostaria, ainda,
de relembrar os direitos das crianças e dos adolescentes assegurados pelo
Estatuto da Criança e Adolescente, Lei número: 8069, de 13 de Julho de 1990,
que em seu artigo sétimo, garante às crianças e aos adolescentes direito a
proteção à vida e à saúde. Já o artigo quarto, da mesma Lei, define os deveres
das famílias, da comunidade e da sociedade em relação aos direitos das crianças
e adolescentes tanto no tocante à saúde, como à educação, à cultura, à
dignidade...
Sendo assim, é
nosso papel e nossa obrigação zelar pela vida e pela saúde de jovens,
garantindo-lhes segurança, no tangente aos riscos envolvidos ao uso de drogas e
todas as suas conseqüências. Não deixemos de desempenhar as nossas obrigações
enquanto pais, professores, enfim, enquanto responsáveis!!! Prevenção é
necessária e fundamental, porém, sem pânico. O medo excessivo pode paralisar as
pessoa, atrasando ações importantes em prol desta missão, que é tão morosa e
difícil.
Esse artigo foi
gentilmente cedido pelo Dr. Fernando Falabella Tavares de Lima
Contato:
Fernando Falabella Tavares de Lima
Fone/fax: (011) 30223058 30231192
São Paulo/SP
http://www.drogas.psc.br/artigos.htm
fernando@drogas.psc.br
Por Fernando Falabella T. de Lima
Nos últimos
meses, muito se tem falado a respeito do uso de drogas. Esta discussão pode ser
muito esclarecedora e, portanto, importante para a comunidade, servindo como um
alerta. Contudo, a maconha vem sendo colocada de maneira comparativa a outras
drogas (inclusive lícitas) como menos grave. Este texto tem como objetivo
aprofundar esse assunto, de forma clara e sem preconceitos.
Toda a discussão
que está sendo ventilada pela mídia compara tipos diferentes de drogas psicotrópicas,
que nem ao menos pertencem ao mesmo grupo. Por exemplo: enquanto a maconha é
uma droga perturbadora do sistema nervoso central, o álcool é uma depressora, e
a nicotina, contida nos cigarros, é estimulante. Será que podemos comparar
coisas que causam efeitos tão diferentes sobre o organismo? A resposta é
difícil: podemos estabelecer as comparações, mas temos que estar atentos para
todas as nuances desta discussão. Não estamos falando da mesma
"família" de drogas, cada uma possui as suas especificidades.
Sendo a maconha
uma droga perturbadora do sistema nervoso central, conforme a quantidade e
pureza, podemos observar efeitos alucinatórios em seus usuários. Neste ponto,
temos que avaliar que, quando fumada em cigarros, os ditos baseados, a droga é
obtida a partir de uma planta, a "cannabis". É lógico que sua
concentração será diferente de uma planta para outra. A substância química que
tem o "poder" de causar alucinações, presente na maconha, chama-se
THC (Tetra-Hidro-Canabinol), e nem sempre tem o mesmo efeito em todas as
pessoas. Parte dos usuários não apresentam fortes alucinações, como ocorre por
exemplo, com outros alucinógenos, como o LSD.
Porém, os debates
nacionais não vêm discutindo com seriedade o uso de drogas, ante a importância
do papel que representa em nossa cultura. Estamos vivendo numa sociedade
bastante permissiva ao uso da maconha. Essa "cultura pró-maconha",
muitas vezes justifica-se sob o argumento de que há drogas legalizadas que são
"piores", como o álcool. Isso pode ser verdade, contudo, não podemos
achar que o uso contínuo deste alucinógeno não cause problemas.
Um dos efeitos
mais sérios e comuns do uso da maconha é a desorientação espaço-temporal. A
pessoa, sob efeito da droga, pode perder a noção de tempo e espaço, confundindo
por exemplo, uma hora com dez minutos, ou dez metros com dois. Este fato é
extremamente perigoso, se pensarmos que se pode estar operando uma máquina
perigosa ou dirigindo um automóvel, logo colocando em risco a própria saúde e a
dos outros.
Outro detalhe,
não menos importante, é a dificuldade de concentração e memória que o usuário
pode sofrer. Evidentemente, este efeito vai interferir no rendimento escolar e
na produtividade deste indivíduo. Assim, um dos modos de se observar se um
parente ou alguém próximo está usando drogas, é estar atento para as bruscas
alterações de padrão de produtividade nos estudos ou no trabalho. É verdade que
muitos conseguem permanecer longos anos usando maconha, sem ter nenhum tipo de
"perda".
Há ainda um
aspecto que poucos conhecem sobre as drogas alucinógenas. Como o nome diz, elas
podem induzir estados de alucinações, muito próximos dos estados considerados,
vulgarmente, como "loucura". Caso a pessoa tenha um predisposição
para algum tipo de distúrbio psicótico, o uso de maconha pode
"empurrar" a pessoa para esta "loucura" e não ter a
oportunidade de volta, passado o efeito. Assim, algumas pessoas podem entrar
num quadro de "psicose canábica".
A maconha, por
ser "fumada", pode causar, desde irritações das vias aéreas até, em
alguns casos, risco de tumores. O "cigarro" de maconha, o baseado,
não possui filtro, como os cigarros comuns; além disso, a droga não recebe
nenhum tipo de tratamento químico, tendo assim muitas impurezas, como fungos,
que facilitam estas complicações...
Não há dúvida de
que o usuário de maconha não seja necessariamente um marginal. Assim, mais do
que ser preso, ele pode estar precisando de tratamento e orientação. Antes de
discutirmos a legalização, nosso País precisa ter um sistema de saúde que tenha
condições de auxiliar os dependentes de drogas. Precisamos de leitos para
internação em casos extremos, por exemplo. Enfim, o debate é fundamental, para
que a sociedade esteja informada sobre os riscos da maconha e passe a tratá-la
com a seriedade que necessita. Certamente, não estamos falando de uma
"bomba nuclear" mas, não podemos perder o "respeito", pois
os problemas decorrentes de seu uso são evidentes e comprovados.
