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Ednilsom Montanhole

Consultoria em informática

    Consultoria em informática

  1. Introdução

    Este trabalho referiu-se ao estudo de viabilidade de abertura de uma nova empresa, sendo esta, uma empresa destinada a atuar com consultoria em informática.

    Após a análise de diversas áreas de atuação, optou-se pela consultoria em informática. O motivo que levou o grupo a optar pela consultoria foi a experiência do aluno Rogério Alves Tortosa, que atua especificamente na área a aproximadamente três anos como consultor técnico, transmitindo o seu conhecimento, o que foi de suma importância na realização de toda a pesquisa. A empresa onde o aluno trabalha, Pró-Data System’s Softwares & Serviços LTDA., também forneceu o suporte necessário para a realização deste projeto.

    Este projeto apresenta uma definição teórica a respeito de mercado consumidor, mercado concorrente e o mercado fornecedor, evidenciando as principais características de cada um.

    Para demonstrar a necessidade da utilização da informática, uma abordagem sintética da evolução histórica da mesma foi realizada, pois contém dados e informações importantes, que serão utilizados como base para o empreendimento na área d consultoria.

    O grupo realizou a pesquisa de mercado na área de consultoria em informática com base nos dados fornecidos pela empresa Pró-Data System’s, analisando os possíveis clientes, futuros concorrentes e fornecedores. A partir desta análise, obteve-se uma visão mais específica a respeito da viabilidade do negócio em questão.

    Unindo os conhecimentos adquiridos nesta pesquisa, foi possível decidir pela abertura de uma empresa de consultoria em informática, como pode ser observado no capítulo justificativas para a criação da consultoria em informática.

    Sendo assim, este capítulo definiu com bastante clareza e concisão a missão e os objetivos da empresa.

  2. Justificativas para a criação de uma consultoria em informática

    Em virtude de um dos componentes do grupo possuir uma admirável experiência na área de informática, atuando inclusive na área de treinamento de pessoal, decidiu-se concentrar os estudos do grupo na área de consultoria em informática. Este fator motivou o grupo, pois observou-se que o tipo de negócio em discussão exige pessoas muito dinâmicas, organizadas, perfeccionistas e uma incansável busca pelo aperfeiçoamento contínuo.

    Além dos motivos anteriormente citados, a influência das informações dos mercados consumidor, concorrente e fornecedores, a evolução histórica da informática e um estudo específico na área de consultoria também tiveram peso na decisão do grupo. No que diz respeito ao mercado concorrente, existe algumas empresas que oferecem serviços semelhantes, por esta razão a necessidade de um aperfeiçoamento contínuo, a fim de conseguir "sobreviver" no mercado. Há a necessidade de diversificar os serviços prestados e melhorar constantemente a qualidade dos serviços. Deve-se ainda observar as deficiências dos concorrentes e desenvolver meios para suprir tais deficiências.

    O mercado fornecedor neste ramo é muito amplo, porém, é preciso buscar aquele que melhor atenda as necessidades desta empresa em termos de preço, prazos de entrega e qualidade, pois uma sólida parceria com os fornecedores será um fator decisivo para a competitividade da empresa. Uma vez adquirindo produtos confiáveis, torna-se possível oferecer serviços confiáveis e melhores, satisfazendo a todas as necessidades dos clientes.

    Também é de grande importância o conhecimento da evolução histórica da informática, pois através deste é possível prever a velocidade do crescimento da tecnologia. Constantemente são colocados no mercado microcomputadores softwares cada vez mais sofisticados, com o intuito de atender as necessidades de um mercado muito exigente.

    Este ramo de negócio é muito didático, em virtude do volume de informações disponíveis e a facilidade de acesso as mesmas, possibilitando assim melhorar sensivelmente o nosso conhecimento. Atualmente, a utilização da informática deixou de ser um mero diferencial e passou a ser um pré-requisito considerável. Em um futuro não muito distante, a informática tende a ampliar ainda mais seu campo de atuação.

  3. Consultoria em informática

    Objetivando conhecer as características de um negócio na área de consultoria em informática, realizou-se uma pesquisa de campo, centrada na técnica de observação direta junto a empresa concorrente, Pró-Data System’s Softwares & Serviços LTDA. Os resultados desta pesquisa serão detalhados neste capítulo.

    A consultoria em informática integra processos de informatização à organização empresarial de maneira prática e eficaz. Procura criar uma cultura de informática nas organizações envolvendo diretores, gerentes, coordenadores e o usuário final( pessoa que executa os processos em seu setor ), no sentido e estabelecer a informática como ferramenta de auxílio organizacional e consequentemente, proporcionar à organização saltos qualitativos e quantitativos bastante expressivos no ramo em que atua.

    Com esta cultura, ocorrerá criações de projetos de informática sintonizados com a filosofia na organização, uma vez que estão se desenvolvendo internamente na empresa, promovendo assim o aperfeiçoamento do corpo funcional da organização e também as demais pessoas envolvidas no processo, tornando-as mais competentes e compromissadas com o projeto de informática que estão criando.

    Contudo, não há uma fórmula para criação dessa cultura. O que existe são métodos confiáveis para desenvolver o trabalho, respeitando a individualidade de cada organização, procurando estabelecer um trabalho conjunto no sentido de capacitar a instituição para identificar e solucionar os problemas existentes.

    Este trabalho consiste em planejar o ambiente de trabalho especificando os recursos tecnológicos, integrando profissionais de diversas áreas, trabalhando com diretores, pesquisando softwares empresariais, criando atividades, avaliando sinteticamente o processo e garantindo a continuidade e a qualidade da implementação.

    Além disso, a consultoria em informática oferece cursos e seminários que abordam assuntos diversos, desde a manipulação de normas até assuntos específicos na área de informatização empresarial, atingindo um público composto por diretores, gerentes, coordenadores e usuários.

    Outro serviço é oferecido através de um centro tecnológico de informática montado e estruturado para levar ao conhecimento do clinte toda gama de softwares existentes no mercado; principalmente os empresariais; incluindo os últimos lançamentos, evitando compras desnecessárias dos clientes.

    São ministrados cursos e palestras que abordam temas de informática e administrativos de grande valor para diretores, gerentes e coordenadores.

  4. Componentes fundamentais do mercado

Este capítulo tratará dos componentes fundamentais do mercado, tais como: mercado consumidor, concorrentes e fornecedores, que representam conceitos extremamente importantes para o sucesso do empreendimento.

O mercado é constituído por empresas e/ou pessoas que oferecem bens e serviços e, também, por empresas e/ou pessoas que desejam consumir estes bens e serviços.

Ao iniciar suas atividades, o empresário está atuando ao lado da oferta. Para conseguir sucesso na implantação da sua empresa, é necessário possuir amplos conhecimentos sobre os mercados consumidor, concorrente e fornecedor.

  • Mercado Consumidor

Abrange pessoas físicas ou jurídicas que buscam a satisfação de suas necessidades através dos bens e serviços oferecidos.

É preciso obter o maior número de informações possíveis para conhecer o perfil do seu futuro cliente. Procurar descobrir qual motivo levaria seu futuro cliente a procurar pelo seu bem ou serviço.

Também é muito importante considerar sempre a opinião de seus clientes, pois somente assim, é possível saber exatamente quais são as necessidades que devem ser satisfeitas.

  • Mercado Concorrente

Formado por pessoas ou organizações que atuam no ramo da informática oferecendo produtos ou serviços iguais ou semelhantes aos que são oferecidos por esta empresa, visando a satisfação do consumidor.

Este mercado pode ser analisado através das características das mercadorias ou serviços oferecidos, tais como: qualidade, preço, funcionalidade, confiabilidade, atendimento, aparência, praticidade e facilidade de utilização. Uma forma de testar os produtos e serviços é através de experimentos, objetivando o melhoramento dos mesmos, no sentido de aplicar as melhorias no próprio empreendimento, atingindo principalmente o mercado consumidor, onde o concorrente não estará presente.

  • Mercado Fornecedor

Responsável pelo suprimento da empresa, no que se refere a equipamentos, mercadorias, matéria-prima e outros materiais necessários ao funcionamento da organização.

Os fornecedores poderão poderão ser definidos mediante alguns critérios estabelecidos previamente pelo empreendedor, para o bom funcionamento da empresa, como: qualidade, preço, forma de pagamento, atendimento, prazo e forma de entrega, quantidade, assistência técnica, garantia e tecnologia.

É importante estabelecer um bom relacionamento de parceria com o fornecedor, com o intuito de garantir o abastecimento da empresa e assim satisfazer o mercado consumidor.

  1. Estudo do mercado na área de consultoria em informática

Com o apoio de uma pesquisa de campo centrada na técnica de observação direta e intensiva, este capítulo tratará de maneira mais detalhada os mercados consumidor, concorrente e fornecedor voltados à consultoria em informática.

  • Mercado Consumidor

Após a realização de uma pesquisa de campo de caráter observatório, baseado em documentos fornecidos pela Pró-Data System’s, através de contatos telefônicos, constatou-se o interesse na aquisição de serviços de consultoria em informática, em virtude da concentração de empresas de grande porte e grande capital de investimento, as quais se demonstraram bastante eufóricas em relação a criar uma "cultura de informática", ou seja, implantação da informática juntamente com os processos da organização.

