Minha Vida Pessoal e Profissional
Meu nome é Ruth de Mello Matioli, nasci em 17/10/57 na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Sou muitíssimo bem casada e tenho uma filha linda. Meus pais, Waldemar de Mello (infelizmente já ao lado do Papai do Céu) e Walkiriam de Mello, uma pessoa muito saudável e ótima mãe, avó e sogra, Graças a Deus, tiveram 3 filhas, sendo que eu sou a mais velha delas. Hoje tenho 41 anos, mas não pareço. A minha irmã do meio, a Aurea, nasceu em 03/12/60 e é casada. O nome do seu marido é André. Ele têm 2 filhos lindos, o André Felipe e a Ana Paula (Nana). A minha irmã mais nova, a Olga, nasceu em 23/09/63, também é casada. O nome do seu marido é Claudio. Eles ainda não têm filhos, mas ela continua tentando. Nós nascemos numa família de classe média (naquela época era, né!). Meu pai era Mestre de Obras e graças ao seu conhecimento em construção, ele construiu muitas casas bonitas, as quais ele vendia para conseguir comprar a casa que ele nos deixou. Minha mãe, enquanto éramos pequenas, ajudava meu pai no orçamento da casa. E aí começa a minha história, desde quando me lembro. Sempre fui uma filha carinhosa, ajudava minha mãe com as tarefas da casa. O que eu mais gostava de fazer era cozinhar. Sempre fui uma ótima aluna também. Adorava e adoro estudar e quando início algum curso quero sempre aproveitar 100% do que estou fazendo. Não admito ser a 2a. em nenhum curso que faço. Mas isso é só com relação aos estudos. Em outros aspectos da vida eu sei que ser o 1° não quer dizer ser o melhor para o indivíduo. Tive uma adolescência tranqüila. Isso não quer dizer que não tive os mesmos problemas e as mesmas aflições que todos os adolescentes têm. Sim eu tive ansiedades, aflições, problemas, mas eu era uma pessoa pacata, tímida até. Então eu guardava-os todos para mim. Fora o fato de, quando na minha adolescência, eu era um pouco complexada. Eu explico porque. Eu sempre fui obesa, e sabe como é, nessa fase os outros amigos gostam de encher a gente com apelidos nada bonitos, tais como: baleia fora d'água, jumbo, gorducha, gorda, etc. Depois da fase da adolescência eu resolvi esse problema me aceitando como eu era: gordinha mesmo. Fiz o curso de Secretariado, de 1973 a 1976, na Fundação e Escola de Comércio Álvares Penteado. Comecei a trabalhar no mesmo período em que comecei o curso, portanto, trabalhava durante o dia e estudava à noite. Quando terminei o curso de Secretariado comecei a estudar Inglês no Yázigi e ao mesmo tempo fazia um curso de aperfeiçoamento em taquigrafia. Quando estava no 3° estágio do curso de Inglês parei de estudar porque o curso ficou muito cansativo. Nada de novo acontecia. Mas alguns meses depois a minha irmã estava tendo aulas particulares de Inglês em casa e eu fiquei super interessada. Contatei o professor e combinei de fazer aulas particulares à noite depois do trabalho. Quando comecei a estudar com esse professor, ele percebeu a minha paixão e a minha facilidade em aprender essa língua, e se propôs a me treinar para que eu viesse a dar aulas de Inglês também. Fiquei super interessada e estudei bastante. Acredito que eu tenha sido a melhor aluna desse professor. Quando já estava no final do curso, na fase de aperfeiçoamento, advinha o que aconteceu? Me tornei a namorada do professor. Sabe quem é ele? Meu marido, sim o Wagner. De namorada a sócia numa escola de Inglês foi um passo bem rápido, embora não tenha sido essa a intenção. Começamos trabalhando como autônomos. Dávamos aulas particulares para alunos de empresas e pessoas que formavam seus próprios grupos. Daí decidimos abrir uma escola: ACE - Active Center of English. Abrimos a escola em 1981. Foi uma