Certamente, as
questões relacionadas ao uso de entorpecentes são polêmicas. Não há dúvida de
que fazem mal à saúde. Para superarmos a "cultura pró-maconha", é
preciso discutir, informar. Essa é uma tarefa que deve ser feita, claro, pela
família; assim como pelas empresas, pelas escolas (públicas e particulares),
pois certamente, a desinformação tem que ser combatida. É fundamental
trabalharmos na prevenção, que ainda é, sem sombra de dúvida, o melhor caminho!!!
Esse artigo foi gentilmente
cedido pelo Dr. Fernando Falabella Tavares de Lima
Contato:
Fernando Falabella Tavares de Lima
Fone/fax: (011) 30223058 30231192
São Paulo/SP
http://www.drogas.psc.br/artigos.htm
A
questão do Álcool
Por Fernando Falabella T. de Lima
Nos últimos
meses, muito se tem falado a respeito do uso abusivo de Drogas no País e,
dentre elas, o Álcool. A questão ganhou um enfoque particular nas discussões em
torno do novo código de trânsito, que considera gravíssimo, até o uso de
pequenas doses de Álcool, pelo motorista.
Depressor do
Sistema Nervoso Central, o Álcool é Droga perigosa e traiçoeira, que atinge
igualmente todas as parcelas da população, causando dependência e problemas
físicos. São gravíssimas as conseqüências do uso crônico do Álcool. Vão das
elevações de pressão arterial, às úlceras, problemas cardíacos, à cirrose
hepática, às hepatites, tumores de laringe e esôfago...
O código está
certo. A lei sempre esteve aí, mas nunca foi cumprida. De fato, uma pequena
quantidade de bebida alcoólica pode causar problemas de coordenação motora e
alterar os reflexos da pessoa que vai dirigir um automóvel. Vale a pena lembrar
que o Brasil ocupa os primeiros postos, nas estatísticas mundiais de acidentes
de trânsito com vítimas; estaria no Álcool, a explicação para a maioria deles.
Chamamos há
pouco, essa Droga de perigosa e traiçoeira. Entretanto, a maioria das pessoas
reluta ou desconhece que se trata de uma Droga e o que é pior, as pesquisas no
assunto, indicam que o Álcool é a substância mais usada pelos jovens. O próprio
fato de ser, paradoxalmente, Droga legalizada que pode ser livremente vendida
em qualquer local: bares, padarias, supermercados, é que a torna ainda mais
preocupante.
Há leis que
proíbem, a menores de idade, a compra de bebidas alcoólicas mas, neste País,
sobram boas leis, falta colocá-las, corajosa e civicamente, em prática!
Os próprios pais,
muitas vezes, estimulam o consumo do Álcool pelos adolescentes e crianças, ora,
pelo próprio exemplo - pais que bebem com freqüência, ora pelas
"brincadeiras": deixam a criança tomar a "espuminha do
chope", misturam vinho aos refrigerantes para elas... Além disso, o Álcool
é visto como um símbolo de poder e virilidade, sendo estimulado o seu uso pelos
"homenzinhos conquistadores".
Isto fica claro
nas propagandas, que não só enaltecem o uso, como o estimulam, ao passarem a
idéia de heróis belos e bem aceitos, para aqueles que bebem. Aqui vale
ressaltar que há leis que, se restringem tais propagandas, toleram as bebidas
ditas mais fracas, como a cerveja. Há também, o grande "serviço" que
nos prestam as telenovelas e os filmes, onde, frente ao menor problema ou
frustração, ou para comemorar qualquer evento, lá estão as doses de uísque,
vodca ou vinho.
Sabemos que o
Álcool pode representar a fuga de problemas. Diante de uma dificuldade maior, a
pessoa se refugia na bebida e o Álcool, aos poucos, a assume e consome. Ora,
problemas todos temos. Quem já não se sentiu quase incapaz diante de "uma
pedra no meio do caminho"? Seria, entretanto, isso, motivo para beber e
aumentar os problemas??? Será que, quando nos sentimos impotentes diante de problemas,
sobre ele refletirmos, ou pedirmos ajuda a pessoas capacitadas, não
conseguiremos encaminhá-los? "Viver é lutar"! O importante é sermos
heróis do dia a dia, heróis de verdade, olhando de frente para nossas
dificuldades, não o falso herói que se refugia na bebida e se compromete aos
poucos.
O que fazer? Essa
é a grande questão que nos inquieta. Ficar esperando por ações do Governo,
parece muito perigoso e ineficaz. Há interesses das grandes empresas de bebidas
alcoólicas por trás de tudo. Há poucos leitos em hospitais para cuidar de
alcoolistas e dependentes químicos. A solução parece clara; provêm do velho
ditado: "É melhor prevenir que remediar".
A política de
prevenção é uma grande alternativa para conscientizar aqueles que já estão
fazendo uso de Drogas e prevenir, de fato, outros, para que não iniciem o uso
indevido. Todos devem participar! As escolas, empresas possuem papeis
fundamentais neste processo. Devem ser implantados programas de prevenção nas
firmas, atingindo todos os funcionários e diretoria. Nas Escolas, a partir
deste ano de 1998, será obrigatória a discussão sobre sexualidade e Drogas.
Estes temas fazem parte do currículum transversal. Será que teremos mais uma
lei e não a sua prática, no Brasil?
Esse artigo foi gentilmente cedido pelo Dr.