  • Mercado Concorrente

Através de um processo exploratório, baseado em folhetos promocionais de empresas com serviços semelhantes, contatos telefônicos e pesquisas na Internet , indicaremos a seguir as principais características dos concorrentes desta empresa. A avaliação dos pontos fortes e fracos permitirá erguer as bases da estratégia de negócios a ser seguida.

    • Pró-Data Sistems Softwares & Serviços LTDA.

      Nascida em 1989, a empresa originou-se de profissionais empreendedores, capacitados e comprometidos com a criação de um futuro diferente.

      Diferenciando-se pela qualidade de seus produtos e serviços, a Pró-Data, de espírito jovem e maturidade profissional, oferece a seus clientes e parceiros a segurança e a integridade necessárias nas relações comerciais.

      Prestando serviços de consultoria e assessoria empresarial, assessoria em informática, treinamento e cursos e desenvolvimento específico de soluções empresariais, sempre com melhorias constantes, assegurando a satisfação total dos clientes externos e internos, mantendo sua excelência em qualidade.

    • Sap Brasil

      Fundada em 1972 em Walldorf, Alemanha, a Sap (Systems, Applications and Products in Data Processing) é o fornecedor mundial líder de soluções em aplicações cliente/servidor. Hoje, mais de 7500 empresas em mais de 90 países escolheram os sistemas SAP para mainframe e cliente/servidor para gerenciar funções abrangentes de finanças, manufatura, vendas, distribuição e recursos humanos, essenciais para suas operações. A SAP AG emprega mais de 15000 profissionais e tem escritórios em mais de 50 países. Com uma fatia de 29% no mercado mundial de software corporativo cliente/servidor, a SAP é o fornecedor número um em software aplicativo para negócios e o quarto maior fornecedor independente de software do mundo.

      A SAP faturou US$ 3,5 bilhões em 1997, sendo que 80% desse total foi gerado fora da Alemanha.

      A SAP Brasil, subsidiária da SAP AG, líder mundial no fornecimento de soluções para gestão empresarial, encerrou o ano de 97 com um faturamento de US$ 73,2 milhões, resultado 159% superior ao mesmo período do ano anterior.

    • J. D. Edwards

      A J.D. Edwards é uma empresa privada, fundada em 1977 e sediada em Denver, Colorado, EUA. Seu faturamento mundial no ano fiscal de 1996 foi de US$ 478 milhões. Possui escritório no Brasil desde 1993, na cidade de São Paulo. Sua solução OneWorld é composta de uma suíte de módulos de Gestão Empresarial (ERP). A empresa conta com uma equipe de consultoria para identificar as reais necessidades de cada cliente, além de oferecer suporte completo antes, durante e após o processo de decisão. Os produtos J.D. Edwards estão disponíveis em português, inglês, espanhol e outros 12 idiomas. A versão brasileira está totalmente adaptada à nossa legislação contábil e fiscal, permitindo rápida atualização nos casos de alteração.

      A J.D.Edwards conta com mais de 4200 clientes em mais de 90 países, 43 escritórios e mais de 3000 funcionários em todo o mundo, possui uma taxa de crescimento anual maior que 50% desde sua fundação, lucratividade constante e é a terceira empresa mundial no mercado ERP.

      Além disso, a J.D.Edwards atende os seguintes segmentos do mercado: manufatura, distribuição e logística; finanças; serviços; arquitetura, engenharia e construção; energia e química; serviço público, governo e educação.

      A J.D.Edwards está presente em 16 países, através da sua rede de escritórios, mais de 250 parceiros de negócios em todo o mundo, mantendo seu padrão de excelência em vendas e serviços em todas as regiões em que atua.

    • Microsiga do Brasil

      A Microsiga foi constituída no último trimestre de 1996. O primeiro ano de atividade foi dedicado à reconquista da credibilidade de clientes ativos, que estavam mal implantados e agora, desde maio de 1998, a Microsiga iniciou sua alavancagem comercial, concentrando esforços nas pequenas e médias empresas.

      Atualmente, a Microsiga conta com 43 clientes ativos, entre grandes, médios e pequenos, entretanto, sua filosofia de trabalho não se prende à vendas de sistemas ou pedaços do SIGA, se prende unicamente em apresentar uma solução de informatização de acordo com a realidade de cada empresa. Adota a técnica de fazer um diagnóstico e planejar uma implantação dentro de critérios definidos em conjunto com a direção de cada empresa.

  • Mercado Fornecedor

Os fornecedores são aqueles que suprem a empresa com: microcomputadores, equipamentos que visam melhorar o desempenho do computador ( placas, cabos, acessórios, etc. ), softwares empresariais (programas voltados ao gerenciamento da organização) e materiais de escritório e informática ( canetas, papéis, formulários, tinta para impressão, disquetes, etc. ).

  • Parceiros

Nossos fornecedores são nosso maiores parceiros, pois estes dão toda acessoria para o corpo técnico desta empresa, para o mesmo ser capacitado a ministrar cursos e prestar auxílio técnico aos clientes.

      Kalunga

O oferece materiais de escritório e de informática em grande volume, a preços relativamente baixos e em diversas regiões de São Paulo.

      Plug Use Computer Warehouse

Empresa que oferece produtos variados na área de informática como jogos, computadores, impressoras, softwares, acessórios e diversos materiais para informática.

      WK Sistemas

Empresa especializada em software contábil, oferecendo produtos com qualidade e garantia em relação ao mercado. Oferece softwares para contabilidade fiscal e gerencial, escrita fiscal e ativo imobilizado.

      Senior Sistemas

Empresa especializada em softwares de recursos humanos oferecendo produtos com qualidade e garantia em relação ao mercado. Oferece softwares para recursos humanos como folha de pagamento, ponto eletrônico, treinamento, benefícios, cargos e salários, etc.

      NorthSoft Sistemas

Empresa especializada em softwares corporativos, oferecendo produtos com qualidade e garantia em relação ao mercado. Oferece softwares para área corporativa como estoque, faturamento, financeiro, produção, etc.

  • Riscos do Empreendimento

Os riscos do empreendimento foram levantados através de da coleta de informações junto à empresa Pró-Data System’s. Destacaremos a seguir, os mais relevantes.

      Tecnologia

O empresário deve estar atento as inovações. O avanço tecnológico na área de informática é muito rápido. Com isso, o empreendedor deve estar sempre investindo em equipamentos, revistas especializadas, cursos, entre outros, visando estar sempre atualizado e oferecer o que existe de melhor e mais moderno ao seu cliente.

Além disso, devido ao fato do serviço ser prestado no próprio local das organizações, o cliente deve investir em seu parque industrial. Isso acarreta uma certa resistência do cliente em adquirir estes serviços, pois além da empresa pagar pelo serviço de consultoria, terá também de pagar pela tecnologia.

      Preços

Ao adquirir a consultoria, o investimento inicia por parte do cliente será muito alto que consequentemente, repassará este custo para os seus produtos, atingindo o mercado consumidor e acarretando o possível afastamento dos consumidores, prejudicando assim o empreendimento, pois o cliente não terá mais condições de investir nesta área.

      Profissionais

A consultoria procura trabalhar diretamente com o corpo de funcionários de cada setor ou função da empresa. Isso pode acarretar uma resistência por parte dos funcionários, devido a alguns funcionários não possuírem conhecimentos suficientes de informática. Geralmente, o funcionário tem medo, ou seja, receio do próprio computador. Isso dificulta a qualidade do projeto e fatalmente a satisfação do cliente.

  1. Missão e Objetivos do Empreendimento

      A finalidade deste capítulo é definir a missão e os objetivos deste empreendimento. Utilizando como base para o desenvolvimento do mesmo a pesquisa de campo centralizada na realização de uma entrevista com a empresa Pró-Data System’s.

      Uma organização existe para atingir algum objetivo. A princípio, ela tem um propósito ou missão bem definida, mas ao longo do tempo, esta missão pode tornar-se obscura à medida que a organização cresce, acrescenta novos produtos e mercados. Ou a missão pode permanecer clara, mas alguns administradores podem não mais estar comprometidos com ela; ou pode permanecer clara mas não será a melhor alternativa, dada as novas condições do ambiente.

      Quando a administração sente que a empresa está desviando dos seus objetivos, ela deve indagar-se: "Qual é o nosso negócio?" "Quem é o nosso cliente?" "O que nossos clientes valorizam?" Estas questões parecem simples, mas estão entre as mais difíceis para uma empresa. Empresas bem sucedidas freqüentemente levantam estas questões e as respondem de maneira cuidadosa e completa.

      A administração deve evitar que a sua missão seja muito restrita ou muito ampla. A definição da missão deve ser específica e realista.

      Mas a missão só fará sentido se sustentada por objetivos específicos determinados pela organização. A missão da empresa precisa ser traduzida em objetivos detalhados para cada nível de gerência. Cada administrador deve Ter objetivos e ser responsável por alcançá-los.

      Apresentaremos à seguir a missão e os objetivos da empresa de consultoria em informática.

  • Missão da Consultoria em Informática

      "Informatizar organizações empresariais, facilitando a interação do ser humano aos processos de gerenciamento."

      Seguindo esta missão, a empresa terá melhor visualização dos componentes da administração sobre os efeitos da informática como ferramenta de auxílio administrativo.

  • Objetivos da Consultoria em Informática

      "Integrar o ser humano e a tecnologia, dominando e desmistificando a informática, promovendo e capacitando administradores, contribuindo assim, para uma administração melhor".

