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Existem inúmeras vantagens em ser estudante do Ensino Superior numa cidade relativamente pequena como Évora. Nas grandes cidades, caso de Lisboa, possivelmete também do Porto, os alunos encontram-se muito dispersos, sendo por vezes muito dificil arranjar oportunidades para conciliar estudos em conjunto e trabalhos de grupo. Em Lisboa perde-se imenso tempo e gasta-se imenso dinheiro com transportes. Tem que se suportar o calvário das 'horas de ponta', as bichas, os apertões, os carteiristas e a possibilidade de ser assaltado a cada esquina. Claro que poderá haver imensas vantagens em estudar na capital, mas poucas relacionadas com o estudo. Também existem algumas desvantagens em viver em Évora. O custo do alojamento anda equiparado ao de Lisboa - Évora é uma cidade cara. Mesmo para os mais afortunados, a quem os pais podem comprar um pequeno estúdio ou apartamento, a operação não será fácil, mais uma vez, os preços da compra de habitação são semelhantes aos de Lisboa.
Vida nocturna:Poderemos que dizer que a vida nocturna em Évora existe em função da Universidade - durante os períodos de férias da Universidade desaparece quase toda a animação: os pubs, as discotecas e as ruas ficam práticamente desertos (o mesmo se passa em Coimbra).
O texto que se segue foi baseado na C.E.G.A.R.R.E.G.A. da Universidade de Évora e retirado do Guia do Estudante:
"A praxe tem como finalidade integrar-te no meio académico, pelo que deves
vivê-la no teu dia a dia e assim ficarás a saber o que é uma TRUPE e quais são as
SOLENIDADES ACADÊMICAS
As 'praxes' são uma tremenda mistificação e uma enorme comédia. São uma mistificação porque não existe nenhuma tradição académica de 'praxes' na Universidade de Évora, porque não se destinam a integrar os estudantes, nem correspondem a qualquer ritual de iniciação. A enorme comédia depende bastante do espírito de humor dos que 'praxam', dos 'praxados' e do cidadão comum que assiste à parte pública do espectáculo, que decorre um pouco por todo o Centro Histórico da cidade. Tirando algumas poucas 'praxes' cheias de imaginação, as praxes não passam de humilhações individuais e colectivas da rapaziada (eles e elas) muito nova que chega pela primeira vez ao ensino superior e uma forma de os alunos mais antigos sentirem que são mais do que simples estudantes, ficando 'assim como que' investidos de alguma autoridade. Se existisse por aqui algum ritual de iniciação, os neófitos seriam mais os que 'praxam' do que os 'praxados' (simples décor).
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