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Brasil
Antônio de Oliveira Filho - Careca


Jogos em Copas
01/06/86 1 x 0 Espanha
06/06/86 1 x 0(1) Argélia
12/06/86 3 x 0(2) Irlanda do Norte
16/06/86 4 x 0(1) Polônia
21/06/86 1 x 1(1) França
(3 x 4 nos pênaltis)
10/06/90 2 x 1(2) Suécia
16/06/90 1 x 0 Costa Rica
20/06/90 1 x 0 Escócia
24/06/90 0 x 1 Argentina
Números em Copas
Pontos: 22
Jogos: 9
Vitórias: 7
Empate: 1
Derrota: 1
Gols: 7
Média de Gols: 0,7
(Araraquara, SP, 05/10/1960) - Atacante
Às véperas da estréia do Guarani no Campeonato Brasileiro de 1978, o técnico Carlos Alberto Silva não tinha quem escalar como centroavante. Sem outra saída, optou então por entrgar a camisa 9 a um garoto dos juvenis, um tal de Careca, na época com apenas 17 anos. O time perdeu para o Vasco por 3 x 1, é verdade, mas o futebol brasileiro descobriu naquela tarde um dos melhores centroavantes de sua história. Altamente técnico, rápido e sabendo jogar tanto dentro da área como fora dela, Antônio de Oliveira Filho não só se sagrou campeão nacional meses depois como ainda fez o gol do título na vitória do Guarani sobre o Palmeiras por 1 x 0.
A partir daí, Careca nunca mais deixou de fazer a festa da arquibancadas. Em cinco anos como profissional do Gurani, marcou exatos 109 gols. Com a camisa do São Paulo que vestiu de janeiro de 1983 até transferir-se para o Napoli em 1987, foram mais de 114, consagrando-se o artilheiro do Campeonato Paulista de 1985 (23) e do Campenato Brasileiro de 1986 (25). Nesta final dramática, fez o gol de empate tricolor na prorrogação com o Guarani (3 x 3), levando o jogo para a decisão nos pênaltis. Aí, deu São Paulo.
Neste mesmo ano, disputando sua primeira Copa do Mundo, Careca acabou vice-artilheiro da competição, com cinco gols. Seu futebol inteligente e hábil e, sobretudo, sua competência para marcar despertaram a cobiça dos clubes italianos. O Napoli, porém foi mais rápido e, formando dubla com Maradona, Careca ultrapassou a marca dos 70 gols com a camisa napolitana, totalizando mais de 300 em 13 anos de carreira. Um verdadeiro tributo à habilidade.

Brasil

Carlos Alberto Torres


Jogos em Copas
03/06/70 4 x 1 Tchecoslováquia
07/06/70 1 x 0 Inglaterra
10/06/70 3 x 2 Romênia
14/06/70 4 x 2 Peru
17/06/70 3 x 1 Uruguai
21/06/70 4 x 1(1) Itália
Números em Copas
Pontos: 18
Jogos: 6
Vitórias: 6
Gols: 1
Média de Gols: 0,16
(Rio de Janeiro, RJ, 17/07/1944) - Lateral
A eficiência de Djalma Santos e o comando de Zito. Assim pode ser definido o futebol de Carlos Alberto Torres, o maior jogador que já usou a braçadeira de capitão na Seleção Brasileira. Todas as suas qualidades podem ser confirmadas na única Copa que disputou, a do México, No duríssimo jogo contra a Inglaterra, Carlos Alberto abandonou a posição só para dar uma entrada forte no ponta inglês Francis Lee, que tentava catimbar a partida. Depois do lance, Lee sumiu do jogo. Episódios como esse fizeram com que fosse chamado de o Grande Capitão. Carlos Alberto também foi o autor do último gol da campanha brasileira, fechando os quatro a um contra a Itália na final. Conquistou também os Campeonatos Carioca (1964 e 76) pelo Fluminense, Paulista (1965/67/68/69 e 73) pelo Santos e Norte-Americano (1977) pelo Cosmos.

