Os seguintes são resumos de várias obras românticas e seus respectivos autores. A supervalorização do amor, a evasão no espaço, tempo e na morte e o subjetivismo são as maiores características destas obras. Além destes resumos também são importante o teatro de Martins Pena e o de Álvares de Azevedo, assim como a poesia de Gonçalves Dias. Os volumes aqui resumidos são:
Romance indianista. Iracema é uma índia tabajara que, ao ver Martim, um branco de "cabelos cor de sol", atira-lhe uma flecha. Mas logo a seguir quebra a flecha e salva-o, levando para a taba de seu pai, onde e é recebido e mostra conhecer bem os índios. Iracema e Martim se apaixonam, apesar deste ter uma noiva lhe esperando. Apesar dos pretendentes e de Caubi, seu irmão, Iracema e Martim fogem com a ajuda de Poti, um índio potiguara, amigo de Martim e inimigo dos tabajaras. (Poti é um personagem histórico: viria a se tornar Felipe Camarão, um dos combatentes que expulsaram os holandeses do Brasil.) Eles se estabelecem perto do mar e vivem felizes no começo. Um dia Iracema engravida e logo depois Martim vai à guerra e volta. Meses mais tarde, deprimido e com saudades da terra, entristece involuntariamente Iracema. Ele e Poti lutam mais uma guerra enquanto Iracema dá a luz e é visitada por seu irmão, Caubi, que a perdoa. Quando Martim e Poti voltam, Iracema morre e Moacir, seu filho, fica aos cuidados de Martim. O romance é uma tentativa de criar uma lenda para a origem do Ceará, já que Moacir, filho de Iracema e Martim, é o primeiro habitante do Ceará. A descrição da terra é minuciosamente ufanista e as qualidades e linguagem indígenas lembram as de cavaleiros medievais. O livro se divide em 7 contos. O primeiro introduz a atmosfera boêmia e os 5 que seguem são uma história de cada um dos clientes. Em cada uma um tabu é quebrado. São eles: necrofilia (Solfieri), antropofagia (Bertram), traição (Gennaro), monogamia (Claudius) e incesto (Johann). No sétimo e último aparece uma figura de negro, a irmã de Johann que ele desonrou que o mata e se mata junto com outro cliente, que se revela ser o homem com quem Johann duelou e pensava ter matado. Dividida em três partes, Lira dos Vinte Anos é um marco do chamado ultra-romantismo. A primeira parte é marcada pela idealização gigantesca da mulher e do amor, a presença constante da idéia da morte próxima e religiosidade. Como especificado no segundo prefácio, a primeira parte é mais Ariel e a segunda Caliban. Esta Segunda parte contém uma poesia mais sombria, povoada de cadáveres, mulheres (melhor dizer vultos) e festas boêmias, com até certo escárnio em alguns poemas; há também uma peça de teatro (Boêmios, ato único de uma comédia não escrita). Já a terceira parte mistura um pouco das duas anteriores, muito mais a da primeira que a da outra, com uma irregularidade típica do autor. A obra é toda marcada pela influência dos autores estrangeiros como Musset e Byron (este último e sua obra é presença constante nas poesias e epígrafes). Aurélia é uma jovem de 18 anos pobre que recebe herança do avô. Ela usa parte da herança para comprar por 100 contos de réis de dote um marido, Fernando Seixas, amor de sua vida que tinha abandonado-a quando pobre por um dote de 30 contos de réis. O casamento dura 11 meses de penúria, ironia e vingança, onde Seixas se sujeita a Aurélia e ao fingimento da sociedade. Ao cabo de 11 meses ele lha devolve o dote com juros. Logo então esclarece-se que o verdadeiro motivo da união foi amor e não vingança e eles passam a ter um casamento feliz. A hipocrisia do casamento por interesse, prática comum na época é mostrada nesta obra, dividida em quatro partes que tem nomes de partes de uma transação comercial: O Preço, Quitação, Posse e Resgate. Conta sobre Horácio, Leopoldo, Laura e Amélia. Laura e Amélia são duas primas com pés exatamente opostos. Laura os têm disformes, Amélia os têm pequeninos. Quando passando em uma rua cai um pé de sapato de Amélia, Horácio o