A TARTARUGA VERDE DAS MANCHAS VERMELHAS
Trachemys scripta elegans

(Estas informações foram gentilmente cedidas por Inês Freire de Andrade, autora do livro A Tartaruga Verde de Água Doce)

 

I. Origem

II. Descrição

III. Alimentação

IV. Instalações de interior

V. Instalações de exterior

VI. Transporte

VII. Hibernação

VIII. Acasalamento e postura

IX. Doenças

X. Contactos úteis

XI. Links

 


 
I. ORIGEM
 
E. U. A.

Depois de mexer na tartaruga ou na água onde se encontra, lavar bem as mãos e enxugar numa toalha à parte, pois pode ter a bactéria Salmonella, que causa ao ser humano perturbações no aparelho digestivo, por vezes de grande gravidade e, menos frequentemente, meningite.
Para não haver perigo de uma invasão na Natureza (pois chegam anualmente ao nosso país milhares dessas tartarugas) - se não quiser mais a tartaruga, dê-a a alguém ou entregue-a ao: JARDIM ZOOLÓGICO DE LISBOA (porta junto ao metro das Laranjeiras) - Estr. Benfica, 158 - 1500 Lisboa; Tel. (01) 7269394 / 7086 / 8041 / AQUÁRIO VASCO DA GAMA (telefonar primeiro à Dra. Fátima Gil; dão tartarugas) - Dafundo - 1495 Lisboa; Tel. (01) 4196337 / CIDADE DAS TARTARUGAS - R. Avelar Brotero, 30 - 2670 Loures; Tel. (0931) 822925 / LOJAS DE ANIMAIS - entre outras - Correia e Serpa, Lisboa - (01) 3544219; C. Comercial Imaviz, Lisboa - (01) 3548651; C. Comercial Pingo Doce Alcântara, Lisboa - (01) 3633527; C. Comercial Alvalade, Lisboa - (01) 7955221; Bichos e Bichinhos, ao Areeiro, Lisboa - (01) 8462355.
Como esta tartaruga cresce bastante, não convém comprar muitas, fique com 2, por exemplo, para fazerem companhia uma à outra.

 
II. DESCRIÇÃO
 
Bebé: carapaça verde com leves riscas amarelas-esverdeadas, plastrão (parte de baixo da carapaça) amarelo com manchas escuras; pele da cabeça, pescoço, membros e cauda verde escura, por vezes acinzentada, com riscas amarelas-esverdeadas; mancha alongada vermelha ou vermelha-alaranjada de cada lado da cabeça, que geralmente se mantém toda a vida; Adulta: carapaça mais escura; pele e plastrão mais escuros. Tamanho - Recém-nascida: carapaça 2-3,5 cm de diâmetro, pesando cerca de 10 g; Adulta: carapaça até 30 cm de comprimento, podendo pesar mais de 2 kg.
 

 
III. ALIMENTAÇÃO
 
Só come com a boca dentro de água. Abaixo dos 15-16ºC, costuma perder a fome. Aos 20 - 25ºC, já come muito bem. É carnívora, apreciando mais as verduras com a idade. Come plantas aquáticas e vegetais, que se devem lavar bem, por causa dos pesticidas (alface, agrião, salsa, cenoura bem ralada ou cozida); peixe cru, de preferência de água doce (dar com os órgãos internos - triturar tudo - sem espinhas); corações e fígados, carne picada (como é pouco rica, juntar-lhe outras substâncias), comida para cães e gatos; caracóis, insectos, aranhas, minhocas, bichos-de-farinha ou bichos-trela (não abusar para não engordar); artémia (não abusar pois é muito salgada), camarões (grandes e pequenos - krill, gammarus), ovos cozidos. Evitar alimentos com gorduras, aditivos, especiarias e açúcar, assim como os apanhados a menos de 15 metros de estradas com muito tráfego (tanto vegetais como animais), devido à acumulação de chumbo da gasolina, que prejudica as tartarugas. Estas comidas devem dar-se num recipiente à parte, para não sujar o aquaterrário. Também se pode dar alimentos secos ou liofilizados à venda no mercado: granulados, gammarus, tubifex, peixes e camarões, krill, etc.. Retirar os restos que sobejarem, para não sujar a água. VITAMINAS - dar durante 1-2 semanas (ou mais se for caso disso - ex: doença prolongada), na água ou nos alimentos: a) logo a seguir à compra; b) antes e depois do tempo frio; c) se estiver doente ou enfraquecida. Não abusar, pois em excesso pode fazer-lhe mal. CÁLCIO - indispensável para o desenvolvimento dos ossos e carapaça. Tem de apanhar sol directo ou lâmpada que o substitua e comer alimentos ricos em cálcio (peixe com os órgãos internos, caracóis com casca - esmagá-los se forem duros demais - minhocas, camarões, cenoura, espinafre, agrião). Colocar suplementos líquidos na água ou cálcio em forma de tartaruga (muito eficaz), osso de choco ou amassar a comida com cálcio em pó ou casca de ovo bem moída. NÚMERO DE REFEIÇÕES E QUANTIDADE: bebés: 2-3 vezes/dia até se fartarem; adultas - 1 vez/dia, 3-4 vezes/semana até se fartarem. Se ficarem demasiado gordas - muita carne a sair de dentro da carapaça, sobretudo junto às patas traseiras, aumentar o número de dias de jejum, mas, de preferência, melhorar a qualidade da comida e dar igualmente até quererem.
 