      "Promover verdadeiramente os gerentes à condição de usuários criativos, capazes de utilizar adequadamente estas tecnologias a serviço do desenvolvimento da empresa. A tecnologia deve permear a organização, na criação da chamada cultura de informática".

      "Persistir na busca pela qualidade, atendendo melhor ao cliente e dando ênfase a administração."

      "Possuir profissionais integrados e altamente qualificados, que se destacam por suas habilidades técnicas, inteligência e produtividade, que integrem-se em atividades multidisciplinares complexas, capazes de catalisar decisivamente o aprimoramento de pessoas e organizações."

      Com os objetivos mencionados, a consultoria em informática criará uma "cultura de informática" que irá desmistificar a idéia de que o computador é apenas um elemento de operação e que torna o ser humano incapaz de pensar, mostrando que ao contrário disso, ele é uma poderosa ferramenta administrativa e proporcionará melhor desenvolvimento para a organização.

  1. Políticas

      As políticas representam o impacto das decisões atuais sobre o futuro. Trata de desenhar qual seria o futuro desejado e os caminhos para torná-lo realidade. Apresentaremos a seguir as várias estratégias que serão adotadas pela consultoria em informática.

  • Políticas Organizacionais

      A empresa procura implantar suas políticas organizacionais para atingir seus objetivos gerais.

      No caso da consultoria em informática, além de controlar despesa fixas como salários, luz, água, aluguel, benefícios e também diversas despesas variáveis ( impostos, fornecedores, combustível, etc. ), é preciso manter serviços de última geração, tais como Internet, novas técnicas de apresentação, hardware, software entre outros, sempre destinados para a administração.

      Além disso, todas as despesas precisam ser rigorosamente planejadas, de acordo com o faturamento para viabilizar o investimento em tecnologia e recursos humanos, pois a empresa não pode fugir de seu objetivo final que é o lucro.

      É fundamental a apresentação de um diferencial em relação aos concorrentes, no que se refere a qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.

  • Política de Negócios

      Para elaborar uma política de negócios, primeiramente deve-se analisar os mercados: consumidor, fornecedor e concorrente. É preciso possuir capacidade para detectar a necessidade ideal de cada cliente e identificar as falhas dos concorrentes dentro dessas necessidades.

      A omissão de um concorrente pode tornar-se em uma oportunidade de negócios; por isso é necessário estar sempre atualizado, buscando avanços tecnológicos, bem como, é imprescindível possuir profissionais capacitados e treinados.

      Toda pessoa envolvida neste processo deve estar sempre em busca de aprimoramento, por taratar-0se de um mercado em constante evolução.

      A consultoria em informática está direcionada para o investimento em tecnologia, pessoas e organizações para cumprir a missão de integrar processos de informatização à administração de maneira eficiente e eficaz.

  • Políticas Funcionais
    • Área de suporte técnico

      Esta área preocupa-se com os métodos aplicados para a informatização das empresas visando uma perfeita interação entre a informática e a administração.

      A Qualidade somente será mensurada através do grau de satisfação do cliente.

      No caso da consultoria, o serviço é desenvolvido no interior da própria empresa, de acordo com a necessidade particular de cada cliente.

    • Área administrativa e financeira

      Abrange recursos da empresa, onde buscará profissionais qualificados tanto na área tecnológica quanto na área de negócios.

      Será responsável também por treinamentos, benefícios, cargos e salários. A área desenvolverá programas de motivação, visando incentivar sua equipe de trabalho. Atuará também na parte financeira da empresa e em algumas partes burocráticas.

    • Área comercial

      Esta área estabelecerá estratégias de marketing que será projetada para detectar as reais necessidades dos clientes e buscar formas de satisfazê-las através do atendimento personalizado.

      Dentro desta área estarão alocadas as pessoas que farão os contatos diretos com os clientes para oferecer os serviços de consultoria.

  1. Estrutura da Consultoria em Informática

      A organização será constituída por cinco sócios e administrada através de um conselho administrativo formado pelos sócios.

      Dois dos sócios assumirão a função de diretores superintendentes, ao qual caberá a supervisão final das atividades gerais da empresa.

      A empresa se dividirá em três áreas: administrativa/ financeira, serviços e comercial, sendo que cada um dos sócios remanescentes serão os diretores destas áreas, devendo reportar-se aos diretores superintendentes.

      A área administrativa/ financeira será composta pelos departamentos de contas à pagar, contas à receber, tesouraria e recursos humanos, tendo ainda um diretor (sócio) e um funcionário.

      Os serviços de contabilidade serão terceirizados, porque entende-se que não há necessidade de possuir na empresa um contador interno em período integral, o que acarretaria um aumento nos custos dos serviços.

      As funções de contas à pagar, contas à receber e tesouraria serão executadas pelo mesmo funcionário. Já as funções de recursos humanos serão desempenhadas pelo sócio/diretor responsável pela área.

      Na área de serviços, estarão alocadas a consultoria e o suporte técnico, tendo além do sócio/diretor, cinco consultores para desenvolver os produtos principais da empresa. Este departamento, se necessário, solicitará a colaboração dos outros sócios para auxiliá-lo no aperfeiçoamento e desenvolvimento dos serviços e no atendimento dos clientes.

      A área comercial será composta pelos departamentos de vendas, compras e marketing. O sócio/diretor responsável dará ênfase às funções de marketing e vendas. Terá também, um assistente administrativo para auxiliá-lo.

      A organização terá uma funcionária que desempenhará as funções de secretária (atendimento telefônico, anotações de recados, marcações de visitas e reuniões, localização dos consultores, etc.) prestando suporte a todos os diretores, obedecendo a seguinte hierarquia:

    • Diretores Superintendentes: responsáveis pela macro política da empresa, assim como, pelo estabelecimento de metas das demais áreas, em conjunto com os respectivos titulares;
    • Diretor Comercial: será responsável por determinar a estratégia de marketing, planejar a vendas e buscar os meios necessários para atingir as metas previamente estabelecidas;
    • Assistente Administrativo: efetuará as compras e desenvolverá os serviços burocráticos de vendas, tais como: digitação de pedidos, propostas, arquivo de vendas/compras, contatos telefônicos e outros;
    • Diretor de Serviços: coordenará e planejará a execução dos serviços, avaliando a satisfação do cliente. Além de desempenhar as mesmas funções dos consultores, que à ele estão subordinados;
    • Consultores: efetuarão a consultoria, através de diagnósticos, orientação para implantação dos softwares, demonstração de software empresarial aos diretores das empresas, montagem e implantação de projetos, avaliação dos resultados e outras orientações que o cliente necessitar. No que diz respeito ao suporte técnico, o consultor ministrará cursos e palestras, atenderá as dúvidas da empresa via telefone, fax ou e-mail, atualizará a home-page da empresa, etc.
    • Diretor Financeiro: coordenará e planejará a parte administrativa e financeira da empresa, avaliando ao fluxo de caixa e o balanço através de análise de despesas, empréstimos, investimentos, receitas, lucro ou prejuízo, etc. Também será responsável pelo departamento de recursos humanos da empresa, selecionando profissionais qualificados, além de organizar treinamentos, benefícios, avaliação e performance dos funcionários e outras atividades pertinentes ao departamento em questão;
    • Gerente Administrativo/Financeiro: será responsável pela execução dos planos financeiros e aplicações; controle das despesas, pagamentos e receitas; elaboração do fluxo de caixa e também cuidará de algumas partes burocráticas do departamento de recursos humanos como por exemplo: cotações junto à empresas de plano de saúde, distribuição de hollerith e outros, pois as tarefas mais complexas específicas caberão ao contador.

      Sendo assim, à seguir pode-se observar a estrutura organizacional da empresa de maneira mais clara e objetiva, através da visualização do organograma.

    1. Áreas Funcionais

      Aqui neste capítulo, descreveremos e ilustraremos todas as áreas funcionais estabelecidas que constituirão a consultoria em informática.

      As áreas funcionais envolvem as funções produção, financeira, marketing e recursos humanos.

  • Função Produção

      A função produção é uma função muito peculiar, pois difere de empresa para empresa. Não podemos definir um modelo de organização para a função produção, pois é uma função bastante heterogênea.

      O conceito de produção, ou seja, o de transformar bens ou criar utilidades, é muito amplo; mesmo uma empresa que não tenha um processo de transformação tem uma função produção, pois tem um produto a ser oferecido a um público consumidor.

      A função produção é constituída de 3 subsistemas: o planejamento da produção, a engenharia do produto e a engenharia o processo.

      Quando uma empresa se dispõe a produzir alguma coisa, significa que ela desenvolveu um profundo conhecimento sobre seu produto final, tal como: características, técnicas, tipo de material a ser usado, desempenho, utilidade, forma, etc. Esse conhecimento é o know-how de produção. O know-how de uma empresa pode ser próprio, ou seja, desenvolvido pela própria empresa, ou adquirido, que é aquele absorvido de outras empresas nacionais ou estrangeiras. A força de trabalho de uma empresa é composta de seus recursos humanos. A mão-de-obra de uma empresa é hoje considerada como parte de seu capital. Quanto maior for o nível técnico da mão-de-obra de uma empresa melhor qualidade terão seus produtos e maior condição de competição ela terá. Aliados aos recursos humanos estão os financeiros e de material, que completarão o quadro dos recursos disponíveis para o início de qualquer atividade de produção.

