DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE

Considera-se como pré-requisito para esta atividade o conhecimento básico sobre funções (normalmente este assunto é abordado no primeiro ano do ensino médio). Os alunos serão questionados sobre número de combinações (ou arranjos) possíveis em exemplos bem simples:

Exemplo 1: De quantas formas diferentes podemos “pegar” três lápis de um conjunto de cinco lápis? (a ordem não interessa)

Exemplo 2: De quantas formas diferentes podemos “pegar” três lápis de um conjunto de cinco lápis? (a ordem interessa)

Exemplo 3: Um CD deverá conter quatro músicas, de quantas formas podemos ordená-las?

 Depois de discussão ampla sobre os resultados (não sobre os métodos) os alunos deverão modificar cada uma das perguntas anteriores em relação as “quantidades” e procurar uma generalização para o processo de cálculo. Sugestão de tabela que pode ser utilizada no processo investigativo da modelagem.


consideramos que as linhas com (*) podem ser "contadas", enquanto as outras poderiam ser fornecidas pelo professor.

Durante esta fase do trabalho o professor deverá limitar-se a dar pequenas orientações, permitindo que os alunos procurem identificar como as alterações na situação problema modificam o resultado.

No momento em que os alunos tentarem escrever matematicamente suas conclusões, é provável que surjam problemas quanto a notação, pois os alunos ainda não conhecem fatorial (!). É interessante observar como eles tentarão contornar esta limitação.

Para facilitar a comunicação com os alunos e a classificação dos problemas, podem ser definidos os termos:

Não temos certeza sobre a "resposta" que os alunos dariam a esta atividade, no entanto acreditamos que o processo de investigação, ainda que não produza os resultados esperados, já justifica sua aplicação. Estamos considerando que o processo é mais importante que o resultado.

É importante ressaltar para os alunos a utilidade do modelo, pois em situações que trabalhem com grandes quantidades se faz impossível a contagem.

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