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TEXTO: Romanos 6.23.
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o "DOM" gratuito de Deus é a vida eterna (salvação)
em Cristo Jesus Nosso Senhor".
TEMA: A salvação é um "DOM" de Deus através da graça de Cristo, ou pelas obras?
INTRODUÇÃO: A partir desse versículo percebemos o fato significante sobre a salvação: a salvação é
um "DOM" de Deus através da graça de Cristo. (Rm 6.23).
I - COMO ALCANÇAMOS ESSA GRAÇA?
- Não é pelo o que fazemos ou deixamos ddee fazer, mas, por meio da fé no que Cristo fez por nós no
grande plano divino da redenção que alcançamos essa graça.
II - NÃO DEVEMOS ASSOCIAR SALVAÇÃO A BOAS OBRAS.
- A Bíblia ensina que boas obras e boa ccoonduta são importantes naturalmente. Mas todas as nossas boas
obras e boa conduta são como trapo de imundícia diante da graça de Deus. Como está escrito em Is 64.6.
Por isso nunca poderiam nos salvar, se pudessem, não precisaríamos desta graça de Deus.
III - GRANDE ERRO RELIGIOSO.
- Pensamos erroneamente que de alguma foorrma nós podemos conquistar a salvação por meio daquilo que
fazemos. Mas, não é trabalhando, nem sendo religioso, nem através de boas obras de caridade ou sociais,
como querem viver algumas denominações atualmente imitando o sistema desse mundo. Nem tão pouco,
através de merecimento próprio que alcançamos a salvação, como ainda pensam alguns cristãos devido a
tradição religiosa do sistema em que ainda vivem. Vejamos uma pequena ilustração para melhor esclarecer
este fato:
Certa feita perguntei a um cristão: "Você é salvo?" Ele respondeu: "Estou tentando ser". Eu disse para
ele: "Não quero ser vulgar, mas você é um homem ou um rato?" Ele respondeu: "Sou homem". Perguntei:
"Como você chegou a ser homem?" Ele respondeu: "Já nasci assim". Eu falei: "É do mesmo modo que
você chegou a ser salvo". Você é salvo no momento que nasce de novo através da graça de Cristo, por
meio da fé que lhe é imputada na hora em que você ouve a pregação do Evangelho da graça de Cristo,
como está escrito em Romanos 10.17. Sabe por que ocorre isto? É porque a salvação é um "DOM",é um
presente dado pelo próprio Deus através da sua misericórdia a quem ele quer, como está escrito em
Romanos 9.18. Isto ele o faz independente do que você é ou faça ou venha deixar de fazer. Mas,
exclusivamente daquilo que Cristo fez na cruz do Calvário por você. Quando disse: "ESTÁ
CONSUMADO". É justamente por isso, que a salvação é pela graça, caso contrário estaríamos anulando
essa graça e cairíamos no grande erro do sistema religioso como nos adverte o Apóstolo Paulo em
Romanos 11.6, onde diz: "Mas se é pela graça, já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é
graça". E prossegue em Gálatas 2.21 com a mesma doutrina: "Não faço nula a graça de Deus; porque, se
a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão".
CONCLUSÃO: Esqueça o que a mídia e o sistema religioso têm falado. E creia no que está escrito. Porque a fé de quem quer que seja, sem o conhecimento e o respaldo bíblico, não é fé, é puro fanatismo ou emocionalismo temporal. Porque a verdadeira fé é baseada nas Escrituras. A fé em Deus é a fé naquilo que ele falou, e ele só falou o que está escrito. A sua palavra é a única coisa que vai permanecer para sempre, como afirmou o Senhor Jesus em Mateus 24.35.
"Logo seja Deus verdadeiro, e todo homem mentiroso; como está escrito..." "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é um "DOM" de Deus; não vem das obras para que ninguém se glorie" (Rm 3.4; Ef 2.8,9).
Portanto, comprometa-se com a graça que Deus reservou para você desde antes a fundação do mundo, como está escrito em Efésio 1.4. E passe a desfrutar de tudo aquilo que Cristo conquistou na cruz do Calvário para você, quando disse: "ESTÁ CONSUMADO".
TEXTO: II Ts 2.13.
"Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmão amados pelo Senhor, por isso Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na Verdade".
TEMA: Em prol de quem Cristo morreu?
INTRODUÇÃO: A ordem de pensamento aqui revelada é muito importante e instrutiva. Primeiro, a escolha eterna, feita por Deus desde antes a fundação do mundo; segundo, a santificação do Espírito; terceiro, a fé na verdade. Mas, por tratar-se de um sermão temático, o desenvolvimento será em torno do tema:
I - EM PROL DE QUEM CRISTO MORREU?