Fernando Falabella Tavares de Lima
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Fernando Falabella Tavares de Lima
Fone/fax: (011) 30223058 30231192
São Paulo/SP
http://www.drogas.psc.br/artigos.htm
As fumantes tem uma
maior incidência de partos de natimortos e bebês com baixo peso com maior
vulnerabilidade para doenças e perigo de morte, o fumo deve ser abolido antes
dos quatro primeiros meses de gravidez, o que elimina os risco para o feto.
Como a nicotina leva em média 7 segundos para ser processada pelo cérebro após
a tragada, apesar de ser eliminada muito rapidamente, acaba deixando seqüelas
para o feto, devido a falta de oxigênio (anoxia) que produz no sangue em
virtude da aspiração do gás carbônico contido na fumaça do cigarro.
Fumo durante a gravidez pode causar
- Separação prematura da placenta
- Aborto espontâneo
- Redução da duração da gravidez
- Hemorragias durante a gravidez,
- Perigo de pré-eclâmpsia e outras coisas
mais.
As mulheres que
consomem álcool diariamente no período da gestação correm riscos de darem luz a
bebês com peso inferior as mulheres que não bebem.
·
O sistema ocular fetal
pode ser vulneravelmente afetado quando a mãe consome álcool abusivamente entre
a 3ª e 7ª semanas de gestação.
Fonte - Salvar o filho drogado - Dr. Flávio Rotman
– Record
Fórum Antidrogas -
Custos sociais decorrentes do uso abusivo de drogas
Para estimar os custos relativos ao uso e abuso de
drogas (lícitas e ilícitas) em termos de saúde pública, as pesquisas têm se
pautado, principalmente, nos gastos com tratamento médico, na perda de
produtividade de trabalhadores consumidores abusivos de drogas e nas perdas
sociais decorrentes de mortes prematuras. Já no início da década, o custo anual
estimado nos Estados Unidos era superior a 100 bilhões de dólares.
No Brasil, os custos decorrentes do uso indevido de
substâncias psicoativas são estimados em 7,9% do PIB por ano, ou seja, cerca de
28 bilhões de dólares (In: Secretaria de Estado da Saúde/SP,1996). Destacamos o
custo decorrente do tratamento de doenças ligadas ao uso de tabaco, que
corresponde a 2,2% do PIB nacional. O custo total para o SUS das patologias
relacionadas com uso de tabaco elevam-se é de R$ 925.276.195,75 (Chutti. In
Bucher, 1992). Contudo, o tabaco não é usualmente incluído nas estatísticas
sobre dependência química. A assistência especializada no tratamento das drogas
ilícitas consome, em contraposição, 0,3% do PIB (Bucher, 1992).
As internações decorrentes do uso abusivo e da
dependência do álcool e outras drogas também comportam importantes custos
sociais. No triênio de 1995 a 1997, mais de 310 milhões de reais foram gastos
em internações decorrentes do uso abusivo e da dependência de álcool e outras
drogas. Ainda neste mesmo período, o alcoolismo ocupava o 4º lugar no grupo das
doenças que mais incapacitam, considerando a prevalência global;
Finalmente, devemos considerar os transtornos mentais
associados ao uso e abuso de substâncias psicoativas. As Psicoses
Alcóolica e por Drogas, bem como as Síndromes de Dependência do Álcool e de
outras Drogas são o primeiro motivo de internações psiquiátricas. Os gastos
totais relativos ao diagnóstico de Dependência de Droga (CID 304) passaram de US$902.886,29
em 1993 para US$2.919.933,94 em 1997. No total, os gastos diretos em
internações que podem decorrer do uso de substâncias psicoativas, em hospitais
gerais da rede do SUS, chega a R$ 601.540.115,33.
Texto extraído da home page do Senado Federal
Uso
de drogas entre crianças e adolescentes
Outro aspecto que tem sido motivo de reflexão é a
tendência mundial que aponta em direção à iniciação cada vez mais precoce e de
forma mais pesada no uso abusivo de drogas. No Brasil, são referência os estudos
realizados, desde 1987, pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas
Psicotrópicas (CEBRID) sobre o uso indevido de drogas por estudantes de 1º e 2º
graus e crianças e adolescentes em situação de rua. Os resultados desses
levantamentos confirmam que, no país, também há um consumo cada vez mais
elevado de substâncias psicoativas entre crianças e adolescentes.
O último levantamento do CEBRID, realizado em 1997,
revela que o percentual de adolescentes que já consumiram drogas (uso na vida)
entre os 10 e 12 anos de idade é altíssimo: 51.2% usaram álcool; 11% usaram
tabaco; 7.8% solventes; 2% ansiolíticos e 1.8% já se utilizaram de
anfetamínicos nessa faixa etária. Nas 10 capitais pesquisadas, cresceu a
tendência para o uso freqüente de maconha entre crianças e adolescentes. O uso
freqüente de cocaína e de álcool também aumentou em seis capitais. Quanto ao
uso pesado de drogas, isto é, 20 vezes ou mais no mês, também experimentou um
aumento nas 10 capitais para a maconha e, para o álcool, em oito capitais.
A situação agrava-se entre as crianças e adolescentes
em situação de rua. Segundo levantamento de 1993, o uso na vida de drogas por
esta população apresentava os seguintes percentuais: 82.5% em São Paulo, 71.5%
em Porto Alegre, 64.5% em Fortaleza, 57% no Rio de Janeiro e 90.5% em Recife
(Noto et.al., 1993). As drogas mais comumente usadas por crianças e
adolescentes em situação de rua são: o tabaco, com um uso diário de 71% em São
Paulo e 68.5% em Recife; os inalantes, com 42% em Recife e 24.5% em São Paulo;
a maconha - 25% em Recife e 13.5% em Fortaleza; e o álcool (29% em Recife e
6.5% em São Paulo). Cocaína e derivados são mais consumidos nas capitais do
Sudeste do país (6% em São Paulo e 4.5% no Rio de Janeiro) e anticolinérgicos
nas capitais nordestinas (18.5% em Recife e 8% em Fortaleza).
