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O que faz nossa personalidade? Seria
muita pretensão minha responder essa pergunta nesse espaço tão pequeno, porém,
uma coisa é certa: a música que escutamos, as pessoas com quem andamos, os
livros que lemos (ou deixamos de ler), os filmes que assistimos, nada disso
determina quem somos. Essas são apenas soluções do homem para se adaptar aos
gostos da sociedade. Muitas vezes nós nem sabemos porque estamos vendo aquele
filme ou comprando aquele cd. “Alguém me disse que é bom” e qual a
qualificação desse alguém para julgar se um filme é bom ou não?
A busca da verdadeira personalidade de
cada um é algo que poucos buscam e se empenham em fazer. Talvez não exista uma
“verdadeira personalidade”, mas talvez exista algo mais puro dentro de nós,
algo que não tenha tanto a interferência da sociedade. As regras (implícitas)
da sociedade nos desviou dessa pureza. O homem acomoda fácil com as coisas. As
pessoas se acomodam com as coisas e muitas vezes não procuram buscar novas soluções,
novos ideologias, nova idéias. Por isso são poucas as pessoas que se destacam
neste quesito “pensamentos”, são poucas as que arriscam, são poucas as que
não tem preguiça. Se você acha que a sua vida está atrapalhando o caminho
para buscar novas idéias, acabe com isso. Mude de vida. Jogue fora seus amigos,
faça novos. Esqueça tudo que aprendeu, comece do zero. Se você não buscar
algo diferente, ninguém o fará por você. Os valores impostos pela sociedade não
são tão importante quanto você pensa. Há uma convenção do que é certo e
errado, mas na verdade ninguém se interessa no que você fez. As pessoas só se
interessam nos acontecimentos para terem algo que comentar na sala de aula, no
trabalho. Mas elas não têm
interesse no real significado.
E o que eu faço aqui é tentar com que as pessoas parem para pensar no que eu falo. Eu posso não escrever com palavras bonitas, de dicionário, porque eu não tenho a cultura necessária para isso, mas eu estou tentando. E você deveria fazer o mesmo. Se você não tentar, talvez nunca encontre o caminho para o seu “eu”. Ou talvez você seja feliz com a sua vida, quem sou eu para julgá-lo (la), é bem como meu avô já dizia: Cada um com o seu cada um.