UTILIZAÇÃO DE CÉLULAS DO CORDÃO UMBILICAL PARA TRATAMENTO DE DOENÇAS HEMATOLÓGICAS E ONCO-HEMATOLÓGICAS

 


Introdução

Experiência do grupo de Transplante de Medula Óssea da Universidade de São Paulo - Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo

Objetivo do trabalho

Seleção dos Pacientes

Seleção do doador

Metodologia

Processo de criopreservação das células do cordão umbilical

Métodos de avaliação das CCU

Consentimento informado

Testes rotineiros de histocompartibilidade

Plano de Tratamento

Medula óssea ou células-tronco guardadas como proteção

Equipamento e materiais necessários ao projeto

Referências Bibliográficas

MATERIAL NECESSÁRIO E ORÇAMENTO

Material permanente

Material de consumo

Orçamento para cultura de células

Orçamento para congelamento de células

 


Introdução

O transplante de medula óssea é um procedimento curativo para uma variedade de doenças hematológicas e onco-hematológicas, porém, somente uma pequena parcela (25%) dos pacientes apresentam doadores de medula óssea. A utilização de bancos de medula óssea, como exemplo o existente na Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo (FPS/HSP) tem permitido o encontro de doadores para poucos pacientes. Recentemente, o grupo de transplante de medula óssea da FPS/HSP realizou o primeiro transplante não-relacionado utilizando um doador não-aparentado para uma criança portadora de Anemia de Fanconi, com sucesso.

Sistema HLA: os antígenos do sistema HLA não antígenos de superfície celular codificados por uma série de genes ligados que se agrupam em duas regiões distintas designadas como classe I e classe II. Embora eles sejam diferentes em seqüência e estrutura estes genes controlam o reconhecimento da célula T e a histocompatibilidade em transplante de medula óssea. Os genes de classe I codificam os antígenos HLA-A B e C e os de classe II codificam os HLA-Dr, Dq e Dp. Estes antígenos são definidos de acordo com os padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS). A definição precisa dos limites de aceitabilidade das disparidades do HLA para os transplantes utilizando as Células do Cordão Umbilical (CCU) estão para ser determinadas. Isto é importante não somente do ponto de vista clínico mas também irá ser importante para definir o número de pacientes que se beneficiarão do procedimento.

A identificação e o uso de fontes alternativas de células-tronco ("stem cell") abre a possibilidade da realização de transplante para um número maior de indivíduos, particularmente aqueles que não tem doador na família. Sabe-se que a disparidade do sistema HLA (antígenos leucocitarios Humanos), que representam a compatibilidade entre os pacientes e os doadores , é a principal dificuldade na realização deste tipo de transplante.

O transplante de medula óssea consiste na administração de altas doses de quimioterapia com o intuito de distruir o sistema hematológico, imunológico e a neoplasia, isto é convencionalmente denominado de regime de condicionamento. As seguir, a medula óssea é infundida no paciente através de um cateter venoso instalado em veia profunda do pescoço. As células totipotentes ("stem cell") circulam até atingir os sinusóides da medula óssea aonde irão se proliferar e reconstituir a hematopoese. Este período leva aproximadamente de 15 a 21 dias. Um dos problemas comuns a este tipo de procedimento é a Doença do enxerto-contra o hospedeiro (DECH), que se caracteriza pela reação imunológica do enxerto (medula óssea) contra determinados antigênicos presentes no receptor (hospedeiro). Ela se caracteriza pela presença de lesões em órgãos-alvo (pele, fígado intestino e pulmões) variando de quadros leves com a presença de eritema cutâneo até quadros graves com diarréias volumosas, presença de bolhas na pele e eventualmente, evoluindo para óbito. A profilaxia dessa doença é realizada com uso de corticosteróides, ciclosporina e methotrexate. O uso desses agentes imunossupressores facilitam a instalação de infecções oportunistas.