- Ora, se o Pai elegeu certas pessoas deessde antes a fundação do mundo, como também isto é confirmado em Efésios 1.4 - E as deu ao filho como nos confirma João 6.37, 39 - Foi justamente em prol dessas pessoas eleitas é que Cristo intercedeu e se deu em resgate. Em harmonia com isso, temos também as palavras do Senhor, em João 17.9 - "É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus". Outro versículo que merece cuidadosa atenção, nesse particular, se acha em Romanos 8.33 - O qual surge a pergunta: "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?" E então se segue a resposta inspirada: "É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós".
Note, de maneira especial, que tanto a morte como a intercessão de Cristo têm o mesmo objetivo específico. Portanto, se Cristo intercede tão-somente em favor dos eleitos e não "pelo mundo", foi somente por eles que ele morreu. Então o Espírito Santo não está agora esperando aqueles que use do seu livre arbítrio para poder conduzir a Cristo como nos diz o sistema religioso. Argumentar que Deus está fazendo o mais que pode para salvar a humanidade, mas que a maioria dos homens não lhe permite salvá-los, é dar a entender que a vontade da criatura é onipotente. Lançar a culpa sobre o diabo, como tem feito o Sistema, não remove a dificuldade, porque se Satanás está frustando o propósito de Deus, então Satanás é que é onipotente, e Deus já não é o Ser Supremo. Sustentar que o plano original do Criador tem sido impedido pelo pecado, é destronar a Deus. Sugerir que Deus foi tomado de surpresa no Éden e que agora procura solucionar uma calamidade imprevista, é degradar o altíssimo ao nível de um mortal finito e falível. Argumentar que o homem é que determina o seu próprio destino (livre arbítrio) e que, portanto, tem o poder de paralisar os propósitos do Criador, é despojar Deus do atributo de onipotência. Dizer que a criatura rompeu os limites estabelecidos pelo Criador e que Deus agora é apenas um espectador impassível do pecado e do sofrimento causado pela queda de Adão, é repudiar a declaração específica das sagradas Escrituras, a saber: "Pois até a ira humana há de louvar-te. Dos resíduos das iras te cinges" (Sl 76.10). Numa palavra, negar sabedoria de Deus é entrar em um caminho que, seguido até a sua conclusão lógica, leva a manifesto ateísmo. Bem perguntou o Espírito Santo, através do apóstolo: "Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro?" (Rm 11.34. Logo, a única alternativa que nos resta é: quanto ao propósito predeterminado da morte de Cristo, Cristo morre somente em prol dos eleitos.
CONCLUSÃO: A pergunta que deve ser feita nesta conclusão, é: Em prol de quem Cristo morreu? Se foi oferecido em prol da raça humana inteira como diz o Sistema, então foi cancelada a dívida incorrida por todo o ser humano. Se Cristo levou em seu próprio corpo, num madeiro, os pecados de todos os homens, sem exceção, nenhum deles perecerá. Se Cristo se fez maldição em favor de todos os membros da raça de Adão, ninguém sofrerá condenação final. Deus não exigiria pagamento por duas vezes, uma vez da mão do seu fiador (Hb 7.22), que derramou o seu sangue, e depois, outra vez, da sua mão. Resumindo em uma única frase, que esperamos seja compreensível, e que traga ousadia, intrepidez e segurança para cada cristão: "Cristo não morreu para POSSIBILITAR a salvação de todos aqueles que fazem o uso do seu livre arbítrio, como nos têm ensinado o sistema religioso. Mas para ASSEGURAR a salvação de todos aqueles que lhe tinham sido concedidos pelo Pai". Em harmonia com isso, temos as palavras do Senhor, em João 17.9 - "É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus". Lembrando que, tanto a MORTE como a INTERCESSÃO de Cristo tem o mesmo OBJETIVO ESPECÍFICO. Se Cristo intercede tão-somente a favor dos eleitos, e não "pelo mundo", foi somente pelos eleitos que ele morreu.
"Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos (sistema), e as revelaste aos pequeninos (Igreja). Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado" (Mt 11.25). Estas foram as palavras do Senhor Jesus a este respeito.
TEXTO:
I Co 1.26-29.
"Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados. Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus".
TEMA
: A escolha é incondicional, resultante da soberana Graça de Deus.
INTRODUÇÃO: Deus não somente tem o direito de escolher a quem Ele quer, como também de realizar os seus propósitos com aqueles que criou, exercendo esse direito como Criador. Em nenhum texto isto é revelado com maior clareza do que I Coríntios 1.26-29.
I- QUEM ESCOLHE É O PRÓPRIO DEUS. A essa escolha pressupõe, necessariamente, que Deus acolhe a uns e rejeita a outros. Você há de notar que por três vezes o texto se refere à escolha feita pelo próprio Deus, e que o número de pessoas escolhidas é limitado e definido segundo acima foi dito: "Não muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento" foram chamados.
