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Pelo Professor Doutor Engenheiro Arquitecto R. Ançoso Oliveira de MervaDoutorado em Físicas Aplicadas pela Universidade de Cacilhas |
Pinga Pessoal |
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O Prof. Merva tem os seus trabalhos foram traduzidos em mais de 50.000 idiomas, do Português ao Swahili, do Guarani ao Tetum. É conhecido mundialmente conhecido e aclamado, basta ouvir a famosa aclamação declamada no fim das suas aulas, palestras, ou conferências, pela multidão agradecida: Teorias de Mmmmmmmmerva!É assim com enorme prazer que as Super Pinga Mega Produções Associadas oferecem este espaço a tão distinta individualidade. |
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Números 001 a 004 | Publicação quandocalhal | 2001 a 2004 |
Conselhos para melhorar o físico |
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PressupostosEstar enfermo de tosse ou gripe. |
A tosse, esse substituto do ginásioNada melhor que um bom ataque de tosse, ou uma boa gripe para manter a forma. O importante é aproveitar cada tossir para desenvolver os músculos abdominais. Assim, quando sentir que vai tossir, comprima os glúteos. Deste modo, ao tossir flectirá os músculos abdominais, tonificando-os. Deste modo, em pouco tempo terá nádegas e peitorais rígidos, que o público feminino apreciará quando for para a praia. |
Como sobreviver em climas gélidos |
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PressupostosEstar no meio do mato gelado, de preferência com neve. |
A física, essa ajuda |
Maçãs, os cocos das regiões temperadas |
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PressupostosO fenómeno raro que nos propomos estudar acontece quando o Inverno é prematuro, ou seja, quando a ordem natural das coisas (que é de primeiro vir o sol estivo, depois a chuva outunal, e só então a neve invernia) é de algum modo misterioso alterada. Ora de que, se por alteração climatérica vem o bafo gelado do Inverno e sua amante neve, hão pobres maçãs que apanhadas desprevenidas, não têm tempo de se anichar na terra fofa, e pura e simplesmente congelam na árvore. Até se poderia teorizar que a maneira mais simples de o ultrapassar o fenómeno é nada mais que colher as ditas maçãs o mais depressa possível, mas se se perguntar aos entendidos em assuntos de ordem maçanzal, é óbvio que a resposta é de que quanto mais tempo a fruta está na árvore, mais saborosa se torna. Como tudo na vida, a qualidade demora o seu tempo a formar-se, e no caso pendente, o ideal é colher a maçã minutos antes dela cair por si só, mas aí terá de se atentar aos sinais (até de fácil nota) transmitidos pelo fruto, o que exigem tempo. Como dominar esta técnica será objecto de posterior estudo. Felizmente para os apreciadores, o fenómeno abre perspectivas que normalmente o comum dos mortais não se apercebe. |
A maçã, esse pomo sumarentoPois então se explicitará daqui em diante o que torna o coco e a maçã tão similares nas circunstâncias referidas à esquerda e anteriormente. Pois o procedimento a seguir é simples: apanhem-se todas e quaisquer maçãs da árvore, e aquelas que caíram ao chão durante a prematura invernia gelada. A vantagem é de que estes frutos estarão o mais sadios possível, sem bichezas interiores ou bicadas de índole penada. Perfeitos. A polpa pode ser aproveitada como normalmente se faz à do coco, moída e espremida, fatiada, sendo de que se se usar como recheio de estufados dará maior gosto às carnes, pois o sumo se espraiará generoso, dado não estar já restrito ao invólucro envolvente. |
Não há como a bicicleta |
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PressupostosQuando se fala de mudanças, a primeira referência é ao pinhão da roda, e a segunda ao pinhão do pedal.
TeoremasTeorema de Fecundino: Teorema de Maliou-Katromba: Teorema de Koss-Asparts: Teorema de Cutombeut: Teorema de Pishiavelio: Teoremo de Gargareijo: |
O vento, esse amigo (da onça)O vento é o maior inimigo do ciclista. Parece que é de propósito, mas a verdade é que nunca por nunca ser podemos pedalar à vontade sem aquele bafo fresco a tentar travar-nos, a enrijecer nossos músculos, a atirar poeira para nossos olhos. Por vezes dá vontade de virar a nossa querida bina e voltar para trás, mas aí se vê a perfidez do elemento, pois se o ingénuo o tenta, logo se apercebe que mais rapidamente o vento mudou, e só ela não voltou, porque todo o resto volta ao mesmo. Mas o vento é vivo e maldoso, pois se o corajoso ciclista enfrenta de peito feito a adversidade, eis que tenta manobra mais execrável, que é apresentar-se pelos flancos, tentando desequilibrar o viajante. E sempre, sempre, para o lado da estrada. Embora estudiosos tentem desde há muito, e com muito afinco, demonstar que vento pelas costas favorece o ciclistar, essa teoria cai pela base pela sua débil aplicação prática. Senão vejamos: Ignoremos por um momento o atrito do ar motivado pela deslocação. Nesta
situação, o ciclista C movendo-se no sentido do vector V, exercendo uma força
F, desloca-se à velocidade de x km/h. O problema é que não podemos ignorar o atrito. Ele existe, lá está, subreptício, esperando o incauto ciclista que conseguiu por um breve momento sentir-se voar. Mas é então que atinge, célere e inesperado, qual caçador anichado à espera de raposa, qual avalanche após um estridente grito, e se prostra contra o nosso herói, que pode ser qualquer um de nós.
Daqui se conclui que a velocidade total alcançada por um ciclista é dado pela equação Vtotal = (x+y)-P(x+y) = (x+y)(1-P) , P E [0,1] Como a influência P é proporcional à velocidade, o ciclista tem a tendência para desenvolver mais força F, acabando por deparar-se com maior P(x+y) em sentido contrário. Assim, se a força F tender para o infinito, também P(x+y) tenderá para o infinito, ficando o ciclisa não só extremamente cansado, mas a pedalar em seco. Como tal, não vale a pena subir à ladeira mais alta das redondezas e lançar-se destravado. porque o aumento marginal da velocidade é menor proporcionalmente à velocidade atingida. Daqui se conclui que o vento em sentido favorável ao nosso é apenas mais um pérfido modo desse vil elemento tentar estragar o prazer da boa pedalagem. |