As células do cordão umbilical (CCU) são capazes de reconstituir a hematopoese após altas doses de quimioterapia. Dados provenientes do registro Internacional de Transplante de Medula Óssea demostram que as CCU são capazes de reconstruir a hematose. Até a data de publicação de Registro trinta e cinco receptores (correspondendo a 68%) tinham recebido células com HLA-idêntico, enquanto dez (20%) não apresentavam HIA-idêntico. A profilaxia da doença enxerto-contra hospedeiro foi realizada com Ciclosporina. A sozinha (n=20) ou em combinação com raetilprednisolona, methotrexate ou anticorpo anti-células T(n=26). Os pacientes receberam uma média de 4,3 x 107 cels/kg, variando de 0,8 a 33 x 107 cels/kg. O tempo médio de recuperação hematopoética dos granulócitos foi de 22 dias. A doença do enxerto-contra hospedeiro (DECH) graus II a IV foi raramente vista. Quatro pacientes desenvolveram DECH II-IV, sendo que 2 receberam CCU com 3 Antígenos diferentes, um recebeu 1 antígeno (DR) diferente e outro, recebeu o enxerto com total compatibilidade . A DECH crônica foi observada em 2 de 31 pacientes.

Vários países tem tentado estabelecer este tipo de banco com CCU, dentre eles nos EUA os bancos de Nova Iorque e da Universidade do Arizona, estando em vários estágios de desenvolvimento os bancos de St. Louis, Pittsburg, Minneapolis, Indianapolis e Scattle. Foram também criados os bancos de Milão, Dusseldorf, Paris, Londres e Bristol. O maior é o de Nova Iorque, denominado de New York Center's Placentral Blood Project, que tem armazenado mais de 4.000 unidades de CCU e já forneceu material para 33 transplantes não-aparentados de medula óssea. Seis destes 33 transplantes foram incluídos no Registro Internacional de Cordão Umbilical.

Desta experiência inicial a DECH foi vista em 8 de 33 pacientes, sendo que grau I E 5 grau II. Nenhum caso de DECH grau III foi observado. Um paciente do sexo masculino de 13 anos e 70 kg com linfoma linfoblástico, que recebeu um CCU não-idêntico para o locus DRBI é o paciente de maior peso a ter a recuperação hematopoética. O mais idoso tinha 45 kg de peso. Tratava-se de uma paciente com Anemia de Fanconi em transformação, que recebeu CCU com um antígeno diferente no locus B (posteriormente identificado como diferente também para Dr através de genotipagem por DNA), que teve boa recuperação hematopoética sem apresentar evidência de DECH. Ela se encontra bem e com seguimento atual de 8 semanas após o transplante de medula óssea. Estas experiências iniciais ajudaram a demonstrar que a utilização das CCU tanto as relacionadas como não-relacionadas são capazes de recuperar a hematopoese após altas doses de quimioterapia e estão possivelmente relacionadas com baixa incidência de DECH.

Experiência do grupo de Transplante de Medula Óssea da Universidade de São Paulo - Fundação Pró-Sangue/Hemocentro de São Paulo

O Programa de Transplante de Medula Óssea (TMO) na Universidade de São Paulo teve início em Fevereiro de 1988 quando uma paciente portadora de Anemia aplástica recebeu a medula óssea de sua irmã HLA-compatível. Desde então, quase 300 pacientes já receberam um transplante de medula óssea. O Programa é cadastrado junto ao Ministério da Saúde para procedimentos de alta complexidade e considerado como Centro de excelência no Brasil. Atualmente realiza-se TMO para todas as doenças hematológicas e alguns e alguns tumores sólidos. Os resultados obtidos com o Programa de TMO é comparável com outros centros Europeus e Americanos. Recentemente, os dados do Programa foram apresentados em importante revista médica americana durante o congresso da Sociedade Americana de Hematologia. O Programa dispõe de 6 médicos e 1 residente, 6 enfermeiros, 2 farmacêuticos, uma nutricionista, uma assistente social, uma fisioterapeuta, uma ortopedista e um otorrinolaringologista que trabalham período integral junto a Universidade de São Paulo, a FPS/HSP e HCEMUSP. Além disso, conta com um laboratório de Imunogenética aonde são realizados as tipagens HLA tanto de classe I como classe II, estes últimos realizados também por técnica de PCR. Este laboratório é coordenado por 2 médicos com formação nos EUA e 5 técnicos que realizam todas as tipagens HLA. E, finalmente o setor conta com um laboratório de criopreservação de células para transplante de medula óssea. O Laboratório utiliza a mesma metodologia empregada em centro de referência internacional (Fred Flutchunson Câncer Research Center). O programa de congelamento utiliza um comgelador programável acoplado a tanque de nitrogênio que permite uma criopreservação padronizada evitando-se riscos do congelamento brusco. Encontram-se em fila de espera aproximadamente 100 pacientes provenientes de todos os estados brasileiros para transplante de medula óssea.