I- NOTE OS OBJETOS DA SUA ESCOLHA: São as "Coisas loucas do mundo, as coisas fracas do mundo, e as desprezadas". A pergunta é: Por que Deus escolheu a quem escolheu? É justamente para demonstrar e engrandecer a Graça divina. A Teologia carnal imaginaria que a escolha deveria ser entre os influentes doutores da lei, e os admirados líderes religiosos, a ponto do cristianismo ser aprovado e aplaudido pelo mundo, com glórias carnais, como foi na época do Imperador Romano (Constantino), quando a maior parte do povo tornaram-se cristãos para obterem favor Imperial. Disso surgiram o Papado e a Igreja Católica Romana. Entretanto, como está escrito: "Aquilo que é elevado entre os homens, é abominação diante de Deus"(Lc 16.15). Isso não aconteceu na época do Senhor Jesus, porque quando Ele veio habitar entre os homens, aqueles com quem se associou, em favorecida intimidade, foram, na sua maior parte, pescadores iletrados. E assim tem sido sempre, a partir de então.
CONCLUSÃO: A escolha de Deus tem como único propósito: "Para que nenhum mortal se glorie na sua presença"(I Co1.29). Porque não há absolutamente nada, nos vasos de sua escolha, que os qualifique para receberem a sua Graça especial. Portanto, toda a glória deve ser inteiramente atribuída às superabundantes riquezas de sua maravilhosa Graça. Sendo assim, o único motivo que impeliu Deus a nos escolher, foi o seu verdadeiro amor. Em amor nos predestinou para Ele, para adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo. Declaração essa que refuta aquela maldosa acusação, freqüentemente levantada, de que teria sido um ato de tirania e de injustiça, da parte de Deus, se este tivesse decidido o destino eterno das criaturas, antes de terem elas nascido. Finalmente, somos aqui informados de que, acerca dessa questão, Deus não procurou o conselho de quem quer que fosse, mas antes, fomos predestinados segundo o beneplácido de sua vontade. "Por isso , devemos sempre dar Graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade" (II Ts 2.13).
TEXTO: I João 5.14.
"Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, Ele nos ouve".
TEMA: "ORAÇÃO, ou DECRETO DIVINO?".
INTRODUÇÃO: Nenhuma ORAÇÃO agradará a Deus se não for movida pelo Espírito que diz: "Não se faça a minha vontade, e, sim a tua". (Lc 22.42). Portanto esqueça o Livre Arbítrio.
I - QUANDO É QUE DEUS ATENDE O NOSSO PEDIDO?
- Se um crente orar com fé e pedir coisaass que estão de acordo com a vontade de Deus (as coisas que estão de acordo com a vontade de Deus são as que já foram conquistadas por Cristo na cruz do Calvário e é direito nosso), certamente obterá aquilo que pediu.
Afirmar, porém, que Deus não cumprirá o seu eterno propósito se não orarmos é incorrer em grande erro, porque o mesmo Deus que decretou o fim também decretou que suas finalidades sejam alcançadas pelos meios que ele mesmo determinou.
II - QUAL É A FINALIDADE DA ORAÇÃO SE TUDO JÁ FOI DECRETADO POR DEUS?
- Em primeiro lugar, diríamos que a oraççãão não tem a finalidade de alterar os desígnios de Deus, nem de movê-lo a formular novos propósitos. Deus já decretou que certas coisas hão de suceder, mas também decretou que sucederão através dos meios que ele mesmo determinou para levá-las a efeito. Assim como Deus predestinou certas pessoas à salvação; mas também decretou que sejam salvas por meio da pregação do Evangelho. O Evangelho, pois, é um dos meios determinados para concretização do conselho eterno do Senhor. E a oração é outro desses meios. Deus decretou os fins, mas igualmente os meios, e entre esses figura a oração. Até as orações do seu povo fazem parte dos seus decretos eternos. Portanto, longe de serem vãs as orações, são instrumentos, entre outros, por meio dos quais Deus cumpre os seus decretos. "Se na verdade, tudo sucede pelo cego acaso, ou por necessidade fatal, não haveria qualquer eficácia moral nas orações, e nenhuma utilidade; mas, sendo elas reguladas pela orientação da sabedoria divina, as orações desempenham o seu papel na ordem dos acontecimentos" (HALDANE).
III - POR QUE CERTAS ORAÇÕES SÃO ATENDIDAS E OUTRAS NÃO?
- "Quando Deus concede bençãos àqueles qquue oram, não o faz por causa das suas orações, como se ele tivesse sido influenciado e mudado por elas; porque Ele conhece o fim desde o princípio". Afirmar que Deus altera os seus propósitos ou é contestar a sua bondade ou é negar a sua eterna sabedoria. É por causa de si mesmo, por sua própria vontade e beneplácito soberanos. Se alguém perguntar: Qual, pois, é o propósito da oração? A resposta deve ser: Esse é o meio e o método que Deus ordenou para transmitir a seu povo as bençãos de sua própria bondade. Porque, embora tenha determinado, provido e prometido as bençãos. Ele decretou ser solicitado; e é nosso dever e privilégio pedi-las. Quando os crentes são abençoados com o Espírito de súplica, isso é bom sinal, e parece provável que Deus tem em mira conceder as boas coisas pedidas, coisas essas que sempre devem ser pedidas com a atitude de submissão à vontade de Deus - "não se faça a minha e sim a tua". Uma vez que, o próprio Jesus nos ensinou esta verdade quando disse: De mim mesmo, nada posso fazer. (Isto é, de minha carne) assim como ouço faço.