Texto extraído da home page do Senado Federal
Drogas
e violência
É corriqueira a associação entre drogas e violência,
especialmente no que diz respeito ao tráfico de substâncias ilícitas. No
entanto, as dimensões sociais e econômicas subjacentes são usualmente obviadas,
dando-se ênfase a aspectos sensacionalistas que limitam a compreensão do
problema e legitimam atitudes repressivas. O aumento da violência e da
criminalidade, especialmente nos centros urbanos, está diretamente vinculado a
fatores como o desemprego e a distribuição desigual da riqueza, e nesse sentido
deve entender-se, também, a violência relacionada com o tráfico de substâncias
ilícitas.
A relação entre desemprego, tráfico e consumo de
drogas, aliás, já foi comprovada por vários estudos nos EUA e Europa.
Recentemente, o jornal Folha de São Paulo publicou pesquisa realizada pelo
Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DENARC) nesse estado, com 981
traficantes, usuários e dependentes de drogas. O estudo revela que, de cada 100
traficantes, 75 estão desempregados, e de cada 100 usuários e dependentes, 76
estão igualmente desempregados. Quanto à escolaridade, do total de traficantes
presos pelo DENARC no ano de 1997, 87.4% estudaram até o primeiro grau
completo. Além disso, a pesquisa mostra que a grande maioria dos usuários e
dependentes detidos têm entre 15 e 30 anos. Assim, o perfil que este estudo
apresenta é o de uma população na faixa etária mais afetada pelo desemprego e
que, em decorrência da baixa escolaridade, encontra-se impossibilitada para a
inserção e a competição no mercado de trabalho.
No outro lado da moeda, estudos no Brasil e alhures
mostram a relação entre o consumo de psicotrópicos e os atos de violência.
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Abuso de Álcool e
Alcoolismo dos EUA, o uso excessivo de bebida é um fator verificado em 68% dos
homicídios culposos, 62% dos assaltos, 54% dos assassinatos e 44% dos roubos
ocorridos no país (In: ALCOHOLALERT,1997). O mesmo estudo chama à atenção sobre
o uso de álcool em casos de violência doméstica: cerca de dois terços dos casos
de espancamento de crianças ocorrem quando os pais agressores estão
embriagados. O mesmo ocorre nas agressões entre marido e mulher.
No Brasil, pesquisadores do CEBRID analisaram em 1996
mais de 19.000 laudos cadavéricos feitos entre 1986 e 1993 no IML central de
São Paulo e constataram que, de cada 100 corpos que entraram no Instituto
Médico Legal neste período, vítimas de morte não natural, 95 tinham álcool no
sangue.
Texto extraído da home
page do Senado Federal
Drogas
e trânsito
Embora os acidentes de trânsito estejam entre as
principais causas externas de morte no Brasil, só recentemente tem sido objeto
de estudo a relação entre estes e o uso de drogas. Em 1997, pesquisa realizada
nas cidades de Recife, Brasília, Curitiba e Salvador, mostrou a alta presença
do uso de drogas, especialmente álcool, nas situações de violência no trânsito.
A média para as quatro cidades é de 61% de casos de alcoolemia positiva entre
as pessoas envolvidas em acidentes (Melcop et. al., 1997).
A mesma pesquisa também verificou o uso de outras
substâncias psicoativas pelas pessoas envolvidas em acidentes de trânsito, em
diferentes proporções para cada cidade. No Recife, uma em cada 10 vítimas de
acidentes havia feito uso de maconha (10%), o dobro do percentual detectado em
Brasília (4.5%). Com relação à cocaína, não houve detecção entre os acidentados
de Recife, mas nas outras três cidades os valores variaram entre 3.8% em
Salvador, 3.4% em Brasília e 3% em Curitiba. Foi constatado ainda o uso de
outras substâncias como os Benzodiazepínicos (3.4%), Barbitúricos (1.5%),
Anfetamínicos (0.6%) e Opióides (0.3%).
Números ainda mais altos foram encontrados em outra
pesquisa, desta vez realizada no período de Carnaval, na cidade de Recife:
88.2% das vítimas fatais de acidentes de trânsito tinham consumido álcool
(MELCOP et.al. 1997).
O novo Código Nacional de Trânsito vai ao encontro
desta preocupação e estabelece que dirigir sob influência do álcool (níveis de
alcoolemia iguais ou acima de 0,6g/l) é crime. Estão previstas multa e prisão
para aqueles que infringirem a norma.
Texto extraído da home
page do Senado Federal
Drogas
e trabalho
Igualmente, é preciso chamar a atenção para os
problemas relativos ao uso de drogas e sua influência no trabalho, tanto no que
diz à segurança do trabalhador, física e social, quanto à produtividade das
empresas.
No Brasil, estudo realizado no ano de 1993 pela
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP (Waismann, 1995) aponta
que de 10 a 15% dos empregados tem problemas de dependência, e que este abuso:
Esses dados são confirmados por outras pesquisas
(Dias et.al. 1997, Campana, 1997).
Texto extraído da home
page do Senado Federal
Drogas
e AIDS
Com a expansão da epidemia da AIDS, o
consumo de drogas requer uma atenção ainda maior. Desde 1982, quando se
registrou o primeiro caso de AIDS entre usuários de drogas injetáveis no país
e, principalmente, a partir de 1985, o curso dos casos de AIDS entre esta
população vem tendo um aumento expressivo. Em 1985 este número representava
2,7% do total (14 casos), já em 1990 chegou a 18,2% (736 casos). Atualmente,
cerca de 25% dos casos de AIDS notificados ao Ministério da Saúde estão
relacionados com o uso de drogas injetáveis.