recolhe e se apaixona pela dona do pé de sapato a quem desconhece. Leopoldo se apaixona pelo sorriso de Amélia, cujo nome não conhece. Ao vê-la com a prima outra vez, ilude-se achando Amélia têm os pés disformes. Horácio, o leão da moda carioca, passa a galantear Amélia, que vai se apaixonando por ele enquanto Leopoldo, também apaixonado por Amélia torna-se seu amigo apesar de ter declarado amá-la, bela ou não. Horácio propõe casamento e Amélia diz que vai pensar no assunto. Quando Horácio finalmente vê o pé de Amélia se horroriza (ela estava com um sapato de Laura) e arranja uma desculpa para romper o noivado que ela tinha aceitado. Ele então procura Laura, declara-se a ela e, quando descobre que ela tem os pés horríveis, afasta-se. Tenta procurar Amélia de novo, mas falha. Amélia então percebe o quão puro é o amor de Leopoldo e casa-se com ele. Na noite de núpcias ela revela ter os pés lindos que ele pensava ser de outra. Eficiente em mostrar a moda da época, com vestidos longuíssimos que escondiam os pés da moça, o livro é a tentativa de José de Alencar de mostrar como o amor deve ser, não pela plástica como o de Horácio, mas pela alma como o de Leopoldo. O autor também usa sempre expressões galicizadas (adaptações do francês), ao invés de usar palavras francesas, uso comum da época, nacionalizando assim a linguagem. Cinco minutos foi o tempo que o rapaz se atrasou; quando tomou o ônibus atrasado, conheceu uma estranha e se apaixonou. Após muito procurar pela voz misteriosa (não conseguiu ver seu rosto), conseguiu apenas a resposta de que não poderiam se juntar pela própria moça. Ela viaja, ele a segue, eles se encontram, se declaram e ele parte para achar uma carta dela. Na carta ela revela estar mortalmente doente e que está privando-se do amor apenas para não haver a dor da separação. Ele persegue-a até a doca onde está o paquete que a levará a Europa e, perdendo o navio, toma o próximo. Na Europa encontra-se com ela e dá-lhe um beijo; o beijo leva Carlota (ela revelou o nome na carta) a se recuperar. Eles casam-se e permanecem na Europa por um ano; retornam ao Brasil e estabelecem-se no campo. Contado sob a forma de uma carta do jovem à sua prima, este livro é um exemplo clássico do Romantismo ao mostrar um amor puro, casto, duradouro e curativo, sentido por duas almas gêmeas perfeitas, com o destino interpondo-se no caminho e resolvendo-se no final. A Viuvinha foi "escrita pelo mesmo autor" de Cinco Minutos a mesma "prima", contando a história de "Jorge" e "Carolina"( O autor diz que esses não são os nomes verdadeiros). Eles são namorados e casam-se, mas no dia do casamento Almeida, antigo tutor de Jorge, revela-lhe que ele está falido e endividado. Ele finge suicídio e passa a se dedicar a recuperar a fortuna e o bom nome da família (usando o nome falso de Carlos) após uma viagem aos EUA. Ele o faz e depois retorna a Carolina (que havia, mesmo que sempre de luto, se tornado a sensação dos bailes), após um breve interlúdio de mistério para descobrir se Carolina ainda o queria (o mistério antecedendo a resolução é uma característica dos românticos). Diva é um romance urbano. Nele a heroína Emília, bela e rica filha mimada de um capitalista carioca fica dividida e confusa frente ao amor de Augusto. Augusto (que, médico, salvou sua vida quando ela era só uma pré-adolescente feia) e Emília ficam assim presos em jogos de amor, amizade e desprezo que são por vezes infantis e outras humilhantes. Augusto se declara, Emília diz não o amar. Por fim Augusto renega seu amor, Emília declara também amar, Augusto percebe ainda amar e eles vivem felizes para sempre, num romance que segue ao pé da letra o estilo folhetim: heróis perfeitos, um obstáculo para o amor (a dúvida de Emília) e um final feliz no último instante. (Meio que desimportante dizer isto, mas a declaração final de amor de Emília deve ser a epígrafe do Manifesto Machista.) Lucíola conta a história de Lúcia e Paulo. Lúcia é uma