DESCAMINHOS

Tranquei-me num casulo feito de medo
E adiei meu tempo para mais tarde,
Perdi todas as chances que não tive,
Esperei a hora e a perdi, fui covarde...

Não tive coragem de assumir o amor,
E desesperei-me com a indecisão de te ter,
Deixei-te voar pela janela dos teus sonhos,
Tive medo da altura, deixei-me morrer...

Fiquei como que paralisada ao chão,
Enquanto cada vez mais te afastavas,
Eu juntava meus pedacinhos à solidão.

Um dia, chegas de mansinho a chorar:
Esqueceste as asas nos descaminhos
Que, juntos, não chegamos a trilhar...

Célia Alves Cardoso

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