Dados do "Projeto Brasil"
indicam que em cidades como Santos (SP) e Itajaí (SC) a prevalência de HIV
entre usuários de drogas injetáveis alcança o índice de mais de 60%, dos casos
identificados. Nas quatro cidades pesquisadas (Santos, Salvador, Rio de Janeiro
e Itajaí), o índice de compartilhamento de seringas varia de 56% na região
centro-oeste a 85% no Sul. A transmissão através do compartilhamento de
seringas é, também, um dos fatores responsável pelo crescimento do número de
casos de AIDS entre as mulheres, parceiras sexuais dos usuários e,
consequentemente, da AIDS pediátrica.
Texto extraído da home page do Senado Federal
Conclusões
Sem dúvida, os dados apresentados
justificam o apelo aos diversos setores - governamental e não governamental -
para que estes possam responder à demanda gerada pelo uso indevido de
substâncias psicoativas. A assistência aos transtornos relativos decorrentes do
consumo de drogas deve espelhar a realidade nacional e caminhar no sentido de
propiciar a atenção integral a saúde do indivíduo, em ambientes alternativos à
internação hospitalar, através da atuação interdisciplinar das equipes
técnicas, e com a participação comunitária, possibilitando não somente a
recuperação clínica do dependente, mas principalmente sua reabilitação e
reinserção social.
As discussões e propostas apresentadas
neste documento mostram uma visão panorâmica das alternativas de alguns dos
agentes envolvidos nesta problemática no nosso país.
Texto extraído da home page do Senado Federal
(Relatório Preliminar do I Fórum Nacional
Antidrogas)
Por: José
Henrique Baldin
E-mail: jhbaldin@convex.com.br
Normalmente os vícios são considerados pelas pessoas
como motivos de prazer, alegria e desejo. Mas a realidade esconde sua real
função. As propagandas de televisão associam ao hábito de beber e fumar, como
uma aventura maravilhosa, com homens e mulheres bonitas se divertindo e
sorrindo.
O cigarro possui 7000 produtos químicos, dentre eles
alguns até radioativos. Fazem câncer de pulmão, pressão alta, derrame, infarto
do miocárdio, entre outras. As bebidas alcoólicas não ficam atrás. Trazem
cirrose hepática, problemas no fígado, pâncreas etc., além de outras formas
indiretas como direção perigosa ao volante, desatenção no trabalho e no lar.
Você sabia que o cigarro e as bebidas alcoólicas são
chamados de "drogas legais" pelo Governo? Sim, drogas, porque elas
causam dependência, um vício do qual dificilmente nos libertaremos, pois causa
uma verdadeira obsessão. Alguns dizem que tomam uma cerveja por dia nas
refeições, mas se ficam um dia sem beber, ficam irritados e insatisfeitos. Isso
não é um vício?
Se a ciência condena o seu uso, pelos fatos citados
acima, porque razão estas drogas são consideradas "legais" pelo
Governo? Porque elas trazem muito dinheiro aos cofres públicos por causa dos
altos impostos taxados. Os governantes preferem fechar os olhos ao vício. Vamos
raciocinar. Será que o dinheiro ganho pelos impostos destes produtos compensa
em relação ao que o Governo gasta para manter os atendimentos médicos dos
viciados?
Nós espíritas sérios que não fumamos e bebemos, somos
chamados de "crentes", "fanáticos" e afirmam que uma
cerveja num bate papo com os amigos descontrai e traz alegria e motivação e não
fazem mal nenhum. Afirmam que Jesus disse: "Não é o que entra pela boca
que faz mal, mas o que sai..". Jesus falava por parábolas e quem estuda a
Bíblia sabe que o sentido das palavras de Jesus era bem outro. Ele falava do
mal que causamos aos outros por causa da dureza de nossos corações.
No Movimento Espírita, muitos centros permitem que
freqüentadores e trabalhadores fumem dentro das casas espíritas, os dirigentes
alegam que é faltar com a caridade proibir as pessoas de fumar e que o
Espiritismo não proíbe nada. Quanto a proibição é verdade, mas também não é
faltar com a caridade para os não fumantes ficar ao lado com as pessoas
fumantes? Há casas também que realizam eventos, como almoços beneficentes e que
aproveitam e vendem bebidas alcoólicas. Mais uma incoerência sem tamanho.
A Doutrina Espírita nos ensina que a nossa razão deve
estar sempre atenta para julgar o certo do errado, para melhorarmos moralmente.
As bebidas alcoólicas fazem o inverso. Cada mililitro de álcool afeta o nosso
sistema nervoso central e anestesia a nossa razão. E tem mais, se os Espíritos
influenciam em nossos pensamentos mais do que supomos, tanto que as vezes são
eles que nos dirigem, imagine se perdermos parcialmente ou totalmente a razão
através do alcoolismo? Que atos podemos praticar para com o próximo?
Os vícios também são considerados como obsessão, pois
a vontade do indivíduo se junta a vontade dos Espíritos desencarnados ainda
ligados aos vícios materiais. É claro que eles não podem beber ou fumar
diretamente, mas absorvem a energia dos viciados encarnados. Daí o motivo da
dificuldade em se largar os vícios.
Os vícios também trazem o suicídio de forma
"indireta". Temos que zelar pelo corpo físico que nos foi concedido
por Deus para evoluirmos, e temos que aproveitá-lo ao máximo, pois sabe-se lá
quando teremos outra chance de reencarnar. Restará nos lamentarmos no mundo
espiritual a oportunidade perdida e esperar por uma nova oportunidade.
Procuremos pois nos libertar destes vícios o quanto é
tempo.
