Localização no espectro:
A região dos raios X estende-se dos 2,4x1016
Hz e 5x1019 Hz, com comprimentos de onda extremamente
reduzidos, quase sempre inferiores aos diâmetros atómicos.
Fontes desta radiação:
Um dos mecanismos mais eficientes para a produção
de raios X é a desaceleração rápida
de partículas carregadas a alta velocidade. Uma gama extensa
de frequências resultantes manifesta-se quando um feixe
de elétrons com energia elevada é projectado contra
um alvo de cobre, por exemplo. As colisões com os núcleos
de Cu produzem deflecções no feixe de elétrons
que, por sua vez, radiam fótons de raios X.
Se durante o «bombardeamento» de elétrons os
átomos do alvo ficarem ionizados, por remoção
dos elétrons mais interiores ao núcleo, o átomo
emitirá raios X quando retomar o seu estado fundamental.
Aplicações:
Devido ao seu poder penetrante, que depende das substâncias
onde incidem, são utilizados para examinar, por exemplo,
ossos e dentes.
Os funcionários da segurança dos aeroportos usam
os raios X para examinar as bagagens dos passageiros (os objectos
metálicos são mais opacos aos raios X, sendo por
isso vistos por contraste).
Na industria metalúrgica (na detecção de
minúsculos defeitos, fissuras ou inclusões de materiaisnas
soldaduras metálicas) e nas instituições
e empresas que estudam a idade e técnicas, utilizadas nas
pinturas antigas e investigam se certas obras são falsas.
Os raios X foram descobertos pelo físico
alemão William Roentgen (1845-1923) em 1895. A descoberta
dos raios X, em virtude das suas propriedades espetaculares,
teve um impacto extraordinário em todo o mundo.