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Santos Futebol Clube Campeão Mundial 1962

Surpreendendo a cética imprensa européia, que apostava no Benfica, o alvinegro vencera o primeiro jogo, no Maracanã, por 3 X 2, no dia 19 de setembro de 1962. Faria o segundo em Lisboa, no Estádio da Luz, no dia 11 de outubro, precisando apenas do empate.
A imprensa da época entendeu que a máquina santista não funcionou muito bem no primeiro jogo, ficando muito além de suas possibilidades. Talvez em função da dura marcação da equipe européia, disposta num rígido 4-4-2. Apesar das dificuldades, o time praiano conseguiu marcar ainda no primeiro tempo, Pelé aos 31 minutos, obrigando o Benfica a procurar um jogo mais ofensivo e, portanto, mais aberto. Aparentemente, a estratégia lusa daria resultados, pois logo aos 13 minutos do segundo tempo Santana empatou. O gol animou ainda mais a equipe portuguesa a procurar o ataque e facilitou as coisas para o Santos, permitindo que Coutinho aos 19, e Pelé aos 41, liquidassem o jogo, embora o mesmo Santana conseguisse diminuir aos 42. O juiz paraguaio Rubem Cabrera não comprometeu.
Na noite de 11 de outubro, 75 mil torcedores se espremeram no Estádio da Luz, em Lisboa, para ver o Benfica vencer ao Santos. A vitória apertada da equipe brasileira, em pleno Maracanã, a força do Benfica, tido, naquele momento, como a mais forte equipe do mundo, o gramado molhado e bastante pesado - certamente pior para o Santos - enchem de otimismo a torcida portuguesa. Para apitar, o juiz francês Pierre Sewinte.
Na Tribuna de Honra, o embaixador do Brasil, Negrão de Lima, foi recepcionado pelo presidente de Portugal, Américo Thomás. No Brasil, fato raro, o Ministério da Justiça, autorizou a transmissão do jogo durante o horário da Voz do Brasil.
Começa o jogo e o Benfica, mostrando que tem certeza de conseguir o terceiro jogo, vai com tudo para o ataque. Aos 15 minutos Coluna, astro da equipe e da seleção portuguesa, perde gol feito cara a cara com Gilmar. O susto acordou o time santista. Aos 17, Pepe dribla Jacinto, serve Pelé que ruma firme para o gol. Passa por Raul e Humberto, invade a área, e fulmina, sem apelação, o goleiro Costa Pereira. Santos 1 X 0. O Jogo pega fogo e fica empolgante. Apenas dois minutos depois do gol santista, o sempre perigoso Eusébio vence Gilmar, mas a bola encontra a trave do peixe. O jogo está lá e cá.
Aos 27 Pelé mostra que faz a diferença. Recebe de Coutinho, dribla dois zagueiros e, de novo, fulmina o pobre Costa Pereira, Santos 2 X 0. O Benfica se desespera, esquece qualquer plano tático, e corre atrás do prejuízo. Se expõe cada vez mais. Não importa, é preciso marcar logo o gol da possível reação. O Santos toma conta do jogo e toca a bola de forma cadenciada. Sabe que é questão de pouco tempo a marcação do terceiro gol. E tem razão. Pelé inferniza a zaga lusa novamente. Dribla Cruz, dribla Cavém, dribla também Jacinto e toca suavemente para Coutinho. Aí é sair para o abraço. Costa Pereira batido, a bola no canto e no placar Santos 3 X 0.
O Benfica já está liquidado, vencido, quando mais uma vez Pelé dribla três zagueiros, finaliza e Costa Pereira defende parcialmente para o próprio Pelé, antecipando aos desesperados defensores portugueses, tocar para o gol, anotando Santos 4 X 0. Pouco mais de 10 minutos depois Pepe também marca. Santos 5 X 0. Um Massacre. Nunca os portugueses poderiam imaginar tal placar. No final, com o Santos já desconcentrado, o Benfica, que não se entregou em nenhum momento, ainda consegue marcar aos 40 (Eusébio) e aos 44 (Santana), diminuindo o Placar. Santo 5 X 2 Benfica. O público aplaude de pé aos brasileiros. Aos mágicos brasileiros. Ao Santos Futebol Clube, o novo Campeão Mundial.


Time da final:
Gilmar, Olavo, Mauro, Dalmo e Calvet, Zito, Lima, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.

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