VISÃO ENCANTADA

Encantada a visão, que me aparece,
Será que és apenas pareces?
Será que será ou já o és?
Aonde vives tu? Onde encontrar-te?
Mulher dos sonhos meus? Onde resides?
Só em ti eu encontro um ombro amigo,
Amo as noites de luar,
"as estrelas e o mar,
Tudo me sorri
Mas não sinto amor por ti.

A luz fatal do raio,
As vagas em redor
Entre as flores bela flor,
Mas não sinto o teu calor.

Surgem do fundo do abismo,
a voz e o ar de algo
Dos mares da amplidão
mas não desejo a tua paixão.

Dá tempestade ás fúrias,
Ao gênio que a conduz
A luta das paixões
Entre a guerra e a violência,
Enquanto a minha existência
Muito já sofri
mas não preciso de ti.

O meu mal já não tem cura,
Tenho de ser infeliz.
No céu se pagam os males,
Se assim é, esses teus olhos,
Grandes castigos te esperam
mas cala-te coração
O que sentes não se diz.
mas não te quero ver infeliz.

Eras bela e então choravas,
Quando a mim te ajoelhavas,
Entre flores e alegrias,
Entre todas as fantasias,
Nestas horas misteriosas,
Meus pensamentos...são teus.
Sobem perfumes ao céus.
Mas não amo os beijos teus.

Nesta hora de ardente calma,
De amor só me fala a alma
E este amor é teu também
Mas no fundo não amo a mais ninguém

PEDRO ROCHA

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