NOTURNO

Minh'alma ‚ como o rochedo
Donde o abutre e o corvo tredo
Motejam dos vendavais;
Cobertos de atros matizes.
Lavrado de cicatrizes,
Do raio, nos temporais!
Nem uma luz de esperança
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto passar!
Os invernos me despiram,
E as ilusões me fugiram
Nunca mais hão de voltar.

Fagundes Varela.

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