O Trovadorismo português foi a primeira forma de literatura do país; os trovadores, poetas e cantores, circulavam na nobreza. Para saber mais sobre o assunto, vá até a página sobre Trovadorismo.
Pay Soarez Taveiroos (ou Taveirós) era um trovador da primeira metade do século XIII. De origem nobre, é o autor da Cantiga de Escárnio de Amor A Ribeirinha, considerada a primeira obra em língua galaico-portuguesa (e assim do por conseqüência em língua portuguesa). A Ribeirinha ainda é muito estudada, tanto devido a sua datação quanto a sua interpretação.
Martim Codax foi um trovador (possivelmente do século XIII) de muita sorte: ele é o único a Ter a melodia de suas cantigas preservadas (cinco melodias apenas, mas melodias). Muito estudado, já foi traduzido para diversas línguas e apresenta qualidades poéticas de certo refino.
Dom Dinis (1261-1325) o Lavrador ou o Trovador, foi um rei importante para Portugal, não só pelas suas conquistas em termos de cultura (mandou fundar a Universidade de Lisboa, que depois se transferiu para Coimbra) e uso da língua (mandou que se redigissem documentos em português, não em latim), mas também e principalmente pelas suas conquistas na agricultura (drenou pântanos, plantou florestas, fez reforma agrária), economia (estimulou o comércio interno e externo) e política (apaziguou a Igreja com a Concordata de 1290). Mas o que nos interessa é sua lírica: 138 ou 139 cantigas, a maioria de amor, apresentando alto domínio técnico e lirismo, tendo renovado a cultura numa época em que ela estava em decadência em terras ibéricas.