Outro grande vulto estreitamente ligado aos primordios da fundação
desta cidade foi Salvador de Oliveira Leme, o "Sarutayá", antigo
capitão-mór de Sorocaba, onde falleceu em 1802, tendo nascido
em Itu, do consorcio de João Lourenço de Cussim, filho de
Sebastião Sutil de Oliveira e d. Luiza Cussim com d. Maria de Jesus,
india legítima.
Cooperou fortemente com Domingos José Vieira para a creação
de Itapetininga, constituindo-se o traço de união entre aquelle
e Simão Barbosa Franco.
Salvador de Oliveira Leme foi casado a primeira vez com d. Rita de Godoy,
não tendo filhos e em segundas nupcias com D. Anna Maria Leme do Rosário,
filha de Thimóteo Leme do Prado e d. Maria Dias de Alvarenga, tendo
desse consorcio, entre outros filhos, d. Anna Maria de Oliveira, que foi
casada com o cel. Paulino de Ayres de Aguirra, paes de d. Gertrudes Eufrosina
Ayres, que foi casada com o cel. Antonio Francisco de Aguiar e Castro,
filho de José Francisco de Aguiar e de d.Gertrudes de Moura, filha
do cel. Leonardo Rodrigues Setubal. Varios consorcios entre essas famílias
e outras, deram em resultado ás familias Aguiar e Castro, Aguiar
e Barros, Ayres, Brisolla, Albuquerque e Castro, etc.
(texto
tirado do livro Album de Itapetininga de Jõao Netto Caldeira, editado
em 1934 pela Organisação Cruzeiro do Sul)