      Aliados a todos esses elementos poderemos considerar as informações fornecidas pela função de marketing como um elemento complementar. Essas informações nos darão uma idéia do que o mercado espera em termos de produto, e nos indicarão as diretrizes para a resposta às perguntas quanto e quando produzir.

  • Planejamento de controle da produção

      Após a decisão de produzir um produto ou serviço, deve-se iniciar o planejamento dessas atividades.

  1. Localização da planta

      A primeira atividade de planejamento de produção é a seleção da localização da fábrica. Para a decisão de seleção de onde será localizada a fábrica devem-se considerar os seguintes fatores:

  1. O mercado de mão-de-obra. Uma empresa procura supri suas necessidades de mão-de-obra usando recursos locais, uma vez que trazer elementos de outros pontos geográficos provoca mais despesas, encarecendo o sistema de assistência aos empregados.
  2. Fácil acesso à matéria-prima. Podemos observar que toda usina siderúrgica é localizada nos centros de produção de minérios. Este é um fator que também influi no custo do produto.
  3. Mercado consumidor. Localização da fábrica em local próximo ao mercado consumidor, reduzindo custos de transporte. Porém, é uma consideração mais secundária.
  4. Facilidades infra-estruturais- água, força, luz, clima adequado ao produto, transporte. Muitas vezes é interessante iniciar uma fábrica em um centro pouco desenvolvido, mas apesar de termos certas vantagens em preços de terra, facilidade de expansão e menor pressão de controle da poluição, a região não apresenta recursos que permitam viabilidade econômica do projeto.
  5. Considerações locais- algumas regiões são mais interessantes que outras, pois oferecem vantagens de incentivos para expansão industrial que justifica custos de criar uma infra-estrutura.

  1. Capacidade da fábrica

      Após a decisão de onde será localizada a fábrica, o planejamento deverá preocupar-se com sua capacidade de produção. Deverá ser feito em função da capacidade do mercado consumidor. Criar mais capacidade de produção que o mercado é dispendioso. Uma capacidade baixa provocaria perda de mercado. Ao determinar a capacidade de produção de uma fábrica, alguns elementos devem ser levados em consideração:

  1. Tempo de operação da fábrica, ou seja, número de horas por dia que deseja operar;
  2. Unidade em relação ao tempo de produção;
  3. Volume de vendas esperado. Essa é uma informação básica;
  4. Capacidade de produção de cada máquina ou equipamento.

  1. Seleção e edificação da fábrica

      Para essa seleção deverão ser considerados os tios básicos de construção existente com relação às necessidades da empresa. Cada tipo oferece certas vantagens claras. Os tipos mais importantes a serem considerados quando for selecionado o tipo de edificação a ser usado são:

  1. Facilidade de expansão;
  2. Sistema de luz e ventilação;
  3. Flexibilidade na disposição do lay-out;
  4. Os custos de manejo de materiais.

      Além dos edifícios para a produção propriamente dita, deve-se planejar também as instalações aos empregados, tais como: áreas de descanso, refeitórios, ambulatórios, etc.

  • Programação de produção
    • O planejamento da produção é feito em um nível bastante global. Partindo desses dados de planejamento, detalham-se os programas e planos de produção para um nível mais compreensível aos escalões inferiores da organização. Podemos definir a programação da produção como sendo a atividade que procura combinar as necessidades de produção com os resultados e equipamentos disponíveis.

  1. Métodos de programação

      Existem várias formas de programar as atividades de produção. A escolha da forma adequada irá depender do tipo der produto final. Na realidade, existem tantos tipos quantos forem os tipos de produção. Os tipos de fabricação mais comuns são:

  1. Poucas unidades que não se repetem;
  2. Muitas unidades que não se repetem;
  3. Ordens que se repetem em intervalos irregulares e ordens que se repetem em intervalos regulares.

      Podemos dizer que para produção altamente repetitiva, a programação é feita principalmente com base na previsão de vendas, e programa-se o nível geral de atividades e para produção que não se repete ou que se repete muito esporadicamente; a programação é feita com base nos pedidos recebidos, programando-se cada operação.

  1. Problemas referentes à programação

      Para alguma fábricas surgem alguns problemas de produção. Um dos mais básicos é quando a demanda é flutuante. Muitas empresas procuram solucionar o problema usando o seguinte esquema:

  1. Ter um programa de produção fixo, e um estoque alto para satisfazer a demanda;
  2. Variar a produção segundo a demanda de mercado e manter um estoque pequeno como segurança;
  3. Usar a combinação dos dois sistemas acima, para manter o custo a um mínimo.

      Outro problema inerente à programação é o tempo exigido para o fluxo de mercadorias e serviços necessários à produção.

  1. Técnicas de programação

      A forma de distribuir as cargas de trabalho em função do tempo e acompanhar a seqüência lógica de cada operação é feita através de algumas técnicas de programação. Dentre elas as mais conhecidas são: Gráfico de Gantt, PERT, CPM, PEP e outros. Essas técnicas disciplinam a análise dos trabalhos a serem executados e forçam o administrador a pensar logicamente e a panejar com profundidade antes do início do trabalho.

  • Controle na produção

      O setor preocupado com os controles de qualidade e custo na produção é conhecido como Departamento de Controle da Produção. A preocupação principal é atingir as exigências do mercado. O sistema de controle não é complexo se o produto tem contém apenas poucas partes, porém pode tornar-se se o produto for constituído por um grande número de componentes e subconjuntos ou se uma grande variedade de produto for produzida. As atividades mais importantes do controle na produção são:

  1. Assegurar a qualidade do produto acabado ou suas partes;
  2. Assegurar a qualidade da matéria-prima utilizada para a execução do produto final;
  3. Estabelecer padrões para a qualidade necessária ao produto
  4. Estabelecer um programa para a inspeção. Esse programa deverá responder a três perguntas básicas: Quem inspeciona? Quando inspecionar? Quanto e onde inspecionar?

      Quando as operações estão sendo executadas, a empresa deve verificar periodicamente o seu progresso e verificar se os programas estão sendo cumpridos. Finalmente, quando o produto chega à sua fase final, deve ser inspecionado novamente para verificar se está de acordo com os padrões exigidos pelo consumidor.

  • Engenharia do Produto

      Quando a empresa planeja um produto, decide-se sobre a sua forma e projeto. Mesmo uma empresa já estabelecida periodicamente procura adequar o seu produto renovando o projeto.

      O primeiro passo para o planejamento do produto é a pesquisa. As atividades são concentradas na concepção do novo produto ou melhoria do produto antigo ou em novas soluções de problemas de produção em relação ao projeto do produto em execução.

      Para o produto ser aceito, ele não deve apenas desenvolver sua função, mas deve ser vendido na quantidade suficiente para cobrir os custos totais de produção. A avaliação econômica é feita baseada em uma série de fatores, tais como: mercado, custo e disponibilidade do material, custo de produção, etc.

  • Desenvolvimento do Produto

      Transformar todas as idéias em planos finais conhece-se como desenvolvimento do produto. É a fase da execução dos desenhos em todos os detalhes e se for necessário da construção de modelos.

  • Especificação do Produto

      Esse passo é uma continuidade do passo anterior. Essas especificações completam o projeto do produto e descrevem o material a ser usado e os procedimentos operacionais, tais como: padrões de desempenho, tolerância, unidades a serem produzidas, dimensões, etc.

  • Especificação do Processo

A especificação do processo é necessária em duas situações básicas:

  1. Empresas em início de operação;
  2. Produtos que não se repetem .

      Essas especificações constituem basicamente as etapas de execução pelos quais o produto passa, obedecendo a uma seqüência lógica de execução. Inicia-se com o fluxo de matéria-prima e termina no produto acabado até sua estocagem.

  • Engenharia do Processo
  1. Lay-out – o lay-out da fábrica é o arranjo das facilidades e serviços dentro da área de trabalho. É conhecido como arranjo físico. Quando esse arranjo é feito de forma correta, permite atingir vários objetivos na área de produção:
  1. Integração dos centros produtivos d forma lógica e eficiente;
  2. Facilita os movimentos de materiais e de pessoal;
  3. Permite modificações necessárias quando do surgimento de outros produtos ou modificações no produto existente;
  4. Garante alocação própria e eficiente do espaço.

      Para construir um arranjo físico que permita um alto padrão de produção por um baixo custo é necessário levar em consideração os seguintes aspectos:

  1. Tipo de processo de produção a ser adotado;
  2. Política de produção;
  3. Tipo de produção;
  4. Volume da mão-de-obra necessária;
  5. Volume de trabalho;
  6. Logística;
  7. Necessidade de flexibilidade.
  1. Fluxo de Materiais- o principal aspecto do arranjo físico é o fluxo de materiais. Nas operações industriais a matéria-prima deve movimentar-se pela fábrica de forma eficiente para redução do custo de transporte e espera, no processo produtivo.
  2. Tipos de Arranjo Físico- uma das decisões importantes é a escolha do tipo de arranjo físico a ser usado. Existem três tipos básicos:
  1. O arranjo físico por produto;
  2. O arranjo físico por processos;
  3. A combinação dos dois tipos.

      No arranjo físico por produto, os equipamentos são colocados da forma lógica em que as operações são executadas no produto. No arranjo físico por processo, os equipamentos serão agrupados de forma que os equipamentos similares fiquem agrupados em uma seção.