Probabilidade de se encontrar um doador nos Registros Internacionais de Medula Óssea: No momento atual a probabilidade de se encontrar um doador totalmente compatível em um Banco Internacional é de 1:10.000 doadores. Em relação as CCU os dados provêm do Registro de Sangue de Placenta do Banco de Sangue de Nova Iorque. Eles relatam a probabilidade de se identificar um doador completo menos um antígeno HLA diferente feito por sorologia. Nesta situação a instituição identificou em 43% dos pedidos um doador de CCU para o paciente. Deve-se ressaltar que a maioria destes pacientes não poderiam esperar mais que 4 meses por uma procura devido a problemas clínicos. Se os pacientes puderam ser transplantados logo após o diagnóstico com certeza os resultados utilizando as CCU serão melhores.

Objetivo do trabalho:

A. Estabelecer o programa de coleta e congelamento das CCU;

B. Realizar o transplante de medula utilizando-se das CCU;

C. Determinar a taxa de recuperação hematopoética utilizando as CCU nos transplantes alogênicos não-aparentados;

D. Avaliar a incidência e severidade da DECH utilizando as CCU nos transplantes alogênicos de medula óssea não-aparentados.

Seleção dos Pacientes:

A. Inclusão:

Qualquer doença hematológica que necessite um transplante alogênico de medula de acordo com o protocolo com o protocolo para tal doença.

B. Exclusão:

1. Idade superior a 55 anos;

2. Disponibilidade de um doador HLA-compatível;

3. Disponibilidade de um doador não-aparentado do Banco de Medula Óssea da FPS/HSP ou outro Registro de Medula Óssea;

4. Expectativa de vida rebaixada pela progressão da doença;

5. Doença hepática severa (insuficiência hepática severa);

6. Pacientes com insuficiência renal;

7. Pacientes com leucoencefalopatia ou que receberam mais de 3.000 cGy no cérebro;

8. Pacientes HIV positivos.

Seleção do doador:

As CCU são obtidas do cordão umbilical da placenta. A mãe deverá autorizar. por consentimento informado, a utilização das CCU no banco de cordão umbilical. O doador pode ser tanto um HLA-idêntico como um antígeno diferente com o paciente (classe I) determinado por sorologia ou classe II determinado por DNA de baixa resolução.

As CCU devem conter pelo menos 0,5 x 107 células nucleadas/kg de peso do receptor. Contudo deve ser salientado que não houve correlação entre o número de células nucleadas ou quantidade de progenitores hematopoéticos na determinação da recuperação hematopoética. Não houve também tentativa de se identificar a quantidade de células CD34+ e a recuperação hemotopoética até o momento.

O servo de coleta e armazenamento das CCU, no caso presente, o Servo de Criobiologia da FPS/HSP será o responsável pela obtenção das informações junto com as mães . Qualquer história médica pregressa da mãe deverá ser investigada por um médico da equipe. Os seguintes testes sorológicos são importantes: testes para sífilis, Chagas, IIbsAg, Anti-Hbc, anticorpos anti-HIV e anti-HIV2, anticorpos anti-CNV, HSV 1 e 2, anti-HTLVI e anti-HCV. Estes testes na sua maioria são regularmente realizados, na FPS/HSP e deverão estar disponíveis no momento que for solicitado pelo médico do paciente.

Metodologia

O processo da coleta das CCU já se encontra bem definido e segue protocolo padrão (ver anexo1). A coleta visa obter o máximo de quantidade possível de célula do cordão para que possam ser realizadas posteriormente. A contagem das CCU é realizada antes do congelamento, bem como testes de viabilidade celular serão realizados neste momento (determinação de células CD34+ e cultura de curto prazo).