CONCLUSÃO: Finalmente, deve-se dizer que a vontade de Deus é imutável, não podendo ser alterada por qualquer que seja a oração. Quando a mente divina não se inclina a fazer o bem a determinado povo, não lhe podem alterar a vontade, as orações mais fervorosas e importunas, até mesmo daqueles que desfrutam da maior comunhão com Ele - "Disse-me, porém, o Senhor: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, meu coração não se inclinará para este povo" (Jr 15.1). Caso paralelo são as orações de Moisés, rogando pudesse ele entrar na terra da promissão. Cuidado para que não sejamos virtualmente fatalistas, deixando de exercer através da oração, os meios pelos quais nos deixou o mestre quando disse: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis, batei, abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á". (Mt 7.7, 8) Porque são estas disposições que nos chegam da parte de Deus, embora sabendo que certas coisas sucedem, quer a pessoa ore quer não, é diariamente exemplificado na vida dos não-regenerados, a maior parte dos quais nunca ora, mas, que fazem partes dos decretos divinos. Como está escrito em Provérbios 16.4 que diz: "O Senhor fez tudo para um fim; sim, até o ímpio para o dia do mal". Sabemos que os decretos divino não são decretos de qualquer déspota ou tirano, mas é o beneplácito em exercício, daquele que é infinitamente sábio e bom! Porque Deus é infinitamente sábio não pode errar, e, porque é infinitamente justo não fará qualquer injustiça. Deus se deleita quando seus filhos saem andando por cima do abismo angustiante, sem nada debaixo dos seus pés, a não ser a Palavra de Deus. Aqui, pois, se acha a preciosidade dessa verdade. O simples fato que a vontade de Deus é irresistível e irreversível enche-nos de receio; mas tão logo reconhecemos que Deus só quer aquilo que é bom, nosso coração se regozija. Aqui se mostra lugar para o intelecto descansar. Aqui há uma âncora para a alma desenfreada, nem o homem, nem o diabo foram capazes de impedir os decretos divinos, mas o Senhor onipotente é que rege o mundo, governando-o segundo o seu beneplácito e para a sua própria glória eterna. Amém!
Se, entretanto, ao invés de curvar-nos perante o testemunho das Sagradas Escrituras, se, ao invés de andar pela fé, seguíssemos a evidência dos nossos próprios olhos, tomando-a como nosso ponto de partida para o raciocínio, então cairíamos no lamaçal do que na prática, seria o ateísmo. Ou se estamos sendo dirigidos pelas opiniões e pelos pontos de vista de outros, não haverá mais paz para nós.
Uma coisa você deve ficar sabendo, que o coração e a mente não encontrarão o lugar de descanso eterno senão no firme conhecimento de que Deus está entronizado, e no controle de tudo. E que a verdadeira paz se acha onde Deus é Deus. E só existe um único Deus verdadeiro e soberano. ... "E nós estamos naquele que é verdadeiro e, isto é, em seu filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna!". Como está escrito em I João 5.20.
TEXTO: At 2.23.
"Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos".
TEMA: "A presciência de Deus alicerça-se nos seus próprios decretos, conforme se vê claramente em Atos 2.23.
INTRODUÇÃO: Note a ordem de apresentação: Primeiramente, o "determinado desígnio" de Deus (o seu decreto), e, em segundo lugar, a sua "presciência". Nada foi deixado ao acaso ou ao capricho humano (livre-arbítrio). Deus decretou onde, quando e como o seu bendito filho morreria. Nada aconteceu fora daquilo que Deus decretou e tudo aconteceu exatamente conforme o seu decreto. Vejamos:
I - FOI DECRETADO:
- Que o Salvador seria traído por um de sseus próprios discípulos - Judas foi este discípulo. (Sl 41.9; Mt 26.48).
II - FOI DECRETADO:
- Que o traidor ganharia trinta moedas ddee prata por esta traição. Sim, os sumo sacerdotes são constrangidos a oferecer-lhe exatamente essa soma em dinheiro, nem mais nem menos, cumprindo-se exatamente este decreto. (Zc 11.12, 13; Mt 27.9)
III - FOI DECRETADO:
- Que o dinheiro da traição seria empreggaado de certa maneira, a saber, na compra do campo do oleiro. Pois a mão de Deus dirige Judas de tal modo que devolveu o dinheiro ao sacerdote; e então lhes guia o conselho para que façam exatamente isso, segundo se vê em Mateus 27.7.