prostituta de luxo no Rio de janeiro em 1855 e Paulo um rapaz do interior que veio para a Corte conhecê-la (a Corte). Paulo conhece Lúcia e se torna seu amante. Após vários distúrbios do relacionamento e um período onde Paulo passava 8 horas por semana (não, eu não escrevi errado) fora da casa de Lúcia, eles entram num período de abstinência. Paulo não é rico, mas gasta com Lúcia tudo o que pode, desperdiçando sua pequena fortuna. Lúcia, enquanto isto, guarda todo dinheiro que ganha. Quando Paulo vê Lúcia com jacinto, sente ciúmes, mas ela diz ser Jacinto apenas um negociante (Jacinto é um gigolô). Lúcia vende a casa e vai morar em uma menor e menos luxuosa. Quando faz isso conta para Paulo sua origem: seu nome é Maria da Glória e, quando em 1850 houve um surto de febre amarela, toda sua família caiu doente, de seu pai a sua irmã Ana. Ela se prostituiu (para Couto, um homem que persegue ela e a quem ela despreza por toda história) num momento de desespero e seu pai a expulsou de casa quando descobriu (ela tinha 14 anos). Ela fingiu sua própria morte quando sua amiga Lúcia morreu e assumiu seu nome. Nestes tempos Paulo visita-a sempre e eles tem uma noite de amor. Lúcia engravida, mas adoece ("meu corpo não é puro"), confessa seu amor por Paulo e, recusando-se a abortar, morre. Sua irmã Ana, a única sobrevivente após 5 anos, que estava morando com ela, passa a ser como uma filha para Paulo (mas antes Lúcia… digo, Maria da Glória, tinha pedido que Paulo se casa-se com ela. Paulo não o fez). A história acaba com Paulo triste e Ana casada, 6 anos depois da morte de Lúcia. Neste livro Alencar consegue o impossível: cria uma prostitua que cabe perfeitamente no molde da heroína romântica: tem o amor idealizado, é adolescente, fala francês, cose, é bondosa e até mesmo pura (na alma, não no corpo). O ambiente também é idealizado: festas luxuosas e presentes caríssimas ao invés do vício e da miséria; um Paulo carinhoso e disposto ao celibato; amantes que duram meses e não clientes de uma única noite. E sobretudo o amor idealizado (e machista): Lúcia não se permite amar até o fim da vida, e quando o admite declara-se pertencente a Paulo. Uma obra de transição para o Realismo. O livro conta a história do jovem Leonardo, filho de pais separados que é criado pelo padrinho barbeiro, sendo uma peste tanto criança quanto mais velho. No começo indicado para ser clérigo, sua rejeição a Igreja lhe leva a vadiar. Na companhia do padrinho na casa de D. Maria conhece Luisinha, por quem se apaixona. Luisinha no entanto se casa com um espertalhão de nome José Manoel. Quando o padrinho morre ele volta a morar com o pai, mas por pouco tempo porque este o expulsa de casa por causa de seus desentendimentos com a madrasta. Vai morar na casa de um amigo dos tempos que era sacristão (o tio queria lhe preparar para a vida clerical) e conhece Vidinha, por quem se apaixona. Após muitas intrigas feitas pelos pretendentes de Vidinha, sai desta casa também e é nomeado pelo major Vidigal, figura policial constante na obra, soldado. Não param por aí suas diabruras e ofensas e sabotagens com o major lhe garantem a cadeia. A madrinha e a tia de Luisinha intercedem em seu favor e este não é só liberto, mas promovido a sargento. Logo após isto morre José Manoel e reata o namoro com Luisinha. Transferido para as Milícias, casa-se com ela. A obra toda é um verdadeiro marco para a transição para o Realismo: os personagens não são idealizados, o amor não é supervalorizado e idealizado (e muito menos são as volúveis mulheres), o herói está longe de perfeito existe uma certa comicidade incomum nos romances da época. Guiomar é sobrinha de uma baronesa e tem três pretendentes: Luís Alves, Jorge e Estevão. Jorge é seu primo e o favorito da baronesa para seu coração; Estevão já a ama há anos e é amigo o vizinho de Guiomar, Luís Alves, candidato a deputado. A criada inglesa da baronesa, Mrs. Oswald, influencia o que pode Guiomar para que ela