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ONDE FICA O VALE DE SANTARÉM |
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Chegando à via Láctea, procure-se a estrela Sol. Vista esta, chegue-se ao terceiro planeta do sistema. Daí, siga os mapas. Está em estrangeiro, pois se vier de fora da Via Láctea, de certeza que fala inglês.
Se quiser vir de comboio, terá de
apanhar um Regional com destino ao Entroncamento ou
Tomar, ou Lisboa Sta. Apolónia. A estação do Vale de
Santarém está situada na Linha do Norte, entre as
estações de Santarém e Santana-Cartaxo. Apeie-se do comboio, saia do carro, o que for, e comece a explorar! |
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SINOPSE HISTÓRICA |
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Origens |
À zona onde actualmente se encontra o Vale de
Santarém chamava-se em meados do séc. XVIII "Vale
do Soeiro Pisão" ou "Vale do Soeiro
Tição", tendo o topónimo actual surgido em pleno
séc XIX. Muitos praticavam apenas agricultura de subsistência, mas a maior parte vivia à mercê do salário de miséria pago pelos grandes latifundiários aristocratas, que actuavam como verdadeiros senhores feudais. Leia-se "Barranco de Cegos" de Alves Redol ou "Esteiros" de Soeiro Pereira Gomes para se ter uma ideia desta situação que durou até ao anos 60 do séc. XX. |
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O comboio como motor de desenvolvimento | A aldeia conheceu o seu primeiro período de expansão com o desenvolvimento da rede ferroviária. Na zona em redor da estação floresceram indústrias ligeiras, fornecidas que eram de matéria-prima outrora distante. Ainda há quem se lembre de quando a estação tinha estatuto de II classe a nível nacional, sendo a única a dispôr de uma terceira linha (hoje em dia infelizmente pouco usada) entre o Entroncamento e Azambuja, aparte obviamente, as estações de I grandeza (Santarém e Setil). Desde a II Guerra Mundial que entrou em rápido declínio, tendo o último testemunho do seu tempo de glória (o grande armazém) desaparecido na década de 80. Das indústrias ficaram apenas as paredes exteriores e uma óptima oportunidade para acções de arqueologia industrial. |
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Da agricultura aos serviços | Com o desenvolvimento industrial e dos serviços do pós-guerra, a estação ganhou novo papel pois, em vez de chegarem mercadorias partiam pessoas, especialmente para as fábricas de automóveis do Espadanal da Azambuja e para Lisboa. Pequenas indústrias, como a do calçado (Avilima) conseguiram manter-se em funcionamento até aos anos 80. Daí até aos dias de hoje o sector terciário emprega a esmagadora maioria da população activa da freguesia. |
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Expansão territorial | O novo pólo de expansão, desde a década de 80, situa-se no denominado "Alto do Vale". O facto de se tratar outrora de terrenos agrícolas, aleado a um inexistente plano urbanístico constituiu factor impeditivo de uma eficaz e necessária construção de infraestruturas de saneamento básico e arruamentos. Foi finalmente asfaltado apenas no final da década de 90. Por razões de pura mesquinhez, há que exija que esta seja considerada outra povoação. Daí que há quem lhe chame o "Kosovo do Vale". |
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Presente e Futuro | Impedimentos de cariz político por parte da Câmara impedirmam que a Junta de Freguesia conseguisse pôr em movimento planos de modernização e desenvolvimento do Vale, tais como a implantação de uma agência bancária e de uma esquadra policial, e asfaltagem de novos arruamentos. Atente-se ao facto de que sendo a única freguesia do Concelho de Santarém com crescimento populacional, era aquela com menores fundos camarários atribuídos per capita. |
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Dados estatatísticos | O Vale de Santarém ocupa uma área de
1.015 ha, e conta actualmente com 3.011 habitantes (dados
da A.N.M.P.), o que dá uma densidade populacional de
cerca de 300 habitantes/km2 (exactamente 296,65 Hab/km2). |
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SÍMBOLOS DA FREGUESIA |
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Por ocasião do V aniversário da elevação a Vila, foram apresentados ao público a Bandeira e o Brasão. |
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Ordenação heráldica: "BRASÃO:
