Tê-los sob beijos, que desejo quente!
Ao roçagar das carnes, pêlos sobre pêlos,
Na agonia morna, tonto de desvelos,
Cada vez mais fundo e profundamente...
E os estertores hão de ser estrelas,
Gotas de orvalho, pingos da vertente
Libertos nas aragens do teu gozo...
E os teus dois olhos hão de ser janelas
Abertas ao prazer, eternamente,
Verdes olhos teus ao me ver esposo.