 
IV. INSTALAÇÕES DE INTERIOR
 
Para se evitar o stress e vários tipos de doenças, por vezes fatais, a tartaruga precisa de: espaço para nadar e mergulhar à vontade; um sítio seco fora de água para apanhar sol directo, mas mantendo partes à sombra no aquaterrário; água limpa e arejada; esconderijos submersos. Parte fora de água - cerca de 1/3 do comprimento total. Profundidade da água - 10-20cm para as bebés (carapaça com cerca de 2,5-5cm de comprimento) e para as mais velhas, pelo menos o dobro do comprimento da carapaça da tartaruga maior, para que, ao mergulhar não se magoe. Materiais de decoração - pouco ásperos e sem bicos perigosos. Proteger das correntes de ar e manter em local calmo. Tapar o aquaterrário só cerca de 1/3 ou metade, pois um excesso de humidade pode provocar fungos. Para tirar o CLORO (gás desinfectante) da água que sai da torneira, prejudicial à tartaruga, deixar a água em recipientes destapados de boca larga (ex: balde) durante 24 horas ou então, só colocar a tartaruga na água nova depois desta ter sido agitada pelo filtro 3-6 horas, o que favorece a evaporação do cloro; a quantidade de cloro pode medir-se com Testes (ex: SERA).
DIMENSÕES MÍNIMAS do aquário aconselhadas para 1-3 animais com carapaça: a) até 10cm: 60cm (comprimento) x 30cm (largura) x 35cm (altura) ou 80cm x 30cm x 40cm; b) de 10-20cm: 100cm x 40cm x 65cm ou 120cm x 50 cm x 70cm; c) mais de 20cm: 150cm x 60cm x75cm.
A PARTE FORA DA ÁGUA pode obter-se: a) para animais com carapaça até cerca de 10cm - plataformas aderentes de plástico TANK TERRACE ( cortar os bicos duros e afiados, para não magoar a tartaruga); b) colando um vidro atravessado no aquário e enchendo-se a parte terrestre com areão; c) fazendo uma estrutura de vidro e/ou acrílico, enchendo-se a parte de cima com areão, servindo a parte de baixo de esconderijo; d) construindo uma estrutura com pedras que não resvalem, ferindo ou matando a tartaruga: colar com cola de aquário ou cimento.
ILUMINAÇÃO E TEMPERATURA - Sol directo (no mínimo, 3-4 horas/dia, durante cerca 6 meses, mas quanto mais apanhar, melhor), sem interferência de vidros, que não deixam passar as radiações ultravioleta; estas fazem muita falta para desinfectar a tartaruga e ajudar à sintetização da vitamina D, que permite a fixação do cálcio, indispensável para o desenvolvimento dos ossos e carapaça. Em caso de falta de sol, utilizar lâmpadas: a) fluorescente compridas frias: imitam a luz do sol (Luz do Dia), mas não aquecem; precisam de um suporte especial e de ser acompanhadas por outras lâmpadas vulgares incandescentes de 75-100W, que dão calor; b) parecidas com as anteriores, mas que aquecem; c) incandescentes que imitam a luz do sol e aquecem (ESU REPTILE DAYLIGHT, importadas pela Veterina e ZOO MED