das melhores fases de nossas vidas. De 1981 a 1992 ficamos com o ACE em pleno funcionamento. Nestes 11 anos de atividade nós tivemos muitos alunos e amigos. Nós sentimos muita saudade de todos eles, tanto que hoje estamos tentando fazer um Clube de Ex-alunos do ACE. Me casei em 1986 e neste mesmo ano nós recebemos um lindo presente de Deus: minha filha Camilla, hoje com quase 13 anos. Assim que eu e o Wagner nos casamos, nós fomos morar num apartamento no mesmo prédio em que a irmã dele, a Anete, mora. Foi um período maravilhoso de nossas vidas. Como já contei, eu estava grávida e minha gravidez foi muito boa, embora eu tivesse problemas de saúde (vide Convivendo com a Púrpura), nós tomamos bastante cuidado. A nossa Camilla nasceu 1 mês antes do previsto, isto é, ela nasceu com 8 meses de gestação. Nós sabíamos que o parto teria que ser Cesariana, mas o que nós não sabíamos é que ele seria de alto risco. Eu tive Placenta Prévia, e uns dias antes da Camilla nascer, eu comecei a perder líquido amniótico e entrei em Pré-Eclâmpsia. A Camilla nasceu às 22:10 hs. numa segunda-feira chuvosa, dia 30de junho. Dois dias antes o meu obstetra me fez um exame físico e constatou que eu não tinha dilatação, me dizendo que ela nasceria no final do mês de julho, mas como eu insisti e como minha pressão estava um pouco alta (eclâmpsia), ele me pediu que fosse ao consultório no dia 30. Novamente ele fez outro exame e ficou constatado que o quadro não havia se alterado. Então ele pediu um ultrassom, que eu fiz no mesmo dia. No final da tarde eu comecei a ter contrações. Depois de 5 ou 6 contrações o Wagner ligou para o meu médico que novamente disse que nós estávamos assustados e que éramos marinheiros de primeira viagem, e que a criança nasceria no tempo previsto. Mas eu insisti e pedi para que o Wagner lesse o resultado do ultrassom. Daí o médico pediu que eu fosse para a Maternidade com urgência. Depois de instalada num quarto o meu médico veio falar conosco dizendo que eu já tinha perdido bastante líquido e que a cesariana seria feita com anestesia geral, o que segundo ele era muito perigoso para o bebê, pois se o mesmo não fosse retirado em menos de 2 minutos o anestésico afetaria o cérebro do bebê. Graças a Deus e ao meu obstetra, nós duas estamos vivas. Logo depois que a Camilla nasceu eu voltei a trabalhar, afinal de contas tinha mais uma boquinha para sustentar. Mas trabalhar não era problema para mim, pois eu sempre gostei de atividade. Muito pelo contrário, ser obrigada a ficar em casa é que é o meu martírio. Continua na próxima atualização! Hoje, 16 de novembro de 1999, não são mais as mãos da Ruth que estão digitando estas palavras. Minha querida esposa, amiga e companheira de todas as horas, preferiu dar prioridade à página "Convivendo com a Púrpura" e, com isso, foi sempre deixando a complementação da sua autobiografia para mais tarde, e, nisso, eu concordei plenamente com ela. Entretanto, há 3 dias atrás, ela foi chamada pelo Deus Misericordioso. Dando cumprimento à um dos seus desejos, eu e minha filha também continuaremos a manter e atualizar este site da mesma forma, ou seja, selecionando e coletando novas informações sobre a PTI (Púrpura Trombocitopênica Idiopática)e disponibilizando-as para todos que aqui chegam em busca de explicações mais profundas sobre essa doença. Conto com o apoio de todos que tenham algo para falar sobre PTI ou outras enfermidades correlatas. Isso poderá ser feito na ocasiao em que o visitante decida assinar um dos livros-de-visita. O que cada um tem para dizer sobre esse assunto será de muita valia para todos nós. Wagner Tadeu Matioli
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