IV - FOI DECRETADO:
- Que se levantassem contra Cristo testeemmunhas falsas (Sl 35.11). Pois bem, foram achados elementos desta natureza.
V- FOI DECRETADO:
- Que o Senhor da Glória seria açoitado ee que lhe cuspissem no rosto (Is 50.6). Ora, não faltaram aqueles que fizessem isso.
VI - FOI DECRETADO:
- Que o Salvador seria "contado com os ttrransgressores" (Is 53.12). Pilatos, sem perceber que estava sendo dirigido por Deus, ordenou sua crucificação juntamente com os dois ladrões.
VII - FOI DECRETADO:
- Que vinagre e fel lhes seriam ofereciddoos enquanto pendia na cruz (Sl 69.21; Mt 27.48). Esse decreto divino também foi literalmente cumprido.
VIII - FOI DECRETADO:
- Que soldados lançassem sortes sobre suuaas vestes (Sl 22.18). Ora, o certo é que foi justamente isso que fizeram.
IX - FOI DECRETADO:
- Que nenhum dos seus ossos seriam quebrraados (Ex 12.46; Nm 9.12). Pois bem, a mão orientadora de Deus que permitiu que os soldados romanos quebrassem as pernas aos ladrões, impediu-os de fazer o mesmo com o nosso Salvador. Você pode perguntar: Onde estavam as legiões dos soldados romanos? Onde estavam todos os demônios de todas as hierarquias de Satanás? Onde estava o próprio Satanás e todo o inferno para quebrarem um único osso do corpo de Cristo? E por que não quebraram? Porque o Soberano Onipotente tinha decretado que nenhum de seus ossos seriam quebrados.
X - FOI DECRETADO:
- Que o Senhor ressuscitaria ao terceiroo dia. Esse decreto divino também foi literalmente cumprido, porque nem a morte, nem o inferno, nem mesmo os soldados romanos, e o selo de Pilatos e nem a pedra enorme que colocaram puderam detê-lo para que se cumprisse o decreto divino (Sl 16.10; At 2.24-27; Mt 27.63-66).
CONCLUSÃO: Enquanto os homens agem, apesar de não o saberem, cumprem decretos ocultos do altíssimo. Em Atos 17.28 temos prova concreta desta conclusão: "Nele vivemos, e nos movemos, e existimos". Que extraordinária declaração é essa! Essas palavras, devemos notar, foram dirigidas, não a uma das igrejas de Deus, nem algum grupo de santos que já atingira alto nível de espiritualidade, e, sim, foram dirigidas a um auditório pagão, a pessoas que adoravam ao "deus desconhecido" e que zombaram, quando ouviram falar da ressurreição dentre os mortos. Mesmo assim, perante os filósofos atenienses, perante os epicureus e estóicos, o apóstolo Paulo não hesitava em afirmar que viviam e se moviam e existiam em Deus, isto é, que não somente deviam sua existência e preservação àquele que criou o mundo e tudo o que nele há, mas também que as suas próprias ações eram supervisionadas e controladas pelo Senhor dos Céus e da Terra. "O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor". (Pv 16.1). Note que esta declaração tem uma aplicação geral - aplica-se ao "homem", e não somente aos que crêem. "O coração do homem traça o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos" (Pv 16.9). Se o Senhor dirige os passos do homem, não é prova de que ele é governado ou controlado por Deus? De igual modo: "Muitos propósitos há no coração do homem, mas o desígnio (decreto) do Senhor permanecerá" (Pv 19.21). Pode isso significar algo menos que, sem importar o que o homem deseje ou planeje, é a vontade do Senhor que prevalecerá. É como está escrito: "O meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46.9, 10).
Tudo isto é prova que o Senhor Deus Onipotente reina. Seu governo é exercido sobre a matéria inanimada, sobre as feras do campo, sobre os filhos dos homens, sobre os anjos bons e maus. Nenhum movimentos de astro, nenhum piscar de estrelas, nenhuma tempestade, nenhum ato da criação, nenhuma ação humana ou missão de anjos, nada em todo o vasto universo, pode acontecer, sem que seja pelo decreto eterno de Deus. Porque Deus só tem presciência daquilo que Ele mesmo decretou, se Ele não decretou, logo não existe, como está escrito: "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele (pelo seu decreto) e sem ele (sem a palavra do seu decreto) nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3).
TEXTO: II Tm 1.9.
"Que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria DETERMINAÇÃO E GRAÇA, que nos foi dada EM CRISTO JESUS ANTES DOS TEMPOS ETERNOS".
TEMA:Por que Deus escolheu aqueles a quem escolheu?