Texto publicado no site NovaVoz - Grupo Espírita
Bezerra de Menezes
em 0904/99
São José do Rio Preto – SP
Cresce a cada ano o número de adolescentes
norte-americanos que vem utilizando a maconha. Segundo as entidades que
combatem o uso de drogas, existe uma tendência cada vez maior entre as crianças
de 9 e 12 anos acharem normal o uso da maconha. Cerca de 4% de crianças dessa
faixa etária experimentaram maconha no ano passado, e 25% admitiram ter tido
pelo menos uma oportunidade de experimentar a droga. O Washington Post divulgou
uma pesquisa apontando que os adolescentes atuais são mais receptivos quanto a
questão das drogas do que os de dez anos atrás. "Embora o consumo em geral
tenha diminuído - foi reduzido à metade em 15 anos -, o número de adolescentes
que abusam de drogas está crescendo", disse presidente Bill Clinton. A
preocupação do governo Americano é séria o suficiente para justificar um
investimento de 16 bilhões de dólares no orçamento de 98 para ações de combate
às drogas. Segundo Clinton, "o abuso de drogas custa a vida de 14 mil
americanos a cada ano, e U$ 70 bilhões aos contribuintes".
No Brasil, o consumo de drogas atinge principalmente
adolescentes e jovens. Um levantamento sobre o número de registros de ocorrências
envolvendo o uso e o tráfico de drogas em todo o Estado de São Paulo divulgado
por SOS Criança revelou os seguintes números:
Segundo
alguns resultados da pesquisa realizada pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos
de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas da USP - GREA, apontaram os
seguintes números:
Como
os adolescentes são o alvo preferencial dos traficantes, o DENARC está
concentrando grandes esforços no combate ao uso e ao tráfico de drogas dentro
das escolas. Um recente levantamento envolvendo mais de 2 mil escolas estaduais
mostrou que em 49% delas já haviam sido registradas ocorrências de drogas entre
os alunos.
fonte:
Glossário
das
drogas
Devido a existência de um grande número de
drogas conhecidas, entre naturais e químicas, citaremos aqui as principais ou
mais conhecidas como também alguns termos utilizados no trato do assunto.
1. Absinto - Um licor tóxico, esverdeado, feito de
conhaque, losna-maior e outras ervas
2. Açúcar refinado - (C12
H22 O11) o açúcar, chegou ao mundo ocidental no século XIII, trazido da Índia
pelo aventureiro veneziano Marco Polo, talvez seja a droga química mais
consumida, segundo estatísticas realizada nos EUA, um cidadão médio consome
mais de 60Kg de açúcar por ano, quantidade mais que suficiente para qualificar
como dependência.
Fontes - Revista Planeta 1ª edição julho de 1986,
USP, Educação & Família – edição 1 – ano I
AMAZONAS
Centro de Tratamento em Adicções, Álcool e Drogas (CENTRAD) Prevenção e Tratamento Colônia dos Japoneses /
Lot. Portal do Japão Rua dos Japoneses, 524 –
Parque 10 Manaus – AM Tel: (92) 644-5752 / 644-1943 www.centrad.com.br DISTRITO
FEDERAL – BRASILIA
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MSPW Quadra 05- Conjunto 14- Casa 03 Brasília - DF Tel: (61) 383-2000 COMUNHÃO ESPÍRITA DE BRASÍLIA
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de no mínimo 5 meses Avenida Dedé Brasil, 565 Parangaba - CE Tel: (85)
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internação em chácara Rua Santos Dumont, 2420 Colombo - PR
Tel: (41) 359-2372 PIAUÍ
HOSPITAL AREOLINO DE ABREU
Internação e desintoxicação Rua Primeiro de Maio, 2420 Primavera - PI Tel: (86) 222-2910 RIO GRANDE
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Internação Av. Pedro Adams Filho, 4547 Campo Bom e Novo Hamburgo - RS Tel: (51) 582-9165 /9115-1699 CRUZ VERMELHA BRASILEIRA
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Hospital Parque Belém Porto Alegre - RS Tel: (51) 3184555 JACS -JUDEUS ALCOÓLICOS, COMPROMETIDOS COM DROGA E SEUS FAMILIARES E AMIGOS Tel (11) 3662-1922
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Sumaré São Paulo - Si’ CEP: 05438-100 Tel: (11) 3862-1385 REDE DE ATENÇÃO AO ABUSO DE DROGAS DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DA PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO Unidade Centro: Rua Frederico Alvarenga, 259 –
5º andar Fone: (11)
239-0901 Unidade Jabaquara: Av. Ceci,
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275-3432 Unidade Santo Amaro: Av.