DAYLIGHT BLUE - ESU MED); precisam de um candeeiro normal (ex: "de estirador", também conhecido por "de arquitecto"), que aguente com os watts da lâmpada: não se pode colocar uma lâmpada de 100W, por exemplo, num candeeiro de 75W, senão este pode estragar-se, derretendo junto à rosca e pingando, podendo queimar a tartaruga. Temperatura ambiente - máxima: 40ºC; mínima: 3-4ºC, senão há perigo de morte. Para evitar resfriamentos, a diferença entre as temperaturas do ar e da água não deve ser superior a 3-4ºC. Sem aquecimento artificial (resistência com termostato, cabo de borracha Kablotherm), geralmente a água está 1-2ºC mais fria que o ar.
LIMPEZA - É indispensável um filtro ou dois (vantagens do filtro exterior: não rouba espaço no aquaterrário, faz pouco ou nenhum barulho e, em princípio, filtra melhor. Ex: EHEIM e FLUVAL). Deve-se ligar o tubo de aspiração de água (com a ajuda de uma "união de redução", que se encontra em lojas de canalizações) a uma "placa de fundo" colocada no fundo do aquário, por baixo do areão. Assim. A água desce, atravessa o areão e a placa de fundo, deixando lá grande parte das impurezas e arejando o areão (o que permite o desenvolvimento de bactérias para a filtração biológica, a qual transforma os detritos orgânicos em Amoníaco - muito tóxico - e Amónia, depois em Nitritos - muito tóxicos - e finalmente em Nitratos, menos tóxicos, absorvíveis pelas plantas e menos prejudiciais, desde que não sejam em demasiada quantidade), é aspirada pelo tubo de aspiração do filtro, é limpa dentro do filtro e volta para dentro do aquário. Consegue-se o circuito inverso ( a água sobe da placa de fundo para cima), ligando-se o tubo de saída da água do filtro à placa de fundo, com a "união de redução"; neste caso, o areão também é arejado, mas retém menos impurezas, as quais deverão ser aspiradas pelo tubo de aspiração do filtro. Geralmente a potência do filtro é indicada para aquários com peixes; a EHEIM aconselha que o volume de água aspirado por hora ( o que é cerca de 1/2 - 2/3 do indicado no filtro quando este está cheio de materiais filtrantes) seja o triplo do volume da água a limpar; mas, à partida, as tartarugas sujam muito mais que os peixes; note-se também que, geralmente, quanto mais alto o filtro estiver (desde que não esteja acima do nível da água do aquário), mais força tem para aspirar a água. Como a tartaruga come mais no tempo quente, convém mudar 20-50% da água de 15 em 15 dias, pelo menos. No tempo frio, em que ela deixa de comer totalmente ou quase, mudar de 2 em 2 ou mesmo de 4 em 4 meses. Existem Testes para se medir o Amoníaco, Nitritos e Nitratos (ex: Waterlife, JBL). Geralmente, quando a água começa a cheirar mal e a perder a transparência, precisa de ser mudada, pelo menos parcialmente.