Processo de criopreservação das células do cordão umbilical

A técnica a ser utilizada neste projeto será o do congelamento com taxa controlada em aparelho programável por computador, onde o declínio da temperatura e registro em gráfico e ocorre a razão de -1ºC/minuto até -40ºC, após o qual a taxa de queda da temperatura acelera para -10ºC/minuto, atingindo a temperatura de -80ºC. As bolsas contendo o produto das CCU são transferidas para um freezer mecânico a -120ºC ou -145ºC. Nessas condições as células criopreservadas podem ser mantidas por até 15 anos sem perda significativa da viabilidade celular.

A solução de criopreservação empregada no laboratório de Criobiologia da FPS/ é composta de 20% de DMSO(Cryoser( , Research Industries Co. Utah), 40% de plasma autólogo e 40% de meio de cultura (TC 199, Instituto Adolfo Lutz SP). Esta solução é resfriada à temperatura de 4ºC antes do uso e adicionada na proporção de 1:I ao produto da CCU. O produto final apresenta uma concentração de 10% de DMSO, 20% de plasma autólogo e 20% de meio TC199.

O grande problema desta técnica é a necessidade de grandes espaços para adequar os freezeres necessários à contagem. Recentemente, uma nova metodologia está sendo adotada por especialidades em outros países. É o emprego de máquinas automatizadas para o congelamento em larga escala de células. Deve-se lembrar que é necessário ter um estoque de CCU para se aumentar as possibilidades de se achar um doador compatível. Este equipamento faz automaticamente a separação das células por meio de gradiente de separação com Ficoll e posteriormente congela as células em temperaturas de -196ºC. Outra vantagem é o pequeno espaço que o mesmo ocupa além de manter as células em nitrogênio líquido.

Métodos de avaliação das CCU

Para se avaliar o potencial hematopoético das células e após o congelamento dispõe-se de alguns métodos. Dentre os disponíveis existe o da cultura celular. Neste técnica avalia-se a capacidade proliferativa das células-tronco hematopoéticas. Amostras de CCU são centrifugadas em um gradiente de densidade utilizando-se o Ficoll-Hypaque (densidade 1,077) a 1.6600 rpm à temperatura ambiente por 30 minutos. As células mononucleares do produto na concentração de 5 x 104 são cultivadas em meio contendo soro fetal bovino, mentilcelulose e fatores de crescimento (Interleucina-3 eritropoetina e GM-CSF). A determinação das unidades formadoras de colônias permite avaliar a atividade clonogênica das células coletadas. Neste trabalho será feita a correlação entre as unidades formadoras de colônias infundidas e a recuperação hematopoética.

Consentimento informado

Todos os pacientes participantes do Programa deverão receber um consentimento informado que será assinado no momento em que se achar um cordão umbilical adequado esclarecendo que este procedimento está em investigação.

Testes rotineiros de histocompartibilidade

Os testes rotineiros de tipagem serão realizados pelo laboratório de histocompatibilidade da FPS/HSP, o que os realiza também para o banco de medula óssea :

A. Antígenos classe I A, B, C, serão utilizados testes sorológicos padrões para identificar os 87 antígenos HLA A, B e C definidos pela Organização Mundial da Saúde.

B. Antígenos HLA DR, DQ, DP. A tipagem será realizada por testes sorológicos padrões. A tipagem por DNA será feita quando se identificar um paciente que possa se beneficiar do transplante.

Plano de Tratamento

O regime de condicionamento a ser utilizado será aquele aprovado pelo Servo de Transplante de Medula Óssea da FPS/HSP para cada doença. Já existem protocolos com os regimes de condicionamento para série de patologias estando disponíveis para consulta.