Brasil

Carlos Roberto Gallo


Jogos em Copas
01/06/86 1 x 0 Espanha
06/06/86 1 x 0 Argélia
12/06/86 3 x 0 Irlanda do Norte
16/06/86 4 x 0 Polônia
21/06/86 1 x 1 França
(3 x 4 nos pênaltis)
Números em Copas
Pontos: 13
Jogos: 5
Vitórias: 4
Empate: 1
Gol Sofrido: 1
Média de gols contra: 0,2
(Vinhedo, SP, 04/04/1956) - Goleiro
Goleiro, frio, sóbrio, foi titular na Copa de 1986 e reserva nos Mundiais de 1978 e 82, vestindo a camisa da Seleção em 61 partidas. Apesar de sua indiscutível categoria é considerado um jogador pé-frio, pois ganhou poucos títulos em sua carreira. Começou na Ponte Preta e jogou no Corinthians e na Turquia. Defendeu o Atlético Mineiro e o Guarani.


Brasil

Antônio Carlos Cerezo


Jogos em Copas
03/06/78 1 x 1 Suécia
07/06/78 0 x 0 Espanha
11/06/78 1 x 0 Áustria
14/06/78 3 x 0 Peru
21/06/78 3 x 1 Espanha
24/06/78 2 x 1 Itália
18/06/82 4 x 1 Escócia
23/06/82 4 x 0 Nova Zelândia
02/07/82 3 x 1 Argentina
05/07/82 2 x 3 Itália
Números em Copas
Pontos: 23
Jogos: 10
Vitórias: 7
Empates: 2
Derrota: 1
(Belo Horizonte, MG, 21/04/1956) - Meio-Campo
Volante e armador, jogou no Atlético de 1974 a 83, quando se transferiu para a Roma. Ganhou seis títulos mineiros (1976/78/79/80/81 e 82). Disputou as Copas do Mundo de 1978 e 82. Seu ponto forte: a mobilidade. Em 1991, aos 35 anos, foi campeão italiano pela Sampdoria. Tem 74 gols e 7 gols pela Seleção.








Bélgica

Jan Ceulemans


(Lierre, Bélgica, 28/02/1957) - Meio-Campo
É o jogador belga mais famosono exterior. Poderoso chute a gol, passes medidos, magnífico jogo aéreo, teve destacada atuação nas Copas do Mundo de 1982, 86 e 90. Vice-campeão da Eurocopa de 1980. Jogou no Lierse, mas se destacou no Bruges, a partir de 1978. Campeão belga de 1978, 80 e 88 e da Copa da Bélgica de 1986.

Rússia

Albert Chesternev


(União Soviética, 1941) - Zagueiro
Zagueiro. O Dínamo de Moscou foi a sua única equipe. De grande porte físico, era rápido e se antecipava bem aos atacantes contrários. Jogou três Copas do Mundo e na Seleção da FIFA contra o Brasil em 1968.

Brasil

Clodoaldo Tavares Santana


Jogos em Copas
03/06/70 4 x 1 Tchecoslováquia
07/06/70 1 x 0 Inglaterra
10/06/70 3 x 2 Romênia
14/06/70 4 x 2 Peru
17/06/70 3 x 1(1) Uruguai
21/06/70 4 x 1 Itália
Números em Copas
Pontos: 18
Jogos: 6
Vitórias: 6
Gol: 1
Média de Gols: 0,16
(Aracaju, SE, 26/09/1949) - Meio-Campo
Volante, hábil e criativo, bom marcador e eficiente nas jogadas de ataque. Foi cinco vezes campeão paulista pelo Santos (1967/68/69/73 e 78). Titular da Seleção tricampeã mundial em 1970, fez 56 partidas com a camisa do Brasil. Encerrou a carreira no próprio Santos, em 1980.