 
V. INSTALAÇÕES DE EXTERIOR
 
Profundidade mínima: 60cm, para que no Inverno, em climas como em Portugal, a temperatura não desça abaixo dos 3-4ºC. Fundo com substrato (lodo e/ou areão). Protecção à volta para evitar fugas ou entradas de predadores (gatos, cães, etc). Parte de for a de água com substrato onde a tartaruga possa cavar e apanhar sol directo. Zonas de sombra. Filtragem eficaz.

 
VI. TRANSPORTE
 
Embalagem de plástico, algum arejamento e material absorvente húmido (ex: papel de cozinha), para proteger a tartaruga dos solavancos, dar humidade e absorver a urina. Levar papel extra para substituir, se necessário. Proteger das correntes de ar. Cuidado com a temperatura dentro de um carro fechado ao sol, que pode ultrapassar os 40ºC. Quando saudável, a tartaruga aguenta viagens de, pelo menos, 8 horas. Para se manter a temperatura constante (em caso de frio em excesso), colocar o recipiente num saco térmico, à venda nos supermercados ou utilizar uma embalagem de esferovite.

 
VII. HIBERNAÇÃO
 
Semi-hibernação - deixa de comer (geralmente abaixo dos 15-16ºC), mas mexe-se / Hibernação - adormece totalmente (geralmente abaixo dos 10-11ºC), dentro ou fora de água. Pode hibernar à vontade, se estiver de boa saúde, durante 2-5 meses, mas as bebés acabadas de comprar, é melhor não (aquecer as instalações), pois em princípio sofreram um transporte muito cansativo e poderão não ter comido nada desde o nascimento até à compra. Se já estão a ser bem tratadas há 2-3 meses, penso que não há problema. Dar vitaminas durante 1-2 semanas, antes e depois da hibernação ou semi-hibernação. Se há aquecimento artificial, baixar a temperatura lentamente, durante cerca de 1 mês, até se atingir a desejada (cuidado com as diferenças de temperatura entre a água e o ar, que não deve exceder os 3-4ºC: tapar parcialmente o aquaterrário). Deixar que o aparelho digestivo se esvazie, para não ficar com alguma matéria em putrefacção: não dar de comer cerca de 8 dias antes da hibernação. Há autores que temem a semi-hibernação, pois,como a tartaruga se mexe mas não come, gasta energia, sem compensação, podendo enfraquecer. Mas como na Natureza isto também acontece, consoante os climas e pelo que tenho observado com as minhas tartarugas, não me parece que haja problema.

 
VIII. ACASALAMENTO E POSTURA
 
Em princípio, só em adultas se consegue diferenciar os sexos: a fêmea é maior que o macho, tem a cauda mais curta e fina, a fenda cloacal mais perto da borda posterior do plastrão; além disso, o macho tem as unhas das patas dianteiras muito compridas e o nariz mais alongado. O órgão fecundador do macho, no interior da cauda, por vezes sai da fenda cloacal, mesmo sem ser para acasalar; como é grande e escuro, as pessoas poderão pensar que o animal "está a perder as tripas", mas isso é vulgar acontecer, desde que o recolha algum tempo depois. Atingem a maturidade sexual (estado adulto) consoante cresçam mais ou menos depressa, devido ao meio (alimentação, temperatura, sol): a fêmea geralmente pelos 4-5 anos, às vezes 2 (15-19,5cm de carapaça); o macho mais cedo (9-10cm de carapaça). Acasalam dentro de água, na Primavera, Verão e princípios de Outono: o macho nada à volta da fêmea, roçando as unhas compridas na sua cabeça. Às vezes, morde-lhe se não é correspondido, podendo até cortar-lhe a cauda, por isso, deve-se prestar atenção, para os separar, se necessário. Depois, sobe para cima da fêmea e junta a cauda com a dela, fecundando os ovos. Estes (2-23, numa média de 7) são postos em buracos de 4-10cm de largura e 2,5-11,4cm de profundidade, feitos pela fêmea na parte seca, com as patas traseiras. São cilíndricos, brancos, com cerca de 3,7cm de comprimento e 2,2cm de largura. As tartaruguinhas nascem ao fim de 2-5 meses, consoante a humidade e o calor e vão para dentro de água. Devem comer bastante, comidas ricas e que se desfaçam facilmente.

