Errico Malatesta
 

Filho de uma família abastada do sul da Itália, o estudante de medicina Malatesta ingressou na Primeira Internacional e sofreu a influência pessoal de Bakunin. Abandonou a profissão para dedicar os últimos sessenta anos de sua vida à agitação anarquista, tanto em sua terra natal, a Itália, quanto em países tão distantes e tão diferentes entre si quanto a Turquia e a Argentina. Participou de insurreições na Bélgica, Espanha e Itália. Totalmente absorvido pela ação ativista e tendo que ganhar a vida como eletricista, não chegou a escrever nenhuma obra importante mas seus artigos e panfletos estão entre o que de melhor existe na literatura anarquista. Passou os últimos anos de sua vida na Itália e, durante o regime facista, foi mantido sob prisão domiciliar. Tal era o medo que inspirava às autoridades da época que, ao morrer, seu corpo foi jogado numa vala comum para impedir que seu túmulo se transforma-se num símbolo e no ponto de partida para as agitações dos dissidentes.

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