Medula óssea ou células-tronco guardadas como proteção

Naqueles pacientes onde é possível se guardar medula óssea ou células-tronco periféricas do próprio paciente (autoplástico) antes do transplante, isto será realizado. Trata-se na maioria dos casos de pacientes portadores de doença crônica ou leucemias agudas em remissão (doenças onco-hematológicas). O Intuito é de se ter uma fonte de células reserva em caso quando as CCU não forem suficientes para a recuperação hematopoética após altas doses de quimioterapia. Um mínimo de 2,5 x 106 cels CD 34+kg serão coletadas após estimulo com G-CSF. Estas células serão infundidas caso até o dia -40 pós TMO não houver evidências de recuperação hematopoética verificada através da contagem de granulócitos superiores a 500/mm3 no sangue periférico ou aspirado de medula óssea que sugira hipoplasia ou aplasia de medula óssea.

Equipamento e materiais necessários ao projeto (vide item orçamentos)

Referências Bibliográficas

01. Broxmever HE, Douglas GW, Hangoc G. Cooper S. Bard J. English D, A my M. Thomas L, Boyse EA, Human umbilical cord blood as a potencial source of transplantable hematopoicric stem/progenitor cells, Proc. of Natl. Acad. Sei of United States of America. 1989:86(10):3828-3832.

02. Gluckman E. Broxmeyer HA, Auerbach AD, Friedman HS, Douglas GW, Devergie A, Esperou H, Therry D, Socie G, Lehn P. Hematopoietic reconstítution in a patient with Fanconi's Anemia by means of umbilical-cord blood an HLA-identical sibling NEJM. 1989:321(17):1174-1178.

03. Vilmer E, Steckers G, Rahimy C, Denamur E, Elion J, Lescouer B, Tiercy JM, Gerta J, Blot P. HLA-mismatched cord-blood transplantation in a patient with advanced leukemia, Transplantation 1992:53(5):11551157.

04. Wagner JE, Broxmeyer HE,Byrd RL, Zehnbauer B, Schmeckpeper B, Shah N, Grifin C, Emmanuel PD, Zuckerman KS, Cooper S. Transplantation of umbilical cord blood after myeloablative therapy analysis of engraftment. Blood 1992:79(7):1874-1881.

05. Vowels MR, Tang RL, Berdoukas V, Ford Dm Thirry D, Purtilo, Glouckman E, Brief report: correction of X-linked lymphoproliferative disease by transplanation of cord-blood stem cells. NEIM 1993:339(22):1623-1625.

06. Bogdanic V. Nemet D, kASTELAN a, Latin V, Pertrivecki M,Mrsic M, Umbilical cord-blood transplantation in a patient with Philadelphia chromosome-positive chronic myeloid leukemia. Transplantation 1993:56(2):477-479.

07. Harris DT, Schumacher MJ, Rychlik S, Acevedo A, Rubinstein p, Bard J & Boyse EA. Collection, separation and cryopreservation of umbilical cord blood for use in transplantation. Bone Marrow Trnspl. 1994:13:135-143.

08. Harris DT, LoCascio J& Besençon FJ. Analysis od the alloreactive capacity of human cord blood: implications for graft-versus host disease. Bone Marrow Transpl. 1994:14:545-53.

09. Gluckman E, Wagner L, Hows J, Kernan N, Bradley B & Broxmever HE. Cord blood banking for hematopoietic stem cell transplantation: an international cord blood transplant registry. Bone Marrow Transpl. 1993:11:199-200.

10. Risdon G, Gaddy J, Stehman FB & Broxmeyer HE. Proliferative and cytotoxic responses of human cord blood T lymphocytes following allgeneic stimulation. Cell. Immunol 1994:154:14-24.



PROJETO CORDÃO UMBILICAL

MATERIAL NECESSÁRIO E ORÇAMENTO

Material permanente:

01. Cryocell Computer controlled celular storage unit: com sistema de "back-up" alimentado por nitrogênio líquido e capacidade de estocagem de 35.000 unidades de células, Cryocell International Inc.( - Preço: US$ 1,750,000.00.

02. Freezer de ultra-baixa temperatura (-150ºC), marca REVCO, solicitação: 1 unidade. Preço unitário: US$ 15,000.00.

03. Microscópio invertido com objetiva e contraste de fase, marca Leica, modelo Leitz DN-II, 1 unidade . Preço: US$ 21,975,00.