Adolfo Pinheiro, 1463 Fones: (11) 55224833 / 5523-3566 Unidade Santana: R. Paineira
do Campo, 902 Fone: (11) 6221-6166 ramal 22 Unidade Lapa: Rua do
Sumidouro, 706 Fone: (11)
3816-3522 (apenas trabalhos preventivos) CENTRO DE
RECUPERAÇÃO CORONEL EDSON FERRARINI Av Jabaquara, 2669 (ponto de
referência: Igreja São Judas Tadeu) – Jabaquara São Paulo – SP Tel: (11) 3886-6789 ORIONRua Serra de Bragança, 25 –
Tatuapé – São Paulo – SP Tel: (11) 6192-3205 /
6941-9970 SANTA CARARINA Secretaria Estadual da SaúdeAtendimento ambulatorial e
encaminhamento a centros de saúde Rua Esteves Junior, 160 – 12º
andar Florianópolis – SC Tel: (48) 218-1762 |
BAHIA
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internação Jardim Encantamento Rua F., Q 10, lote 8 Itapuã - Salvador - BA
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psiquiátrico Rua São Cristóvão, s/n Jequié - BA Tel: (71) 525-4117 CLARA CETAD CENTRO DE ESTUDOS E TERAPIA DO ABUSO DE
DROGAS Universidade Federal da Bahia (UFBA) Rua Pedro Lessa, 123 - Canela Salvador - BA / CEP: 40110-050 Tel: (71) 336-8673 / 336-3322 Fax: (71) 336-4605 MATO GROSSO
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para menores carentes Parque dos Poderes, bloco 4 Campo
Grande - MS Tel: (67) 726-4044 MATO GROSSO
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Acompanhamento psicológico e abrigo
para menores carentes Parque dos Poderes, bloco 4 Campo
Grande - MS Tel: ( 67) 726-4044 CENTRO
DE RECUPERAÇAO DESAFIO JOVEM PENIEL Internação em casa de repouso Rua David Aiexandria, 3857 Três Lagoas - MS Tel: (67) 521-1374 CENTRO
DE ORIENTAÇÃO E ATENDIMENTO AO USUÁRIO DE DROGAS Atendimento ambulatorial, orientação
familiar e acompanhamento psiquiátrico Rua Saldariha Marinho, 300 Campo
Grande - MS Tel: (67) 384-6224 MINAS
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CRER-VIP - REGIONAL
MATRIZ -AMBULATÓRIO E INTERNATO Rua Principal, 689 - Bairro Bernardo
de Souza Vespasiano Grande - Belo Horizonte -
MG Tel: (31) 3621-6000 Fax: (31) 3621-6230 CENTRO
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terapia ocupacional Alameda Ezequiel Dias, 365 Belo
Horizonte - MG Tel: (31) 273-5844 GRATA - GRUPO DE APOIO A TOXICÔMANOS E
ALCOÓLATRAS Centro de Recuperação Fênix Rua Cel. Antônio Alves Pereira, 2215 Uberlândia - MG Tel: (34) 9977-8104 /237-1617 /
237-1615 PERNAMBUCO
CENTRO EULÂMPIO CORDEIRO
DE RECUPERAÇÃO HUMANA (CRHEC)
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CENTRO DE CONVIVÊNCIA
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Especializado no tratamento de
dependência de drogas e álcool. Rua Professor Carlos Eugênio Mexias,
1072 Barão de Vassouras Vassouras - RJ Tel: (24)
471-1716 Fax: (24) 471-1980 CLÍNICA JORGE JABER Rio de
Janeiro - RJ Tel: (21) 442-2230 / 442 4354 CLÍNICA VILA SERENA
Desintoxicação e internação Rua Professor Olinto Oliveira,
28- Santa Teresa Tel: (21) 556-06% / 265-7991 Fax: (21) 556-6583 COMUNIDADE TERAPÊUTICA KAIRÓS
Ambulatório e Internação Ambulatório: Rua Dr. Oliveira,
314 - Barra do Imbuí - Teresópolis Internação: Rua “A”, lote 20-
Pq. Pessegueiros (BR 116 - Km68) - Teresópolis Tel: (21) 2741-2987 NEPAD - NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ATENÇÃO AO USO DE DROGAS Tratamento ambulatorial ligado
à Universidade Estadual do Rio de Janeiro
(UERJ) Rua Fonseca Telles, 121~40
andar Bairro de São Cristóvão - Rio
de Janeiro - RJ Tel: (21) 589-3269 e-mail: sbnepad@uerj.br TOCANTINS Projeto Saúde Escolar Encaminhamento médico e psicológico Esplanada das Secretarias – Centro Tel: (63) 218-1762 |
O poder de cada droga
Características
de cada substância, nos Estados Unidos, em 2001
Substâncias |
Acessibilidade |
Poder de vício |
Letalidade |
Precocidade*** |
Nicotina |
Grande |
80 |
Alta |
15,5 |
Heroína |
Pequena |
35 |
Média |
19,5 |
Cocaína |
Média |
22 |
Alta |
21,9 |
Sedativos* |
Média |
13 |
Média |
19,5 |
Estimulantes* |
Média |
12 |
Alta |
19,3 |
Maconha |
Média |
11 |
Baixa |
18,4 |
Alucinógenos |
Grande |
9 |
Baixa |
18,6 |
Analgésicos* |
Média |
7 |
Média |
21,6 |
Álcool |
Grande |
6 |
Média |
17,4 |
Tranqüilizantes* |
Média |
5 |
Média |
21,2 |
Inalantes |
Grande |
3 |
Média |
17,3 |
* Uso
não-médico de substâncias psicoativas
** % de usuários que se tornam dependentes
***idade do primeiro uso, em anos
Fonte: Pesquisa Doméstica Nacional sobre Uso de Drogas 2001, do Departamento de
Saúde dos Estados Unidos - Revista Super Interessante
ALUCINÓGENOS
Nome |
Nome popular |
Nome
cientifico |
Modo de uso |
Duração da
ação |
Efeitos de
curta duração |
Efeitos de longa duração |
Como reconhecer o usuário |
Maconha |
Moita Verde Erva Fumo Fino Baseado Beck |
Cannabis Sativa THC: (elemento ativo) |
Fumada Ocasionalmente ingerida |
1 – 6 horas |
Sensação de maior
consciência; aumento de apetite, especialmente por doces; amnésia transitória
em memória recente; em excesso, pode produzir sintomas paranóicos |
Abuso pode produzir conjutivite ou bronquite e dependência
psicológica. Alguns países registraram casos de psicose. Serve como ativador
de episódios esquizofrênicos |
Quando não há sinais físicos de intoxicação, há tendências
