Nossa vida é curta
Não se pode desperdiçar
Cada momento da vida
Foi feito para amar
O amor não é tudo
Tem que saber viver
Tem que saber gritar
Todo momento da vida
Com a guitarra elétrica
um solo poder tirar
Ao som do metal
É facílimo viver
A vida nos trás dor
A vida após a vida
É uma coisa de se lamentar
Pois na vida muito se sofre
Sem poder gritar
Vendo ao lado que se diz amigo
De nossa dor gargalhar
Existe sofrimento na vida
Um deles pode matar
É uma dor profunda
Que se sente no coração
Que faz a mente gritar
Tente se emocionar
Se a tristeza na vida
Se chama não poder amar.
Tardes de primavera
Flores a desabrochar
Amor é o que não falta
Rosas a me encantar
Na varanda de minha casa
Ao lado de minha avó
Percebo o amor que há nas flores
Flores cheirando primavera
Se recendem pelo ar
Vejo amor ao meu lado
Avó querida que concedeu
À felicidade as flores
Carinho seu me involveu
De ti pesso um abraço
Forte com amor
Corações batendo juntos
Sentindo nosso calor
Devia ter visto antes
Que ao meu lado tem alguém
Com esse alguem ao meu lado
Olhando as flores calado
Vovó só quer o meu bem
Por isso me lembro da tarde
De primavera que concedeu
Concedeu vida as flores
O que o coração nunca intendeu
Então digo vovó eu te amo
Um amor que nunca morreu.
Lírios ao vento
Lírios ao luar
Lírios proporcionam vida
Lírios feitos para amar
Desabrocham ao entardecer
Feitos de amor e vida
Pelo orvalho da noite
Lírios ouvem a canção
Canção que faz bater
Faz bater teu coração
Dentro de ti desabroxar
Um amor reluzente
Que não se pode encontrar
Isso os lírios proporcionam
O calor da vida
O calor de amar
Lírios azuis existem
Principalmente em meu coração
Não são flores comuns
Que só proporcionam paixão
Mais sim lírios azuis
Feitores de amor e imaginação
Lírios suportes da coloração
Que me ajudam a viver
Viver sem ter a ti
Mais enquanto você não chega
Os lírios confortam a mim.
Filosofia de vida
Paz e amor
Assim estou agora
Um verão de calor
O verão das flores
Sinta o furor
E pé na estrada
Fuja do passado
Sem rumo a encontrar
Somente o presente
Irá importar
O que ocorre agora
Sim existe
O que importa é felicidade
Fuga do mundo cruel
Fuja da maldade
E deite na relva
Olhe para o céu
Olhe lá deus
Descendo e dizendo
Paz e amor
Sim ele entende
O que é importante
Hippie é isso
Viajar pelo céu
Sentir o vento no rosto
Voar como papel
Ouvir uma canção
E sentir no coração
Paz e amor ela diz
Explicando a vida na terra
A vida sem guerra e destruição
Hippie é sentir a vida
Como deus a fez
Viajar pelo céu
E ficar lá de uma vez
Paz e amor é a explicação
Dizendo mamãe sente aqui
E ouça meu coração.
Três da madrugada
Chegando da rua
Silêncio total
O sono chegando
Um sono fatal
Bem vindo aos sonhos
Fora do real
Sonhos que te levam
Em outra dimenção
Dimenção amável
Só não falta o metal
O metal que me segue
Que me ajuda a viver
Num mundo de guerra
Onde fui me meter
Por que é assim?
Um mundo maldito
De dor e ódio
Sem medo do pecado
Sem perdão é a vida
Só há fuga nos sonhos
Sonhos com monstros
Retratam a vida
Maldito mundo
Onde me meti
Devia pensar bem
Por onde fugir
Daí o nome
Inferno na terra
Ali que eu caí
Pois tome cuidado
Pois pode cair também
O medo da vida
Não perdoa ninguém...