      Qualquer dos dois tipos tem suas vantagens e desvantagens. A opção por um ou outro tipo vai depender de uma série de fatores, e um dos principais é o tipo de produto a ser produzido.

  • Desenvolvimento do Processo

Dentro do desenvolvimento do processo podemos incluir as atividades

      inerentes às funções operacionais que tratam da transformação dos materiais. Existe uma interação muito grande entre essa atividade e as atividades auxiliares.

      Os planos, os programas e recursos são liberados e enviados para o local de operação. Após executadas as operações, eles são inspecionados e expedidos.

  • Atividades auxiliares

      As atividades auxiliares ou de suporte ao processo são: almoxarifado, ferramentaria, apontamento de mão-de-obra, armazenagem, etc.

      As atividades-suporte podem ser aumentadas de acordo com as necessidades da empresa.

  1. Almoxarifado- dentro dessa atividade estão incluídas todas as operações com materiais, quer matéria-prima, quer produtos semi-acabados ou acabados. Cabe ao almoxarifado executar as compras em geral, controlar entradas e saídas dos materiais, controles de estoque, inventários, etc.
  2. Ferramentaria- atividade cuja existência vai depender do tipo de produto e de equipamento utilizado no processo. Tem por finalidade distribuir, manter e controlar as ferramentas e dispositivos necessários para que as máquinas possam operar.
  3. Manutenção- atividade responsável em manter os equipamentos em todas as facilidades em andamento. A empresa planeja a manutenção de forma que o processo produtivo não pare completamente. Existem dois tipos básicos de manutenção: a manutenção preventiva, que é feita periodicamente, procurando manter os equipamentos em bom estado de conservação, e a manutenção corretiva, que ocorre quando o equipamento para de funcionar.
  4. Apontamento da mão-de-obra – essa atividade é considerada uma atividade que vai gerar informações a varias áreas da empresa- pessoal, produção, métodos e sistemas. Com as anotações feitas pelos apontadores de mão-de-obra, ela vai permitir correção nos tempos de execução de uma peça, na sua programação, no prazo de entrega, nos padrões de desempenho e, eventualmente, no pagamento de prêmios aos empregados.
  5. Armazenagem- é a guarda do produto. Essa guarda pode ocorrer em várias fase do processo produtivo. Pode ser feita após cada operação, no controle de qualidade, na montagem final.
  • Função Financeira

      A definição da função financeira é uma das tarefas mais difíceis. Essa função tem como objetivo básico a obtenção de fundos suficientes para manter o negócio em operação. Manter o negócio em operação significa usar da melhor forma os fundos obtidos. A função financeira se preocupa com todos os problemas que são associados com a eficiente aquisição e uso do capital. O problema de determinar qual a proposta de despesa que melhor atingirá o objetivo da empresa e onde os fundos suficientes poderão ser obtidos para pagar essas despesas formam o complexo sistema que define a função financeira.

      O sistema global da função financeira está baseado nas principais áreas de decisão financeira, das quais podemos identificar três: a decisão de investimento, a decisão de distribuição dos lucros e a de financiamento.

      Cada uma delas deve ser analisada tendo sempre em mente os objetivos da empresa como um todo.A moderna abordagem baseia-se na hipótese de que o objetivo da empresa é maximizar a riqueza de seus proprietários ou, em outras palavras, o valor de mercado das ações da empresa.

      Essa hipótese não é a única, uma vez que existe o problema de a empresa ser obrigada a mostrar sua capacidade de liquidar suas obrigações. Daí decorre a existência do conflito entre rentabilidade e liquidez, Apesar do problema liquidez ser importante, o de rentabilidade deve ser o de maior preocupação do gerente financeiro, pois, mostrando rentabilidade, deve estar implícita certa liquidez.

      Os principais objetivos da função financeira são:

  1. Obter o montante adequado de capital;
  2. Conservar o capital e saber obter lucro com o uso do capital.
  • A decisão de Investimento

      Em essência ela consiste na alocação de capital a projetos de investimento cujos benefícios serão auferidos no futuro. Como os lucros futuros não podem ser estimados com certeza, a decisão de alocar capital necessariamente envolve risco. Desta forma as decisões devem levar em conta não apenas ao lucros esperados, mas também o risco incremental que eles representam para a empresa como um todo, visto que constitui num fator determinante do valor de mercado da empresa.

      Além de selecionar novos investimentos, a administração da empresa deve gerir os ativos existentes de modo eficiente. A responsabilidade do administrador financeiro na gestão dos diversos tipos de ativos é variável.

      Apesar de o administrador financeiro dispor de pouca ou nenhuma responsabilidade sobre os ativos imobilizados da empresa, ele desempenha um papel muito importante na alocação do capital; investido.

  • A decisão de financiamento

      O administrador financeiro deve determinar a melhor forma de financiar as operações da empresa. Em outras palavras, ele deve determinar qual a estrutura de capital mais adequada.

  • A decisão de distribuição de dividendos

      A decisão de distribuição de dividendos consiste na determinação da porcentagem dos lucros a ser distribuída aos acionistas em forma de dinheiro, na fixação de um montante adequado de dividendos a ser distribuído a cada acionista, na distribuição de bonificações e na reocupar de ações.

      A porcentagem dos lucros a ser distribuída aos acionistas na forma de dividendo determina o montante dos lucros retidos na empresa e deve ser fixada em função do objetivo de maximização da riqueza dos acionistas.

      O mercado de capitais é um grande elemento de entrada para o sistema financeiro da empresa, pois ele é a maior fonte de fundos. Apesar de ser uma das áreas mais inconstantes , e, portanto, requerer muita atenção por parte do gerente financeiro, as informações geradas por essa área permitem formular a melhor combinação possível de capital para a empresa operar.

  • Fontes de Fundos

      O problema da aquisição suficiente de fundos para uma empresa operar eficientemente é dos mais complexos. Muitas empresas não geram fundos suficientes, provenientes de suas vendas, para poderem crescer. Como resultado, o gerente financeiro é obrigado a buscar recursos externos. Dependendo do tipo de empresa o problema de garantir os fundos necessários a um custo razoável pode tornar-se mais complexo.

      Para alguma s empresas a estrutura organizacional tende a restringir as fontes disponíveis de recursos, para outras as considerações dos sócios ou proprietários se tornam significantes na hora da escolha da fonte. São muitas as restrições sobre as fontes de fundos e é necessário um entendimento da natureza dessas restrições no ato da decisão da melhor fonte.

  1. Empréstimo de capital de terceiros – é considerado como empréstimo a curto prazo e é proveniente de bancos, outras empresas e agências governamentais. Todas as empresas enfrentam o problema de financiar operações do dia-a-dia, tais como: salários, emergências inesperadas, equipamentos, etc. A captação do empréstimo envolve desde a pesquisa de possibilidades estudada em uma determinação prévia de necessidades, em termos de prazo, taxa de custo e condições de restituição até a contratação da operação e o mecanismo de retirada dos fundos postos à disposição da empresa.
  2. Emissão de debêntures – debêntures são títulos representativos de dívida geral a longo prazo, com custo fixo de juros, prevendo uma escala de resgate do valor corrigido. A emissão desses títulos diz respeito à captação de recursos de terceiros, que podem, eventualmente, transformar-se em capital próprio, de acordo com os prazos preestabelecidos de conversão

      A fonte de capital próprio é muito mais caracterizada como fonte de recursos a longo prazo, e vai desde a constituição do capital com reservas dos proprietários, como a utilização de incentivos, emissão de títulos ao público investidor, retenção de lucros e o uso da depreciação de ativos fixos.

  • Aplicação de recursos

      A escolha da fonte de fundos é limitada por três restrições. No que concerne à aplicação de recursos também existem restrições, as quais podem ser consideradas sendo:

  1. Restrições regulamentares, restrições competitivas e restrições impostas pelas fontes de fundo propriamente ditas.

      Em finanças os problemas surgem por um conflito de objetivos. O problema comumente chamado "O dilema do administrador financeiro", está relacionado com o conflito enter liquidez e rentabilidade. Toda empresa necessita suficiente liquidez para manter um bom crédito na praça e esse objetivo está relacionado com os pagamentos das obrigações dentro do sistema. Por outro lado, relacionado com o aspecto investimento, o uso do capital para aumentar a liquidez pode resultar na perda de lucros. Em virtude desse conflito, o administrador financeiro deve prestar muita atenção à natureza exata de cada um dos investimentos ou uso de fundos que ele autoriza.

    • Pagamento de dividendos

      Uma das principais razões por que os investidores compram ações de uma empresa é a obtenção de dividendos advindos do investimento.

      Em vista disso, se uma empresa deseja manter suas ações atrativas como um investimento, deve desenvolver alguma política de dividendos. Enquanto esse aspecto é favorável ao investidor, não o é para a empresa, pois constitui um fluxo de dinheiro da mesma, reduzindo, consequentemente, os fundos disponíveis para outros propósitos.

      Investimentos em edifícios e equipamentos podem ser críticas para o sucesso da empresa. Da mesma forma são as decisões desenvolvidas em torno do campo financeiro.

      O orçamento de capital que facilita o processo decisório envolve o planejamento e orçamento das fontes e usos dos recursos.

