Com a adição de ácido clorídrico à solução de uréia em formol, observou-se o surgimento de uma massa branca de aspecto leitoso, em uma reação que liberou calor para o meio (exotérmica).

1. Conceitue: polímero, monômero e polimerização:

Polímero:

Compostos de elevado peso molecular, os polímeros são moléculas extremamente complexas (macromoléculas) que resultam da adição de um número variável de moléculas de estrutura simples – os monômeros.

Monômeros:

São moléculas mais simples que se agrupam para formar polímeros. O número de monômeros presentes em cada molécula define seu grau de polimerização.

Polimerização:

É a reação que ocasiona o surgimento de um polímero. Pode ser por adição ou por condensação.

Reação entre moléculas iguais ou diferentes com a formação de uma molécula maior.

2. O que são polímeros de adição?

São polímeros formados quando monômeros juntam-se sem haver perda de átomos das moléculas. Ex.: polietileno; polipropileno, teflon.

3. O que são polímeros de condensação?

Eliminando moléculas simples, como a água, por exemplo, os monômeros unem-se entre si por condensação, formando substâncias macromoleculares. É uma polimerização desse tipo que origina um dos mais importantes do mundo vegetal – a celulose. Seu monômero fundamental é a glicose.

Duas grandes indústrias – a do papel e a das fibras artificiais – usam a celulose como matéria prima.

A polimerização de um aminoácido dá origem a macromoléculas denominadas polipeptídeos.. Há a ligação entre grupos amino e grupos carboxila dos monômeros.

Polímero natural composto por monômeros denominados nucleotídeos.

Um dos polímeros sintéticos é o náilon, do qual existem várias formas. O náilon 6,6, por exemplo, é obtido pela condensação da hexametilenodiamina com o ácido adípico: seis átomos de carbono da diamina unem-se a igual número de carbonos do ácido dicarboxílico.

O náilon 10 resulta da policondensação da amina do ácido undecanóico.

O eteno (etileno), aquecido sob fortes pressões em presença de oxigênio, origina por adição um polímero de elevada massa molecular – o polietileno.

Ultimamente, a descoberta de catalisadores organometálicos permitiu produzir – a baixas pressões – polímeros do etileno. Um dos catalisadores mais difundidos é um sistema constituído pelo alumínio trietila e pelo tetracloreto de titânio. O polietileno resultante é um hidrocarboneto saturado, menos elástico que o produto obtido sob alta pressão, porém mais resistente às temperaturas elevadas.

Ótimo material isolante, o polietileno encontra aplicação no revestimento de cabos elétricos. É largamente difundido na indústria eletrônica, além de encontrar uma infinidade de usos na fabricação de aparelhos de utilidade doméstica.

De ponto de fusão aproximadamente igual a 170^ºC, o polipropileno isotático conserva inalterada sua estrutura a temperaturas da ordem de 140^ºC. Ótimo material dielétrico, possui grande resistência à tração, além de apresentar elevada dureza. Por isso, além de utilizado no preparo de fibras têxteis, o polipropileno é também empregado na fabricação de diversos utensílios domésticos.

Antes de serem utilizadas industrialmente, as fibras preparadas à base desse polímero de adição são testadas quanto à resistência mecânica. Outro polímero de adição, o cloreto de polivinila (PVC), é usado na fabricação de vernizes e na indústria de discos fonográficos.

O ponto de partida para sua obtenção é o cloreto de vinila.

Obtido através da polimerização do tetrafluoreteno.

Não é atacado pelos agentes químicos e é resistente ao calor. Insolúvel em qualquer solvente, ótimo isolante elétrico e um lubrificante ideal. Ao contrário dos outros plásticos, não absorve pó nem areia, sendo empregado para esmaltar superfícies metálicas e de madeira.

O dácron resulta da de polimerização por condensação entre ácido paraftálico e etanodiol.

É um plástico de alta tenacidade e grande resistência ao desgaste, sendo usado em forma de fibras na indústria têxtil.

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