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(Genildo Mota Nunes)


Não querer, a destino desta vida,
Entre prantos, os teus olhos perder,
É viver, outra vez, minha querida,
O doce, mais que sonho, de te ver.

Buscar na linda voz enternecida,
Que do teu peito soa ao sol nascer,
A paz do que não vi durante a lida,
O amor que nunca estive a merecer.

Assim morra a minh'alma no desejo,
grande a naufragar em azul celeste,
Olhos teus, mares meus, onde te vejo.

Assim viva em tua alma o que fizeste
a mim no puro amor do doce beijo
dado, por querer bem, quando quiseste.


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