Noturna(1)

(Genildo Mota Nunes)


Sombras, sombras, sombras...
Longe, uma luz vermelha.
Vozes: ruídos eletrônicos.
Rua deserta, meia-noite e meia.
Odores pútridos, terra molhada.
Pela janela, um céu pastoso.
Nada se vive, nada se serve:

Só o vento aparece num gemido!


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