Amazônia - Região Norte
A Região Norte é a maior das regiões
divididas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),
ocupa uma área de 3.581.180 km², correspondendo a 42,07% do
país, com uma população aproximadamente maior que 4 milhões
de habitantes e nela existe mais de 2 milhões de espécies de
animais. Tem três tipos de mata: a Terra Firme, a Igapó e
a Várzea. As árvores mais conhecidas da Amazônia são a
Seringueira e a Castanheira.
Nela se encontra 7 estados: Acre, Amapá,
Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, a maior ilha
flúvio-marítima que tem a maior criação de búfalos é a Ilha do Marajó, que é muito conhecida pelas peça de barro cultivado
pelos primitivos, a Cerâmica
Marajoara.
- Pará
- O relevo, em geral, é baixo, com planícies nas áreas
próximas aos cursos dos rios, invadidas periodicamente
pelas águas. Eleva-se ao Norte, onde é flanqueado pelas
serras do planalto das guianas, com altitude superiores a
900m, e ao Sul é bordejado pelas elevações do planalto
brasileiro. O rio Amazonas (um dos maiores do mundo, só
perdendo para o Nilo) corta o Estado no sentido
Oeste-Leste e com seus afluentes compõe a rede
hidrográfica do Pará. Os rios mais importantes são
Tapajós, Xingu, Anapu, Nhamundá, Trombetas, Maicuru,
Paru, Jari, Araguaia e Tocantins. A floresta equatorial
cobre cerca de 80% do território. O clima é quente e
úmido, com 25ºC de temperatura média e precipitações
pluviométricas de 3.000 mm anuais. A população
concentra-se sobretudo nas regiões Leste e Oeste,
dedicando-se principalmente a agricultura e pecuária. A
colonização da região iniciou-se no começo do século
XVII, sendo perturbada pela resistência dos índios e
incursões estrangeiras. O domínio português só
terminou em 1823 e após a autonomia o estado foi palco
de intensas lutas políticas, destacando-se a cabanagem.
Floresceu durante o ciclo da borracha, quando abrigou
grandes contingentes de nordestinos. Atualmente situa-se
como um dos principais pontos da SUDAM (Superintendência
do Desenvolvimento da Amazônia).
- Ilha do Marajó - Maior ilha flúvio-costeira do mundo, onde
aparecem numerosas formações lacustres, colaborando
para o alagamento constante dos terrenos. A ilha é
constituída por formações geológicas recentes
(quaternário), sendo a parte Leste, situada a cima no
nível das cheias, a mais antiga; a porção Oeste ainda
se acha em processo de sedimentação, sendo recortada
por numerosos canais e rios, que formam grande parte de
pequenas ilhas. A economia de Marajó baseia-se na
extração de borracha e na criação de gado, inclusive
búfalos asiáticos ali introduzidos, Superfície 48.000
km².
A Formação da Bacia Amazônica(4
milhões de km², a metade do país) e Planície Amazônica (seg. Orliville Derby)
1- Havia dois maciços ou ilhas, entre
as quais circulavam os oceanos Atlântico e Pacífico. (Era
Primária)
2- Ocorre o erguimento da cordilheira
dos Andes, barrando a livre comunicação entre os oceanos e
fazendo surgir um grande braço de mar. (Era Terciária Anterior)
3- O mar interior e o canal são
lentamente enchidos com o material descido da jovem cordilheira e
dos dois maciços velhos e desgastados: o maciço do norte ou Planalto Guiano e o maciço do sul ou Planalto Brasileiro.
(Era Terciária)
4- Ao longo do tempo, a extensa região,
totalmente aplainada pelo material depositado e sedimentado, se
transforma na grande Planície Amazônica. O escoamento das
águas é feito pelos rios, funcionando como calha principal o
Silimões/Amazonas. (Era Quaternária)
Os principais produtos da extração vegetal na
Região Norte são:
- borracha: produto derivado do látex, encontrado
na seringueira, que durante cerca de 40 anos (1870 e
1910), o Brasil era o único e exclusivo produtor
mundial. Mas os ingleses plantaram seringueiras no
sudeste Asiático e daí teve o declínio do produto para
o Brasil. Hoje em dia ele exporta o produto.
- castanha-do-pará: semente do castanheiro-do-pará (chega
a atingir cerca de 50 a 60 metros de altura) ou Bertholletia excelsa, árvore da família das Lecitidáceas, nativa
da Amazônia. O fruto contém entre 12 e 22 amêndoas ou
sementes comestíveis que apresentam um elevado teor de
proteínas e de óleo. A maior parte da produção
brasileira é exportada, sob a forma de fruto seco que
recebe o nome de Brazil
nuts (nozes do Brasil) e
também é exportada sob a forma de óleo para diversas
indústrias, em especial as de cosméticos.
- madeira: a produção de madeira feita na
região é equivalente a 25% de toda a produção
nacional. No Pará existe mais de 200 madeireiras.
- juta: (corchorus capsularis), planta herbácea de
família das Tiliáceas, originária da Índia e
largamente cultivada, sobretudo em Bangladesh, para a
obtenção de fibras têxteis com as quais se fabrica o
tecido do mesmo nome. O caule alcança até 5m de altura
e é macerado em água para libertar as fibras. No
Brasil, o cultivo de juta concentra-se na Amazônia.
- malva: denominação comum a várias plantas dos
gêneros Altheaea, Malva e Sida, da
família das Malváceas, usada mais especificamente para
a Malva sylvestris. Existem cerca
de trinta espécies, originárias da Europa e cultivadas
em todo o mundo por sua belas flores. Consideradas
medicinais, suas flores e folhas são utilizadas como
chá no tratamento do aparelho urinário e de infecções
em geral, como antiinflamatório.
- pimenta-do-reino: podendo ser preta ou branca, a
pimenta-do-reino é produzida pelos frutos de piper nigrum, uma trepadeira da família das Piperáceas,
introduzido no Brasil pelos japoneses.
No centro-oeste do Pará existe duas serras, a Serra dos Carajás (que é a maior reserva de minério de
ferro do Brasil, situa-se entre as bacias dor rios Xingu e
Tocantins) e a Serra
Pelada. E no norte existe o Oriximiná: que tem como produção anual a Bauxita, que é da
ordem de 4 milhões de toneladas, sendo feita pela empresa
Mineração Rio do Norte, consórcio formado pela Vale do Rio
Doce com outra empresas transnacionais. A maior parte da
produção é exportada, destinando-se uma parte para a
fabricação do alumínio, realizada pelas empresas Albras e
Alunorte, no Pará. No Amapá existe a Serra do Navio, que é rica em Manganês, minério utilizado em
indústrias siderúrgicas para aumentar a elasticidade do aço.
Hoje em dia todos os cientistas do mundo estão
contrabandeando plantas e insetos da Amazônia para pesquisar a
cura da AIDS, por exemplo. Enquanto isso, o Brasil nem liga para
a Amazônia e deixa acontecer queimadas e desmatamentos que acaba
matando várias espécies de animais que ainda não são
conhecidos e ameaçando outros de extinção. A Amazônia tem 1/3
de espécies de animais e plantas do mundo e todos as destróem,
isso deve ser parado imediatamente!! Não devemos ficar de
braços cruzados e deixar os outros países roubarem a nossa
riqueza! Nem mesmo destruí-la!!