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Consultoria em informática
Nascida em 1989, a empresa originou-se de profissionais empreendedores, capacitados e comprometidos com a criação de um futuro diferente. Diferenciando-se pela qualidade de seus produtos e serviços, a Pró-Data, de espírito jovem e maturidade profissional, oferece a seus clientes e parceiros a segurança e a integridade necessárias nas relações comerciais. Prestando serviços de consultoria e assessoria empresarial, assessoria em informática, treinamento e cursos e desenvolvimento específico de soluções empresariais, sempre com melhorias constantes, assegurando a satisfação total dos clientes externos e internos, mantendo sua excelência em qualidade.
Fundada em 1972 em Walldorf, Alemanha, a Sap (Systems, Applications and Products in Data Processing) é o fornecedor mundial líder de soluções em aplicações cliente/servidor. Hoje, mais de 7500 empresas em mais de 90 países escolheram os sistemas SAP para mainframe e cliente/servidor para gerenciar funções abrangentes de finanças, manufatura, vendas, distribuição e recursos humanos, essenciais para suas operações. A SAP AG emprega mais de 15000 profissionais e tem escritórios em mais de 50 países. Com uma fatia de 29% no mercado mundial de software corporativo cliente/servidor, a SAP é o fornecedor número um em software aplicativo para negócios e o quarto maior fornecedor independente de software do mundo. A SAP faturou US$ 3,5 bilhões em 1997, sendo que 80% desse total foi gerado fora da Alemanha. A SAP Brasil, subsidiária da SAP AG, líder mundial no fornecimento de soluções para gestão empresarial, encerrou o ano de 97 com um faturamento de US$ 73,2 milhões, resultado 159% superior ao mesmo período do ano anterior.
A J.D. Edwards é uma empresa privada, fundada em 1977 e sediada em Denver, Colorado, EUA. Seu faturamento mundial no ano fiscal de 1996 foi de US$ 478 milhões. Possui escritório no Brasil desde 1993, na cidade de São Paulo. Sua solução OneWorld é composta de uma suíte de módulos de Gestão Empresarial (ERP). A empresa conta com uma equipe de consultoria para identificar as reais necessidades de cada cliente, além de oferecer suporte completo antes, durante e após o processo de decisão. Os produtos J.D. Edwards estão disponíveis em português, inglês, espanhol e outros 12 idiomas. A versão brasileira está totalmente adaptada à nossa legislação contábil e fiscal, permitindo rápida atualização nos casos de alteração. A J.D.Edwards conta com mais de 4200 clientes em mais de 90 países, 43 escritórios e mais de 3000 funcionários em todo o mundo, possui uma taxa de crescimento anual maior que 50% desde sua fundação, lucratividade constante e é a terceira empresa mundial no mercado ERP. Além disso, a J.D.Edwards atende os seguintes segmentos do mercado: manufatura, distribuição e logística; finanças; serviços; arquitetura, engenharia e construção; energia e química; serviço público, governo e educação. A J.D.Edwards está presente em 16 países, através da sua rede de escritórios, mais de 250 parceiros de negócios em todo o mundo, mantendo seu padrão de excelência em vendas e serviços em todas as regiões em que atua.
A Microsiga foi constituída no último trimestre de 1996. O primeiro ano de atividade foi dedicado à reconquista da credibilidade de clientes ativos, que estavam mal implantados e agora, desde maio de 1998, a Microsiga iniciou sua alavancagem comercial, concentrando esforços nas pequenas e médias empresas. Atualmente, a Microsiga conta com 43 clientes ativos, entre grandes, médios e pequenos, entretanto, sua filosofia de trabalho não se prende à vendas de sistemas ou pedaços do SIGA, se prende unicamente em apresentar uma solução de informatização de acordo com a realidade de cada empresa. Adota a técnica de fazer um diagnóstico e planejar uma implantação dentro de critérios definidos em conjunto com a direção de cada empresa.
Kalunga
Plug Use Computer Warehouse
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Tecnologia
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A finalidade deste capítulo é definir a missão e os objetivos deste empreendimento. Utilizando como base para o desenvolvimento do mesmo a pesquisa de campo centralizada na realização de uma entrevista com a empresa Pró-Data System’s. Uma organização existe para atingir algum objetivo. A princípio, ela tem um propósito ou missão bem definida, mas ao longo do tempo, esta missão pode tornar-se obscura à medida que a organização cresce, acrescenta novos produtos e mercados. Ou a missão pode permanecer clara, mas alguns administradores podem não mais estar comprometidos com ela; ou pode permanecer clara mas não será a melhor alternativa, dada as novas condições do ambiente. Quando a administração sente que a empresa está desviando dos seus objetivos, ela deve indagar-se: "Qual é o nosso negócio?" "Quem é o nosso cliente?" "O que nossos clientes valorizam?" Estas questões parecem simples, mas estão entre as mais difíceis para uma empresa. Empresas bem sucedidas freqüentemente levantam estas questões e as respondem de maneira cuidadosa e completa. A administração deve evitar que a sua missão seja muito restrita ou muito ampla. A definição da missão deve ser específica e realista. Mas a missão só fará sentido se sustentada por objetivos específicos determinados pela organização. A missão da empresa precisa ser traduzida em objetivos detalhados para cada nível de gerência. Cada administrador deve Ter objetivos e ser responsável por alcançá-los. Apresentaremos à seguir a missão e os objetivos da empresa de consultoria em informática.