escolha Jorge e Luís Alves apóia seu amigo o quanto pode, mas se declara para Guiomar que também se declara a ele. Jorge a pede em casamento e Luís também, Guiomar se decide por Luís apesar dos desejos da baronesa e eles se casam. Apesar das personagens e a trama ser romântica, a motivação de Guiomar não é tanto: ela vê o casamento como uma escada social e escolhe Luís tanto pelo amor quanto pelo fato dele já estar eleito deputado. A história começa com Jorge, apaixonado por Estela, tentando não ser mandado para a Guerra do Paraguai em 1866. Sua mãe, Valéria, não quer o casamento com Estela e quando ela recusa também ele decidi ir. Enquanto está na guerra Valéria agencia o casamento de Estela com Luís Garcia, homem mais velho e o único amigo de Jorge a quem confidenciou a paixão (sem revelar o nome de Estela). Quando volta em 1871 (sua mãe acabara de morrer), Jorge restabelece os relacionamentos com Luís Garcia e percebe que já superou sua paixão por Estela. Enquanto isto a filha de Luís, Lina, apelidada Iaiá, trona-se alvo do amor de Procópio Dias, amigo tanto de Jorge quanto Luís. Iaíá não é muito amigável com Jorge e começa o noivado com Procópio. este faz uma viagem na ocasião da morte do irmão e o amor de Iaiá e Jorge floresce. Luís Garcia, doente, abençoa o noivado. Dias depois da morte do pai, Iaiá quase rompe o noivado definitivamente, logo após Procópio contar-lhe da antiga paixão de Jorge. Após uma conversa franca entre Iaiá e Estela o noivado é reatado, o casamento realizado, Estela se muda para São Paulo e Procópio supera Iaiá. A história acaba um ano após a morte de Luís, com sua filha pondo flores em seu túmulo junto com o marido. O último dos romances da primeira fase de Machado de Assis, Iaiá Garcia apresenta uma clara influência de José de Alencar; os personagens e a trama são tipicamente românticos, mas já pode se ver que algo não está totalmente romântico: personagens secundários mais realistas e nada de vilões; os amores de Jorge por Estela e de Procópio por Iaiá são honestos, mas efêmeros; Estela recusa o casamento não por não amá-lo, mas por diferenças de classe social (ela é mais pobre); e Estela e Luís não se casam por amor e sim por um misto de estima e conveniência. Cabeleira é o apelido de José de Gomes, um dos primeiros cangaceiros de Pernambuco. José era naturalmente bom, mas foi ensinado pelo pai, Joaquim Gomes, a ser cruel. Junto com o pai e Teodósio, o traiçoeiro amigo, assim como vários outros comparsas, Cabeleira aterroriza a província de Pernambuco em 1776 (exatos 100 anos antes da publicação do romance). Mas quando ele reencontra Luísa, foge com ela e começa a se reformar, apesar de instintivamente ainda tentar se defender violentamente. Luísa acaba morrendo logo após a fuga, pois estava ferida, e Cabeleira é preso, fraco, faminto e desarmado, num canavial. José Gomes é executado junto com seus antigos comparsas apesar dos apelos da mãe de que a ele servia melhor a penitenciária pois estava reformado. O romance acaba com o autor atacando a pena de morte. A obra inicial da "literatura do Norte" que o autor pretendia fazer, O Cabeleira começa o Regionalismo na nossa literatura e apresenta marcantes qualidades tanto do Romantismo quanto do Naturalismo. Cabeleira é um homem naturalmente bom (como acreditavam os românticos) que é corrompido pelo pai e pelo meio (característica dos naturalistas), age várias vezes por instinto (Naturalismo), mas reforma-se pelo todo-poderoso amor (Romantismo). As mulheres são todas boas (Romantismo), os homens reúnem defeitos e qualidades (Naturalismo) e o protagonista vive perseguido pelo conflito interno. (Uma tendência mais realista esta última; os realistas tinham preocupações sociais como o anteriormente referido ataque a pena de morte.) A história conta sobre Augusto, que aposta com amigos que não fica apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma, sob pena de escrever um romance e estes amigos, Carolina