Holanda

Johan Cruyjff


(Amsterdam, Holanda, 25/04/1947) - Meio-Campo
Considerado o melhor jogador europeu de todos os tempos, ténico, intuitivo, rápido na execução da jogada, é o símbolo do futebol moderno. Grande estrela do Ajax, de Rinus Michels, conquistou oito campeonatos nacionais em 1966, 67, 68, 70, 72, 82, 83 e 84 (marcou 215 gols), cinco Copas da Holanda em 1967, 70, 71, 83 e 84, três Copas dos Campeões em 1971, 72 e 73, um Mundial Interclubes em 1972, duas Supercopas em 1972 e 73. Já no Barcelona ganhou um Campeonato Espanhol (1974) e uma Copa da Espanha (1978). Recordista da Copa de Ouro da Europa, que ganhou em 1971/73 e 74, depois do Barcelona, jogou no Los Angeles Aztecas, Washington Diplomats, Levante, da 2a divisão espanhola, para voltar ao Ajax e terminar no Feyenoord. Pela Seleção perdeu a final do mundial de 74, quando liderou a famosa Laranja Mecânica. Tinha como mania jogar com a camisa número 14. Fez 82 partidas e 33 gols. Recentemente sofreu uma operação cardíaca.

Hungria

Zoltan Czibor


(Hungria, 23/08/1929 - 30/08/97)
Ponta-esquerda do Ferencvaros e Honved, perntacampeão nacional em 1949/50/52/54 e 55. Em 1958, se incorporou ao Barcelona, foi campeão da Espanha em 1959 e 60. Passou mais tarde ao Espanhol, de Barcelona. Fez 43 jogos internacionais, campeão olímpico em 1952. Morreu aos 68 anos de câncer, em Budapeste.


Brasil

Newton De Sordi


Jogos em Copas
08/06/58 3 x 0 Áustria
11/06/58 0 x 0 Inglaterra
15/06/58 2 x 0 URSS
19/06/58 1 x 0 País de Gales
24/06/58 5 x 2 França
Números em Copas
Pontos: 13
Jogos: 5
Vitórias: 4
Empate: 1
(Piracicaba, SP, 14/02/1931) - Lateral
Lateral-direito, ótimo marcador, raramente apoiava o ataque. Apesar de baixinho e troncudo, possuía uma excelente impulsão. Começou no XV de Novembro de Piracicaba como zagueiro de área, mas já chegou ao São Paulo, em 1952, jogando na lateral. Foi campeão paulista em 1953 e 57 e, na Copa de 1958, só ficou fora da partida final contra a Suécia por contusão. Encerrou a carreira em 1965, como zagueiro de área. Vestiu a camisa da Seleção 25 vezes.

Brasil

Valdir Pereira - Didi


Jogos em Copas
16/06/54 5 x 0(1) México
19/06/54 1 x 1(1) Iugoslávia
27/06/54 2 x 4 Hungria
08/06/58 3 x 0 Áustria
11/06/58 0 x 0 Inglaterra
15/06/58 2 x 0 URSS
19/06/58 1 x 0 País de Gales
24/06/58 5 x 2(1) França
29/06/58 5 x 2 Suécia
30/05/62 2 x 0 México
02/06/62 0 x 0 Tchecoslováquia
06/06/62 2 x 1 Espanha
10/06/62 3 x 1 Inglaterra
13/06/62 4 x 2 Chile
17/06/62 3 x 1 Tchecoslováquia
Números em Copas
Pontos: 36
Jogos: 15
Vitórias: 11
Empates: 3
Derrota: 1
Gols: 3
Média de Gols: 0,2
(Campos, RJ, 08/10/1929) - Médio
O principal artífice da conquista da primeira Copa do Mundo pelo Brasil não foi o rei Pelé nem o gênio Garrincha. Todo o mérito cabe a Valdir Pereira, o Didi. Primeiro, porque foi o autor do gol que deu ao Brasil a classificação para o Mundial, num nervoso um a zero sobre o Peru, em 1957. Depois, porque assumiu o comando da equipe dentro e fora de campo na Suécia. É o responsável, junto com Zito e Nílton Santos, pela pressão sobre a comissão técnica que culminou com as escalações de Pelé e Garrincha. Mas foi nos gramados que mostrou todo o seu engenho e arte, sendo eleito o melhor jogador da Copa de 1958. Armador clássico, Didi encantava com seu futebol técnico e criativo, seus dribles dissimulados, lançamentos precisos e chutes infernais. Defendeu o Fluminense (campeão carioca em 1951), Botafogo (campeão em 1957/61/62) e Real Madrid, onde protagonizou uma célebre desavença com o jogador Di Stefano. Ainda pela Seleção tornou-se bicampeão mundial em 1962. Por causa de sua elegância natural, o corpo ereto, cabeça alta, passadas muito largas, era chamado de Príncipe Etíope.