"Informatizar organizações empresariais, facilitando a interação do ser humano aos processos de gerenciamento." Seguindo esta missão, a empresa terá melhor visualização dos componentes da administração sobre os efeitos da informática como ferramenta de auxílio administrativo.
"Integrar o ser humano e a tecnologia, dominando e desmistificando a informática, promovendo e capacitando administradores, contribuindo assim, para uma administração melhor". "Promover verdadeiramente os gerentes à condição de usuários criativos, capazes de utilizar adequadamente estas tecnologias a serviço do desenvolvimento da empresa. A tecnologia deve permear a organização, na criação da chamada cultura de informática". "Persistir na busca pela qualidade, atendendo melhor ao cliente e dando ênfase a administração." "Possuir profissionais integrados e altamente qualificados, que se destacam por suas habilidades técnicas, inteligência e produtividade, que integrem-se em atividades multidisciplinares complexas, capazes de catalisar decisivamente o aprimoramento de pessoas e organizações." Com os objetivos mencionados, a consultoria em informática criará uma "cultura de informática" que irá desmistificar a idéia de que o computador é apenas um elemento de operação e que torna o ser humano incapaz de pensar, mostrando que ao contrário disso, ele é uma poderosa ferramenta administrativa e proporcionará melhor desenvolvimento para a organização.
As políticas representam o impacto das decisões atuais sobre o futuro. Trata de desenhar qual seria o futuro desejado e os caminhos para torná-lo realidade. Apresentaremos a seguir as várias estratégias que serão adotadas pela consultoria em informática.
A empresa procura implantar suas políticas organizacionais para atingir seus objetivos gerais. No caso da consultoria em informática, além de controlar despesa fixas como salários, luz, água, aluguel, benefícios e também diversas despesas variáveis ( impostos, fornecedores, combustível, etc. ), é preciso manter serviços de última geração, tais como Internet, novas técnicas de apresentação, hardware, software entre outros, sempre destinados para a administração. Além disso, todas as despesas precisam ser rigorosamente planejadas, de acordo com o faturamento para viabilizar o investimento em tecnologia e recursos humanos, pois a empresa não pode fugir de seu objetivo final que é o lucro. É fundamental a apresentação de um diferencial em relação aos concorrentes, no que se refere a qualidade, rapidez, confiabilidade, flexibilidade e custo.
Para elaborar uma política de negócios, primeiramente deve-se analisar os mercados: consumidor, fornecedor e concorrente. É preciso possuir capacidade para detectar a necessidade ideal de cada cliente e identificar as falhas dos concorrentes dentro dessas necessidades. A omissão de um concorrente pode tornar-se em uma oportunidade de negócios; por isso é necessário estar sempre atualizado, buscando avanços tecnológicos, bem como, é imprescindível possuir profissionais capacitados e treinados. Toda pessoa envolvida neste processo deve estar sempre em busca de aprimoramento, por taratar-0se de um mercado em constante evolução. A consultoria em informática está direcionada para o investimento em tecnologia, pessoas e organizações para cumprir a missão de integrar processos de informatização à administração de maneira eficiente e eficaz.
Esta área preocupa-se com os métodos aplicados para a informatização das empresas visando uma perfeita interação entre a informática e a administração. A Qualidade somente será mensurada através do grau de satisfação do cliente. No caso da consultoria, o serviço é desenvolvido no interior da própria empresa, de acordo com a necessidade particular de cada cliente.
Será responsável também por treinamentos, benefícios, cargos e salários. A área desenvolverá programas de motivação, visando incentivar sua equipe de trabalho. Atuará também na parte financeira da empresa e em algumas partes burocráticas.
Esta área estabelecerá estratégias de marketing que será projetada para detectar as reais necessidades dos clientes e buscar formas de satisfazê-las através do atendimento personalizado. Dentro desta área estarão alocadas as pessoas que farão os contatos diretos com os clientes para oferecer os serviços de consultoria.
