Queremos também agradecer a oferta que vocês nos mandaram, em especial a: João, Rafael, Bruno Pereira, Timóteo, Rosana, Carolina, Bruno O;S. , Lucas Trevisam, Juliane, Gustavo, Letícia, Karison, Carlos, Kelly, Felipe, e aos motivadores desta idéia fantástica. »FILIPENSES 4:18b-19 “ . . . depois que recebi de (irmãos) o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus. Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus. Muito Obrigado.

Que Deus esteja abençoando a vida de vocês, em todas as áreas, estudo e vida espiritual, também com as suas famílias.

Quero também escrever em especial a: Bruno Pereira, Rosana, Carolina Stroparo, Juliane Pereira, e a todos os que sentem o desejo de ser missionários. Vocês não precisam esperar serem adultos para ser um (a) missionário (a), comece agora falando do amor de Jesus, para os seus amigos de escola. Orem a cada dia e peçam a Deus que lhes ajude, com o seu Espirito Santo, a falar. Ele vai te Usar. Deixo para vocês pensarem o texto de Atos 1:8  “ Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém(onde estamos), como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra.

Vou contar um pouco da nossa viagem para conhecerem um pouco do nosso trabalho. Seguirá mais detalhes na carta circular que iremos mandar nos próximos dias e na fita de vídeo que estamos preparando.

Nossa viagem foi uma benção, podíamos sentir o Senhor nos guardando em todos os momentos. Saímos de Pucallpa as 3 h. da tarde com um avião para 8 pessoas. Isaias foi junto com o piloto, estava bem feliz, o Piloto deixou o avião nas mãos dele e ele virou para um lado e para o outro, já estava pilotando sozinho, estava bem emocionante.

Nos fizemos uma fita só da viagem para levar (ou mandar), para que vocês possam ver um pouco como é a vida em uma tribo. Ficou bem legal.

Chegamos em Tarapoto as 4 h. e as 6 h. pegamos uma camioneta para ir ao primeiro povo “Sisa”, nesta parte tem estrada e podemos ir, mas é bem ruim, cheia de buracos e quando chove, tem muito barro.

Depois fomos a outros 10 tribos diferentes, tínhamos que ir pelo Rio com canoa, (não tem estradas nesta parte) algumas pequenas outras grandes, com chuva, com sol, ou seja qualquer tempo, estávamos nós com toda nossa bagagem que era bastante. Isaias bem tranqüilo e curtindo a viagem eu morrendo de medo da canoa virar e todos cairmos no rio, mas graças a Deus foi tudo bem.

Visitamos a Pastores, que são ex-alunos do Instituto Bíblico da missão (no qual ensinamos), fazendo aconselhamento pastoral, ajudávamos no que podíamos. Isaias pregou muitas vezes quase em cada tribo, eu ajudava com as crianças, louvor e atendia alguns doentes e vendíamos remédios a preço de custo.

Fomos muito bem recebidos em cada tribo, nos davam frutas e muita comida, até estamos mais gordinhos. Pudemos aprender, com eles, algumas coisas das quais as mais importantes são a hospitalidade, pois davam as suas camas e tudo o que tem de melhor para nós, e segundo a disposição destes irmãos de servirem a Deus e o grande amor que tem para com Deus e com os outros índios.

Para tomar banho e lavar roupa sempre no rio com pedras, uma água bem gelada, era bem gostoso, algumas vezes as irmãs pediam as nossas roupas para lavar.

Em algumas tribos não tem banheiro, porque é muito perto do rio e quando fazem o buraco para o banheiro, no dia seguinte está cheio de água.

No último povo que estávamos “Miraflores” eu estava sentada e chegou uma menina de 17 anos com o seu nené de 17 dias, uma gracinha, e pediu para segurar. Então sua mãe me perguntou se eu tinha algo para

cortar a unha do nené e eu mais que depressa peguei o cortador de unhas pensando que a mãe tinha medo de cortar e cortei bem bonito. Quando terminei a mãe disse: Agora você é a madrinha da minha filha, eu não sabia o que dizer, o que fazer, me pegou de surpresa e começou a me chamar de comadre, depois me deu um galo de presente.

Quando saímos de Miraflores fomos a cavalo, 2 h. cavalgando até outra tribo. Primeira vez que andei a cavalo, uma égua branca grande e bonita e Isaias um cavalo preto. Quando chegamos quase não podia andar de dor nas pernas e na poupança, porque não estou acostumada.

Voltamos a Tarapoto e depois de 3 dias de espera, conseguimos um vôo. Um avião para cinco passageiros. Não é todos os dias que tem vôo para Pucallpa, e tem muitos problemas porque eles mentem muito para conseguir passageiros.

Foi um tempo muito especial, onde sentimos a mão de Deus sobre nos, agradecemos as suas orações. As suas orações valem mais que o ouro para nós.

Em Novembro estaremos em outro grupo indígena, os “ huambisas “ , pedimos as suas orações. Vamos dar cursos para os irmãos e pastores com os seguintes temas: - Teologia Pastoral - Cartas do Novo Testamento (Filipenses). A Queia dará um curso para promotores de saúde incrédulos e crentes. Também estaremos visitando e aconselhando os pastores indígenas e pregando nas igrejas. Iremos com um avião aquático. Mas podem escrever cartas, que quando retornarmos recebemos.

Continuem nos escrevendo, as suas cartas e as suas orações valem mais que o ouro.
Muito Obrigado por suas orações e a suas ofertas, Deus os recompense e os abençoe.

Um grande abraço e fiquem com a Paz de Jesus.
Isaias e Queia

Motivos de Oração

• Visto de Trabalho (ainda não saiu)
• Viagem e Curso de 1 a 22 de Novembro entre os Huambisas
• Saúde física e proteção de Deus
• Enchimento do Espirito Santo para aconselhar, ensinar, pregar, falar, ouvir
• Adaptação a nova casa (aqui mesmo na missão)
• Passagens para as ferias no Brasil em fevereiro e março 99.
• Trabalho da Queia na enfermaria em Outubro/98
• Troca do marca passo da Queia (no retorno ao Brasil)
• Divulgação para conseguir novos parceiros para o trabalho (no Brasil em fevereiro e março)
• Ponto de Pregação em Belém.
• Necessidade de uma geladeira para a nossa casa.

By Edemar A. Santos , atu.08-jun-00.