SÓ O FUTURO DIRÁ...
Conta-se que um homem
muito rico, ao morrer, deixou suas terras para os seus
filhos.
Todos eles receberam terras férteis e
belas, com exceção do mais novo, para quem sobrou um brejo
inútil para a agricultura.
Seus amigos se entristeceram com
isso e o visitaram, lamentando a injustiça que lhe havia sido feita.
Mas, ele só lhes disse uma coisa:
"se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."
No ano seguinte, uma seca
terrível se abateu sobre o país e as terras dos seus
irmãos foram
devastadas. As fontes secaram, os pastos ficaram
esturricados, o gado morreu.
No entanto, o brejo do
irmão mais novo se transformou num oásis fértil e belo.
Ele ficou rico e comprou um lindo cavalo
branco por um preço altíssimo.
Seus amigos
organizaram uma festa porque algo
tão maravilhosa lhe havia acontecido.
Mas, dele só ouviram uma coisa:
"se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."
No dia seguinte, seu cavalo
de raça fugiu e foi grande a tristeza. Seus amigos vieram e
lamentaram o acontecido. Mas o que o homem lhes disse foi:
"se é bom ou se é mau,
só o futuro dirá". Passados sete dias,
o cavalo voltou trazendo consigo
dez lindos cavalos selvagens. Vieram os amigos para
celebrar esta nova riqueza, mas o que ouviram foram as palavras de sempre: "se é bom
ou se é mau, só o futuro dirá."
No dia seguinte, o seu filho, sem
juízo, montou um cavalo selvagem. O cavalo deu um salto e o lançou longe. O moço
quebrou uma perna. Voltaram os amigos para lamentar a desgraça. "se é bom ou se é
mau, só o futuro dirá," o pai repetiu.
Passados poucos dias,
vieram os soldados do rei para levar os jovens para a
guerra. Todos os moços
tiveram de partir, menos o seu filho de perna quebrada.
Os amigos se alegraram e vieram
festejar.
O pai viu tudo e só disse uma coisa:
"se é bom ou se é mau, só o futuro dirá."
Moral da estória:
Dentro da nossa
percepção acanhada, muitas vezes não sabemos mensurar o que é
bom ou o que é mau, considerando a
eternidade da vida.
E é por causa da nossa falta de visão
que, por vezes, julgamos ser bom, o que só nos acarretará dor no futuro.
Aqueles que se
julgam espertos o bastante para tirar
proveito de cargos e situações,
a si mesmos se iludem, pois o futuro lhes cobrará ceitil por
ceitil.
Aqueles que hoje ganham
altos salários e pouco retribuem em forma de trabalho,
terão que, no
futuro, trabalhar muito para
devolver o que receberam sem trabalhar.
Os que dão um
jeitinho de se aposentar antes do tempo, serão obrigados pelas
leis divinas a, no futuro, trabalhar
até que as forças físicas cessem.
Por outro lado,
os que hoje sofrem e se consideram esquecidos por
Deus, num futuro mais
ou menos breve, terão de volta as promissórias devidamente
quitadas pelas leis maiores.
Aqueles que hoje são
visitados por enfermidades graves e pensam que isto é um
grande mal, não se dão conta de
que são as impurezas do espírito sendo drenadas pelo corpo físico e que, num futuro próximo,
terão mais brilho espiritual.
Por essas e outras razões,
antes de julgar fatos e situações, façamos como o filho prudente da história e ponderemos
sempre;
"Se é bom ou se é mau, só o
futuro dirá."
Pense nisso!
Quando Jesus
afirmou que a semeadura é livre mas a colheita é
obrigatória, se referia à
lei de causa e efeito.
Sendo assim, é muito importante
selecionar as sementes que hoje plantamos, sem a ilusão de que é possível enganar as leis de
Deus.
E não nos esqueçamos de que, se
hoje colhemos frutos amargos e indigestos, eles fazem parte da nossa semeadura do ontem.
Pense nisso!
Enviado por Renatto
Grande amigo...
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