A organização será constituída por cinco sócios e administrada através de um conselho administrativo formado pelos sócios. Dois dos sócios assumirão a função de diretores superintendentes, ao qual caberá a supervisão final das atividades gerais da empresa. A empresa se dividirá em três áreas: administrativa/ financeira, serviços e comercial, sendo que cada um dos sócios remanescentes serão os diretores destas áreas, devendo reportar-se aos diretores superintendentes. A área administrativa/ financeira será composta pelos departamentos de contas à pagar, contas à receber, tesouraria e recursos humanos, tendo ainda um diretor (sócio) e um funcionário. Os serviços de contabilidade serão terceirizados, porque entende-se que não há necessidade de possuir na empresa um contador interno em período integral, o que acarretaria um aumento nos custos dos serviços. As funções de contas à pagar, contas à receber e tesouraria serão executadas pelo mesmo funcionário. Já as funções de recursos humanos serão desempenhadas pelo sócio/diretor responsável pela área. Na área de serviços, estarão alocadas a consultoria e o suporte técnico, tendo além do sócio/diretor, cinco consultores para desenvolver os produtos principais da empresa. Este departamento, se necessário, solicitará a colaboração dos outros sócios para auxiliá-lo no aperfeiçoamento e desenvolvimento dos serviços e no atendimento dos clientes. A área comercial será composta pelos departamentos de vendas, compras e marketing. O sócio/diretor responsável dará ênfase às funções de marketing e vendas. Terá também, um assistente administrativo para auxiliá-lo. A organização terá uma funcionária que desempenhará as funções de secretária (atendimento telefônico, anotações de recados, marcações de visitas e reuniões, localização dos consultores, etc.) prestando suporte a todos os diretores, obedecendo a seguinte hierarquia:
Sendo assim, à seguir pode-se observar a estrutura organizacional da empresa de maneira mais clara e objetiva, através da visualização do organograma.
Aqui neste capítulo, descreveremos e ilustraremos todas as áreas funcionais estabelecidas que constituirão a consultoria em informática. As áreas funcionais envolvem as funções produção, financeira, marketing e recursos humanos.
A função produção é uma função muito peculiar, pois difere de empresa para empresa. Não podemos definir um modelo de organização para a função produção, pois é uma função bastante heterogênea. O conceito de produção, ou seja, o de transformar bens ou criar utilidades, é muito amplo; mesmo uma empresa que não tenha um processo de transformação tem uma função produção, pois tem um produto a ser oferecido a um público consumidor. A função produção é constituída de 3 subsistemas: o planejamento da produção, a engenharia do produto e a engenharia o processo. Quando uma empresa se dispõe a produzir alguma coisa, significa que ela desenvolveu um profundo conhecimento sobre seu produto final, tal como: características, técnicas, tipo de material a ser usado, desempenho, utilidade, forma, etc. Esse conhecimento é o know-how de produção. O know-how de uma empresa pode ser próprio, ou seja, desenvolvido pela própria empresa, ou adquirido, que é aquele absorvido de outras empresas nacionais ou estrangeiras. A força de trabalho de uma empresa é composta de seus recursos humanos. A mão-de-obra de uma empresa é hoje considerada como parte de seu capital. Quanto maior for o nível técnico da mão-de-obra de uma empresa melhor qualidade terão seus produtos e maior condição de competição ela terá. Aliados aos recursos humanos estão os financeiros e de material, que completarão o quadro dos recursos disponíveis para o início de qualquer atividade de produção. Aliados a todos esses elementos poderemos considerar as informações fornecidas pela função de marketing como um elemento complementar. Essas informações nos darão uma idéia do que o mercado espera em termos de produto, e nos indicarão as diretrizes para a resposta às perguntas quanto e quando produzir.
Após a decisão de produzir um produto ou serviço, deve-se iniciar o planejamento dessas atividades.
A primeira atividade de planejamento de produção é a seleção da localização da fábrica. Para a decisão de seleção de onde será localizada a fábrica devem-se considerar os seguintes fatores:
Após a decisão de onde será localizada a fábrica, o planejamento deverá preocupar-se com sua capacidade de produção. Deverá ser feito em função da capacidade do mercado consumidor. Criar mais capacidade de produção que o mercado é dispendioso. Uma capacidade baixa provocaria perda de mercado. Ao determinar a capacidade de produção de uma fábrica, alguns elementos devem ser levados em consideração:
Para essa seleção deverão ser considerados os tios básicos de construção existente com relação às necessidades da empresa. Cada tipo oferece certas vantagens claras. Os tipos mais importantes a serem considerados quando for selecionado o tipo de edificação a ser usado são:
Além dos edifícios para a produção propriamente dita, deve-se planejar também as instalações aos empregados, tais como: áreas de descanso, refeitórios, ambulatórios, etc.
O planejamento da produção é feito em um nível bastante global. Partindo desses dados de planejamento, detalham-se os programas e planos de produção para um nível mais compreensível aos escalões inferiores da organização. Podemos definir a programação da produção como sendo a atividade que procura combinar as necessidades de produção com os resultados e equipamentos disponíveis.