INTRODUÇÃO: Como a linguagem das escrituras é clara e procedente! O SISTEMA Religioso, por suas tradições e seus objetivos ocultos, faz da graça fonte de lucro (I Tm 6.5), com o intuito de assegurar uma estabilidade econômica dentro de suas próprias denominações, com o padrão de vida que ele mesmo idealizou. Para que no fim de sua carreira, venha ser jubilado com um salário de um explorador, e não de um salário digno de um pastor. Bem falou o Espírito Santo a este respeito dizendo: "E, de fato é grande fonte de lucro a graça com contentação" (e não com exploração). Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar (I Tm 6.6, 7). É impossível expressar o fato com clareza ou vigor maiores do que nesta afirmativa: Nossa salvação não é "segundo as nossa obras"; em outras palavras, não é devida a qualquer coisa que haja em nós, não é a recompensa de qualquer coisa que tenhamos feito; pelo contrário, resulta da "PRÓPRIA DETERMINAÇÃO E GRAÇA DE DEUS", conforme o texto de II Timóteo 1.9. Esta graça nos foi concedida em Cristo antes que houvesse mundo. Não somente antes da queda de Adão, mas até antes daquele "PRINCÍPIO" tão distante, de Gênesis 1.1. É nesta declaração que reside a inefável consolação para a Igreja de Cristo. Ora, se a nossa ESCOLHA FOI DETERMINADA DESDE A ETERNIDADE, logo, perdurará por toda a eternidade! E como pode ainda, surgir homens mortais no nosso meio, para querer nos excluir do corpo de Cristo (Igreja), no intuito de anular uma determinação da graça divina desde ANTES DOS TEMPOS ETERNOS (Ef 1.4; II Tm 1.9).
Porque Deus escolheu aqueles a quem escolheu? Vejamos resumidamente a resposta à luz das Escrituras com as seguintes perguntas:
I - FORAM ESCOLHIDOS POR SEREM "BONS"? R - Não; porque nosso Senhor afirmou: "Ninguém é "BOM" senão um só, que é Deus" (Lc 18.19).
II - FOI POR CAUSA DE QUAISQUER "BOAS OBRAS" QUE ELES TINHAM PRATICADO? R - Não; porquanto está escrito: "Não há quem faça o bem, não há nem um se quer" (Rm 3.12).
III - FOI POR QUE DERAM EVIDÊNCIA DE SINCERIDADE E DE ZELO, NA BUSCA PELAS COISAS DE DEUS? R - Não; porque igualmente está escrito: "Não há quem busque a Deus" (Rm 3.11).
IV - FOI POR QUE DEUS PREVIU QUE HAVERIAM ELES DE CRER? R - Não; porque como podem crer em Cristo os que estão "MORTOS NOS SEUS DELITOS E PECADOS" (Ef 2.1). Além do mais, como Deus poderia ter presciência de que certos homens haveriam de crer, quando a própria fé lhes é algo impossível, porque a mesma não vem de nós, é "DOM" de Deus conforme Efésio 2.8. E à parte desse "DOM", ninguém jamais poderia crer. Bem perguntou o Espírito Santo, através do Apóstolo: "Pois quem é que te faz sobressair? O que tens tu que não tenhas recebido? E se recebeste, por que se vangloriar, como se não tivesses recebido? (I Co 4.7). E prossegue: "Não és capaz de ti mesmo pensares alguma coisa, como se partisse de ti mesmo; mas a tua capacidade vem de Deus. O qual te fez também capaz de seres ministro dum novo testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica (II Co 3.5, 6).
CONCLUSÃO: Portanto, a causa da "ESCOLHA" feita por Deus se encontra em "SI MESMO" e não nos objetos de sua escolha. Deus escolheu certas pessoas, porque achou por bem assim fazer. O Espírito Santo confirma ao Apóstolo dizendo: "Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum. Porque diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, "ISTO" (referindo-se a escolha), não depende de quem quer, nem de quem corre, mas de Deus que usa de "MISERICÓRDIA" (Rm 9.14-16).
TEXTO: Isaías 46.9, 10 e Romanos 9.19.
"Lembrai-vos das coisas passadas desde a atinguidade; que Eu Sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho permanecerá de pé, FAREI TODA A MINHA VONTADE". "Dir-me-às então: Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste A SUA VONTADE? De acordo com o texto acima, onde encontra-se o livre arbítrio de que tanto o SISTEMA fala?
TEMA: Ou Deus cumpre A SUA VONTADE, ou o SISTEMA Religioso cumpre a dele.
INTRODUÇÃO: A ordem de pensamento aqui revelada é muito importante e instrutiva. Estudamos as Escrituras em vão se não formos revelados, que o conselho do Senhor permanece de pé, e que ele FAZ TODA A SUA VONTADE e não a vontade do SISTEMA. Uma das grandes lições que devemos aprender, é que Deus tem sua própria maneira de cumprir A SUA VONTADE em nossa vida. O que o pregador deve anunciar não é aquilo que o povo mais gosta de ouvir, e, sim, "ANUNCIAR TODO O CONSELHO DE DEUS" como fez o Apóstolo Paulo (Atos 20.27). Mas, o SISTEMA é que, por suas palavras, tenta escurecer os desígnios de Deus como nos afirma Jó 38.2. É impossível expressar este fato com mais clareza ou vigor maiores do que nestas afirmativas.