de falar em excesso; euforia ou rir de forma tola, sem estímulo; também há
forte cheiro de cânhamo e palha queimada queimados no ambiente ou pertences
do individuo; olhos vermelhos |
LSD |
Ácido Doce Açúcar Cubos |
Ditilamida de ácido
lisérgico (LSD 25) |
Ingerida, em tabletes,
cápsulas ou líquida |
10 – 12 horas |
Sugestionabilidade,
fragmentação do “eu”, intensificação das percepções |
Possibilidade de danos no cromossomo. Podem
intensificar-se as tendências psicóticas latente, ou levar à ansiedade,
pânico ou suicídio , medo de perder a razão |
Dizem “tocar”, “ouvir”, ou “ver” cores e sons. Perda de
sentido da linguagem e dilatação da pupila |
Pisilocibina |
Cogumelos |
3,2 dimetilamina etilindol
4 ao didrogênio fosfato |
Ingerida |
6 – 8 horas |
Relaxamento muscular;
náuseas; cefaléias seguidas de alucinações visuais e auditivas |
Desconhecidos |
Sintomas iguais aos do LSD |
Mescalina |
Cacto Peiote Mescalito |
3,4,5
trimetoxifenile-tilamina (alcalóide derivado de botões de peiote) |
Ingerida |
8 – 12 horas |
Efeitos similares aos do
LSD. Podem se acompanhados de náuseas, ou vômitos. Doses excessivas
produzem sintomas similares à
intoxicação por anfetaminas |
Desconhecidos |
Sintomas iguais aos do LSD |
DTM |
Para o homem de negócios executivo |
Dimetiltriptamina |
Fumado ou ingerido |
40 - 50 minutos |
Ao fumar, os efeitos são
leves. Por vai intravenosa é extremamente perigoso. Causa excitação,
hilaridade |
Desconhecidos |
Sintomas iguais aos do LSD |
STP |
Serenidade, Tranqüilidade e Paz |
2,5 dimetoxi 4 metil
anfetamina |
Ingerido |
10 - 12 horas com doses
altas, dura 2 ou 3 dias |
Semelhante ao LSD, com
doses menores de 10mg. Doses maiores produzem confusão de identidade,
desorientação, tremores e reações psicóticas |
Desconhecidos |
Sintomas iguais aos do LSD |
Fonte: Educação & Família – edição 1 – ano 1 -
Escala
Nome |
Nome popular |
Nome cientifico |
Modo de uso |
Duração da ação |
Efeitos de curta duração |
Efeitos de longa duração |
Como reconhecer o usuário |
Heroína |
“H” Cavalo Pó |
Diacetil morfina |
Inalada; injetada por via
subcutânea ou intravenosa; ingerida ao acaso |
4 horas |
Euforia quando injetada.
Sonolência náusea, retenção urinária, prisão de ventre. Requer aumentos
constantes da dose. |
Tolerância alta,
dependência física e psicológica. Perda de apetite e do impulso sexual.
Síndrome de abstinência. A superdose pode produzir como e morte por
insuficiência respiratória |
Marcas de injeções pelo corpo. Respiração e pulso
lentos; mios |
Morfina |
“M” Sonhador |
Sulfato de Morfina |
Ingerida ou injetada |
4 horas |
Iguais aos da heroína,
excetos por ter características euforizantes menores. |
Iguais aos da heroína. |
Sintomas iguais aos da heroína |
Metadona |
Bonequinha “Dolly” |
Hidrocoluro de metadona |
Ingerida ou injetada |
4 - 6 horas |
Ligeira sedação, euforia, analgesia. É um fármaco
sintético usado para libertar os dependentes de sua droga habitual. |
Síndrome de abstinência.
Dependência física e psicológica |
Sintomas iguais aos da heroína |
Codeina |
“Escolar” |
Metilmorfina |
Ingerida ou injetada |
4 horas |
Com doses excessivas: euforia e excitação |
Em grandes quantidades ;
dependência física , apresentando sintomas iguais aos da heroína |
Efeitos gerais leves, exceto quando administrado por
intravenosa. Em dose excessiva, sintomas iguais aos da heroína |
Barbirtúricos |
Céu azul Pássaros vermelhos Arco-iris |
Fenobarbital, amobarbital,
pentobarbital e outros |
Ingeridos ou injetados |
4 horas ou mais |
Alivia a ansiedade e tensão mental. Relaxamento danos na
memória, alteração na razão |
Dependência física e
psicológica. Confusão irritabilidade ou grande dano mental. Síndrome de
abstinência, principalmente por superdose |
Conduta similar à do alcoólatra, sem odor de álcool.
Diminuição dos reflexos, do pulso e respiração. Sonolência |
Fonte: Educação & Família – edição 1 – ano 1 -
Escala
Nome |
Nome popular |
Nome cientifico |
Modo de uso |
Duração da ação |
Efeitos de curta duração |
Efeitos de longa duração |
Como reconhecer o usuário |
Anfetamina |
Benraira Dexis Cristais Speed Bolinhas |
Anfetamina,
dextroanfetamina, metanfetamina e outras |
Ingeridas, injetadas e às vezes inaladas |
4 horas |
Sensação de grande força e
excitação. Hiporexia. Quando injetadas: euforia insônia e aumento dos sentimento |
Tolerância grande , o que
produz necessidade de incrementar a dose. Pode produzir episódios psicóticos. Dependência psicológica |
Tremores, inquietude, desidratação da mucosa oral,
taquicardia, diatorese. Quando injetada marcas pelo corpo |
Cocaína |
Neve Coca Dama de branco |
Benzailmetil-ecgomina |
Inalada, ingerida ou injetada |
Varia, euforia breve: 15 -30 min |
Alucinações agradáveis. Grande euforia, sensação de
força mental e muscular, usada pelos psicopatas, pode acionar conduta
delituosa. |
Dependência psicológica,
não física: hiporexia, náuseas, insônia. Podem apresentar-se reações
paranóides. A inalação pode levar a perfuração do septo nasal |
Pulso rápido com respiração irregular, excitação e
hiper-reflexia. Olhos arregalados |
Fonte: Educação & Família – edição 1 – ano 1 -
Escala