Existem várias formas de programar as atividades de produção. A escolha da forma adequada irá depender do tipo der produto final. Na realidade, existem tantos tipos quantos forem os tipos de produção. Os tipos de fabricação mais comuns são:
Podemos dizer que para produção altamente repetitiva, a programação é feita principalmente com base na previsão de vendas, e programa-se o nível geral de atividades e para produção que não se repete ou que se repete muito esporadicamente; a programação é feita com base nos pedidos recebidos, programando-se cada operação.
Para alguma fábricas surgem alguns problemas de produção. Um dos mais básicos é quando a demanda é flutuante. Muitas empresas procuram solucionar o problema usando o seguinte esquema:
Outro problema inerente à programação é o tempo exigido para o fluxo de mercadorias e serviços necessários à produção.
A forma de distribuir as cargas de trabalho em função do tempo e acompanhar a seqüência lógica de cada operação é feita através de algumas técnicas de programação. Dentre elas as mais conhecidas são: Gráfico de Gantt, PERT, CPM, PEP e outros. Essas técnicas disciplinam a análise dos trabalhos a serem executados e forçam o administrador a pensar logicamente e a panejar com profundidade antes do início do trabalho.
O setor preocupado com os controles de qualidade e custo na produção é conhecido como Departamento de Controle da Produção. A preocupação principal é atingir as exigências do mercado. O sistema de controle não é complexo se o produto tem contém apenas poucas partes, porém pode tornar-se se o produto for constituído por um grande número de componentes e subconjuntos ou se uma grande variedade de produto for produzida. As atividades mais importantes do controle na produção são:
Quando as operações estão sendo executadas, a empresa deve verificar periodicamente o seu progresso e verificar se os programas estão sendo cumpridos. Finalmente, quando o produto chega à sua fase final, deve ser inspecionado novamente para verificar se está de acordo com os padrões exigidos pelo consumidor.
Quando a empresa planeja um produto, decide-se sobre a sua forma e projeto. Mesmo uma empresa já estabelecida periodicamente procura adequar o seu produto renovando o projeto. O primeiro passo para o planejamento do produto é a pesquisa. As atividades são concentradas na concepção do novo produto ou melhoria do produto antigo ou em novas soluções de problemas de produção em relação ao projeto do produto em execução. Para o produto ser aceito, ele não deve apenas desenvolver sua função, mas deve ser vendido na quantidade suficiente para cobrir os custos totais de produção. A avaliação econômica é feita baseada em uma série de fatores, tais como: mercado, custo e disponibilidade do material, custo de produção, etc.
Transformar todas as idéias em planos finais conhece-se como desenvolvimento do produto. É a fase da execução dos desenhos em todos os detalhes e se for necessário da construção de modelos.
Esse passo é uma continuidade do passo anterior. Essas especificações completam o projeto do produto e descrevem o material a ser usado e os procedimentos operacionais, tais como: padrões de desempenho, tolerância, unidades a serem produzidas, dimensões, etc.
A especificação do processo é necessária em duas situações básicas:
Essas especificações constituem basicamente as etapas de execução pelos quais o produto passa, obedecendo a uma seqüência lógica de execução. Inicia-se com o fluxo de matéria-prima e termina no produto acabado até sua estocagem.
Para construir um arranjo físico que permita um alto padrão de produção por um baixo custo é necessário levar em consideração os seguintes aspectos:
No arranjo físico por produto, os equipamentos são colocados da forma lógica em que as operações são executadas no produto. No arranjo físico por processo, os equipamentos serão agrupados de forma que os equipamentos similares fiquem agrupados em uma seção. Qualquer dos dois tipos tem suas vantagens e desvantagens. A opção por um ou outro tipo vai depender de uma série de fatores, e um dos principais é o tipo de produto a ser produzido.
Dentro do desenvolvimento do processo podemos incluir as atividades inerentes às funções operacionais que tratam da transformação dos materiais. Existe uma interação muito grande entre essa atividade e as atividades auxiliares. Os planos, os programas e recursos são liberados e enviados para o local de operação. Após executadas as operações, eles são inspecionados e expedidos.
As atividades auxiliares ou de suporte ao processo são: almoxarifado, ferramentaria, apontamento de mão-de-obra, armazenagem, etc. As atividades-suporte podem ser aumentadas de acordo com as necessidades da empresa.