e suas amigas e parentes. Augusto é estudante e colega de Felipe, cuja irmã é Carolina. Augusto quando criança jurou amar eternamente uma menina cujo nome ignora e fica inconstante em seus amores, até que conhece Carolina, pela qual se apaixona e persegue. Quando no final ficam noivos, ela primeiro manda-o casar-se com sua amada de infância e depois revela ela ser esta amada. O livro é um exemplo clássico do Romantismo, tendo sido seu primeiro exemplo brasileiro. Ele gira em torno de sua heroína perfeita e seu herói que luta para ter o amor desta e os obstáculos para sua realização, no caso a promessa infantil. Também são bem representados os costumes do Rio de Janeiro da década de 1840 e a classe dos estudantes, da qual Macedo fazia parte na época da escrita do livro. Uma obra de transição para o Naturalismo. A história conta sobre Cirino, um falso médico que errava pelo sertão e acaba na casa de Pereira, um sertanejo machista e ignorante. Ele cura a filha deste, Inocência, de malária e apaixona-se. Aparece depois Meyer, um entomólogo alemão que, após inocentemente elogiar a beleza de Inocência, passa a ser vigiado incessantemente por Pereira. Ele fica por lá por recomendações do irmão de Pereira e sai mais tarde de volta a Saxônia para apresentar uma nova espécie de rara beleza que encontrou, ao qual dá o nome de Papilio Innocentia. Cirino sofre porque Inocência é prometida e depois se encontra castamente com ela algumas vezes. Ela lhe pede que fale com seu padrinho para que por eles interceda. Enquanto Cirino está fora ela e Manecão, seu noivo, se encontram e ela se recusa a viver com ele. A suposta desonra leva Manecão a matar Cirino, que morrendo encontra o padrinho de Inocência que vinha lhe ajudar. Esta obra pode ser considerada de transição para o Naturalismo por causa de uma grande e infalível característica: o homem é produto do meio. O livro trata de Isaura, escrava que nasceu quase branca e é tratada como filha por sua sinhá, alvo da luxúria e paixão de Henrique (fugazmente), Leôncio (maléfica, controladora e luxuriante), Belchior (ridícula, servil e confusa) e Álvaro (pura e amorosamente). Outros sentimentos dirigidos a Isaura incluem a inveja de Rosa (outra escrava, preterida por Leôncio como amante)e o carinho de seu pai Miguel. No começo trata-se do passado de sua mãe, maltratada por seu dono, o pai de Leôncio, que a tem com um ex-feitor de bom coração. Quando estava para ser forra morre este dono e Leôncio a herda, sem intenções de alforriá-la. A esposa deste o deixa e ele manda Isaura para um cativeiro. De lá ela e o pai fogem para Recife onde conhece Álvaro e se apaixona por ele. Vai a um baile da alta sociedade e é muito admirada por seus dotes físicos e culturais, mas é denunciada como escrava pelo ganancioso Martinho. De volta no Rio é presa por dois meses no tronco e seu pai vai para a cadeia. Prestes a ser liberta para se casar obrigada com o deformado Belchior pela liberdade, achando que Álvaro está casado, é impedida por este que liquida os bens de do falido Leôncio, que se mata para fugir da humilhação. A história foi adaptada várias vezes para outras mídias, a mais célebre sendo a novela com Lucélia Santos no papel-título. Os Escravos é uma coleção de poesias publicadas 12 anos a morte do poeta. Poesia social em sua forma mais pura, Os Escravos centra-se sempre no mesmo tema: a liberdade dos escravos. Apesar de uma certa idealização em alguns momentos, a poesia lírico-amorosa é menos idealizada que a dos contemporâneos do autor. Mas sempre, sempre, as poesias falam do negro escravo, cativo e maltratado pelos senhores.
Por Álvares de Azevedo
Por Álvares de Azevedo
Por José de Alencar
Por José de Alencar
Por José de Alencar
Por José de Alencar
Por José de Alencar
Por José de Alencar
Por Manuel Antônio de Almeida
Por Machado de Assis
Por Machado de Assis
Por Franklin Távora
Por Joaquim Manuel de Macedo
Inocência
Pelo Visconde de Taunay
Por Bernardo de Guimarães