04. Banho Maria (37ºC), marca PRECISION SCINTIFIC, 1 unidade. Preço: US$ 609.00.

05. Micropipeta 100-1000ul, marca Gilson, 1 unidade. Preço: R$ 650,00.

6. Micropipeta 1-100ul, Gilson, 1 unidade. Preço: R$ 650,00.

07. Balança digital: marca DENVER, modelo XL-6100, 1 unidade. Preço: US$ 694.00.

Material de consumo:

Orçamento para cultura de células:

1) 480 Placas para cultura de tecidos 35mm x 10mm - Marca NUNC - Cód. 174926 - Total: US$ 433,80

2)1000 Placas para cultura de tecido 15mm x 10mm - Marca NUNC - Cód. 172958 - US$ 1,20 - Total US$ 1,200.00

3) 500 para centrífuga de 50ml - estéreis - descartáveis - Marca FALCON - Cód. 8350-20 pc.c/25 unid - Total: US$ 242,00

4) Pipetas sorológicas estéreis descartáveis:

10 pacotes - 1ml - Marca COSTAR -c/100 - R$ 65,00 - Total: R$ 650,00

20 pacotes - 2ml - ¨ ¨ -c/100 - R$ 65,00 - Total: R$ 650,00

20 pacotes - 5ml - ¨ ¨ -c/50 - R$ 38,00 - Total: R$ 760,00

20 pacotes -10ml - ¨ ¨ -c/50 - R$ 43,00 - Total: R$ 860,00

5) 500g Metilcelulose (MC), marca FISHER - 4000 centipoises - R$ 286,00

6) Soro Fetal Bovino (FBS) - Marca Gibco - Cód. 2406000 - 100ml - US$ 70,20 6 unidades - Total: 421.20

7) 100g Albumina Sérica Bovina (BSA) - Marca Gibco - Cód 11018-041 - US$ 42.00/10g - Total: US$ 420.00

8) 100ML DE 2-Mercaptoetano (BME)-Marca Sigma - Cód. M 7522 - US$ 45,00

9) Metilprednisolona (MP) - US$ 300,00

10) cx - MEM (meio de cultura ) - Marca Gibco - Cód. 11900-024 - 1 caixa de 10 x 1000ml - 2 pacotes, R$ 84,00/cx - Total: US$ 168,00

11) Eritropoietina (EPO) - 4,000 units - US$ 47,00

12) IL-3 interleucemia (IL-3) - US$ 495,00/50ug

13) Fator de crescimento para macrófagos (GM-CSF) - US$ 106.25

14) 500 tubos de centrifuga de 15ml - Marca Corming - Cód. 8046 - US$ 201.60

15 Meio de cultura Iscove's - Marca Gibco - Cód 1200-036 - 1 caixa de x 1000ml - R$ 110,88/caixa

Orçamento para congelamento de células:

16) DMSO (dimethylsulfoxide), marca Cryoserv da Research Industries, 10 ampolas/case. Quantidade necessária:40 cases. US$72.00/case - Total: US$2,880.00

17) Bolsas especiais para congelamento marca Cryocyte da Baxter, 24/case. Quantidade necessária: 200 bolsas. US$5.86/bolsa - Total: US$1,172.00

18)Anticorpos monoclonais:

CD 14 (Leu M3) FITC, marca Becton & Dickison. Quantidade necessária: 3 vials. US$ 380.00/vial. Total US$ 1,140.00

CD 34 (HCPA - 2) PE, marca Becton & Dickison. Quantidade necessária: 3 vials. US$435,00/vial. Total US$1.305.00

CD 45 FITC , marca Becton & Dickison. Quantidade necessária: 3 vials. US$ 380,00/vial. Total US$ 1.140,00

Mouse IgGI PE, marca Becton & Dickison. Quantidade necessária: 3 vials. US$145,00/vial. Total US$ 435.00

19) Meio de cultura 199, marca GIBCO, 1000ml. Quantidade necessária: 20 litros, R$ 47,00/litro - Total: R$940,00

20) DNAse I, Tipo II s, 1 vial, US$ 56,15/vial



Total aproximado: US$ 1,800.514.00 R$ 5.798,8

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