A definição da função financeira é uma das tarefas mais difíceis. Essa função tem como objetivo básico a obtenção de fundos suficientes para manter o negócio em operação. Manter o negócio em operação significa usar da melhor forma os fundos obtidos. A função financeira se preocupa com todos os problemas que são associados com a eficiente aquisição e uso do capital. O problema de determinar qual a proposta de despesa que melhor atingirá o objetivo da empresa e onde os fundos suficientes poderão ser obtidos para pagar essas despesas formam o complexo sistema que define a função financeira. O sistema global da função financeira está baseado nas principais áreas de decisão financeira, das quais podemos identificar três: a decisão de investimento, a decisão de distribuição dos lucros e a de financiamento. Cada uma delas deve ser analisada tendo sempre em mente os objetivos da empresa como um todo.A moderna abordagem baseia-se na hipótese de que o objetivo da empresa é maximizar a riqueza de seus proprietários ou, em outras palavras, o valor de mercado das ações da empresa. Essa hipótese não é a única, uma vez que existe o problema de a empresa ser obrigada a mostrar sua capacidade de liquidar suas obrigações. Daí decorre a existência do conflito entre rentabilidade e liquidez, Apesar do problema liquidez ser importante, o de rentabilidade deve ser o de maior preocupação do gerente financeiro, pois, mostrando rentabilidade, deve estar implícita certa liquidez. Os principais objetivos da função financeira são:
Em essência ela consiste na alocação de capital a projetos de investimento cujos benefícios serão auferidos no futuro. Como os lucros futuros não podem ser estimados com certeza, a decisão de alocar capital necessariamente envolve risco. Desta forma as decisões devem levar em conta não apenas ao lucros esperados, mas também o risco incremental que eles representam para a empresa como um todo, visto que constitui num fator determinante do valor de mercado da empresa. Além de selecionar novos investimentos, a administração da empresa deve gerir os ativos existentes de modo eficiente. A responsabilidade do administrador financeiro na gestão dos diversos tipos de ativos é variável. Apesar de o administrador financeiro dispor de pouca ou nenhuma responsabilidade sobre os ativos imobilizados da empresa, ele desempenha um papel muito importante na alocação do capital; investido.
O administrador financeiro deve determinar a melhor forma de financiar as operações da empresa. Em outras palavras, ele deve determinar qual a estrutura de capital mais adequada.
A decisão de distribuição de dividendos consiste na determinação da porcentagem dos lucros a ser distribuída aos acionistas em forma de dinheiro, na fixação de um montante adequado de dividendos a ser distribuído a cada acionista, na distribuição de bonificações e na reocupar de ações. A porcentagem dos lucros a ser distribuída aos acionistas na forma de dividendo determina o montante dos lucros retidos na empresa e deve ser fixada em função do objetivo de maximização da riqueza dos acionistas. O mercado de capitais é um grande elemento de entrada para o sistema financeiro da empresa, pois ele é a maior fonte de fundos. Apesar de ser uma das áreas mais inconstantes , e, portanto, requerer muita atenção por parte do gerente financeiro, as informações geradas por essa área permitem formular a melhor combinação possível de capital para a empresa operar.
O problema da aquisição suficiente de fundos para uma empresa operar eficientemente é dos mais complexos. Muitas empresas não geram fundos suficientes, provenientes de suas vendas, para poderem crescer. Como resultado, o gerente financeiro é obrigado a buscar recursos externos. Dependendo do tipo de empresa o problema de garantir os fundos necessários a um custo razoável pode tornar-se mais complexo. Para alguma s empresas a estrutura organizacional tende a restringir as fontes disponíveis de recursos, para outras as considerações dos sócios ou proprietários se tornam significantes na hora da escolha da fonte. São muitas as restrições sobre as fontes de fundos e é necessário um entendimento da natureza dessas restrições no ato da decisão da melhor fonte.
A fonte de capital próprio é muito mais caracterizada como fonte de recursos a longo prazo, e vai desde a constituição do capital com reservas dos proprietários, como a utilização de incentivos, emissão de títulos ao público investidor, retenção de lucros e o uso da depreciação de ativos fixos.
A escolha da fonte de fundos é limitada por três restrições. No que concerne à aplicação de recursos também existem restrições, as quais podem ser consideradas sendo:
Em finanças os problemas surgem por um conflito de objetivos. O problema comumente chamado "O dilema do administrador financeiro", está relacionado com o conflito enter liquidez e rentabilidade. Toda empresa necessita suficiente liquidez para manter um bom crédito na praça e esse objetivo está relacionado com os pagamentos das obrigações dentro do sistema. Por outro lado, relacionado com o aspecto investimento, o uso do capital para aumentar a liquidez pode resultar na perda de lucros. Em virtude desse conflito, o administrador financeiro deve prestar muita atenção à natureza exata de cada um dos investimentos ou uso de fundos que ele autoriza.
