Gilberto Rabelo Profeta
Dizer/Fazer Médico
JANELA JOHARI E RELAÇÃO INTERPESSOAL
Moscovici F 1980
de Luft J e Ingham H 1961
Eu cego: conhecido por mim e pelos outros.
Eu cego: conhecido pelos outros e não conhecido por mim
Exemplos: comportamento sob tensão; reações
agressivas; atitudes defensivas; desprezo por quem discorda de
nós.
Eu Secreto: conhecido por mim, não conhecido pelos outros
aquilo que procuro esconder de mim
Eu desconhecido: não conhecido seja por mim, seja pelos
outros.
exemplo: memórias de infância, potencialidades latentes,
etc.
No início da interrelação pessoal, o eu
aberto é pequeno. Quando se desenvolve confiança,
o paciente se abre mais e diminui o eu secreto.
O Eu cego tem fortes raízes psicológicas, sendo
mais difícil de redução
O Eu desconhecido se manifesta a partir do enfrentamento de situações
novas: eu não sabia que era capaz!
Cada pessoa manifestará um destes tipos de eu mais hiper ou hipotrofiado. Nas relações interpessoais de um grupo tarefa, o eu aberto deve ser perseguido como o predominante em cada um dos participantes.
Na consulta médica, o eu aberto deve ser manifesto de maneira adequada, devendo aprender o médico a não jogar com seus problemas(ampliando o eu secreto) ao lidar com a problemática do paciente, principalmente em se tratando de problemas emocionais. O objetivo do encontro é encontrar caminhos para solucionar problemas, sendo um, o médico, teoricamente, portador do conhecimento que leva às soluções e o outro, o paciente, o portador do problema a ser solucionado.
Um Eu aberto o suficiente para demonstrar ao paciente a compreensão empática de seus problemas, secreto o necessário para não deixar a atualilzação de seus próprios problemas interferir no encontro.
02 - COMUNICAR