Brasil

Djalma Santos


Jogos em Copas
16/06/54 5 x 0 México
19/06/54 1 x 1 Iugoslávia
27/06/54 2 x 4(1) Hungria
29/06/58 5 x 2 Suécia
30/05/62 2 x 0 México
02/06/62 0 x 0 Tchecoslováquia
06/06/62 2 x 1 Espanha
10/06/62 3 x 1 Inglaterra
13/06/62 4 x 2 Chile
17/06/62 3 x 1 Tchecoslováquia
12/07/66 2 x 0 Bulgária
15/07/66 1 x 3 Hungria
Números em Copas
Pontos: 26
Jogos: 12
Vitórias: 8
Empates: 2
Derrotas: 2
Gol: 1
Média de Gols: 0,08
(São Paulo, SP, 27/02/1929) - Zagueiro
Espetacular, colossal, exuberante, perfeito. Não faltaram adjetivos para glorificar Djalma Santos, o maior lateral-direito do Brasil e de toda a história do futebol mundial. Dono de uma técnica primorosa e de um físico de ferro, Djalma transformava as cobranças de laterais em verdadeiros cruzamentos, lançando a bola com as mãos até a área adversária. Mas era com as bola nos pés que seu futebol deslumbrava. Totalizou, entre 1952 e 1968 cem partidas oficiais pela Seleção Brasileira, recorde absoluto. Participou das copas de 1954, quando foi eleito o melhor zagueiro direito; 1958, tornando-se campeão do mundo; 1962, bicampeão; e 1966. Defendeu as equipes da Portuguesa, Palmeiras (campeão paulista em 1959/63/66) e Atlético Paranaense (campeão em 1970). O físico privilegiado nunca significou jogo duro. Djalma se orgulha de nunca ter sido expulso de campo. Motivo de orgulho também foi ter sido o único brasileiro convocado para integrar a seleção da Fifa, em 1963, para disputar uma partida contra a Inglaterra em comemoração aos 100 anos do futebol.

Brasil

Domingos da Guia


Jogos em Copas
05/06/38 6 x 5 Polônia
12/06/38 1 x 1 Tchecoslováquia
16/06/38 1 x 2 Itália
19/06/38 4 x 2 Suécia
Números em Copas
Pontos: 7
Jogos: 4
Vitórias: 2
Empate: 1
Derrota: 1
(Rio de Janeiro, RJ, 24/07/1912) - Zagueiro
Numa época em que beque bom era aquele que entrava duro e dava chutões para a frente, o zagueiro-central Domingos Antônio da Guia marcava a bola, que geralmente matava no peito para, em seguida, driblar os atacantes adversários dentro da própria área e fazer um passe milimétrico em direção ao meio-campo. Não é à toa que Domingos é considerado o maior zagueiro do futebol brasileiro de todos os tempos e que ser surgimento marca o nascimento do defensor técnico. Domingos começou a jogar no Bangu. Depois defendeu o Nacional (campeão uruguai em 1933), Vasco (campeão carioca em 1934), Boca Juniors (cqampeão argentino em 1935), Flamengo (campeão carioca em 1939, 1942 e 1943) e Corinthians. Vestiu a camisa da Seleção Brasileira trinta vezes. Foi considerado o melhor zagueiro da Copa de 1938. Vindo de uma família de jogadores. Domingos fez questão que seu filho seguisse a tradição. É pai de Ademir Da Guia.


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