      Um aspecto importante do planejamento é a determinação do período proposto pelo orçamento, e aspectos como: periodicidade de revisão, controle orçamentário, reformulação com as alterações propostas, etc. Isso implica dizer que o processo orçamentário não é estático, mas sim altamente dinâmico, sendo importante estabelecer um sistema de controle próprio, que permita a análise das causas de variações entre valores, reais e orçados, com geração de relatórios apresentando justificativas.

  1. A saída do sistema da função financeira está muito relacionada com o aspecto da imagem da empresa. Para empresas de capital aberto, onde uma das principais fontes de fundos são as ações colocadas no mercado financeiro, esse aspecto é de vital importância. Uma das mais importantes questões sobre quão bem uma empresa serve a sociedade envolve o relacionamento entre os negócios desenvolvidos pela empresa e seus proprietários, que em muitos casos são os acionistas. Voltando à hipótese de que o objetivo da empresa é maximizar a riqueza de seus proprietários, no momento em que o valor de mercado das ações da empresa for maximizado, o objetivo proposto será atingido. Esse objetivo obriga o administrador financeiro a levar em conta os aspectos dos lucros por ação, atuais e futuras, o risco e o retorno dos investimentos realizados e a política de dividendos da empresa, aspectos esses já abordados dentro do processo.
  • Organização da função financeira

      De forma genérica podemos considerar que as principais atividades e títulos envolvendo a organização da função financeira são:

  1. Principais títulos – tesoureiro, controlador, diretor financeiro e comitê financeiro.
  2. Principais atribuições
  1. Tesoureiro – administra o fluxo de fundos. Sua preocupação constante é a de dispor de recursos suficientes para pagar os compromissos da empresa nos seus vencimentos. Em outras palavras, ele é responsável pela liquidez da empresa.
  1. Controlador – como inspetor dos assuntos financeiros, desempenha funções de assessoria e suas relações são preponderantemente internas. Tem sob sua responsabilidade:
  • Análise e controle dos resultados financeiros e econômicos da empresa – essa responsabilidade constitui a essência do trabalho do controlador. Constantemente preocupado com a rentabilidade da empresa, o controlador acompanhará de perto o comportamento das receitas e dos custos.
  • Planejamento e controle orçamentário – inicialmente coordenará a elaboração do orçamento operacional que envolverá todas as operações da empresa. Comparando os dados planejados com os valores efetivamente realizados, apurará as variações orçamentárias e investigará as suas causas.
  • Auditoria interna – examinando a documentação que serviu de base para os lançamentos contábeis, este órgão certificará ao controlador que os números apresentados nos demonstrativos contábeis correspondem à realidade.
  • Contabilidade geral e contabilidade de custos – para possibilitar o controle orçamentário, o plano de contas adotado pela contabilidade deve harmonizar-se com a nomenclatura dos itens orçados. Os registros das contabilidades geral e de custos devem ficar sob supervisão do controlador.
  • Sistemas e procedimentos – considerando a ligação destas funções com os procedimentos contábeis, aconselha-se que estejam situados na área do controlador.
  • Impostos – seu cálculo e controle devem ficar sob orientação do controlador. Sempre que possível, os estudos e projetos considerarão o efeito dos impostos, incentivos fiscais, etc., sobre os resultados.
  1. Vice-presidente de finanças ou diretor financeiro – somente em grandes empresas, responsável:
  • Pela formulação da política financeira global da empresa;
  • Por toda a área financeira junto a presidência;
  • Pelas atividades do tesoureiro e do controlador.
  1. Comitês financeiros – geralmente adotados pelas grandes empresas, reúnem diferentes experiências, capacidades e interesses para trabalhar na solução de problemas financeiros.
  • Função Marketing

      De todos os campos da administração, o de marketing parece ser o mais vital para toda empresa que tenha o lucro como objetivo.

      Marketing é o desempenho das atividades empresariais que dirigem o fluxo de mercadorias e serviços do produtor para o consumidor final.

      Uma definição mais moderna de marketing mostra que é a fixação de um padrão de vida à sociedade. A idéia é de que construir um bom produto não resultará em sucesso empresarial. O produto deve ser vendido ao consumidor. De outro lado, devem-se determinar as necessidades e desejos do consumidor e produzir bens que satisfaçam essas necessidades.

      Com essa distinção podemos definir marketing como sendo a interação de múltiplas atividades organizacionais com o objetivo de satisfazer específicos desejos e necessidades do consumidor.

      Administração de Marketing consiste em atividades inerentes à implantação do seu conceito. A função do grupo de marketing de uma empresa está relacionada em desempenhar atividades essenciais como: especificar qual produto ou serviço são desejados por quais grupos de consumidores que tomam decisões sobre preços, selecionando o sistema de canal de distribuição e administrando o esforço promocional. Mais especificamente, a administração de marketing deve preocupar-se com:

  1. Localizar e medir a demanda de um ou mais grupos de consumidores para algum tipo de produto ou serviço em determinado espaço de tempo;
  2. Traduzir essa demanda em produtos ou linha de produtos;
  3. Desenvolver e implementar um plano que torne o produto disponível.

      Todas essas decisões devem ser feitas eficientemente para gerar lucros, que é o objetivo máximo em determinado tempo.

  • As funções de marketing na empresa

      Se olharmos para o papel que tem o marketing dentro da empresa, podemos vê-lo como sendo a movimentação de bens do produtor para o consumidor, passando por um processo de transformação.

      As atividades de marketing podem ser classificadas em três subsistemas principais:

  1. O merchandising ou a venda propriamente dita;
  2. A distribuição física;
  3. As atividades auxiliares.

      A função de venda ou oferecimento do produto é muito mais do que simplesmente vender, é um processo que envolve uma análise das necessidades de mercado e de todas as atividades necessárias para satisfazer essas necessidades.

      Dentro do processo estão as atividades principais para que a função de oferecer o produto seja cumprida. Essas atividades são:

  1. Planejamento e desenvolvimento do produto – essa é uma atividade importante para o merchandising. Envolve um grande número de pesquisas para determinar as oportunidades de mercado e comportamento do consumidor para definir suas preferências de necessidades. Com esses dados será possível criar novos produtos ou modificar os existentes.
  2. Criação da demanda – como o próprio nome diz, envolve todas as atividades para fazer com que o consumidor deseje o produto. Existem várias formas de se criar uma demanda. As mais significantes são:
  1. Propaganda – é a forma utilizada para a apresentação não pessoal de idéias, bens e serviços por um patrocinador identificado. É através da propaganda que o produtor torna o produto conhecido ou lembra o consumidor de produtos já no mercado.
  2. Publicidade – consiste na divulgação de fatos ou informações a respeito de pessoas, produtos, serviços ou instituições, utilizando os veículos normais de divulgação em massa, em caráter editorial no seu próprio tempo ou espaço;
  3. Promoção de vendas – inclui todas aquelas atividades que aumentam e facilitam a venda pessoal. Consiste basicamente em exposições, feiras, demonstrações, vendas de aniversário e outros esforços especiais para vender mercadorias.
  4. Embalagem – a embalagem auxilia muitas vezes a venda do produto. O consumidor é levado a comprar o produto pela sua aparência externa. Em supermercados, por exemplo, muitas donas de casa preferem determinados produtos pelo aproveitamento da embalagem posteriormente.
  1. Vendas – logicamente é a criação da demanda lidera a venda propriamente dita, que é a principal parte do objetivo global de marketing. Em alguns tipos de empresa a venda é uma iniciativa do próprio consumidor, por exemplo a venda através de catálogo. Em muitos casos, entretanto, a venda é um esforço pessoal.
  2. Assistência ao cliente – assistência ao cliente é uma complementação da venda e é, na maioria dos casos, a razão ara que o cliente volte a comprar o mesmo produto.
  • A função de distribuição física

      Para que o processo de distribuir o produto de forma a facilitar a ação do consumidor deva ser considerado como input ao sistema, as informações sobre a política de merchandising são basicamente as políticas definidas do subsistema do oferecimento e a estratégia que a empresa pretende utilizar para a distribuição de seus produtos. Para isso deve-se considerar duas coisas básicas:

  1. Propósito do canal em relação ao consumidor, que envolve estratégias de vendas, de propaganda e promoção;
  2. Definição dos meios de obter a distribuição dos bens de forma objetiva, que envolve decisão sobre: tipo; tamanho e localização dos canais de distribuição, fatia de mercado desejada, oportunidade de expansão, etc.

      Qual o canal de distribuição que se deve usar para a melhor colocação do seu produto é uma decisão que o produtor deve fazer considerando alguns fatores que afetam o canal. Esses fatores são: valor do produto, freqüência da compra, preferência do consumidor e características do produto.

Além disso, deve-se ter sempre em mente que os objetivos do canal são:

  1. Movimentar fisicamente o produto;
  2. Promover o produto;
  3. Dar informações sobre o mercado;
  4. Reduzir os custos de marketing e aumentar os resultados e lucros.

      Se ele escolher uma distribuição intensiva, terá que escolher uma rede muito grande de canal, que fará com que ele perca o controle sobre a distribuição do seu produto, necessitando estabelecer um sistema mais complexo de controle dos canais. Se ele escolher um tipo mais exclusivo de distribuição de sua mercadoria, terá apenas indivíduos que o representam, ficando para si o controle total sobre o canal. Para cada tipo de canal há necessidade de montar uma infra-estrutura diferente de gestão do canal.