Escudo de prata, com um pinheiro arrancado de sua cor,
folhado de verde e frutado de ouro, entre dois cavalos
brincões de negro lampassados de vermelho, o da dextra
volvido; ponte antiga de dois arcos, de negro lavrada de
prata, movente dos flancos e nascente de um pé ondado de
azul e prata. BANDEIRA: Esquartelada
de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. |
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No brasão estão representados:- O "Pinheiro das
Areias";
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LUGARES CARACTERÍSTICOS:
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O PINHEIRO DAS AREIASA esta frondosa árvore são atribuídos 250 ou mais anos, pois se diz que vem do séc. XVIII. O terreno em volta foi sendo usado para a construção civil, o que, se pensarmos na dimensão das raízes de uma planta de tal idade, lhe provocou sérios danos. A subsequente erosão do solo faz pensar o pior, isto é, que o Pinheiro perca o seu apoio e tombe. Outros problemas são as intempéries, como o vento, que faz partir grande ramos aos quais falta sustentação. Com a consideração pelo IPPAR desta árvore como
"Patimónio Nacional" espera-se que se lhe dê
finalmente o merecido respeito e conservação. Porque
não criar uma zona de lazer em volta, visto que terreno
não falta? |
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A "CASA DA JOANINHA"Na tradição popular, seria aqui que se desenrolou a acção do romance "Viagens na Minha Terra" de Almeida Garrett. Seria destas janelas que a Joaninha dos Olhos Verdes escutava os rouxinóis enquanto esperava o seu Manuel. Em boa verdade, Garrett pernoitou nesta casa que pertencia ao seu amigo Rebello da Silva, insigne historiador. E talvez se tivesse inspirado em seus jardins (à época) de grande beleza. Mas segundo algumas descrições da obra (especialmente facto que o nascer do Sol é visível), é mais provável que a "Casa da Joaninha" seja na Quinta de Sto. António (foto da Ponte da Vala, ao centro e ao alto, por detrás do arco). Com a morte do historiador, e com as partilhas entre
os descendentes a entrar por becos sem saída, o edil
foi-se degradando rapidamente desde 1970. A Junta de
Freguesia desde o 25 de Abril que tentou por todos os
meios adquirir o imóvel e transformá-lo em bem
público, mas a má fé dos proprietários imperou. |
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AS FONTESFalar do Vale de Santaém sem falar das suas fontes é como falar de Natal sem bacalhau. Conhecida a nível nacional (e porque não dizê-lo, mundial!), a Fonte da Joaninha (ou Fonte das 3 bicas como é chamada pelos autóctones) é marco de referência para viandantes, ocasionais ou não, que aqui enchem os cantis para saborear as suas frescas e límpidas águas durante a viagem ou no dia-a-dia. O estilo característico e o painel de azulejo alusivo à Joaninha dos Olhos Verdes tornam-no reconhecível até para o visitante mais incauto. Menos conhecida dos turistas mas de não menos importância para os locais, a Fonte da 1 Bica impõe-se no Largo Visconde Almeida Garrett. Embora menos mediática é, como a anterior, ponto de encontro, como de resto é visível na fotografia. |
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OUTRAS SECÇÕES |
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DICIONÁRIO VALEDESANTAREMZÊS-PORTUGUÊS Descubra (se ainda não sabe) as peculiariedades linguísticas da nossa terra.
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O VALE VISTO DO CÉU Fotografias retiradas do sítio do INFOCID com ampliação máxima. Este levantamento foi feito em 1997. Como tal, existirão já algumas alterações à paisagem. |
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INDISPENSÁVEIS LIGAÇÕES:
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RIBATEJO - A Minha Terra Das paisagens às gentes, dos trajes às casas, passando pelos sabores, é um pequeno mas completo postal ribatejano. Página de autor.
A.N.M.P. Com informações de todo o tipo.
MUNICÍPIO DE SANTARÉM Apesar de tudo, é a nossa Câmara. |
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NOVIDADES |
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Agosto 2005: Janeiro-Março 2002: Dezembro 2001:
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Contactos |
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de Santarém Av. Poeta João d'Aldeia, 4 2000-773 VALE DE SANTARÉM Telef./FAX: +351 243 76 96 14 |
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