Em 1891 voltou para a Índia e instalou-se em Bombaim com escritório de advocacia, transferindo-se em seguida para a África do Sul, onde foi devoto na luta contra a defesa da colônia indiana, a qual todos os direitos civis eram negados, inclusive o de permanência.
Instalou-se novamente em Bombaim, aonde consagrou a luta pacífica pela independêcia do seu país da Inglaterra, inaugurando em 1920 a campanha da não violência e não cooperação. O movimento espalhou-se rapidamente e Gandhi recebeu o título de de Mahatma(grande alma).
Preso e condenado em 1930, Gandhi iniciou a campanha da desobediência civil baseada nas idéias de Tolstoi e Rosseau. Chegou ainda, descrever a si mesmo como uma "espécie de anarquista" e planejou uma sociedade descentralizada, baseada em aldeias e comunas independentes. Por conseqüência desta campanha foi preso novamente.
Já em liberdade, assinou em 1931, com o vice-rei da Índia o Pacto de Delhi, pelo qual grande parte do serviço administrativo do país passava para as mãos dos nativos.
Preso novamente em 1933, foi solto em 1934 devido ao seu longo jejum de protesto contra a maneira que vinham tratando os intocáveis. Após o jejum, Gandhi renunciou a liderança do Congresso Indiano e retirou-se para Sanagram.
Conseguindo a independência da sua pátria em 1946, depois de lutar durante 50 anos, dedicou-se a pacificação dos dois grupos religiosos - o Muçulmano e o Hindu - sendo meses depois assassinado quando dirigia-se a um comício de oração.
A morte de Gandhi nas mãos de um assassino feriu e impressionou profundamente a Índia. O falecimento de Gandhi é mais do que uma tragédia nacional. Para milhões de indianos é o passamento de um "Deus".