Uma das principais razões por que os investidores compram ações de uma empresa é a obtenção de dividendos advindos do investimento. Em vista disso, se uma empresa deseja manter suas ações atrativas como um investimento, deve desenvolver alguma política de dividendos. Enquanto esse aspecto é favorável ao investidor, não o é para a empresa, pois constitui um fluxo de dinheiro da mesma, reduzindo, consequentemente, os fundos disponíveis para outros propósitos. Investimentos em edifícios e equipamentos podem ser críticas para o sucesso da empresa. Da mesma forma são as decisões desenvolvidas em torno do campo financeiro. O orçamento de capital que facilita o processo decisório envolve o planejamento e orçamento das fontes e usos dos recursos. Um aspecto importante do planejamento é a determinação do período proposto pelo orçamento, e aspectos como: periodicidade de revisão, controle orçamentário, reformulação com as alterações propostas, etc. Isso implica dizer que o processo orçamentário não é estático, mas sim altamente dinâmico, sendo importante estabelecer um sistema de controle próprio, que permita a análise das causas de variações entre valores, reais e orçados, com geração de relatórios apresentando justificativas.
De forma genérica podemos considerar que as principais atividades e títulos envolvendo a organização da função financeira são:
De todos os campos da administração, o de marketing parece ser o mais vital para toda empresa que tenha o lucro como objetivo. Marketing é o desempenho das atividades empresariais que dirigem o fluxo de mercadorias e serviços do produtor para o consumidor final. Uma definição mais moderna de marketing mostra que é a fixação de um padrão de vida à sociedade. A idéia é de que construir um bom produto não resultará em sucesso empresarial. O produto deve ser vendido ao consumidor. De outro lado, devem-se determinar as necessidades e desejos do consumidor e produzir bens que satisfaçam essas necessidades. Com essa distinção podemos definir marketing como sendo a interação de múltiplas atividades organizacionais com o objetivo de satisfazer específicos desejos e necessidades do consumidor. Administração de Marketing consiste em atividades inerentes à implantação do seu conceito. A função do grupo de marketing de uma empresa está relacionada em desempenhar atividades essenciais como: especificar qual produto ou serviço são desejados por quais grupos de consumidores que tomam decisões sobre preços, selecionando o sistema de canal de distribuição e administrando o esforço promocional. Mais especificamente, a administração de marketing deve preocupar-se com:
Todas essas decisões devem ser feitas eficientemente para gerar lucros, que é o objetivo máximo em determinado tempo.
Se olharmos para o papel que tem o marketing dentro da empresa, podemos vê-lo como sendo a movimentação de bens do produtor para o consumidor, passando por um processo de transformação. As atividades de marketing podem ser classificadas em três subsistemas principais:
A função de venda ou oferecimento do produto é muito mais do que simplesmente vender, é um processo que envolve uma análise das necessidades de mercado e de todas as atividades necessárias para satisfazer essas necessidades. Dentro do processo estão as atividades principais para que a função de oferecer o produto seja cumprida. Essas atividades são:
Para que o processo de distribuir o produto de forma a facilitar a ação do consumidor deva ser considerado como input ao sistema, as informações sobre a política de merchandising são basicamente as políticas definidas do subsistema do oferecimento e a estratégia que a empresa pretende utilizar para a distribuição de seus produtos. Para isso deve-se considerar duas coisas básicas:
Qual o canal de distribuição que se deve usar para a melhor colocação do seu produto é uma decisão que o produtor deve fazer considerando alguns fatores que afetam o canal. Esses fatores são: valor do produto, freqüência da compra, preferência do consumidor e características do produto. Além disso, deve-se ter sempre em mente que os objetivos do canal são:
Se ele escolher uma distribuição intensiva, terá que escolher uma rede muito grande de canal, que fará com que ele perca o controle sobre a distribuição do seu produto, necessitando estabelecer um sistema mais complexo de controle dos canais. Se ele escolher um tipo mais exclusivo de distribuição de sua mercadoria, terá apenas indivíduos que o representam, ficando para si o controle total sobre o canal. Para cada tipo de canal há necessidade de montar uma infra-estrutura diferente de gestão do canal. A representação da empresa, para efeito de estratégia de mercado, é um tipo muito especial. Nesse caso, quase sempre não cabe ao representante a estocagem física do produto, mas somente a sua venda e demais relações com o cliente. A representação funcionará para colocação de produtos em outras cidades e estados do país e no exterior. O representante pode ser um escritório montado pela própria empresa, para representar seu nome, ou uma outra empresa, que representa vários produtos ao mesmo tempo.
