Um passarinho ensinou-me a cantar
A incerteza do não-ser,
E a gostar de ser
O que não sou.
Dia virá...
Em que as flores não serão flores.
E o vento,
Este vento que sopra o meu ardor,
Não será vento.
Quando chegar o instante do não-sei,
Da irreversível e insofismável mudança:
- Onde eu estarei no tempo?