      A representação da empresa, para efeito de estratégia de mercado, é um tipo muito especial. Nesse caso, quase sempre não cabe ao representante a estocagem física do produto, mas somente a sua venda e demais relações com o cliente. A representação funcionará para colocação de produtos em outras cidades e estados do país e no exterior. O representante pode ser um escritório montado pela própria empresa, para representar seu nome, ou uma outra empresa, que representa vários produtos ao mesmo tempo.

  • Atividades auxiliares

      Complementando o sistema global de marketing, podemos considerar como atividades auxiliares as seguintes:

  1. Sistema de financiamento;
  2. Sistema de informação;
  3. Sistema de preço.
  • Financiamento – como sabemos, o sistema de crédito é usado intensivamente nos negócios. Muitas empresas não existiriam sem esse sistema.
  • Sistema de informação – uma empresa progressiva faz uso total de todas as informações disponíveis no mercado. Caso contrário seria muito desastroso em um mercado altamente competitivo. Infelizmente muitas das informações não são imediatamente disponíveis. É necessário um esforço extra para a obtenção dos dados necessários. Entre as informações podemos considerar como mais importante: o tamanho, localização e característica do mercado para seu produto. Deverá saber também alguma coisa sobre o consumidor: quem ele é, suas características, suas necessidades, hábitos de compra, preferências, etc.
  • Sistema de preço – entre as mais complexas e difíceis decisões que o executivo de marketing deve fazer estão aquelas referentes a preço. O preço tem uma participação da demanda de um dado produto, porém depende da natureza do produto, e o consumidor, na maioria das vezes, está muito mais preocupado com a qualidade do que com o preço. Produtos bastante similares têm a tendência de ter preços idênticos, porém, quando o produtor é capaz de conseguir uma diferenciação em seu produto, tem maior liberdade na composição do preço. Uma infinidade de fatores influenciam na determinação de um preço no produto. Enter os mais importantes está a distinção entre produtos. Quanto mais diferente é um produto, maior será a flexibilidade na política de preços. Um outro determinante é o fator promoção. O desenvolvimento de uma aceitação do produto por parte do consumidor acarreta custos, e o preço deverá ser suficiente para absorver estes custos. A escolha do meio de distribuição é um terceiro fator que afeta a política de preço. Se o produtor vender diretamente seus produtos, o custo de distribuição será diferente do que se ele optar por um intermediário, e, consequentemente, seus preços podem variar.
    • Função Pessoal ou Recursos Humanos

      Os recursos humanos são importantes para a nação e básicos para a operação de uma empresa. O componente humano não é o único recurso utilizado em um negócio, porém permite a utilização e administração dos demais recursos.

      O número e a qualidade dos empregados são influenciados diretamente pelo tamanho, composição e característica da população e de forma mais direta pela força de trabalho economicamente ativa.

      A organização formal do Departamento de Pessoal e sua posição na empresa tendem a variar de empresa para empresa. Os fatores tais como tamanho da empresa, tipo de produto, importância da afiliação do indivíduo na empresa, know-how utilizado na produção são os que influem diretamente no tamanho e na posição da função pessoal na estrutura da organização.

      A administração de pessoal vista como um sistema global se inter-relaciona com outros sistemas dentro da organização: financeiro, produção, marketing, etc.

      Deve-se ver o sistema de pessoal dentro da organização como sendo tanto da linha como do staff.

      Como responsabilidade de linha podemos justificar por: organização e manipulação de indivíduos no trabalho, de forma a obter a maior possibilidade de realização intrínseca, com o máximo de eficiência individual e para o grupo.

      Como staff pode-se dizer que há três tipos básicos de atuação do sistema:

  1. Conselhos – para opinar sobre determinado problema;
  2. Serviços – para dar assistência;
  3. Controle – observar o desempenho das relações do trabalho.

      A responsabilidade da administração de pessoal não pode ser cumprida sem a participação em maior ou menor grau das demais funções organizacionais. Por esse motivo a administração de pessoal interage em todos os níveis de organizações.

  • Análise da abordagem sistêmica de pessoal

      Para alimentação do sistema, contamos com os inputs, que são as políticas de pessoal que a empresa deve adotar. Essas políticas são diferentes de uma empresa para outra, pois existem certos fatores que fazem com que cada empresa defina sua própria política.

      Se não houvesse fatores que diferenciassem a administração de Recursos Humanos entre empresas, poderíamos pesquisar o ótimo modelo, obtendo assim a melhor receita de como dosar as funções da administração de Recursos Humanos para todas as empresas. Infelizmente, há fatores externos ao modelo que criam diferenças muito importantes entre as empresas, fazendo com que cada empresa requeira um tipo de solução, sendo consequentemente, a solução ótima para certa empresa bastante diferente da solução ótima para outra empresa.

      Os principais fatores de diferenciação da política de pessoal são quatro:

  1. Diferenças entre ambiente empresarial;
  2. Diferenças entre objetivo empresarial;
  3. Diferenças entre tecnologias empregadas;
  4. Diferenciação de mercado de mão-de-obra.

      O tipo de empresa e sua localização vai definir o ambiente de atuação dessa empresa e isso faz com que ela se diferencie em termos ambientais.

      Outra diferença é a dosagem dos resultados pretendidos, que são traduzidos como objetivos. Podemos expressar esses resultados em termos de atitudes, atividades e iniciativa. Uma firma de auditoria, por exemplo, depende muito da atitude de seus funcionários, enquanto que a maioria das empresas industriais depende mais do nível de atividade. Uma empresa de pesquisa depende das suas pesquisas, depende dos seus pesquisadores terem atitude e iniciativa muito mais desenvolvidas do que suas atividades.

      As diferenças de tecnologia são importantíssimas, pois refletem a natureza das tarefas a serem executadas. O termo tecnologia tem uma conotação muito ampla. Para ficar apenas com os aspectos mais peculiares à administração de pessoal, pode-se mencionar três aspectos parciais da diferença de tecnologia: o tempo necessário para treinar um novo empregado, o tempo necessário para saber se houve acerto ou erro ao selecionar determinado empregado e o custo relativo da mão-de-obra em relação ao custo total.

      O tempo de treinamento como fator de diferenciação entre políticos de pessoas de empresas exerce efeito fácil de entender: tempo de treinamento necessariamente longo em virtude da tecnologia usada leva a maiores cuidados, no recrutamento e seleção, para que não sejam treinadas pessoas inadequadamente.

  • Processo

      Dentro do processo estão agrupadas todas as atividades da função pessoal, subdivididas em cinco grandes grupos, que são: emprego, desenvolvimento, utilização, reconhecimento e manutenção.

  • Emprego

      Grupo de atividades que se preocupa com a procura e obtenção dos recursos humanos necessários à organização. As atividades desse grupo são:

  1. Determinação das necessidades ou planejamento da mão-de-obra – processo que inclui previsão, desenvolvimento, implantação e controle, pelo qual a empresa assegura ter o número e o tipo certo de funcionários no lugar certo, na hora certa e fazendo coisas para as quais eles são economicamente viáveis. Planejamento de recursos humanos não é simplesmente previsão da demanda e oferta. Isto não é apenas um problema que envolve planejamento de carreira individual, treinamento pessoal e autodesenvolvimento. Para ser eficiente, o planejamento de mão-de-obra deve focalizar não somente pessoas envolvidas, mas também as condições de trabalho e relacionamento no trabalho. Deve definir políticas bem como os programas de administração de pessoal.

  2. Recrutamento e externos – sendo o recrutamento externo ou de externos o processo de obter indivíduos que se candidatassem a participar da empresa, a decisão que cabe nesta camada do sistema global é quanto à ênfase a ser dada na sua execução. Pode-se decidir por uma política de recrutamento extremamente simples, ou por uma ênfase enorme nesta função, ou por qualquer situação intermediária entre extremos.

  3. Recrutamento de internos – o processo de aproveitamento da mão-de-obra já existente na empresa para ocupar cargos vagos. Esse recrutamento pode significar uma promoção ou uma simples transferência de cargos.

  4. Seleção – como a seleção é uma continuidade do processo de recrutamento e consiste no ato de escolher dentre os elementos recrutados aquele que mais se enquadra nos requisitos do cargo, ou seja, aquele que será admitido para ocupar o cargo vacante, a decisão aqui continua sendo a ênfase a ser dada na execução. Pode-se utilizar métodos complexos para selecionar um indivíduo ou métodos tão simples que cheguem a ser quase empíricos.
  • Desenvolvimento

      Que se preocupa com o aumento da qualidade da mão-de-obra e a melhoria do desempenho individual.

  1. Avaliação e desempenho – processo pelo qual o empregador mantém o acompanhamento do indivíduo no trabalho. Na avaliação de desempenho verifica-se além do desempenho técnico do indivíduo, o comportamento do mesmo no ambiente de trabalho, quer como indivíduo, quer como grupo.
  2. Treinamento - o treinamento na organização consiste no conhecimento adicional que é dado ao empregado com a finalidade de auxiliá-lo no desempenho de sua tarefa e trazê-lo o mais próximo possível das habilidades que o cargo exige.
  3. Promoção – promoção é a oportunidade que o empregado tem para progredir. Uma promoção acarreta a mudança de um cargo para outro, que é melhor em termos de posição e responsabilidade, e , às vezes, salário.
  4. Transferência – é apenas a mudança de tipo de trabalho, sem contudo, caracterizar uma transferência. Isso pode fazer parte do treinamento do indivíduo para cargo de chefia.
  • Utilização

      É a aplicação direta da mão-de-obra, ou seja, o indivíduo em contato direto com o seu trabalho.