Complementando o sistema global de marketing, podemos considerar como atividades auxiliares as seguintes:
Os recursos humanos são importantes para a nação e básicos para a operação de uma empresa. O componente humano não é o único recurso utilizado em um negócio, porém permite a utilização e administração dos demais recursos. O número e a qualidade dos empregados são influenciados diretamente pelo tamanho, composição e característica da população e de forma mais direta pela força de trabalho economicamente ativa. A organização formal do Departamento de Pessoal e sua posição na empresa tendem a variar de empresa para empresa. Os fatores tais como tamanho da empresa, tipo de produto, importância da afiliação do indivíduo na empresa, know-how utilizado na produção são os que influem diretamente no tamanho e na posição da função pessoal na estrutura da organização. A administração de pessoal vista como um sistema global se inter-relaciona com outros sistemas dentro da organização: financeiro, produção, marketing, etc. Deve-se ver o sistema de pessoal dentro da organização como sendo tanto da linha como do staff. Como responsabilidade de linha podemos justificar por: organização e manipulação de indivíduos no trabalho, de forma a obter a maior possibilidade de realização intrínseca, com o máximo de eficiência individual e para o grupo. Como staff pode-se dizer que há três tipos básicos de atuação do sistema:
A responsabilidade da administração de pessoal não pode ser cumprida sem a participação em maior ou menor grau das demais funções organizacionais. Por esse motivo a administração de pessoal interage em todos os níveis de organizações.
Para alimentação do sistema, contamos com os inputs, que são as políticas de pessoal que a empresa deve adotar. Essas políticas são diferentes de uma empresa para outra, pois existem certos fatores que fazem com que cada empresa defina sua própria política. Se não houvesse fatores que diferenciassem a administração de Recursos Humanos entre empresas, poderíamos pesquisar o ótimo modelo, obtendo assim a melhor receita de como dosar as funções da administração de Recursos Humanos para todas as empresas. Infelizmente, há fatores externos ao modelo que criam diferenças muito importantes entre as empresas, fazendo com que cada empresa requeira um tipo de solução, sendo consequentemente, a solução ótima para certa empresa bastante diferente da solução ótima para outra empresa. Os principais fatores de diferenciação da política de pessoal são quatro:
O tipo de empresa e sua localização vai definir o ambiente de atuação dessa empresa e isso faz com que ela se diferencie em termos ambientais. Outra diferença é a dosagem dos resultados pretendidos, que são traduzidos como objetivos. Podemos expressar esses resultados em termos de atitudes, atividades e iniciativa. Uma firma de auditoria, por exemplo, depende muito da atitude de seus funcionários, enquanto que a maioria das empresas industriais depende mais do nível de atividade. Uma empresa de pesquisa depende das suas pesquisas, depende dos seus pesquisadores terem atitude e iniciativa muito mais desenvolvidas do que suas atividades. As diferenças de tecnologia são importantíssimas, pois refletem a natureza das tarefas a serem executadas. O termo tecnologia tem uma conotação muito ampla. Para ficar apenas com os aspectos mais peculiares à administração de pessoal, pode-se mencionar três aspectos parciais da diferença de tecnologia: o tempo necessário para treinar um novo empregado, o tempo necessário para saber se houve acerto ou erro ao selecionar determinado empregado e o custo relativo da mão-de-obra em relação ao custo total. O tempo de treinamento como fator de diferenciação entre políticos de pessoas de empresas exerce efeito fácil de entender: tempo de treinamento necessariamente longo em virtude da tecnologia usada leva a maiores cuidados, no recrutamento e seleção, para que não sejam treinadas pessoas inadequadamente.
Dentro do processo estão agrupadas todas as atividades da função pessoal, subdivididas em cinco grandes grupos, que são: emprego, desenvolvimento, utilização, reconhecimento e manutenção.
Grupo de atividades que se preocupa com a procura e obtenção dos recursos humanos necessários à organização. As atividades desse grupo são:
Que se preocupa com o aumento da qualidade da mão-de-obra e a melhoria do desempenho individual.
É a aplicação direta da mão-de-obra, ou seja, o indivíduo em contato direto com o seu trabalho.
É a recompensa, de forma monetária ou não, dada ao indivíduo pelo seu trabalho.
É a preocupação com um bom ambiente de trabalho, tanto em condições físicas como humanas.
Aqui neste capítulo, descreveremos como funcionam todas as áreas funcionais que constituem a Consultoria em Informática. A função de Produção da Consultoria em Informática é bastante diferente do modelo explicado anteriormente, pois nossa empresa não se trata de uma empresa que fabrica bens e sim presta serviços, com objetivo de continuidade desta prestação de serviço. Esta área se divide nas seguintes partes:
Esta divisão ou setor da área de produção tem a função de após um Contrato de Prestação de Serviço entre o cliente e a nossa empresa. Os Consultores são deslocados até a empresa do cliente com as seguintes funções – levantamento das rotinas da empresa, verificação das maiores dificuldades, estrutura dos equipamentos e área de informática da empresa, entre outras funções necessárias para o processo de Consultoria. Os Consultores também tem a função de acompanhar os usuários após a implantação de um software para auxiliá-lo na sua operação e funcionamento. Após o levantamento dos dados é feito um Relatório Técnico onde este é enviado para o departamento de vendas para preparar uma proposta de software que atenda as necessidades do cliente e uma outra cópia é enviado para os diretores da empresa para tomarem consentimento dos dados levantados.