 
IX. DOENÇAS
 
É forte e saudável, desde que mantida em boas condições - alimentação rica, sol ou lâmpada que o substitua, espaço, arejamento mas sem correntes de ar, higiene, ambiente calmo. Antes de comprar um tartaruga verifique se está de boa saúde, mexendo-se bem, sem manchas ou feridas na pele ou carapaça, sem expectoração, flutuando direita. Manter em quarentena durante 3-4 semanas, antes de a juntar às outras. Seguem-se algumas das doenças mais vulgares, suas causas e tratamento:
PÁLPEBRAS INCHADAS - Deixa de de ver, de se mexer e comer. Geralmente, deve-se à falta de vitamina A, mas também parece estar relacionada com a falta de higiene, de sol e com a existência frequente de cloro na água. Também pode ser sintoma de algumas doenças (ex: respiratórias). Tratamento: dar vitamina A (líquidos que se colocam na água e/ou nos alimentos ou por injecção no veterinário), aplicar pomadas oftálmicas (farmácia) ou líquidos nos olhos, manter uma boa higiene, dar uma alimentação rica e banhos de sol ou de lâmpada; se fôr sintoma de alguma doença - curar simultaneamente a doença.
FUNGOS NA CARAPAÇA - Manchas esbranquiçadas ou escuras, geralmente devido à falta de higiene e de sol directo e/ou ao contágio por outros animais. Tratamento: isolar, para não pegar às outras, melhorar a higiene, dar banhos de sol ou lâmpada, besuntar a zona infectada, depois de bem seca e um pouco à roda, com Betadine 2-3 vezes/dia e deixar secar durante, pelo menos, 30mn. Continuar o tratamento por mais 15 dias depois de desaparecidos os sintomas, para evitar reincidências.
FUNGOS NA PELE - Manchas brancas ou amareladas. Causas e tratamento com em cima. Se junto aos olhos, muito cuidado para que o Betadine não entre neles, para não arder e/ou prejudicar a visão.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS - Poderá apresentar alguns ou todos estes sintomas: sempre fora de água; não come; se colocada na água, boia de lado (pois o pulmão mais afectado está mais pesado que o outro e não se enche tão bem de ar); expectoração no nariz e/ou boca, por vezes em forma de bolhinhas; pálpebras inchadas; emissão de silvos sonoros; em fase mais avançada, estica o pescoço e abre a boca, com falta de ar. Causas: correntes de ar, mudanças bruscas de temperatura, contágio por outros animais, fungos internos. Tratamento: tem de ser rápido, pois é uma doença muito grave para a tartaruga - isolar para não contagiar as outras; colocar em recipiente com água muito baixa, permitindo-lhe que ponha a cabeça for a de água; aquecer o ambiente, mantendo a temperatura constante entre 25-27ºC (com a ajuda de uma resistência com termostato ou de um cabo de borracha Kablotherm ou ainda de uma lâmpada) e mais húmido (tapar cerca de 2/3 o aquaterrário); dar antibiótico no veterinário; fazer vaporizações 2-3 vezes/dia, cerca de 8mn cada (com eucalipto, mentol, etc, mas sem álcool, que pode intoxicar a tartaruga); cuidado para não a queimar; se parecer piorar com a vaporização (aumento de falta de ar), parar; colocar, 2-3 vezes/dia, 1-2 gotas de soro fisiológico nas narinas; se o engolir não faz mal.
FERIDAS NA PELE / CARAPAÇA - Estancar o sangue com água oxigenada, desinfectar com Betadine, 2-3 vezes/dia, deixando a secar pelo menos 30mn ou pôr pomada Halibut; manter em boas condições de higiene; em caso de grande gravidade, colocar o animal fora de água com alguma humidade, dando um banho diário de 15mn.
CARAPAÇA MOLE - É natural que as bebés a tenham mole no bordo traseiro da parte superior, mas se toda ela ou grande parte estiver assim, dar muito cálcio e dar banhos frequentes de sol ou lâmpada.
PROLAPSO DA CLOACA/PÉNIS - A cloaca é arredondada e avermelhada e o pénis é grande e escuro. Pode sair só um órgão ou os dois, devido a alguma ou várias destas causas: enfraquecimento generalizado, raquitismo, falta de exercício, diarreia, prisão de ventre, ferida. Se o pénis sair durante pouco tempo, pode ser normal, senão deve-se levar ao veterinário, para que este reintroduza o/os órgão/s na fenda cloacal, com anestesia local e dê alguns pontos (sutura), para que não voltem a sair. Em caso de infecção e laceração grave, deve-se amputar. Durante pelo menos 1 semana, dar só alimentos líquidos. Melhorar a qualidade da alimentação e dar cálcio.

 
X. CONTACTOS ÚTEIS
 
VETERINÁRIOS: Dr. Luis Morais - Av. Al. D. Afonso Henriques, 64A - Lisboa; Tel. (01) 8480200/71918; Dr. Abreu - Av. D. Nuno Álvares Pereira, 48 - 2735 Cacém; Tel. (01) 9133910; Dra. Vanessa Carvalho - Zoo Aquarium - R. Prof. Celestino da Costa, 8 - 1170 Lisboa; Tel. (01) 8129472. OUTROS ESPECIALISTAS: Dra. Amélia Madeira e Dra. Fátima Gil - Aquário Vasco da Gama (ver início do texto) / Inês Freire de Andrade - R. Junqueira, 1 - 2ºR - 1300 Lisboa; Tel. (01) 3630914 - escreveu o livro "A TARTARUGA VERDE DE ÁGUA DOCE", de 157 páginas, COM INÚMERAS INFORMAÇÕES ÚTEIS SOBRE ESTA TARTARUGA (EX: REFERE 35 PROBLEMAS DE SAÚDE, SUAS CAUSAS E TRATAMENTO).
 
 
Inês Freire de Andrade - Lisboa, Setembro / 97

 

XI. LINKS

Esta é uma cópia da página sobre tartarugas de Sofia Mooney

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