  1. Medida de eficiência – a eficácia individual deve ser definida em termos de produto, e não de insumos, mais por aquilo que ele alcança do que por aquilo que ele faz, ou seja, ele é eficaz à medida que alcança os objetivos de seu cargo.
  2. Medida de eficácia – é o processo de medir o grau de produtividade no sentido mais amplo, ou seja, considerando também dimensões não quantificáveis. As decisões mais importantes das funções acima são as de determinação dos parâmetros de medida de eficiência e eficácia do indivíduo, de modo que os resultados dêem informações adequadas para a definição da política de benefícios, promoções, demissão, etc.
  3. Aplicação de normas – normas e regulamentos são definições de diretrizes que irão conduzir o comportamento do indivíduo na organização. A aplicação dessas normas e regulamentos procura inibir atitudes que prejudiquem a organização e seu ambiente de trabalho, definindo as obrigações e os direitos, individuais e do grupo.
  4. Desligamento – desligamento é quando o indivíduo deixa a organização voluntária ou involuntariamente. O processo involuntário é feito pela aplicação de normas e regulamentos da organização. O voluntário é definido pelo empregado à partir do momento que se desinteresse pela atual organização.
  • Reconhecimento
    • É a recompensa, de forma monetária ou não, dada ao indivíduo pelo seu trabalho.

  1. Estudo de cargo – consiste na coleta, análise e avaliação das tarefas de um cargo. A avaliação de cada tarefa será em relação às habilidades, educação, responsabilidade e requisitos físicos requeridos.
  2. Estudo de salários – consiste em algumas atividades referentes aos salários da empresa, tais como pesquisas sobre salários, avaliação atualizada dos salários da empresa, determinação de taxas de aumento etc. algumas dessas atividades são contínuas para a manutenção do processo.
  3. Benefícios – não há uma definição rígida para benefícios, porém consideraremos como salário direto. Exemplo: férias pagas, assistência médica e hospitalar, planos de pensão, seguros em grupo e individual, programas de recreação, financiamento de treinamento, etc.
  • Manutenção

      É a preocupação com um bom ambiente de trabalho, tanto em condições físicas como humanas.

  1. Orientação –tem por objetivo fazer o empregado sentir-se a parte da organização e conhecer qual o seu papel como membro dela e qual a missão da empresa.
  2. Aconselhamento – os problemas individuais do empregado são discutidos e ratados por um conselheiro. Para esses casos são utilizadas técnicas de aconselhamento para auxiliar o indivíduo a superar problemas de ordem moral, emocional, etc.
  3. Higiene e segurança – consiste em dar aos empregados o melhor tratamento e as melhores condições físicas de trabalho e proteção individual. A empresa deve estar sempre atenta as necessidades dos empregados, no que concerne à melhoria do ambiente físico.
  4. Comunicação – em grandes organizações, onde pouca ou nenhuma comunicação tem lugar entre gerentes e empregados, o empregado não sabe muito sobre a organização em termos de presente e futuro. Estar sempre atualizado ajuda a satisfazer as necessidades básicas de segurança e aceitação: se a empresa não mantém seus empregados informados, poderão surgir "rumores" ou "boatos" falsos e exagerados. Decisões sobre um programa de divulgação da empresa para os próprios empregados e procurar aumentar a interação entre os subsistemas organizacionais devem ser a preocupação dessa função.
    1. Áreas Funcionais na Consultoria em Informática

      Aqui neste capítulo, descreveremos como funcionam todas as áreas funcionais que constituem a Consultoria em Informática.

  • Função Produção

      A função de Produção da Consultoria em Informática é bastante diferente do modelo explicado anteriormente, pois nossa empresa não se trata de uma empresa que fabrica bens e sim presta serviços, com objetivo de continuidade desta prestação de serviço.

      Esta área se divide nas seguintes partes:

  • Consultoria

      Esta divisão ou setor da área de produção tem a função de após um Contrato de Prestação de Serviço entre o cliente e a nossa empresa. Os Consultores são deslocados até a empresa do cliente com as seguintes funções – levantamento das rotinas da empresa, verificação das maiores dificuldades, estrutura dos equipamentos e área de informática da empresa, entre outras funções necessárias para o processo de Consultoria.

      Os Consultores também tem a função de acompanhar os usuários após a implantação de um software para auxiliá-lo na sua operação e funcionamento.

      Após o levantamento dos dados é feito um Relatório Técnico onde este é enviado para o departamento de vendas para preparar uma proposta de software que atenda as necessidades do cliente e uma outra cópia é enviado para os diretores da empresa para tomarem consentimento dos dados levantados.

  • Implantação de Software

      Este tem a função de implantação da ferramenta ( software ) adquirida pelo cliente para auxiliá-lo em suas funções, os consultores desenvolvem as rotinas de treinamento dos usuários que utilizarão estas ferramenta, auxiliam na preparação das informações que serão inputadas no software, definição dos principais cadastros do software com os diretores e gerentes, visando atendê-los nas informações que serão geradas pelo software.

  • Suporte Técnico

      Este é o setor que dá apoio para os dois primeiros este encumbece de quando algum cliente tiver alguma dúvida ou necessitar de auxílio em alguma rotina, este é atendido por algum consultor que conheça a rotina daquela área que o cliente tem dúvida.

      Neste setor todos devem estar em grande comunicação e deve existir o mais eficiente

  • Função Financeira

      A Função Financeira na Consultoria em Informática basicamente tem as mesmas tarefas dos demais tipos de empresas, pois também tem o objetivo de manter fundos suficientes para manter o negócio em operação, bem como as mesmas funções desta função, ou seja, a decisão de investimento, a decisão de distribuição dos lucros e a de financiamento.

      Os cuidados que esta função deve ter é um maior controle do faturamento das horas aplicadas pelos consultores em visitas aos clientes e o faturamento do Contrato Mensal cobrado do cliente, que lhe dá o direito ao suporte técnico, reciclagem do pessoal, clínica de dúvidas, entre outros serviços oferecidos, e a verificação das datas de vencimento dos contratos e reajustes dos mesmos.

      Manter um controle dos contratos ativos com os fornecedores de softwares para poder fazer os devidos repasses dos valores dos softwares vendidos pela nossa empresa.

  • Função Marketing
    • Como na função financeira nossa empresa atua como as demais organizações preocupando-se com as mesmas atividades: localizar e medir a demanda, traduzir essa demanda em produto, venda nossos produtos e serviços e distribuição.

      Fatores importantes que podemos citar da nossa empresa é uma equipe de telemarketing entrando em contato com diversos clientes por dia oferecendo nossos serviços.

      Em publicidade há um forte investimento em revistas especializadas na área de informática, também um investimento em manter um site na internet apresentando nossa empresa e os seus serviços.

      Este departamento também está incumbido de realizar o processo agendar as demonstrações dos softwares para as empresas que ficaram interessadas pelos nossos produtos e serviços.

      A assistência ao cliente é data através de um Contrato de Manutenção dos Serviços que pode ser opcional ou não assinado na contratação dos serviços, esta assistência é personalizada para cada cliente conforme sua necessidade.

  • Função Recursos Humanos
    • Nesta função a maior dificuldade que encontramos no mercado é encontrar pessoal qualificado para atuar junto a nossa equipe.

      Os futuros candidatos a algum cargo em nossa empresa são altamente avaliados no conhecimento do assunto, como do conhecimento em informática e um dos fatores que pesam nesta avaliação destes candidatos é como eles se relacionam com as pessoas pois estarão em contato freqüente com os colaboradores dos clientes.

      Este departamento também conta com consultores externos para executarem determinados serviços específicos em alguns dos clientes, por tempo determinado.

      Todos os consultores são avaliados freqüentemente e conforme sua avaliação é verificado a necessidade dos mesmos em serem novamente treinados para corrigir as suas deficiências.

      Como compensação os que tiverem maior desempenho em suas funções serão recompensados sendo enviados a participarem de novos treinamento de outros assuntos ou assuntos de sua escolha para melhorar os seus conhecimentos.

    1. Conclusão

      Concluímos que a Consultoria em Informática está inserida no mercado numa etapa de crescimento com uma demanda maior que a oferta, ou seja, não existem muitas empresas com profissionais especializados que desenvolvam este tipo de atividade. Com isso, identificamos esta fatia do mercado, a qual pretendemos explorar através da abertura de uma empresa que supra essa necessidade ofertando serviços para as oportunidades emergentes.

      Abordamos o desenvolvimento do negócio, definindo a missão, os objetivos, as políticas, a estrutura organizacional, as áreas funcionais e firmamos ainda mais a nossa intenção de atuarmos neste mercado de serviços, pois ao longo do desenvolvimento deste estudo pudemos perceber que este mercado é realmente promissor, uma vez que estamos numa fase de transição entre a era do produto e a era dos serviços.

      Pretendemos adequar a nossa organização às necessidades que surgirão nessa nova era, sendo que a principal preocupação da empresa com a administração, sendo assim, ela contribuirá com o desenvolvimento tecnológico e organizacional das empresas.

Bibliografia

MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru – Introdução à Administração

Editora Atlas

KWASNICHA, Eunice Lacava – Introdução à Administração

Editora Atlas

Autor: montanholi@sti.com.br

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