Este tem a função de implantação da ferramenta ( software ) adquirida pelo cliente para auxiliá-lo em suas funções, os consultores desenvolvem as rotinas de treinamento dos usuários que utilizarão estas ferramenta, auxiliam na preparação das informações que serão inputadas no software, definição dos principais cadastros do software com os diretores e gerentes, visando atendê-los nas informações que serão geradas pelo software.
Este é o setor que dá apoio para os dois primeiros este encumbece de quando algum cliente tiver alguma dúvida ou necessitar de auxílio em alguma rotina, este é atendido por algum consultor que conheça a rotina daquela área que o cliente tem dúvida. Neste setor todos devem estar em grande comunicação e deve existir o mais eficiente
A Função Financeira na Consultoria em Informática basicamente tem as mesmas tarefas dos demais tipos de empresas, pois também tem o objetivo de manter fundos suficientes para manter o negócio em operação, bem como as mesmas funções desta função, ou seja, a decisão de investimento, a decisão de distribuição dos lucros e a de financiamento. Os cuidados que esta função deve ter é um maior controle do faturamento das horas aplicadas pelos consultores em visitas aos clientes e o faturamento do Contrato Mensal cobrado do cliente, que lhe dá o direito ao suporte técnico, reciclagem do pessoal, clínica de dúvidas, entre outros serviços oferecidos, e a verificação das datas de vencimento dos contratos e reajustes dos mesmos. Manter um controle dos contratos ativos com os fornecedores de softwares para poder fazer os devidos repasses dos valores dos softwares vendidos pela nossa empresa.
Como na função financeira nossa empresa atua como as demais organizações preocupando-se com as mesmas atividades: localizar e medir a demanda, traduzir essa demanda em produto, venda nossos produtos e serviços e distribuição. Fatores importantes que podemos citar da nossa empresa é uma equipe de telemarketing entrando em contato com diversos clientes por dia oferecendo nossos serviços. Em publicidade há um forte investimento em revistas especializadas na área de informática, também um investimento em manter um site na internet apresentando nossa empresa e os seus serviços. Este departamento também está incumbido de realizar o processo agendar as demonstrações dos softwares para as empresas que ficaram interessadas pelos nossos produtos e serviços. A assistência ao cliente é data através de um Contrato de Manutenção dos Serviços que pode ser opcional ou não assinado na contratação dos serviços, esta assistência é personalizada para cada cliente conforme sua necessidade.
Nesta função a maior dificuldade que encontramos no mercado é encontrar pessoal qualificado para atuar junto a nossa equipe. Os futuros candidatos a algum cargo em nossa empresa são altamente avaliados no conhecimento do assunto, como do conhecimento em informática e um dos fatores que pesam nesta avaliação destes candidatos é como eles se relacionam com as pessoas pois estarão em contato freqüente com os colaboradores dos clientes. Este departamento também conta com consultores externos para executarem determinados serviços específicos em alguns dos clientes, por tempo determinado. Todos os consultores são avaliados freqüentemente e conforme sua avaliação é verificado a necessidade dos mesmos em serem novamente treinados para corrigir as suas deficiências. Como compensação os que tiverem maior desempenho em suas funções serão recompensados sendo enviados a participarem de novos treinamento de outros assuntos ou assuntos de sua escolha para melhorar os seus conhecimentos.
Concluímos que a Consultoria em Informática está inserida no mercado numa etapa de crescimento com uma demanda maior que a oferta, ou seja, não existem muitas empresas com profissionais especializados que desenvolvam este tipo de atividade. Com isso, identificamos esta fatia do mercado, a qual pretendemos explorar através da abertura de uma empresa que supra essa necessidade ofertando serviços para as oportunidades emergentes. Abordamos o desenvolvimento do negócio, definindo a missão, os objetivos, as políticas, a estrutura organizacional, as áreas funcionais e firmamos ainda mais a nossa intenção de atuarmos neste mercado de serviços, pois ao longo do desenvolvimento deste estudo pudemos perceber que este mercado é realmente promissor, uma vez que estamos numa fase de transição entre a era do produto e a era dos serviços. Pretendemos adequar a nossa organização às necessidades que surgirão nessa nova era, sendo que a principal preocupação da empresa com a administração, sendo assim, ela contribuirá com o desenvolvimento tecnológico e organizacional das empresas. Bibliografia MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru – Introdução à Administração Editora Atlas KWASNICHA, Eunice Lacava – Introdução à Administração Editora Atlas Autor: montanholi@sti.com.br |