A LEMBRANÇA DE FELU & MELY EM PROSA E VERSOS  Autoria de Maria Sophia Bezerra Vannutelli  

Amor Materno 

Amor de mãe é poder sobrenatural, 
transformando espinhos em rosas, 
amor sublime de beleza sem igual. 
Amor de mãe, rosas... cor-de-rosa! 

Amor de mãe, luz a dissipar trevas, 
doce orvalho que a flor vitaliza. 
Só amor de mãe pode amainar guerras 
e dar paz à humanidade sofrida. 

Que este amor, resplandente de ternura 
e de fronteiras sem dimensão, 
a face do mundo transfigure, 
unindo os povos como irmãos!

Acari (acróstico) 

A esse pedacinho de Brasil, o berço querido do saudoso pai - FÉLIX BEZERRA DE ARAÚJO GALVÃO 
(1884/1984). 
 

Acari, plaga sertaneja potiguar, 
Com carinho te recordamos! 
A terra dos nossos ancestrais, 
Risonha e acolhedora, é 
Indiscutivelmente nossa também!

GRANDE PAI - Este Verdadeiro Jequitibá   (Soneto)  

Contemplando a magia da natureza  
entre as espécies de mais tradição,   
por secularidade e por beleza,  
Jequitibá nos fala ao coração!  

És, bravo pai, esta árvore-nobreza,
fonte de incentivo e de inpiração, 
em busca da verdade com clareza,  
coroando qualquer tua decisão!  

Celebrando o teu magno centenário,  
felizes escolhemos por cenário  
a tua sombra, aconchego protetor!  

Ao nobre pai e à nossa mãe querida,  
bênçãos, louros pela missão cumprida  
com real desvelo e tamanho amor!  
  
 

 Gratidão (Valsa)  
                     Letra: M. Sophia Vannutelli  
                     Música: Amaro R. dos Santos  

Tua cabeça branca, qual neve,  
neste raro século de existência  
é o estandarte de grande nave,  
refletindo sábia experiência!  

Tua jornada, vezes espinhosa,  
prém sempre firme e persistente,  
esta batalha vitoriosa  
é altiva imagem imponente!  

Na vida, este mar encapelado,  
o teu cetro de luz, de justiça,  
traduzindo honroso passado,  
é bela página de conquista!  

Pai, a ti e à tua esposa e companheira,  
tecemos hino de gratidão:  
que esta augusta e insigne bandeira  
sempre vibre em nosso coração!  

AO SAUDOSO PAI, FÉLIX BEZERRA DE ARAÚJO GALVÃO     (1884-1984)  

Pai, tua rígida têmpera de sertanejo nordestino 
afeito às intempéries da vida, 
tua figura secular de patriarca tradicional, 
hoje rara, retratam uma imagem que 
nem a poeira do tempo nos fará olvidar! 

Na tua bela e espinhosa carreira – a magistratura - 
galgaste todos os cargos com dignidade  e 
merecimento, o que muito nos orgulha. 

Na transitoriedade da nossa estada terrena, 
onde a morte do corpo é fato natural, 
teu espírito de luz permanece entre nós, 
qual perene chama. 

Teu arrojo, teu carisma, a serenidade e a persistência com que sonhaste e conquistaste tua meta, 
imprimiram em nós o real sentido de luta.

Sem dimensão é a saudade que nos deixaste, 
mormente à nossa mãe, tua abnegada  
companheira, bem assim à tua numerosa descendência que agora, mais do que nunca, te venera.

Pai, por tudo o que fizeste, pela tua lealdade 
e grandeza, erguemos-te ao justo pedestal 
de verdadeiro herói.

Dorme, inesquecível pai, o sono tranquilo  
de que és merecedor, pelo dever 
honradamente cumprido! 
 

 
 

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