Proudhon era filho de camponeses da região de Franché-Comté. Seu pai era um tanoeiro e propietário de uma taberna.
Proudhon iniciou a vida como tipógrafo e mais tarde trabaljou como representante de uma firma transportadora com sede em Lyon. Foi aí que manteve seus primeiros contatos com os socialistas e começou a desenvolver teorias próprias sobre um sistema sem governo baseado numa organização econômica cooperativista e na libertação do crédito da agiotagem que o controlava. Em 1840 publiocou Qu'est-ce-que la propriété?, onde se declarou pela primeira vez anarquista.
O livro foi elogiado por Marx que se transformaria mais tarde no grande grítico das idéias de Proudhon. Durante a revolução de 1848-9, Proudhon tornou-se deputado independente da Asembléia Nacional e fundou um Banco do Povo para demonstrar na prática as suas teorias de crédito livre e editou uma série de diários altamente críticos, começando com Le Representant du Peuple, qque lhe valeu uma longa temporada na prisão sob o reinado de Napoleão III. Posteriormente um outro livro De la Justice, levou a que fosse julgado e exilado na Bélgica. De volta a Paris, suas críticas corajosas fizeram dele um líder respeitado entre os operários, e um grupo de discípulos seus, os Mutualistas, teve participação ativa na criação da Primeira Internacional.
Seu livro póstumo, De la Capacité Politiqque des Classes Ouvrières, forneceu a base teórica para o anarco-sindicalismo. Bakunin chamava-o de "Mestre de todos nós!"
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