Vejamos alguns exemplos práticos, os quais o Apóstolo afirma que foi escrito para o nosso próprio ensino (Rm 15.4).
I - Os pais de Sansão, no cumprimento de uma tradição religiosa e legalista, fizeram de tudo para que Sansão não tomasse como mulher filhas dos filisteus, considerados segundo a lei judaica incircuncisos, mas seu pai e sua mãe não sabiam que era da vontade do Senhor como nos diz o texto (Jz 14. 3, 4). Pergunto: Onde estava a vontade religiosa e judaica dos pais de Sansão?
II - Ninrode e seus companheiros resolveram erigir a Torre de Babel, mas antes que completassem a tarefa Deus lhes frustrou os planos (Gn 11.8, 9). Pergunto: Onde estava a vontade de Ninrode?
III - Jacó era o filho a quem a herança fora prometida e, embora Isaque procurasse reverter o Conselho de Deus e proferir a Bênção sobre Esaú, após ter abençoado a Jacó, seus esforços não prevaleceram, porque a benção permaneceu com Jacó (Gn 27.33). Pergunto: Onde estava a vontade de Isaque?
IV - Esaú jurou que se vingaria de Jacó, mas, finalmente, quando se encontraram, choraram de alegria, ao invés de lutarem com ódio (Gn 27.41 e 33.4). Pergunto: Onde estava a vontade de Esaú?
V - Os irmãos de José resolveram destruí-lo, mas os seus maldosos intentos foram frustrados. (Gn 37.20). Pergunto: Onde estava a vontade dos irmãos de José?
VI - Faraó se recusou a deixar Israel cumprir o conselho do Senhor e o que alcançou com isso foi o fracasso, no mar vermelho (Gn 14.26). Pergunto: Onde estava a vontade de Faraó?
VII - Balaque pagou a Balaão para amaldiçoar aos israelitas, porém Deus o compeliu a abençoá-los (Nm 22.38 e 23.11). Pergunto: Onde estava a vontade de Balaque?
VIII - Hamã erigiu uma forca destinada a Mardoqueu; porém, ele é que nela pereceu enforcado (Ester 7.9, 10). Pergunto: Onde estava a vontade de Hamã?
IX - Jonas resistiu à vontade revelada de Deus, contudo, o que conseguiu ele com todos os seus esforços? (Jonas 1.3). Pergunto: Onde estava a vontade de Jonas?
X - Zacarias, não creu no anúncio do nascimento de seu filho João, por isso, foi decretado ficar mudo até o nascimento do menino, voltando a falar só quando Deus determinou (Lc 1.20). Pergunto: Onde estava a vontade de Zacarias pelo menos para se comunicar?
XI - Saulo, dirigiu-se ao Sumo Sacerdote e pediu-lhe carta para Damasco, a fim de matar os cristãos caso os encontrasse. Mas, disse-lhe o Senhor: Mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome (At 9.1 - 15, 16). Pergunto: Onde estava a vontade de Saulo, quando o próprio Senhor chegou a dizer: Duro é recalcitrar contra os meus aguilhões?
CONCLUSÃO: Depois destas explanações, tendo como base a própria Escritura, porque se as Escrituras dizem que uma coisa é verdade, cada cristão deve aceitá-la. Ainda que pareça que há um conflito de idéias. Tal aparente contradição se harmoniza na mente de Cristo e não na mente do homem natural. Mas nós temos a mente de Cristo (I Co 2.16). Vejamos a seguinte pergunta: Poderia a mente humana agir fora do decreto divino e, se não o faz, a sua vontade é livre? Resposta a esta pergunta nós encontramos em I Co 2.14, 15: "Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é Espiritual discerne bem tudo, enquanto ele por ninguém é discernido". Porque a mente do homem natural não recebeu a capacidade de reconciliar os decretos divinos com a liberdade humana (LIVRE ARBÍTRIO). Foi justamente devido a isto, é que o Apóstolo Paulo falou dizendo: "E eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei por alimento, e não comida sólida, porque não a podíeis suportar; nem ainda AGORA podeis". (I Co 3.1, 2). Referindo-se a mente do homem carnal, a qual precisava ser renovada com a palavra de Deus (Rm 12.2) para que assim, pudessem entender as coisas espirituais. Um bom exemplo prático a esse respeito, é com relação a maneira de Deus falar com Samuel (homem espiritual) e Saul (homem carnal). A Samuel, Deus revelou um dia antes de Saul chegar, tudo o que iria ocorrer. (I Sm 9.15, 16). Enquanto que a Saul, Deus usou dos meios naturais, por ser esta maneira que Deus fala ao homem natural. Porque ele não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque a mente do homem natural não foi capacitada para isso, elas se discernem espiritualmente como nos diz Paulo em I Co 2.15. Quem conhece a história , sabe que Deus fez com que as jumentas do pai de Saul desaparecesse, para que assim, Saul chegasse até Samuel como o Senhor havia dito. Samuel entendeu bem tudo, enquanto que Saul nada entendera (I Sm 9.19-21). Porque o homem natural não pode entender as coisas do Espírito de Deus como já sabemos (I Co 2.15). É fato comprovado que enquanto os homens naturais agem (como foi o caso de Saul), apesar de não saberem, cumprem decretos ocultos do altíssimo (At 17.28).
