Globalização: Poema
Nova Era
Dos inefáveis desígnios do Progresso,
rompe-se o alvorecer de uma Nova Era.
Era de integração,
de efervescente mescla global,
de um torrente derrubar de dogmas
e de distância inatingíveis.
Era em que ideais convergem,
em que o tempo se acelera;
em que as fronteiras caem como inocentes castelos de cartas.
Era em que Estados tornam-se fracos;
em que empresas controlam os destinos do planeta;
em que desigualdades se acentuam;
em que culturas se fundem,
fazendo infinito o intercâmbio entre as raças.
Era em que o planeta encolhe
e a tecnologia se faz plena.
Era em que a comunicação é uma máxima
e a informação transborda os limites ponderáveis.
Era em que mãos se encontram,
em que as etnias se unem,
em que povos fazem-se um só,
construindo o Presente
e antecipando o Futuro.
Luiz Henrique Guitte Bernabé