Sempre ao entardecer
O belo cheiro das flores
Começa a me envolver
Um cheiro doce e fino
Pelo vento a se espalhar
Olhando o por do sol
Começa a cair
Uma chuva fina
Ao olor se misturar
Começa a aparecer
A lua majestosa
Sempre a nos iluminar
Ao cheiro dessa dama
Começo a perceber
Que há motivo na vida
Apesar do parecer
Um motivo sempre vivo
Que o coração há
de perceber
Olhando as flores calado
Começo a entender
O amor que há nas flores
Algum dia irá aparecer
Em seu coração quente
Sinta a chuva cair
Olhe para as flores
Damas que fazem calar
Digo a você bem quieto
Digo a você com o olhar
Sinta o amor que há nas flores
Sinta a chuva passar
Entre seu olhar majestoso
Veja a chuva cair
E as lindas pétalas molhar
Você é como as flores
Não se deixa enganar
Como a chuva que cai
Você pode escoar
Entre pétalas de flores
Sentindo a vida, sempre que passar
Sinta o amor que há nas gotas
Que caem para te molhar
Preste atenção no amor
No amor que há nas flores
Te ensinando a amar.
Massacre elementar
Dor nas veias
Motivo para gritar
Meu coração incendeia
Chuva de sangue
Poder em decadencia
Machadada junto à demência
Amor amputado
Junto a dose de ódio
No peito pedra fria
Que não se opera com dor
Num poço de destruição
Adrenalina em furor
Morte estancada pelo álcool
Ele me ajuda a viver
Numa chuva de sangue
Enxurrada de dor
A chuva de sangue
Inunda o mundo de morte
O meu bem, entre no carro
E fuja da inundação
Vida e morte em fusão
Corte fundo no coração
Morra afogado
Afogado em decepção
O que fazer?
Mergulhe no sangue
E prenda a respiração
Afogado na chuva de sangue
Aproveite a mutação.
CAVALGADA
AO LUAR
Tarde da noite
Sereno a cair
Em um cavalo branco
Insisto em sair
Sair ao luar
Com você em meus braços
Sem medo de amar
Pois sim eu te amo
Seus cabelos ao vento
Sobre um cavalo alado
Sinto seu coração bater
Seu coração, o mais amado
Amado mais que a vida
Como o branco cavalo
Que nos leva nas nuvens
Nuvens macias feito seu rosto
Nosso coração sobreposto
Isso te digo com muito gosto
Meu amor Eu te amo
Então cavalgue comigo ao luar
Sinta o vento no rosto
E seu coração bater, sinta
o poder de amar
Isso é o que sinto
Quando perto de você
Digo a você ao luar
Não tenha medo da vida
Não tenha medo de amar.
Deite bem quieta
E tente dormir
Procure pensar na vida
No filho que negou
Meu nome é consciência
Te mandando se calar
Maldita cadela cale-se
E sinta a dor chegar
E te agarrar pelas pernas
Não adianta gritar
Você já o fez,não
pode voltar atras
Então cale-se vadia
Pense no que fez
No que podia Ter feito
Você não tem coragem
De enfrentar a verdade
Vive na sombra da mentira
Grite bem alto covarde
Até que durma
Irá sofrer o peso na consciencia
É pior que a morte
Pense na angústia
Tente ser forte
Até que durma
Não ira se perdoar
O ato da vida não se pode arrancar
Vadia assassina
Não tem o que dizer
Fique calada na sombra
Pois sabe que não merece viver
Você tirou uma vida
Por isso ira sofrer
Já ouviu falar em consequência?
Me chamo consciência
E até que durma
Vai ser da minha maneira
Que irá enlouquecer
Sim morrerá de desgosto
Quando acordar lave o rosto
De novo irá se ferrar
Vá à esquina que irá
ganhar
O pão de cada dia
Mas só aquele que o diabo amassar
Sou eu consciência
Dizendo baixinho
Vadia você vai pagar.
Durma ao meu lado
Sinta o meu amar
Durma com os anjos
Meu bem tente sonhar
Sonhar com meu amor
Um amor de cristal
Fácil de quebrar
Difícil de encontrar
Vivendo um sonho
Um sonho de amor
Sob a luz do luar
Nunca esqueça de mim
Que sempre vou te amar
No orvalho da noite
A saudade insiste em voltar
Dizendo bem baixinho
Nunca irá encontrar
Alguém como ela
Alguém para te amar
Não abra mão desse amor
Pois outro desses não irá
encontrar
Amor você me encanta
No pôr do sol ou luar
Lembre do meu amor
Que está sempre ao seu dispor
E nunca vai se quebrar.
George Avila Ramos © 2000