Experiência N.º 03 – Álcool e Fenol
II – Procedimento
Teste do Bafômetro
Ao se adicionar teor alcóolico, ocorre um escurecimento gradativo da solução a qual se torna esverdeada.
Nesse experimento, o escurecimento é mais rápido e a tonalidade assumida pela solução em vez de verde é azulada.
Ocorre a seguinte reação:
CH3CH2OH + K2Cr2O7 + H2SO4 ---------> CH3CHO + K2SO4 + Cr2(SO4)3 + H2O
Reações com o etanol
Anote suas observações:
Ao adicionar água destilada ao tubo 1, juntamente com as 5 gotas de etanol, observa-se que há apenas uma diluição do permanganato de potássio, caracterizando um meio neutro.
Adicionando-se 0,5 ml de ácido sulfúrico e as gotas de etanol ao tubo 2, ocorre reação, resultando em uma solução de coloração ferrugem (meio ácido).
Tem-se a formação de uma solução esverdeada (meio básico) no tubo 3, com a adição de hidróxido de sódio e do etanol ao permanganato de potássio.
Reações com o Fenol
A – Verificação do caráter ácido, básico ou neutro
(Novo pH = 11)
Anote as suas observações:
A adição de 5 gotas de fenolftaleína a solução de hidróxido de sódio evidencia seu caráter básico, pois esta assume coloração rosada.
Adicionando-se cristais de fenol à solução rosada, observa-se que esta passa a incolor, o que caracteriza uma espécie de reação de neutralização. Logo, o fenol tem propriedades básicas.
B – Reação com cloreto férrico
Anote suas observações:
O cloreto férrico faz com que a solução passe a assumir uma coloração roxa.
III – Conclusões
IV – Materiais Utilizados
V – Pesquisa
Fenol – importância
O fenol foi primeiramente utilizado como desinfetante em 1867 pelo cirurgião britânico Joseph Lister para esterilizar instrumentos e vestes cirúrgicas.
Diluído o fenol compõem solução anti-sépticas muito úteis, mas quando em elevada concentração, assume propriedades cáusticas e nocivas a tecidos humanos.
Muitos germicidas mais eficazes e menos irritantes à pele já substituíram o fenol atualmente, todavia este é ainda muito utilizado na fabricação de resinas, plásticos, inseticidas, explosivos, detergentes, pigmentos, e como matéria-prima na produção de certos medicamentos como a aspirina.
Metanol – obtenção e importância
O metanol ou álcool metílico, CH3OH, é o mais simples de todos os álcoois . Foi primeiramente obtido a partir da destilação destrutiva da madeira; entretanto, quase todo o metanol produzido atualmente é sintético, resultante de uma reação entre hidrogênio e monóxido de carbono em presença de um catalisador.
O metanol é usado na produção de pigmentos sintéticos, resinas, drogas e perfumes. Ainda é utilizado como anticongelante, como combustível e como solvente para lacas, além de ser matéria-prima para a síntese de inúmeros compostos orgânicos.
Etanol – obtenção e importância
O álcool etílico, ou etanol, C2H5OH, é utilizado em bebidas tais como cerveja, vinho e uísque. Devido a seu ponto de fusão muito baixo também é usado em termômetros para temperaturas abaixo de – 40ºC, o ponto de fusão do mercúrio. Além disso, pode ser usado como anticongelante para radiadores automotivos. O álcool comercial contém cerca de 96% de etanol e 4% de água por volume.
O etanol tem sido obtido deste a Antigüidade a partir da fermentação de açúcares, processo que é mantido até hoje, utilizando cereais ou milho como matéria-prima. A equação de tal processo é a seguinte:
C6H12O6 --------> 2C2H5OH + 2CO2
Muito do etanol não utilizado para bebidas atualmente é obtido a partir do etileno, extraído do petróleo.
O etanol pode ser desidratado para a produção de éteres. Outros produtos obtidos a partir do etanol incluem o butadieno, usado na fabricação de borrachas sintéticas; o cloreto de etila (lança-perfume); e muitos outros compostos. O álcool etílico pode ainda ser misturado à gasolina, sendo usado como combustível. É ainda um excelente solvente de perfumes, lacas, celulóide e explosivos.
Muito do etanol é desnaturado, com a adição de substâncias tóxicas, a fim de evitar que seja usado como bebida. A remoção de tais substâncias requereria uma série de tratamentos caros que não compensariam a utilização do álcool comercialmente.
V – Bibliografia
SARDELLA, Antônio e EDEGAR, Mateus. Dicionário Escolar de Química, 2ª ed., Ed. Ática, 1990, São Paulo.
NEHMI, Victor. Química. Química Orgânica. Vol. 03, Ed. Ática, 1993, São Paulo.
COMPTONS INTERACTIVE ENCYCLOPEDIA, 1995, New Media, EUA.
ENCARTA INTERACTIVE ENCYCLOPEDIA, 1997, Microsoft, EUA.
Luiz Henrique Guitte Bernabé