O Que Está
Escrito? - Maio
de 2000
[A Marcha Triunfal de
Cristo] [Estudo
Textual: Filipenses 4:10-23 Gratidão e Bênção]
[A Santidade
de Deus] [Por
que a Bíblia contém quatro evangelhos?]
A Marcha Triunfal
de Cristo
As imagens militares são abundantes
nos escritos de Paulo. Nossa falta de familiaridade com os costumes de guerra
limitam o seu impacto sobre nós. Observe 2 Coríntios 2:14-16: "Graças,
porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós,
manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos
para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se
perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de
vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas?" Este
texto descreve a marcha da vitória de um general. Normalmente, ele fazia
desfilar os prisioneiros capturados através das ruas, enquanto incenso era
queimado celebrando a conquista.
Paulo usou dois aspectos desse costume para ensinar lições espirituais.
Primeiro, ele descreveu-se como um "prisioneiro de guerra", vencido
por Cristo. Ironicamente, ele não lamentou, mas regozijou-se por ser um troféu
no desfile da vitória de Jesus. É uma bênção ser conquistado pelo Senhor.
Segundo, ele usou a prática de queimar incenso para descrever como o Senhor
espalhava o evangelho. Esta figura é apropriada porque nada é mais penetrante
e irreprimível do que uma fragrância. Deus pretende que os cristãos espalhem
a palavra em todos os cantos do mundo. O evangelho, como o incenso, provoca reações
opostas. Para o exército e para a multidão que dava as boas vindas o incenso
era o perfume da vitória, mas era o odor da escravidão e da morte para os
prisioneiros. Assim também, nossa resposta ao evangelho é questão de vida ou
morte.
Os métodos de ensino de Paulo refletiam seu papel como prisioneiro de Cristo e
como mensageiro de um evangelho decisivo. Ele não se sentia com direito a
reduzir o evangelho para torná-lo mais popular, mas simplesmente manifestava a
verdade (2 Coríntios 2:17; 4:2). Sentindo-se inadequado, ele nunca preencheu o
perfil de um chefe auto-confiante. Ele sentiu que poderia exalar um tão potente
aroma somente através de Cristo (2 Coríntios 3:4-6) e, assim, buscou somente
glorificá-lo.
- por Gary Fisher
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