Um exemplo clássico disto é a história
o da Coca-Cola. Quantas pessoas já alegaram que em certos filmes
(no cinema principalmente), aparecem flashes imperceptíveis ao olho
humano, mas que são percebidos pelo cérebro?
Exemplificando: Suponhamos que em 1 segundo, são
projetados 60 quadros pelo projetor do cinema. Suponhamos também,
que a nossa percepção seja somente de 45 quadros por segundo.
Se em um desses quadros for colocada uma garrafa de Coca-cola, eu (consciente)
não notarei, mas o meu cérebro, que fica ligado 24h por dia,
notará. Caso este fato aconteça 5 ou 6 vezes durante o filme,
eu tenho uma grande propensão, de que ao sair do cinema, me
arrebata uma subta vontade "inconsciente" de tomar Coca-Cola (mesmo
este não sendo o meu refrigerante favorito).
Isto foi comprovado nos Estados Unidos. Em um filme, várias
vezes (em forma de rápidos flashes) foi projetado na tela a cada
5 segundos (nota-se aqui que as pessoas foram literalmente
"bombardeadas") as frases: "Eat popcorn" e "Drink Coca-Cola" que
traduzido para o português significa: Coma pipoca e Beba Coca-Cola.
Para comprovar a veracidade da experiência,
(ainda mais por se tratar de uma frase imperativa. Exprime uma ordem) foi
colocado na saída do cinema, um carrinho de pipoca. Adivinhe o que
aconteceu? Claro! A fila foi de "dobrar o quarteirão". Houve
um aumento de 18% nos vendas de Coca-Cola e de 58% nas vendas de pipoca
Isto acontece atualmente, e principalmente em propagandas de cigarro e whiskey. Esta formas de persuasão, estão ligadas diretamente com os nossos prazeres inibidos, retraídos, que são eles: o sexo, a morte e a auto destruição.
Quanto ao sexo:
Nota-se, que o sexo é o tipo de interação humana de
maior controle moral. Desde pequenos nos interessamos por ele, e desde
pequenos isto nos é retraído. Podendo ser pelo simples fato
da quando pequenos termos saído pelado na rua, e de longe ter a
mãe a gritar: -"Meu filho, vai botar uma roupa! Que coisa feia!
É má educação andar pelado pela rua! Volta
já pra casa! Vai ficar de castigo!"
Até o simples fato de um
criança ser pêga olhando alguma revista de mulher pelada,
que é motivo suficiente para gerar muita bronca.
Isso ao longo da infância,
vai colocando-se na cabeça da criança como uma barreira.
Uma barreira perceptiva contra o sexo, ("Sexo é ruim. Sexo faz mal.
Sexo é coisa de vagabundo") e quando chega a uma idade adulta, esta
barreira já se torna natural, servindo de filtro à certas
mensagens recebidas por nós. Resumindo: A mensagem muitas vezes
pode estar "em nossa cara", mas como fomos "programados" para não
percebê-la, logo de forma irracional a mesma é ignorada.
As formas de propaganda subliminares com o sexo serão exemplificadas a seguir, da mesma forma com que os demais exemplos serão.
Quanto a morte: A morte também é um dos prazeres humanos. Como os outros, é um prazer retraído. Temos curiosidade quanto a morte. Queremos saber mais dela e não temos como. Acabe-se tornando o maior mistério de nossas vidas. Isso acaba gerando um certo prazer intrigante. Quantas vezes em um acidente automobilístico, as pessoas não reduzem a velocidade para ver o tamanho da destruição, ou para ver se encontram algum corpo estirado ao chão? Provavelmente para depois, com um certo prazer mórbido, relatar aos amigos. Se não gostassem, nem olhariam. Ojerizariam aquilo. Passariam direto e virariam o rosto para não ver o acidente.
Quanto a auto destruição: Infelizmente, a autodestruição também é um prazer humano. Podemos tomar como base, fumantes, alcoólatras, drogados e etc. Um fumante por exemplo. Muito antes dele pensar em fumar, ele já sabe que o cigarro faz mal. Mesmo sabendo disso ele continua fumando. E o pior de tudo, sente prazer neste ato. O mesmo acontece com alcóolatras e qualquer outro tipo de depentende químico.
Então, é em cima destes
prazeres, que as propagandas subliminares "atacam" os consumidores.
Das gravuras que veremos a seguir,
repare que em todas elas destaca-se pelo menos um destes prazeres
citados acima.
Cabe ressaltar, que o consumidor
alvo destes tipos de propaganda não é o consumidor esporádico
do produto, mas sim o consumidor que é um dependente ou quase dependente
dele (relacionado ao álcool e o cigarro).