Para a mente do homem natural, basta saber que Deus decretou todas as coisas que vão acontecer e que os homens são responsáveis por seus atos. As Escrituras nos asseguram estas duas verdades; e a última é confirmada pelo testemunho da consciência de cada ser humano. O laço que liga os decretos divinos ao livre arbítrio são invisíveis (Sl 139.6). Porque se todas as coisas relacionadas com os decretos divinos estivessem no nível da mente do homem natural, não haveria lugar para a fé do homem espiritual. É por isso que você não consegue entender e admitir que não tem LIVRE ARBÍTRIO, e continua a recalcitrar contra esta verdade, devido ao Sistema Religioso com o ressurgimento desta doutrina a qual se presta a apoiar a pretensão de que o homem natural não está irremediavelmente decaído, porque essa é a direção a que tende tal doutrina. Desde 1563 no concílio de Trento na declaração do papismo, achamos o seguinte: 1) "Se alguém afirmar que o LIVRE ARBÍTRIO do homem, movido e despertado por Deus, não coopera, por meio do seu consentimento com Deus, que o move e desperta, de sorte a se dispor a preparar para atingir a justificação; se, além disto, alguém disser que a vontade humana não pode recusar seu consentimento, se quiser, e que é alienativa, meramente passiva; que tal pessoa seja anátema". 2) "Se alguém afirmar que desde a queda de Adão o LIVRE ARBÍTRIO do homem foi perdido e extinto; ou que algo meramente nominal, um título sem realidade, uma ficção introduzida por Satanás na Igreja; que tal pessoa seja anátema".
Assim sendo, a maioria das Igrejas Evangélicas, que hoje em dia insistem no LIVRE ARBÍTRIO, do homem natural crêem exatamente o que Roma ensina sobre a questão! Tendo como base o que ficou decretado pelo concílio de Trento em 1563. Sendo assim serei obrigado a ser rigoroso e radical com as seguintes perguntas, fazendo você cair do cavalo, como fez o Senhor com Saulo, que caiu do cavalo a caminho Damasco. Pergunto: Você pediu para nascer? Você escolheu onde deveria nascer? Você escolheu quem seria, seus pais? Você escolheu sua nacionalidade ou a cor da sua pele? Etc. Logo, onde está o seu LIVRE ARBÍTRIO? Ora, se você entrou neste mundo sem ele, logicamente sairá sem ele (Rm 14.7, 8). Cumprindo-se o que está escrito em Isaías 46.10: ... "Farei toda a minha vontade".
Muitos outros trechos bíblicos e argumentações poderiam ser citados para demonstrar o cumprimento de Isaías 46.9, 10 que diz: "O MEU CONSELHO PERMANECERÁ DE PÉ, FAREI TODA A MINHA VONTADE". ONDE ESTÁ O TEU LIVRE ARBÍTRIO Ó SISTEMA CORRUPTO? Sim, o SISTEMA pode enfurecer-se, e os povos imaginar "coisas vãs; e os presidentes dos países podem levantar-se e os partidos conspirar contra o Senhor e contra o seu ungido dizendo: "Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas" (Salmos 2.1-3). Mas, apesar de tudo isso, o grande e eterno Deus não se perturba com a rebelião de suas tão débeis criaturas. Invés disso ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Ele atenta para seus vãos esforços, não somente sem alarmar-se, mas também a rir-se da estultícia deles, e "zomba" da sua fraqueza. Sabe que pode esmagá-los como traças quando quiser fazê-lo, ou consumi-los com o sopro da sua boca, num só instante. De fato, é ridículo que cacos de barros da terra (SISTEMA RELIGIOSO), contendam com a vontade celestial do Senhor. Tal é o nosso Deus; adorai-O. e não o livre arbítrio de meros pó da terra dos quais os cemitérios estão cheios. Logo, o cumprimento de Isaías 46.9, 10. Onde diz: "O MEU CONSELHO PERMANECERÁ DE PÉ, FAREI TODA A MINHA VONTADE" Foi cumprido em Cristo: "Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a TUA VONTADE. Ele tira o primeiro, para estabelecer o segundo (tira a Lei e estabelece a Graça, ou tira o Velho pacto e estabelece o novo pacto, ou ainda tira Moisés e estabelece Cristo). É nessa VONTADE DELE que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita UMA VEZ PARA SEMPRE" (Hebreus 10.5-10).
"Graça e Paz! Pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo Poderoso
(o Cristo ressuscitado)" (Apocalipse 19.6)