Estréia polêmico filme de Spielberg

Apesar de um atraso provocado na distribuição dos impressos nos cinemas e de Spielberg ter afirmado que muitas pessoas ficariam chocadas pelas cenas violentas de seu último filme, Saving Private Ryan - drama de guerra sobre o Dia D - estreou com triunfantes 30,1 milhões de dólares no fim de semana, segundo estimativas da DreamWorks. O público quis mesmo conferir o filme, embalado pelo nome Spielberg - que dirigiu uma verdadeira constelação de astros como Tom Hanks e Matt Damon - e por um futuro ganhador de Oscars. Embora haja numerosos relatos de pessoas que saíram dos cinemas durante a primeira meia-hora de cenas de batalha - incapazes de suportar a violência abundante na tela - Spielberg insiste que em uma cena em que um grupo de soldados é acertado por um tiro de canhão, "vê-se mais fumaça do que qualquer outra coisa. Durante todo o filme, eu me contive" - diz o diretor - "Eu segui uma linha própria. Não uma linha de bom gosto, mas uma linha entre o mal tolerável e o intolerável. Eu quis ser capaz de viver comigo mesmo sem o peso de não ter mostrado a realidade dos veteranos da guerra".

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